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1 Biossegurança em Centros de Estética Biossegurança: conceito e aplicabilidade Resíduos do Serviços de Saúde Aula 1 Silvia Paulino Ribeiro Albanese Conceituar biossegurança Conhecer algumas doenças infecciosas que o profissional da área da estética pode estar exposto Compreender mecanismos de controle de infecção Definir o que são resíduos dos serviços de saúde Conhecer as etapas do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Compreender a importância da reciclagem neste processo Objetivos da aula Por que estudar biossegurança em estética? Sangue Alta temperatura Produtos químicos Posturas repetitivas O significado etimológico da palavra Biossegurança - vida e segurança – esse binômio pode ser compreendido, como um conjunto de comportamentos, conhecimentos, hábitos, ações que são passadas ao homem para que suas atividades possam ser realizadas de forma segura e sem risco à vida (SHMIDLIN, 2005, p.02). Biossegurança Exposição a... Risco ergonômico Risco físico Risco biológico Risco químico 2 Biossegurança Profissional Cliente Meio ambiente Dispõe sobre a segurança no trabalho em serviços de saúde. Riscos biológicos Riscos químicos Radiações ionizantes Resíduos Lavanderias Limpeza e conservação Manutenção de máquinas e equipamentos Anexo: classificação de risco de agentes etiológicos Aspectos Legais PORTARIA N° 485, DE 11/11/05: NR 32 Processo de contaminação Agente Meio de transmissãoHospedeiro Atividade em Sala Cite exemplos de microrganismos aos quais o esteticista pode estar exposto durante seu trabalho. Agentes etiológicos Célula Eucarionte Célula Procarionte Principais grupos de micro‐organismos PROTOZOÁRIOS Eucarióticos, unicelulares, ingerem partículas alimentares, não apresentam parede celular rígida, não contêm clorofila, alguns movem‐se por meio de flagelos ou cílios, e são amplamente distribuídos na natureza. ALGAS Eucariótico, consideradas semelhantes às plantas, contêm clorofila, podem ser uni ou multicelulares, apresentam parede celular rígido, crescem em muitos ambientes diferentes (a maioria aquáticos) FUNGOS Eucarióticos, com parede celular rígida, desprovidos de clorofila, absorvem nutrientes dissolvidos no ambiente – ex. bolor, levedura. Podem ser multicelular (produzem estruturas filamentosas ‐hif as, micélios, ...), ou unicelulares. BACTÉRIAS Procarióticas, carecem de membranas nucleares e outras estruturas intracelulares organizadas observadas nos eucarióticos. VÍRUS Micro‐organismos não são celulares, são muito menores e mais simples em estruturas que as bactérias, contêm somente um tipo de ácidos nucleicos circundantes por um envelope proteico (DNA ou RNA), podem multiplicar‐se somente dentro das células vivas. 3 “Biologia - Bactérias e Vírus - Parte 1 – 2” Vídeo Alguns agentes de doenças transmissíveis associadas à atividade em estética HIV HEPATITES FUNGOS “Biologia - Bactérias e Vírus - Parte 2 - 2” Vídeo Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SIDA Aids : Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Esta forma de deficiência do sistema imunológico pode demorar vários anos para se manifestar O doente sofre de infecções oportunistas, tuberculose, pneumocistose, toxoplasmose... Ou de tumores cancerígenos Fase final da infecção pelo HIV Aparece quando há menos de 200 células TCD4+/mm3 Taxa normal entre 800 a 1.200/ mm3 bem como HIV - prevenção Usar luvas para manipular Feridas e líquidos corporais Não compartilhar agulhas testar previamente hemoderivados e para transfusão Exija material descartável e ou estéril Use seus próprio instrumentos para manicure e pedicure Sempre use camisinha HIV transmissão 4 HIV diagnóstico HIV Janela imunológica Hepatite o que é isso? Quais as consequências? Em 80% dos casos a doença se torna crônica. Se não for tratada corretamente, pode evoluir para cirrose, insuficiência hepática e câncer no fígado Hepatites A • Oral fecal • Dor abdominal, febre, diarreia e indisposição B • Seringas e agulhas contaminadas, sangue, contato sexual,compartimento de utensílios de higiene pessoal • A doença fica escondida e causa sérios problemas no fígado C • Sangue • Maior incidência de evolução de falência do fígado D • Conhecida como delta, mais comum na região amazônica. Só pega a hepatite D quem já tem hepatite B. Transmissão igual da hepatite B. • Aumenta o risco de falência do fígado nas pessoas com hepatite B. E • Similar à hepatite A, porém menos comum de ser diagnosticada. • Costuma ser mais grave em gestantes. Hepatite B - prevenção Padrões de higiene adequados Não compartilhar agulhas Não use lâmina de outra pessoa Exija material descartável e ou estéril Use seus próprio instrumentos para manicure e pedicure Sempre use camisinha Sistema Único de Saúde disponibiliza gratuitamente a vacina contra a hepatite B. É necessário: – ter até 49 anos, 11 meses e 29 dias; Pertencer ao grupo de maior vulnerabilidade (independentemente da idade) ‐ Hepatite ‐ vacinação gestantes trabalhadores da saúde bombeiros Policiais manicures populações indígenas doadores de sangue Gays e lésbicas travestis e transexuais, profissionais do sexo usuários de drogas portadores de DST 5 “Hepatites, epidemia ignorada 1º episódio Drauzio Varella” Vídeo Classificação: micoses superficiais/cutâneas (ceratofitoses, dermatofitoses e candidíase), micoses subcutâneas, sistêmicas e oportunistas. Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo (vegetal, madeira), fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos), fezes de pombos e mordedura de animais (morcegos). Diagnóstico: direto (fita durex e microscopia), cultura em ágar Sabouraud. Tratamento: antifúngicos. Fungos ‐ Micoses Micoses Superficiais/Cutâneas Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo, fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos). Dermatomicose limitada à camada superficial queratinizada da pele, mucosas, pelos, cabelos e unhas. Não atingem a derme e nem outros órgãos Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinha de pés e mãos – Tinea pedis e Tinea manun Atletas: uso de tênis, meias grossas e sintéticas, sudorese andar descalço em vestiários públicos. Frieira Pé‐de‐atleta Mais comum no verão Aspectos clínicos: Interdigital. Vesiculosa Descamativa Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Lâmina ungueal: esbranquiçada ou amarelada, opaca, com manchas, distrófica (irregular, deformada), hiperceratótica (espessada), endurecida, detritos córneos, descolamento da borda livre. Pode vir acompanhada de paroníquia (“unheiro”) Tinha de unha ou onicomicose – Tinea ungueum Anular ou em placa: lesão eritematosa e descamativa, arredondada, bordas elevadas e crescimento centrífugo, prurido Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinha de corpo – Tinea corporis – “impingem” 6 Placas edematosas, eritematosas, com pústulas foliculares que lembram foliculite ou impetigo (lesões supurativas) Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinha de barba – Tinea barbae Placas eritematosas e descamativas, bilaterais, bordas nítidas e crescimento centrífugo, causa muito prurido mais comum em homens Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinha inguinal – Tinea cruris – “micose de virilha, jererê” Placa eritematosa e/ou esbranquiçada, arredondada e descamativa, alopecia (ou pelos cortados rente ao couro cabeludo) mais comum em crianças, muito contagiosa: pessoas e animais doentes (cães e gatos) Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinha de couro cabeludo – Tinea capitis Caracterizada pelo aparecimento de muitas, maspequenas placas, onde o cabelo cai (as placas contêm os cotos do cabelo tonsurado). Estes voltarão a crescer, pois a tinha evolui para a cura expontânea, normalmente na puberdade, embora possa vir a persistir no adulto Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinea tonsurante tricofítica – T. tonsurans, T. violeceum e T. rubrum. Surge de forma muita contagiosa, principalmente nos jovens. É caracterizada pelo aparecimento de placas grandes e de limites circulares, sendo a tonsura total. Cura espontaneamente na puberdade, sem deixar vestígios Micoses superficiais/cutâneas: dermatofitoses Tinea tonsurante microspórica – M. canis e M. audouini Pitiríase versicolor: micose de praia, piscina, sauna, Pano branco Micoses superficiais / cutâneas: Fungos danificam os melanócitos impedindo a pigmentação da pele nas regiões afetadas – manchas brancas surgem nos locais quentes e úmidos, de maior oleosidade Tratamento: shampoo de sulfato de selênio, cetoconazol (shampoo ou oral), itraconazol. Recidivas A descoloração desaparece lentamente 7 “Micoses: lesões na pele são sintomas das infecções causadas por fungos” Vídeo Constituição da República Federativa do Brasil (5 de outubro de 1988) “Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo‐se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê‐lo e preservá‐lo para as presentes e futuras gerações”. Um meio ambiente saudável é um direito de todos! “Repórter Justiça - Lixo hospitalar (16/06/12)” Vídeo Conjunto de ações desenvolvidas, visando ao manejo adequado dos resíduos sólidos, nos aspectos intra e extra estabelecimento. Plano de gerenciamento de resíduos de saúde ARMAZENAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL GERAÇÃO SEGREGAÇÃO ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE COLETA HIGIENZAÇÃO SEGURANÇA OCUPACIONAL TRATAMENTO Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual ‐ EPI e Coletiva – EPC. Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica). Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes. Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos. Plano de gerenciamento de resíduos de saúde 8 Ações em gestão. Planejamento. Minimizar geração de resíduos. Destinação adequada e segura. Sensibilizar – educação continuada. Princípios do PGRSS Evitar desperdício reduzir geração de resíduos Atividade em Sala Na sua cidade, há coleta seletiva? Vamos ver nossa realidade? Quais são as maiores dificuldades para aqueles que ainda não fazem a segregação do lixo reciclável? Obrigada!
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