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Controle Externo em Tribunais de Contas

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Aula 05
Passo Estratégico de Controle Externo p/
TCE-RJ (Analista de Controle
Externo)-Pós-Edital
Autor:
Alexandre Violato Peyerl
Aula 05
1 de Março de 2020
02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
1 
 
Sumário 
Análise Estatística ............................................................................................................................. 2 
O que é mais cobrado dentro do assunto? .................................................................................. 3 
Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque.................................................... 4 
Aposta Estratégica ......................................................................................................................... 17 
Questões Estratégicas.................................................................................................................... 18 
Questionário de revisão e aperfeiçoamento .................................................................................. 31 
Perguntas .................................................................................................................................... 31 
Perguntas com respostas ............................................................................................................ 32 
Lista de Questões Estratégicas ...................................................................................................... 33 
Gabarito ......................................................................................................................................... 40 
Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 40 
 
Alexandre Violato Peyerl
Aula 05
Passo Estratégico de Controle Externo p/ TCE-RJ (Analista de Controle Externo)-Pós-Edital
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02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
2 
 
COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TCE/RJ E DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
Inicialmente, convém destacar os percentuais de incidência de todos os assuntos previstos no 
nosso curso, com base na banca Cespe/Cebraspe, em ordem decrescente – ou seja, quanto 
maior o percentual de cobrança de um dado assunto, maior sua importância: 
ASSUNTO 
GRAU DE INCIDÊNCIA EM 
CONCURSOS PARA TRIBUNAIS DE 
CONTAS 
Competências constitucionais dos Tribunais de 
Contas 
22,43% 
Composição e Organização 21,50% 
Jurisdição, julgamento de contas e tomada de 
contas 
19,43% 
Sistemas de controle. Controle externo no Brasil. 
Regras constitucionais. 
12,15% 
Instrumentos de fiscalização, denúncias e 
representações 
7,48% 
Tribunais de contas: Funções 6,07% 
Sanções e recursos 5,61% 
Tribunais de Contas: Eficácia das decisões 2,80% 
Natureza Jurídica 2,34% 
 
 
Alexandre Violato Peyerl
Aula 05
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02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
3 
 
O que é mais cobrado dentro do assunto? 
O tópico desta aula está previsto no edital desta forma: "5.2 Forma de investidura, direitos, 
prerrogativas e vedações dos membros. 9 Ministério Público de Contas. 9.1 Natureza, 
competência, princípios e funções institucionais. 10 Ministério Público de Contas do Estado do 
Rio de Janeiro. 10.1 Competência, organização e composição. 10.2 Forma de investidura, 
regime jurídico, direitos, prerrogativas e vedações dos membros." 
Em outras palavras, exige-se a composição e organização do TCE-RJ e seu Ministério Público de 
Contas. Analisando os certames anteriores realizados pelo Cebraspe, temos o seguinte nível de 
incidência dos temas: 
 
Tópico % de cobrança 
Administração/servidores/secretaria/atividade de 
controle externo 
20,34% 
Organização/composição/estrutura 18,64% 
Auditores 18,64% 
Ministros/Conselheiros 16,95% 
Presidente e Vice 15,25% 
Ministério Público de Contas 6,78% 
Corregedoria 3,39% 
 
Em nossa bateria de questões estratégicas, novamente não nos limitaremos a questões do 
Cebraspe, mas traremos também questões de concursos anteriores para o TCE/RJ, tendo em 
vista a possível cobrança do Regimento. 
 
 
 
 
 
Alexandre Violato Peyerl
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4 
 
ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS DO ASSUNTO QUE MERECEM 
DESTAQUE 
Veremos em paralelo a Lei Orgânica e o Regimento Interno do TCE/RJ. Não abordaremos todos 
os tópicos, mas apenas os que acreditamos que tenham ao menos uma razoável probabilidade 
de serem cobrados em sua prova. Quando realizarmos transcrições, em azul estará transcrito o 
texto da Lei Orgânica (LO), . em verde o texto do Regimento interno (RI)
 
Em aula anterior, comentamos a composição do TCU: 
ESCOLHA TOTAL 9 MINISTROS 
Presidente (1/3) 
2 ministros alternadamente escolhidos dentre auditores e membros do 
MP, indicados pelo TCU em lista tríplice. 
1 ministro escolhido livremente (dentro dos requisitos) 
(em ambos os casos deve haver aprovação do Senado Federal) 
Congresso (2/3) 6 ministros escolhidos livremente (dentro dos requisitos) 
 
REQUISITOS PARA SER NOMEADO MINISTRO DO TCU 
+ 35 anos de idade e – 65 anos 
Idoneidade moral e reputação ilibada 
Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração 
pública 
Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os 
conhecimentos mencionados. 
 
Ministros do Tribunal de Contas da União -> mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
 
Alexandre Violato Peyerl
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Auditor do TCU (substituto de Ministro): 
 Quando em substituição a Ministro -> mesmas garantias e impedimentos do titular 
 Quando no exercício das demais atribuições da judicatura -> mesmas garantias e 
impedimentos de juiz de Tribunal Regional Federal. 
 
No caso dos Estados e do DF, ao invés de ministros temos conselheiros, os quais são em número 
de 7 e as regras são análogas às federais. Vejamos como funciona no TCE/RJ: 
 
REQUISITOS PARA SER NOMEADO CONSELHEIRO DO TCE 
+ 35 anos de idade e – 65 anos 
Idoneidade moral e reputação ilibada 
Formação superior e notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou 
de administração pública; 
Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os 
conhecimentos acima. 
 
Sobre a escolha dos Conselheiros, utilizaremos o texto do Regimento Interno. Tome cuidado se 
tiver estudado pela Lei Orgânica, pois os números previstos nela estão errados (conforme 
jurisprudência do STF), visto que a regra para todos os TCEs é que sejam 3 escolhidos pelo 
Governador e 4 pela Assembleia Legislativa. 
Art. 148 - Os Conselheiros do Tribunal de Contas serão escolhidos: 
I - três pelo Governador do Estado, com aprovação da Assembleia Legislativa, sendo dois 
alternadamente dentre Conselheiros-Substitutos e membros do Ministério Público de Contas, 
indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento; 
II - quatro pela Assembleia Legislativa. 
 
 
 
Alexandre Violato Peyerl
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Governador 
(com aprovação da 
Assembleia Legislativa) 
Conselheiro-Substituto indicado em lista tríplice pelo Tribunal 
Membro do MP/TCE-RJ indicado em lista tríplice pelo Tribunal 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Assembleia LegislativaLivre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
 
Deverá ser sempre mantida a composição. Um exemplo prático, vamos supor que a última vaga 
foi para um Conselheiro-Substituto, todavia, alguns meses depois ele pede exoneração. A nova 
vaga deverá novamente recair sobre um Conselheiro-Substituto. 
O artigo 128 da Constituição Estadual ainda traz alguns impedimentos para a nomeação de 
conselheiro. Não vale a pena reproduzi-las aqui, mas, se você ainda não leu, faça ao menos uma 
leitura para ter uma noção (se você estudou o curso regular, foi reproduzido na aula 04). 
 
Garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens: 
Conselheiro - > as mesmas dos desembargadores do Tribunal de Justiça. 
Auditores (Conselheiro-Substituto) em substituição -> as mesmas dos conselheiros titulares. 
Auditores (Conselheiro-Substituto) no exercício das demais atribuições -> as mesmas de juiz de 
direito de última entrância. 
 
Garantias e prerrogativas dos conselheiros: 
 Vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em 
julgado 
 Inamovibilidade 
 Irredutibilidade de vencimentos 
 Aposentadoria, com proventos integrais, compulsoriamente aos 75 (setenta e cinco) anos 
de idade ou por invalidez comprovada, e facultativa após 30 (trinta) anos de serviço. 
Alexandre Violato Peyerl
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É vedado ao Conselheiro do Tribunal de Contas, ainda que em disponibilidade, sob pena de 
perda de cargo: 
 Exercer outro cargo ou função pública, bem como qualquer profissão remunerada, salvo 
uma de magistério; 
 exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação, de 
qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, sem remuneração; 
 exercer comissão remunerada, ou não, inclusive em órgãos da administração direta ou 
indireta, ou em concessionária de serviço público; 
 exercer profissão liberal, emprego particular, comércio ou participar de sociedade 
comercial, exceto como acionista ou cotista; 
 receber, a qualquer título ou pretexto, participação em processos; 
 celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de 
economia mista, fundação, sociedade instituída e mantida pelo Poder Público ou empresa 
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes 
para todo e qualquer contratante; 
 dedicar-se a atividade político-partidária; 
 intervir no julgamento de processo que envolva interesses próprios ou de cônjuge, parente 
consangüíneo ou afim até o terceiro grau, aplicando-se-lhes as suspeições previstas no 
Código de Processo Civil. 
 
As restrições acima também se aplicam aos auditores. 
 
Art. 96. Não podem ocupar, simultaneamente, cargos de Conselheiro, parentes, consangüíneos 
ou afins, na linha reta ou na colateral até o segundo grau. 
Parágrafo único. A incompatibilidade decorrente da restrição imposta no caput deste artigo 
resolve-se: 
I - antes da posse, contra o último nomeado ou contra o mais moço, se nomeados na mesma 
data; 
II - depois da posse, contra o que lhe deu causa; 
III - se a ambos imputável, contra o que tiver menos tempo de exercício no cargo. 
Alexandre Violato Peyerl
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Vamos exemplificar. Primeiro caso, suponhamos que temos dois irmãos e dois cargos vagos de 
Conselheiro. 
 Irmão A – 59 anos de idade e atende aos requisitos do cargo. 
Irmão B – 42 anos de idade e atende aos requisitos do cargo. 
 
Se o irmão B foi nomeado no dia 15/03 e o irmão A no dia 18/03 do mesmo ano, a vaga fica com 
o irmão B, pois ele foi nomeado antes. Se os dois foram nomeados no dia 18/03, a vaga fica com 
o irmão A, porque ele é mais velho. 
 
Segundo exemplo. Vamos supor que dois conselheiros já empossados não tenham grau de 
parentesco nenhum, mas um deles acaba se casando com a filha do outro. Neste caso, o que 
casou deu causa à incompatibilidade decorrente da restrição e, portanto, contra ele será 
resolvida a restrição. 
 
Terceiro exemplo, vamos supor que tenhamos outros dois personagens: 
Sr. Conselheiro, 6 anos no cargo. Sra. Conselheira, 9 anos no cargo. 
 
Vamos supor que os dois venham a se casar. Neste caso, a regra da incompatibilidade resolve-se 
contra quem tiver menos tempo de exercício no cargo de Conselheiro do TCE/RJ, no caso, o Sr. 
Conselheiro. 
 
 
Alexandre Violato Peyerl
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Depois de nomeados e empossados, os Conselheiros só perderão seus cargos por efeito de: 
 sentença judicial, 
 exoneração a pedido 
 incompatibilidade 
 
Art. 99. Os Conselheiros, após um ano de exercício, terão direito a 60 (sessenta) dias de férias, 
por ano, consecutivos ou parcelados em dois períodos, não podendo gozá-las, simultaneamente, 
mais de 2 (dois) Conselheiros 
 
Auditores 
 Quantidade: 3 
 São nomeados pelo Governador do Estado, após aprovação em concurso público de 
provas e títulos. 
 Devem satisfazer os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro. 
 Depois de empossado, só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado. 
Observe que não há exigência de tempo mínimo de exercício no cargo para adquirir esta 
prerrogativa. 
 
Art. 76-A. Os Conselheiros, em suas ausências e impedimentos por motivo de licença, férias ou 
outro afastamento legal, serão substituídos, mediante convocação do Presidente do Tribunal, 
pelos auditores, observada a ordem de antiguidade no cargo, ou a maior idade, no caso de 
idêntica antiguidade. 
§1º Os auditores serão também convocados para substituir Conselheiros, para efeito de quorum, 
sempre que os titulares comunicarem ao Presidente do Tribunal ou da Câmara respectiva, a 
impossibilidade de comparecimento à sessão. 
§2º Em caso de vacância de cargo de Conselheiro, o Presidente do Tribunal convocará auditor 
para exercer as funções inerentes ao cargo vago, até novo provimento, observado o critério 
estabelecido no caput deste artigo. 
 
 
Alexandre Violato Peyerl
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§3º No órgão pleno do Tribunal, não poderá participar concomitantemente mais de um auditor 
substituto, exceto no caso do auditor substituto compor definitivamente o corpo deliberativo. 
(Este parágrafo está suspenso desde 05/2017 pelo STF por conta da ADI 5698, tendo em vista o 
afastamento de diversos Conselheiros do TCE/RJ que ocorreu na época, de forma que 
atualmente é possível a atuação de mais de um auditor substituto no órgão pleno do Tribunal) 
 
Órgãos deliberativos do TCE/RJ 
Plenário 
Primeira Câmara 
Segunda Câmara 
Conselho Superior de Administração 
Conselho Superior da Escola de Contas e Gestão 
Presidência 
Delegações de controle (funcionam junto às autarquias, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, fundações e fundos) 
 
Plenário 
Art. 103 - O Plenário do Tribunal funcionará no período de 21 de janeiro a 20 de dezembro de 
cada ano, e no dia do mês de janeiro que for designado para a posse do Presidente e do Vice-
Presidente. 
§ 1º No período não abrangido no caput haverá recesso das sessões de julgamento, salvo para 
apreciação de parecer prévio em Contas de Governo. 
§ 3º Durante o período mencionado no §1º não ocorrerá a paralisaçãodos trabalhos 
institucionais, mas os prazos processuais serão suspensos, à exceção daqueles referentes às 
Contas de Governo. 
Período de recesso: 21 de dezembro a 20 de janeiro. Durante o recesso: 
 Não há paralização dos trabalhos institucionais, mas os prazos processuais são suspensos, 
com exceção dos referentes a Contas de Governo. 
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==34143==
11 
 
 
Art. 114-A. Compete privativamente ao Plenário (não colocamos todas, mas apenas as mais 
relevantes): 
I - emitir Parecer Prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e 
Prefeitos Municipais, na forma do art. 4º, inciso I, deste Regimento; 
V - responder a consulta, na forma regulamentar; 
VI - apreciar, em grau de recurso, as matérias de sua competência privativa e de competência 
originária das Câmaras; 
VIII - aprovar e uniformizar Súmulas e Enunciados de Jurisprudência sobre matérias de sua 
competência, na forma regulamentar; 
IX - afastar incidentalmente norma inconstitucional, em sede de controle externo, inclusive nas 
soluções de consulta, por maioria absoluta dos seus membros; 
XV - determinar, nos processos a ele submetidos, por prazo não superior a um ano, a 
indisponibilidade dos bens do responsável, tantos quanto considerados bastantes para garantir o 
ressarcimento dos danos em apuração, na forma do art. 62, § 2º, deste Regimento; 
XVI - aplicar, por maioria absoluta dos seus membros, pena de inabilitação para o exercício de 
cargo em comissão ou função de confiança na administração pública estadual ou municipal, por 
prazo não superior a 05 (cinco) anos, bem como propor a pena de demissão no caso de servidor, 
conforme disposto no art. 83 deste Regimento; 
XVII - declarar, por maioria absoluta de seus membros, a inidoneidade de contratado ou 
adjudicatário da Administração Pública Direta, Indireta e Fundacional; 
 
Além das competências de julgamento supracitadas, o Plenário se reunirá ainda em Conselho 
Superior de Administração, para tratar de questões administrativas ou de interesse interno. 
Art. 133 - O Plenário reunir-se-á em Conselho Superior de Administração, sob a presidência do 
Presidente do Tribunal, e na forma e com a periodicidade estabelecida em Resolução específica, 
com a finalidade básica de: 
I - proceder ao exame e decidir sobre matéria de interesse interno do Tribunal, bem como dos 
relatórios de atividades e de avaliação de desempenho de seus Órgãos Auxiliares; 
II - debater, sugerir e decidir sobre medidas visando ao aperfeiçoamento dos serviços do 
Tribunal; 
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III - aprovar nomeação, contratação, exoneração, dispensa, promoção, reintegração e outros atos 
da mesma natureza, exceto os relativos a cargos em comissão e funções gratificadas, a serem 
expedidos pelo Presidente; 
IV - indicação, na forma prevista no art. 128, § 2º, inciso I, da Constituição Estadual, de 
Conselheiros-Substitutos e membros do Ministério Público à vaga de Conselheiro; 
V - aprovar as Deliberações e Resoluções do Tribunal, a serem expedidas pelo Presidente; 
VI - aprovar indicações à Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como a proposta orçamentária, 
antes de serem encaminhadas à Assembléia Legislativa. 
Parágrafo único - Das reuniões do Conselho serão lavradas atas, em livro especial, cujos extratos 
serão publicados no Diário Oficial. 
 
Dentre os membros do Plenário, serão escolhidos: Presidente, Vice-Presidente e Corregedor-
Geral. 
Art. 135 - O Presidente e o Vice-Presidente serão eleitos por seus pares em votação secreta, para 
um mandato de 2 (dois) anos, na primeira sessão ordinária da primeira quinzena do mês de 
dezembro, ou, em caso de vaga eventual, na primeira sessão ordinária após a sua ocorrência, 
exigida a presença de, pelo menos, 4 (quatro) Conselheiros, computando-se, inclusive, o voto 
daquele que presidir o ato, permitida a reeleição. 
Art. 86. § 2º Os Conselheiros, ainda que em gozo de licença, férias, ou ausentes com causa 
justificada, poderão tomar parte nas eleições, na forma estabelecida no Regimento Interno. 
Art. 137 - O Presidente e o Vice-Presidente eleitos tomarão posse em sessão solene, realizada na 
primeira semana do mês de janeiro, cujo dia e hora serão designados na sessão em que houver a 
eleição. 
Você deve saber que: 
 O prazo do mandato é de 2 anos. 
 É permitida a reeleição. 
 Mesmo em licença ou férias, os conselheiros poderão votar. 
 Somente os conselheiros titulares podem participar da votação. 
 
 
 
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Câmaras 
Art. 114-B. Excluída a participação do Presidente do Tribunal de Contas, as Câmaras serão 
compostas por 3 (três) Conselheiros e serão presididas, nos dois primeiros anos, pelos 
Conselheiros titulares mais antigos no cargo, sucedendo-os, de forma alternada, nos períodos 
subsequentes de dois anos, os demais Conselheiros titulares que as integrem, observada a 
preferência, sucessivamente, do mais antigo em exercício na respectiva Câmara, e do mais 
antigo no cargo, sendo vedado o exercício da Presidência por período superior a dois anos. 
O mais importante aqui é saber que as Câmaras são compostas por 3 Conselheiros. A lógica é 
simples. O TCE tem 7 Conselheiros, sendo que um deles é o Presidente e os outros 6 dividem-se 
em duas Câmaras. 
 
§ 2º Atuará nas Câmaras, em caráter permanente, um Conselheiro-Substituto e um membro do 
Ministério Público. 
§ 7º É permitida a permuta voluntária de Conselheiros, titulares e substitutos, de uma para outra 
Câmara, com a aprovação do Conselho Superior de Administração, tendo preferência o mais 
antigo dentre eles. 
§ 8º Nas hipóteses de alteração da composição das Câmaras, o Conselheiro, titular ou 
substituto, manterá consigo os processos a ele distribuídos, inclusive aqueles em pauta de 
julgamento, os quais serão retirados e levados à pauta do outro órgão fracionário. 
§ 9º O Presidente do Tribunal, ao deixar o cargo, passará a integrar a Câmara a que pertencia o 
seu sucessor. 
 
(Mesmo caso do artigo 114-A, colocamos Art. 114-C. Compete originariamente às Câmaras 
somente as principais): 
I - apreciar, para fins de registro: 
a) a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, inclusive contratações por 
prazo determinado, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, 
na forma deste Regimento; 
b) as concessões de aposentadorias, transferências para a reserva remunerada, reformas e 
pensões, e das respectivas fixações de proventos e suas alterações, ressalvadas as melhorias 
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório e, ainda, a das 
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transformações das aposentadorias por invalidez em seguro-reabilitação, na forma deste 
Regimento; 
II - julgar as contas prestadas anualmente pelos ordenadores de despesa da Administração Direta 
e Indireta dos Municípios jurisdicionados e do Estado do Rio de Janeiro, conforme disposto no 
art. 2º, inciso I, deste Regimento; 
III - julgar as contas prestadas pelos responsáveis por bens patrimoniais e almoxarifado, 
conforme dispõe o art. 2º, inciso I, deste Regimento; 
IV - julgar as contas prestadas por tesoureirose pagadores por término de gestão, conforme 
dispõe o art. 2º, inciso I, deste Regimento; 
V - julgar as prestações de contas de subvenções, contribuições e auxílios concedidos a 
entidades privadas, forma do art. 3º deste Regimento; 
VI - determinar a instauração de tomada de contas especial, nos casos previstos nos arts. 11 e 13 
deste Regimento; 
IX - decidir sobre denúncias e representações, na forma regulamentar; 
X - apreciar a legalidade dos editais de concurso público; 
XI - verificar a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos editais de licitação, conforme 
disposto no art. 4º, inciso XVII, deste Regimento; 
XII - apreciar a legalidade dos atos de dispensa e inexigibilidade de licitação, de acordo com o 
art. 4º, inciso XIX, deste Regimento; 
XIII - apreciar a legalidade dos contratos, termos aditivos, convênios, termos de ajuste de contas, 
termos de parcerias, termos de rescisão, termos de reconhecimento de dívida, atas de registro 
de preços, contratos de permissão, autorização e concessão de serviços públicos, na forma 
disposta no art. 4º, incisos X e XVIII, deste Regimento; 
XIV - julgar as contas prestadas por execução de contrato formal e de convênios, conforme 
previsto em ato próprio; 
XV - julgar os responsáveis pela aplicação de adiantamento, quando as respectivas contas forem 
impugnadas pelo ordenador de despesas; 
Tenha em mente que as atribuições do Plenário são de caráter mais abrangente, como 
uniformização de jurisprudência, apreciação de contas anuais dos Gestores, resposta a consultas, 
ou dizem respeito às penalidades mais graves, como inabilitação para exercício de função 
pública. Já as Câmaras julgam e apreciam os processos que transcorrem em maior volume 
dentro do TCE, como os editais, as admissões de pessoal, os contratos, as prestações de contas 
dos responsáveis por patrimônio, dentre outros. 
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Ministério Público de Contas (Ministério Público junto ao Tribunal de Contas) 
 Trata-se de um Ministério Público especializado, que atua no âmbito do Tribunal de 
Contas. 
 Não se confunde e nem faz parte da estrutura do Ministério Público comum. 
 Aos membros do MPC, aplicam-se as mesmas disposições relacionadas aos direitos, 
vedações e forma de investidura do Ministério Público comum. 
 Composição: 20 procuradores, nomeados pelo Presidente do TCE. 
 Ingresso: via concurso público de provas e títulos, dentre bacharéis em Direito, 
assegurada a participação da OAB. 
 Competências dos membros do MPC: 
o opinar em assuntos sujeitos à decisão do Tribunal; 
o comparecer às sessões do Tribunal, podendo participar dos debates; 
o solicitar o sequestro dos bens dos responsáveis por alcance, seus sucessores e seus 
fiadores, em quantidade suficiente para a segurança da Fazenda Estadual; 
o propor a fixação, à revelia, de débito aos responsáveis que em tempo hábil não 
houverem apresentado suas contas nem devolvido os livros e documentos de sua 
gestão; 
o requerer o levantamento dos sequestros oriundos de decisão proferida pelo 
Tribunal, a liberação dos bens sequestrados e sua respectiva entrega; 
o levar ao conhecimento do Tribunal qualquer infração penal ou violação de norma 
legal que, no exercício de suas funções, verifiquem ter sido praticada; 
o interpor recursos das decisões do Tribunal; 
o remeter aos Procuradores-Gerais do Estado e da Justiça, conforme o caso, através 
do Procurador-Geral, para a iniciativa junto aos órgãos competentes, as cópias de 
peças e elementos necessários para providências. 
 Casos em que é obrigatória a participação prévia do Ministério Público Especial, em 
forma de parecer: 
o consulta sobre emissões de títulos em abertura e operação de crédito, bem como 
sobre dúvidas suscitadas na execução das disposições legais concernentes ao 
orçamento, contabilidade e finanças do Estado e dos Municípios; 
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o operações de crédito; 
o processos de aposentadoria, jubilações, reformas e pensões; 
o prestação e tomada de contas; 
o prorrogação de prazo e levantamento de cauções decorrentes dos atos de 
sequestro de bens dos responsáveis em alcance, seus sucessores e fiadores; 
o levantamento de fianças; 
o prescrição e decadência. 
 
Obs.: A Constituição Estadual ainda prevê uma Procuradoria-Geral do Tribunal de Contas, a qual 
será responsável pela consultoria jurídica, supervisão dos serviços jurídicos e representação 
judicial do Tribunal de Contas. Todavia, o Regimento Interno e a Lei Orgânica não trazem 
maiores informações sobre ela. 
“Art. 133. É de competência exclusiva do Tribunal de Contas elaborar o seu Regimento Interno, 
dispor sobre sua organização e funcionamento, solicitar criação, transformação ou extinção de 
cargos, empregos e funções do quadro de pessoal e seu estatuto, e a fixação da respectiva 
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
Parágrafo único. A consultoria jurídica, a supervisão dos serviços jurídicos e a representação 
judicial do Tribunal de Contas, quando couber, são exercidas por seus Procuradores, integrantes 
da Procuradoria-Geral do Tribunal de Contas, instituição a ser regulada por Lei Complementar.” 
 
 
 
 
 
 
 
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APOSTA ESTRATÉGICA 
Dentre os tópicos desta aula, acreditamos que a composição do TCE/RJ e quem tem a 
prerrogativa de escolher os conselheiros são o assunto que você obrigatoriamente deve saber. 
 
Governador 
(com aprovação da 
Assembleia Legislativa) 
Conselheiro-Substituto indicado em lista tríplice pelo Tribunal 
Membro do MP/TCE-RJ indicado em lista tríplice pelo Tribunal 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Assembleia Legislativa 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES ESTRATÉGICAS 
 
 
Sobre a composição e a organização dos Tribunais de Contas, com ênfase no RJ, apresentamos 
as seguintes questões estratégicas: 
1. (Cespe/TCU/AFCE/2010 - Adaptada) 
O vice-presidente do TCE-RJ exerce, concomitantemente, a presidência da primeira e da 
segunda câmara e as funções de corregedor. 
Comentários 
No caso do TCE-RJ, não há obrigatoriedade de que o Vice-Presidente assuma a presidência de uma 
das câmaras, sendo que estas seguem um critério de revezamento da presidência, conforme 
previsto no Regimento Interno: 
“Art. 114-B. Excluída a participação do Presidente do Tribunal de Contas, as Câmaras serão 
compostas por 3 (três) Conselheiros e serão presididas, nos dois primeiros anos, pelos 
Conselheiros titulares mais antigos no cargo, sucedendo-os, de forma alternada, nos períodos 
subsequentes de dois anos, os demais Conselheiros titulares que as integrem, observada a 
preferência, sucessivamente, do mais antigo em exercício na respectiva Câmara, e do mais antigo 
no cargo, sendo vedado o exercício da Presidência por período superior a dois anos.” 
Gabarito: Errado 
2. (Cespe/TCU/AFCE/2010) 
Ao tomar conhecimento de irregularidade que deva ser comunicada a superior hierárquico, 
o dirigente máximo do MinistérioPúblico junto ao TCU deve reportar-se ao procurador-
geral da República. 
Comentários 
A questão é para o TCU, mas mantive o texto original pois para o TCE-RJ a lógica é a mesma. 
Os ministérios públicos junto aos tribunais de contas são independentes. Não há esta relação de 
hierarquia com o PGR. O Procurador-Geral do MPTCU já é a autoridade máxima do órgão, se 
tomar ciência de irregularidade, deve representar diretamente ao TCU. 
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Gabarito: Errado 
3. (Cespe/TCU/TFCE/2009) 
Do terço dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da República, apenas 
um é de sua livre escolha, pois os demais são indicados entre os auditores e os membros 
do Ministério Público junto ao tribunal. 
Comentários 
Perfeito, vejamos o quadro resumo da escolha dos 9 ministros do TCU: 
Presidente da República 
(com aprovação do Senado 
Federal) 
Ministro-substituto indicado em lista tríplice pelo Plenário 
Membro do MP/TCU indicado em lista tríplice pelo Plenário 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
Congresso Nacional 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
Livre escolha, dentro dos critérios do art. 71. 
No caso do TCE-RJ, temos 7 conselheiros, sendo que 3 são escolhidos pelo Governador e 
apenas um é de sua livre escolha. Sobre a escolha dos ministros/conselheiros, é interessante 
saber tanto a regra do TCU quanto a do TCE-RJ, pois o Cespe pode cobrar os dois. 
Gabarito: Certo 
4. (Cespe/TCU/TFCE/2007 - Adaptada) 
O auditor do TCE-RJ, quando em substituição a conselheiro, terá as mesmas garantias e 
impedimentos daquele. 
 
 
 
 
Alexandre Violato Peyerl
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Comentários 
A alternativa está correta. Quando estiver em substituição a Conselheiro titular, ele terá as 
mesmas garantias e impedimentos dele, e no exercício das demais atribuições, terá as mesmas 
garantias e impedimentos de juiz de direito de última entrância. 
Gabarito: Certo 
5. (Cespe/TCU/TFCE/2015) 
Com o objetivo de viabilizar a ação fiscalizadora do TCU e impedir ingerências políticas no 
tribunal, foi-lhe atribuída autonomia na gestão de seu pessoal, o que inclui autonomia para 
criação, transformação e extinção de cargos e funções de seu quadro de pessoal. 
Comentários 
O TCU tem a atribuição de propor ao Congresso Nacional a criação, transformação e extinção 
de cargos e funções do Quadro de Pessoal de sua Secretaria, bem como a fixação da respectiva 
remuneração. Ou seja, sua autonomia é para enviar a proposta ao Congresso, mas não para 
decidir autonomamente sobre o assunto. A mesma regra vale para os tribunais de contas 
estaduais. 
Gabarito: Errado 
6. (Cespe/TCU/TFCE/2012 - Adaptada) 
O cargo de Procurador-Geral do TCE/RJ pode ser ocupado por Procurador de Justiça do 
Estado. 
Comentários 
O MPC/RJ e o MPE/RJ são órgãos diferentes, de estruturas diferentes, independentes entre si. 
O Procurador-Geral do será nomeado entre os integrantes da carreira de procurador do 
MPC/RJ, carreira para a qual há concurso próprio. 
Gabarito: Errado 
7. (Cespe/TCU/AFCE/2011) 
O presidente da República tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove 
ministros do TCU, além de outros dois indicados em listas tríplices pelo próprio TCU, 
estando essas três escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal. 
Comentários 
Isso mesmo, a regra para a escolha dos membros dos tribunais de contas pelo chefe do 
Executivo é análoga nas esferas federal e estadual. No caso estadual, são sete conselheiros, o 
governador escolhe três, sendo apenas um de livre escolha, devendo as outras duas recaírem 
Alexandre Violato Peyerl
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sobre auditores e membros do Ministério Público de Contas, sendo que as três escolhas estão 
sujeitas ao crivo da Assembleia Legislativa. 
Gabarito: Certo 
8. (Cespe/TCU/AFCE/2011) 
A criação de cargos no seu quadro de pessoal e a fixação da remuneração de suas carreiras 
serão propostas pelo TCU ao Congresso Nacional. 
Comentários 
Perfeito. O TCU não possui autonomia para criar cargos no seu quadro de pessoal ou fixar a 
remuneração de suas carreiras, mas sim para enviar diretamente sua proposta ao Congresso 
Nacional. A regra vale para o caso estadual, em que o TCE-RJ propõe a criação de cargos e a 
fixação da remuneração à Assembleia Legislativa. 
Gabarito: Certo 
9. (Cespe/TCU/TFCE/2004) 
Apenas um dos ministros do TCU pode ser livremente escolhido pelo presidente da 
República entre os cidadãos brasileiros que preencham os requisitos constitucionalmente 
estabelecidos para o exercício desse cargo. 
Comentários 
Isso mesmo, o Presidente da República escolhe 3 dos 9 ministros, mas somente um é de livre 
escolha, devendo os outros dois serem escolhidos alternadamente entre ministros-substitutos e 
membros do MPTCU. Observe como esse assunto é recorrente. 
Gabarito: Certo 
10. (Cespe/TCU/TFCE/2004 - Adaptada) 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Um Conselheiro do TCE/RJ que ingressou em vaga reservada a membro do Ministério 
Público junto ao TCE/RJ deverá afastar-se por dois meses de suas atividades, em virtude de 
licença médica. 
Nessa situação, durante o período de afastamento, o referido Conselheiro deverá ser 
substituído pelo mais antigo dos membros do Ministério Público junto ao TCE/RJ. 
Comentários 
Nada disso. Não importa a forma de ingresso, nos casos de ausências e impedimentos, os 
conselheiros serão sempre substituídos pelos auditores (conselheiros-substitutos). 
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Gabarito: Errado 
11. (FEMPERJ/TCE-RJ/Técnico de controle externo/2012) 
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), compete ao 
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro: 
a) auxiliar o Poder Executivo Estadual a exercer o controle externo por meio de fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da 
administração direta e indireta; 
b) emitir autorização prévia para a realização de despesas e para a celebração de contratos 
pelas entidades da Administração Pública direta e indireta; 
c) no Município do Rio de Janeiro, auxiliar a Câmara Municipal no exercício do controle 
externo; 
d) impor multas por infração da legislação contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, prolatando decisão com eficácia de título executivo, nos casos de imputação 
de débito ou multa; 
e) emitir parecer prévio sobre as contas anualmente prestadas pelo Governador do Estado 
e pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro. 
Comentários 
Vamos analisar as alternativas: 
a) auxiliar o Poder Executivo Legislativo Estadual a exercer o controle externo por meio de 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das 
entidades da administração direta e indireta; 
b) emitir autorização prévia para a realização de despesas e para a celebração de contratos pelas 
entidades da Administração Pública direta e indireta; Não compete ao TCE emitir autorização 
prévia. Inclusive, há decisão do STF que entende inconstitucional norma local que estabeleçaa 
competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados 
com o Poder Público (ADI 916-8/MT). Tome cuidado para não confundir, o TCE realiza sim o 
controle prévio, podendo, por exemplo, suspender um edital quando verificar irregularidade. 
Todavia, não é condição de validade dos contratos e editais a autorização do TCE. 
c) no Município do Rio de Janeiro, auxiliar a Câmara Municipal no exercício do controle externo; 
No Município do Rio de Janeiro temos o TCM-RJ, que é o órgão responsável por realizar o 
controle externo municipal. O TCE-RJ exerce o controle externo sobre as contas estaduais do 
Rio de Janeiro e sobre todos os seus municípios com exceção da capital. 
Alexandre Violato Peyerl
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d) impor multas por infração da legislação contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, prolatando decisão com eficácia de título executivo, nos casos de imputação de 
débito ou multa; Correto! Conforme previsão constitucional, as decisões do TCE que impliquem 
débito ou multa possuem eficácia de título executivo. 
e) emitir parecer prévio sobre as contas anualmente prestadas pelo Governador do Estado e 
pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro. A emissão do parecer prévio sobre as contas 
prestadas anualmente pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro cabe ao TCM-RJ. 
Gabarito: D 
12. (FEMPERJ/TCE-RJ/Técnico de controle externo/2012) 
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), o Tribunal de 
Contas do Estado do Rio de Janeiro: 
a) apreciará, para fins de registro, a legalidade das nomeações para cargo de provimento 
em comissão; 
b) apreciará, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão e renovação de 
concessão de emissoras de rádio e televisão; 
c) apreciará, para fins de registro, os atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, excluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público estadual; 
d) apreciará, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias, 
transferências para a reserva remunerada, reformas e pensões, e das respectivas fixações 
de proventos e suas alterações, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório; 
e) autorizará, previamente, operações financeiras externas de interesse do Estado e dos 
Municípios, ressalvadas as operações financeiras externas de interesse do Município do Rio 
de Janeiro. 
Comentários 
O trecho da Lei Orgânica que trata deste tema é praticamente uma réplica dos textos da 
Constituição Estado e da Constituição Federal, portanto, se você já estudou o bastante as aulas 
anteriores e o artigo 71 da Constituição Federal, percebeu que a alternativa correta é a letra D. 
Corrigindo os erros das demais alternativas: 
a) apreciará, para fins de registro, a legalidade das nomeações para cargo de provimento em 
comissão; as nomeações para cargos de provimento em comissão são exceções para a 
apreciação para fins de registro. 
Alexandre Violato Peyerl
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b) apreciará, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão e renovação de concessão 
de emissoras de rádio e televisão; não há essa previsão de competência. 
c) apreciará, para fins de registro, os atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, excluídas incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público estadual; 
e) autorizará, previamente, operações financeiras externas de interesse do Estado e dos 
Municípios, ressalvadas as operações financeiras externas de interesse do Município do Rio de 
Janeiro. O TCE não possui essa competência. 
Gabarito: D 
13. (FGV/TCE-RJ/Auditor substituto/2015) 
Três dos sete Conselheiros do TCE-RJ são escolhidos pelo Governador do Estado, sendo, 
desde que preenchidos os demais requisitos constitucionais: 
a) dois de livre escolha e o restante escolhido, alternadamente, entre auditores do TCE-RJ 
e membros do Ministério Público Especial junto ao Tribunal; 
b) um de livre escolha e os demais, alternadamente, escolhidos entre auditores do TCE-RJ 
e membros do Ministério Público Especial junto ao Tribunal; 
c) um de livre escolha e os demais, alternadamente, escolhidos entre auditores do TCE-RJ e 
membros do Ministério Público do Estado; 
d) dois de livre escolha e o restante escolhido, alternadamente, entre auditores do TCE-RJ 
e membros do Ministério Público do Estado; 
e) escolhidos, alternadamente, entre auditores do TCE-RJ e membros do Ministério Público 
Especial junto ao Tribunal. 
Comentários 
A alternativa correta é a letra B. Ao todo são 7 Conselheiros, sendo 4 escolhidos pela 
Assembleia Legislativa e 3 pelo Governador do Estado. 
Dos 3 escolhidos pelo Governador, 1 é de livre escolha, e os outros dois são alternadamente 
entre auditores (Conselheiro-Substituto) e membros do Ministério Público junto ao Tribunal de 
Contas. 
Lembrando que as 3 escolhas do Governador passam pela aprovação da Assembleia Legislativa 
e que o Tribunal indica em lista tríplice os nomes dos auditores e dos membros do MP junto ao 
TCE. 
Gabarito: B 
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14. (FGV/TCE-RJ/Auditor substituto/2015) 
As atribuições e o funcionamento dos Tribunais de Contas estaduais devem guardar 
simetria com o modelo previsto pela Constituição Federal para o Tribunal de Contas da 
União. A alternativa que veicula corretamente a expressão dessa simetria é: 
a) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter personalidade jurídica própria; 
b) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter iniciativa legislativa nas matérias 
relacionadas à sua organização e funcionamento, porque essa é privativa das Assembleias 
Legislativas; 
c) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência executiva compulsória das 
multas por eles aplicadas; 
d) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência revisora recursal das decisões 
denegatórias de pensão proferidas pelo órgão previdenciário estadual; 
e) os Tribunais de Contas estaduais, no exercício do controle externo das contas 
municipais, podem auxiliar tanto as Câmaras municipais, como a Assembleia Legislativa, 
conforme dispuser a respeito a Constituição estadual. 
Comentários 
Questão um pouco mais difícil da FGV e que, além de controle externo, exige conhecimentos de 
direito administrativo. Vejamos as alternativas: 
a) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter personalidade jurídica própria; Correta! Em 
Direito Administrativo você aprendeu que as entidades da administração indireta, como as 
autarquias, possuem personalidade jurídica própria, ao passo que os órgãos da administração 
direta não possuem. O TCU é um órgão federal, com previsão constitucional, mas sem 
personalidade jurídica própria. Por simetria, os tribunais de contas estaduais, assim como o TCE-
RJ, não podem possuir personalidade jurídica própria, e devem ser órgãos do ente federativo. 
b) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter iniciativa legislativa nas matérias relacionadas 
à sua organização e funcionamento, porque essa é privativa das Assembleias Legislativas; 
Errado. Os TCEs têm iniciativa para propor leis sobre matérias relacionadas à sua organização e 
funcionamento, as quais devem ser votadas e aprovadas pelo Legislativo. 
c) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência executiva compulsória das multas 
por eles aplicadas; Errado. As multas aplicadas pelosTCEs têm eficácia de título executivo. 
Todavia, a execução não é feita por ele, mas sim pelo órgão jurídico do ente beneficiário dos 
recursos. 
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d) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência revisora recursal das decisões 
denegatórias de pensão proferidas pelo órgão previdenciário estadual; Errado. Os tribunais de 
contas não são instância recursal para decisões denegatórias dos demais órgãos. 
e) os Tribunais de Contas estaduais, no exercício do controle externo das contas municipais, 
podem auxiliar tanto as Câmaras municipais, como a Assembleia Legislativa, conforme dispuser a 
respeito a Constituição estadual. Errado. No exercício do controle externo das contas municipais 
os tribunais de contas auxiliam as Câmaras Legislativas municipais. No exercício do controle 
externo das contas estaduais os tribunais de contas auxiliam as Assembleias Legislativa. 
Gabarito: A 
15. (FEMPERJ/TCE-RJ/Técnico de controle externo/2012) 
Sobre a organização do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e o regime jurídico 
de seus Conselheiros, é correto afirmar: 
a) o Tribunal de Contas do Estado tem sede na Capital e compõe-se de 09 (nove) 
Conselheiros; 
b) os Conselheiros do Tribunal de Contas serão nomeados após aprovação em concurso 
público de provas e títulos; 
c) os Conselheiros gozarão de vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão mediante 
processo administrativo em que lhes seja assegurada ampla defesa ou mediante 
procedimento de avaliação periódica de desempenho; 
d) os Conselheiros do Tribunal de Contas terão as mesmas garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça e 
somente poderão aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido, 
efetivamente, por mais de 10 (dez) anos; 
e) o Tribunal de Contas poderá dividir-se em Câmaras, instituir Delegações de Controle, 
mediante deliberação da maioria absoluta dos Conselheiros, com a composição, jurisdição 
e competência que lhes forem deferidas pelo Regimento Interno. 
Comentários 
a) o Tribunal de Contas do Estado tem sede na Capital e compõe-se de 09 (nove) 07 (sete) 
Conselheiros; 
b) os Conselheiros do Tribunal de Contas serão nomeados após aprovação em concurso público 
de provas e títulos; A nomeação para Conselheiro não é decorrente de aprovação em concurso 
público. 
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c) os Conselheiros gozarão de vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão mediante 
processo administrativo sentença judicial transitada em julgado, em que lhes seja assegurada 
ampla defesa ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho; 
d) os Conselheiros do Tribunal de Contas terão as mesmas garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça e 
somente poderão aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido, 
efetivamente, por mais de 10 (dez) 05 (cinco) anos; 
e) o Tribunal de Contas poderá dividir-se em Câmaras, instituir Delegações de Controle, 
mediante deliberação da maioria absoluta dos Conselheiros, com a composição, jurisdição e 
competência que lhes forem deferidas pelo Regimento Interno. Correta! Veja o que está previsto 
no Regimento Interno: 
“Art. 134 - O Tribunal de Contas, nos termos do art. 79 da Lei Complementar nº 63/90, poderá 
dividir-se em Câmaras e implantar Delegações de Controle, mediante decisão da maioria 
absoluta dos Conselheiros, com a composição, jurisdição e competência que lhes forem 
deferidas por Deliberação própria. 
Parágrafo único - As Delegações de Controle funcionarão junto às autarquias, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, fundações e fundos.” 
Gabarito: E 
16. (FEMPERJ/TCE-RJ/Analista de controle externo/2015) 
Nos termos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, a consultoria jurídica, a 
supervisão dos serviços jurídicos e a representação judicial do Tribunal de Contas do 
Estado serão exercidas pelos: 
a) Procuradores da Procuradoria-Geral do Tribunal de Contas; 
b) Procuradores do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas; 
c) Procuradores da Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa; 
d) Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro; 
e) Procuradores da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro. 
Comentários 
A Constituição do Estado prevê que os Procuradores da Procuradoria-Geral do Tribunal de 
Contas exercerão essas funções: 
“Art. 133. É de competência exclusiva do Tribunal de Contas elaborar o seu Regimento Interno, 
dispor sobre sua organização e funcionamento, solicitar criação, transformação ou extinção de 
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cargos, empregos e funções do quadro de pessoal e seu estatuto, e a fixação da respectiva 
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
Parágrafo único. A consultoria jurídica, a supervisão dos serviços jurídicos e a representação 
judicial do Tribunal de Contas, quando couber, são exercidas por seus Procuradores, integrantes 
da Procuradoria-Geral do Tribunal de Contas, instituição a ser regulada por Lei Complementar.” 
Gabarito: A 
17. (FEMPERJ/TCE-RJ/Analista de controle externo/2015) 
Sobre o regime jurídico dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, disciplinado na 
Constituição Estadual e na Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), é 
correto afirmar: 
a) o Tribunal de Contas do Estado será composto por sete Conselheiros que serão 
escolhidos quatro pelo Governador do Estado e três pela Assembleia Legislativa do Estado, 
sendo um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à 
sua livre escolha; 
b) os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão nomeados dentre brasileiros 
natos com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, de idoneidade moral, 
reputação ilibada, formação superior e notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, 
econômicos e financeiros ou de administração pública, com mais de cinco anos de exercício 
de função ou de efetiva atividade profissional que exijam tais conhecimentos; 
c) ao Conselheiro em disponibilidade será permitido dedicar-se a atividade político-
partidária; 
d) os Conselheiros, nos casos de crimes de responsabilidade e infrações administrativas, 
serão julgados pela Assembleia Legislativa do Estado; 
e) os Conselheiros, nos casos de crimes comuns e nos de responsabilidade, serão 
processados e julgados, originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça. 
Comentários 
Vamos direto para as alternativas: 
a) o Tribunal de Contas do Estado será composto por sete Conselheiros que serão escolhidos 
quatro pelo Governador do Estado pela Assembleia Legislativa e três pela Assembleia Legislativa 
do Estado pelo Governador do Estado, sendo um dentre auditores e outro dentre membros do 
Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha; 
b) os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão nomeados dentre brasileiros natos (não 
precisa ser brasileiro nato, pode ser naturalizado) com mais de trinta e menos de sessenta e cinco 
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anos de idade, de idoneidade moral, reputação ilibada, formação superior e notóriosconhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública, com 
mais de cinco dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exijam tais 
conhecimentos; 
c) ao Conselheiro em disponibilidade será permitido dedicar-se a atividade político-partidária; é 
vedado a Conselheiro dedicar-se a atividade político-partidária. 
d) os Conselheiros, nos casos de crimes de responsabilidade e infrações administrativas, serão 
julgados pela Assembleia Legislativa do Estado; Correção na próxima alternativa... 
e) os Conselheiros, nos casos de crimes comuns e nos de responsabilidade, serão processados e 
julgados, originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça. Correto! 
“RI Art. 148 §2º Os Conselheiros, no caso de crimes comuns e nos de responsabilidade, serão 
processados e julgados, originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça.” 
Esta previsão também está na Constituição Federal: 
“Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de 
responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, 
os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais 
Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais 
de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;” 
Gabarito: E 
18. (FEMPERJ/TCE-RJ/Analista de controle externo/2012) 
Nos termos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, compete ao Tribunal de Contas 
do Estado: 
a) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, mediante parecer 
prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento; 
b) julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e proceder à tomada 
de contas, quando não apresentadas dentro de sessenta dias, após a abertura da Sessão 
Legislativa; 
c) fixar para cada exercício a remuneração do Governador, do Vice-Governador e dos 
Secretários de Estado; 
d) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos dos três poderes, da administração direta e indireta, incluídas as empresas 
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públicas, autarquias, sociedades de economia mista e as fundações instituídas ou mantidas 
pelo Poder Público Estadual; 
e) autorizar previamente alienação, a título oneroso, de bens do Estado. 
Comentários 
A alternativa correta é a letra D, pois é praticamente a transcrição do artigo 123, II, da 
Constituição do Estado: 
“Art. 123. O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa, será exercido com o auxílio do 
Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos dos três poderes, da administração direta e indireta, incluídas as empresas públicas, 
autarquias, sociedades de economia mista e as fundações instituídas ou mantidas pelo Poder 
Público Estadual, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo à Fazenda Estadual;” 
Vamos à correção das demais. 
a) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, mediante parecer 
prévio que deverá ser elaborado em noventa sessenta dias a contar de seu recebimento; 
b) julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e proceder à tomada de 
contas, quando não apresentadas dentro de sessenta dias, após a abertura da Sessão Legislativa; 
Esta competência é da Assembleia Legislativa. 
c) fixar para cada exercício a remuneração do Governador, do Vice-Governador e dos 
Secretários de Estado; O TCE não possui competência para fixar remunerações, muito menos de 
fora do seu âmbito. 
e) autorizar previamente alienação, a título oneroso, de bens do Estado. Esta competência é 
privativa da Assembleia Legislativa. 
Gabarito: D 
 
 
 
 
 
 
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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO E APERFEIÇOAMENTO 
Perguntas 
1. O TCE-RJ é composto por quantos conselheiros? 
 
2. Emitir Parecer Prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado 
e Prefeitos Municipais é competência das Câmaras ou do Plenário? 
 
3. O Plenário pode inabilitar por até qual prazo a pena de inabilitação para o exercício de 
cargo em comissão ou função de confiança na administração pública estadual ou 
municipal? 
 
4. A apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal efetivo para fins de registro 
é efetuada pelo Plenário ou pelas Câmaras? 
 
5. De quantos conselheiros é composta cada Câmara do TCE-RJ? 
 
6. Qual o período do mandato do Presidente e do Vice-Presidente do TCE-RJ? 
 
7. A eleição é feita em votação aberta ou secreta? 
 
8. Qual o quórum mínimo para a eleição do Presidente do TCE? 
 
9. Os Conselheiros do TCE-RJ terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens de quem? 
 
10. Conselheiro do TCE-RJ pode se dedicar à atividade político-partidária? 
 
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11. Nos casos de crimes comuns e nos de responsabilidade, os Conselheiros serão 
processados e julgados por quem? 
 
12. Quando no exercício regular das atribuições do seu cargo, o Conselheiro-Substituto terá 
as mesmas garantias e impedimentos de quem? 
 
Perguntas com respostas 
1. O TCE-RJ é composto por quantos conselheiros? 
7 (sete). 
2. Emitir Parecer Prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado 
e Prefeitos Municipais é competência das Câmaras ou do Plenário? 
Privativa do plenário. 
3. O Plenário pode inabilitar por até qual prazo a pena de inabilitação para o exercício de 
cargo em comissão ou função de confiança na administração pública estadual ou 
municipal? 
5 anos. 
4. A apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal efetivo para fins de registro 
é efetuada pelo Plenário ou pelas Câmaras? 
Pelas Câmaras. 
5. De quantos conselheiros é composta cada Câmara do TCE-RJ? 
3 (três) 
6. Qual o período do mandato do Presidente e do Vice-Presidente do TCE-RJ? 
Dois anos, permitida a reeleição. 
7. A eleição é feita em votação aberta ou secreta? 
Votação secreta. 
8. Qual o quórum mínimo para a eleição do Presidente do TCE? 
4 conselheiros titulares. 
9. Os Conselheiros do TCE-RJ terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens de quem? 
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Dos desembargadores do Tribunal de Justiça. 
10. Conselheiro do TCE-RJ pode se dedicar à atividade político-partidária? 
Não. Isso é expressamente vedado pela lei. 
11. Nos casos de crimes comuns e nos de responsabilidade, os Conselheiros serão 
processados e julgados por quem? 
Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
12. Quando no exercício regular das atribuições do seu cargo, o Conselheiro-Substituto terá 
as mesmas garantias e impedimentos de quem? 
De juiz de direito de última entrância. 
 
LISTA DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS 
1. (Cespe/TCU/AFCE/2010 - Adaptada) 
O vice-presidente do TCE-RJ exerce, concomitantemente, a presidência da primeira e da 
segunda câmarae as funções de corregedor. 
 
2. (Cespe/TCU/AFCE/2010) 
Ao tomar conhecimento de irregularidade que deva ser comunicada a superior hierárquico, 
o dirigente máximo do Ministério Público junto ao TCU deve reportar-se ao procurador-
geral da República. 
 
3. (Cespe/TCU/TFCE/2009) 
Do terço dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da República, apenas 
um é de sua livre escolha, pois os demais são indicados entre os auditores e os membros 
do Ministério Público junto ao tribunal. 
 
4. (Cespe/TCU/TFCE/2007 - Adaptada) 
O auditor do TCE-RJ, quando em substituição a conselheiro, terá as mesmas garantias e 
impedimentos daquele. 
 
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5. (Cespe/TCU/TFCE/2015) 
Com o objetivo de viabilizar a ação fiscalizadora do TCU e impedir ingerências políticas no 
tribunal, foi-lhe atribuída autonomia na gestão de seu pessoal, o que inclui autonomia para 
criação, transformação e extinção de cargos e funções de seu quadro de pessoal. 
 
6. (Cespe/TCU/TFCE/2012) 
O cargo de Procurador-Geral do TCE/RJ pode ser ocupado por Procurador de Justiça do 
Estado. 
 
7. (Cespe/TCU/AFCE/2011) 
O presidente da República tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove 
ministros do TCU, além de outros dois indicados em listas tríplices pelo próprio TCU, 
estando essas três escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal. 
 
8. (Cespe/TCU/AFCE/2011) 
A criação de cargos no seu quadro de pessoal e a fixação da remuneração de suas carreiras 
serão propostas pelo TCU ao Congresso Nacional. 
 
9. (Cespe/TCU/TFCE/2004) 
Apenas um dos ministros do TCU pode ser livremente escolhido pelo presidente da 
República entre os cidadãos brasileiros que preencham os requisitos constitucionalmente 
estabelecidos para o exercício desse cargo. 
 
10. (Cespe/TCU/TFCE/2004 - Adaptada) 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Um Conselheiro do TCE/RJ que ingressou em vaga reservada a membro do Ministério 
Público junto ao TCE/RJ deverá afastar-se por dois meses de suas atividades, em virtude de 
licença médica. 
Nessa situação, durante o período de afastamento, o referido Conselheiro deverá ser 
substituído pelo mais antigo dos membros do Ministério Público junto ao TCE/RJ. 
 
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11. (FEMPERJ/TCE-RJ/Técnico de controle externo/2012) 
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), compete ao 
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro: 
a) auxiliar o Poder Executivo Estadual a exercer o controle externo por meio de fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da 
administração direta e indireta; 
b) emitir autorização prévia para a realização de despesas e para a celebração de contratos 
pelas entidades da Administração Pública direta e indireta; 
c) no Município do Rio de Janeiro, auxiliar a Câmara Municipal no exercício do controle 
externo; 
d) impor multas por infração da legislação contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, prolatando decisão com eficácia de título executivo, nos casos de imputação 
de débito ou multa; 
e) emitir parecer prévio sobre as contas anualmente prestadas pelo Governador do Estado 
e pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro. 
 
12. (FEMPERJ/TCE-RJ/Técnico de controle externo/2012) 
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), o Tribunal de 
Contas do Estado do Rio de Janeiro: 
a) apreciará, para fins de registro, a legalidade das nomeações para cargo de provimento 
em comissão; 
b) apreciará, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão e renovação de 
concessão de emissoras de rádio e televisão; 
c) apreciará, para fins de registro, os atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, excluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público estadual; 
d) apreciará, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias, 
transferências para a reserva remunerada, reformas e pensões, e das respectivas fixações 
de proventos e suas alterações, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório; 
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e) autorizará, previamente, operações financeiras externas de interesse do Estado e dos 
Municípios, ressalvadas as operações financeiras externas de interesse do Município do Rio 
de Janeiro. 
 
13. (FGV/TCE-RJ/Auditor substituto/2015) 
Três dos sete Conselheiros do TCE-RJ são escolhidos pelo Governador do Estado, sendo, 
desde que preenchidos os demais requisitos constitucionais: 
a) dois de livre escolha e o restante escolhido, alternadamente, entre auditores do TCE-RJ 
e membros do Ministério Público Especial junto ao Tribunal; 
b) um de livre escolha e os demais, alternadamente, escolhidos entre auditores do TCE-RJ 
e membros do Ministério Público Especial junto ao Tribunal; 
c) um de livre escolha e os demais, alternadamente, escolhidos entre auditores do TCE-RJ e 
membros do Ministério Público do Estado; 
d) dois de livre escolha e o restante escolhido, alternadamente, entre auditores do TCE-RJ 
e membros do Ministério Público do Estado; 
e) escolhidos, alternadamente, entre auditores do TCE-RJ e membros do Ministério Público 
Especial junto ao Tribunal. 
 
14. (FGV/TCE-RJ/Auditor substituto/2015) 
As atribuições e o funcionamento dos Tribunais de Contas estaduais devem guardar 
simetria com o modelo previsto pela Constituição Federal para o Tribunal de Contas da 
União. A alternativa que veicula corretamente a expressão dessa simetria é: 
a) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter personalidade jurídica própria; 
b) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter iniciativa legislativa nas matérias 
relacionadas à sua organização e funcionamento, porque essa é privativa das Assembleias 
Legislativas; 
c) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência executiva compulsória das 
multas por eles aplicadas; 
 
d) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência revisora recursal das decisões 
denegatórias de pensão proferidas pelo órgão previdenciário estadual; 
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e) os Tribunais de Contas estaduais, no exercício do controle externo das contas 
municipais, podem auxiliar tanto as Câmaras municipais, como a Assembleia Legislativa, 
conforme dispuser a respeito a Constituição estadual. 
 
15. (FEMPERJ/TCE-RJ/Técnico de controle externo/2012) 
Sobre a organização do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e o regime jurídico 
de seus Conselheiros, é correto afirmar: 
a) o Tribunal de Contas do Estado tem sede na Capital e compõe-se de 09 (nove) 
Conselheiros; 
b) os Conselheiros do Tribunal de Contas serão nomeados após aprovação em concurso 
público de provas e títulos; 
c) os Conselheiros gozarão de vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão mediante 
processo administrativo em que lhes seja assegurada ampla defesa ou mediante 
procedimento de avaliação periódica de desempenho; 
d) os Conselheiros do Tribunal de Contas terão as mesmas garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça e 
somente poderão aposentar-se com as vantagensdo cargo quando o tiverem exercido, 
efetivamente, por mais de 10 (dez) anos; 
e) o Tribunal de Contas poderá dividir-se em Câmaras, instituir Delegações de Controle, 
mediante deliberação da maioria absoluta dos Conselheiros, com a composição, jurisdição 
e competência que lhes forem deferidas pelo Regimento Interno. 
 
16. (FEMPERJ/TCE-RJ/Analista de controle externo/2015) 
Nos termos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, a consultoria jurídica, a 
supervisão dos serviços jurídicos e a representação judicial do Tribunal de Contas do 
Estado serão exercidas pelos: 
a) Procuradores da Procuradoria-Geral do Tribunal de Contas; 
b) Procuradores do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas; 
c) Procuradores da Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa; 
d) Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro; 
e) Procuradores da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro. 
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17. (FEMPERJ/TCE-RJ/Analista de controle externo/2015) 
Sobre o regime jurídico dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, disciplinado na 
Constituição Estadual e na Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), é 
correto afirmar: 
a) o Tribunal de Contas do Estado será composto por sete Conselheiros que serão 
escolhidos quatro pelo Governador do Estado e três pela Assembleia Legislativa do Estado, 
sendo um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à 
sua livre escolha; 
b) os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão nomeados dentre brasileiros 
natos com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, de idoneidade moral, 
reputação ilibada, formação superior e notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, 
econômicos e financeiros ou de administração pública, com mais de cinco anos de exercício 
de função ou de efetiva atividade profissional que exijam tais conhecimentos; 
c) ao Conselheiro em disponibilidade será permitido dedicar-se a atividade político-
partidária; 
d) os Conselheiros, nos casos de crimes de responsabilidade e infrações administrativas, 
serão julgados pela Assembleia Legislativa do Estado; 
e) os Conselheiros, nos casos de crimes comuns e nos de responsabilidade, serão 
processados e julgados, originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça. 
 
18. (FEMPERJ/TCE-RJ/Analista de controle externo/2012) 
Nos termos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, compete ao Tribunal de Contas 
do Estado: 
a) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, mediante parecer 
prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento; 
b) julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e proceder à tomada 
de contas, quando não apresentadas dentro de sessenta dias, após a abertura da Sessão 
Legislativa; 
c) fixar para cada exercício a remuneração do Governador, do Vice-Governador e dos 
Secretários de Estado; 
 
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d) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos dos três poderes, da administração direta e indireta, incluídas as empresas 
públicas, autarquias, sociedades de economia mista e as fundações instituídas ou mantidas 
pelo Poder Público Estadual; 
e) autorizar previamente alienação, a título oneroso, de bens do Estado. 
 
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GABARITO 
 
1. Errado 
2. Errado 
3. Certo 
4. Certo 
5. Errado 
6. Errado 
7. Certo 
8. Certo 
9. Certo 
10. Errado 
11. D 
12. D 
13. B 
14. A 
15. E 
16. A 
17. E 
18. D 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Almeida, H. (2019). Controle Externo. Estratégia Concursos. 
Rio de Janeiro. Lei Complementar 63/1990 (Lei Orgânica TCE/RJ). 
TCE/RJ. Regimento Interno. 
 
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