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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU CURSO: PSICOLOGIA ALUNA / RA: SUELLEN CRISTINA CARDIAS DE SENA LUCAS / 201517662 DISCIPLINA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA RENÉ DESCARTES “Devemos, portanto esvaziar-nos de todos os nossos conhecimentos e crenças, já que dentre eles há alguns que não são confiáveis; mas não sabemos quais até examiná-los todos.” René Descartes Espelhou-se na geometria para a construção de regras para garantir a validade dos resultados e que sejam livres de refutações, são elas: A primeira é a regra da evidência, que propõe que não devemos aceitar algo como verdadeiro, se não soubemos que de fato é verdadeiro, isto quer dizer que somente podemos aceitar algo como verdadeiro se está evidente sua veracidade. É um ato puramente racional com o qual a mente colhe o seu próprio conceito e se torna transparente a si mesmo. A segunda é a regra da análise, onde pretende decompor o problema em outros menores para facilitar a sua resolução. A síntese é posterior à decomposição das dificuldades, teremos que classifica-las, coloca-las em ordem de tal modo que obedeça a uma sequência lógica e cronológica, de problemas mais simples até aos mais complexos. Depois de todos os três pontos terem sido efetivamente postas em prática e seguida à risca, é hora de revisar todas as etapas e conferir passo a passo tudo o que foi realizado, não restando nenhuma dúvida do resultado e certeza de nenhum dado obtido. Segundo o filósofo a racionalidade pertence à natureza humana, e portanto o homem traz em si a possibilidade do conhecimento tentando resgatar a sua subjetividade inata através de reflexões sobre o próprio sujeito. Para Descartes a tradição não é segura, os sentidos não são seguros, e tudo deve ser colocado em dúvida, o que nos leva necessariamente a pensar que a única coisa que não deve ser colocado em dúvida é o próprio ato de duvidar e na verdade essa é a nossa primeira certeza no caminho para alcançar o conhecimento. O autor da famosa frase: “Penso, logo existo” e em latim “cogito ergo sum”, no qual ele chega ao Princípio da Correspondência, se eu consigo pensar em algo é porque essa coisa corresponde a um objeto real mesmo que eu consiga imaginar um novo ser as partes desse ser podem ser reais, existindo dessa maneira a experiência contribuindo para novas ideias. DAVID HUME “Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópia de uma sensação ou sentimento anterior.” David Hume O filósofo David Hume foi o mais radical dos empiristas, adotando uma postura cética e defendeu a tese segundo a qual nossas ideias sobre o real se originam de nossas experiências sensíveis. A percepção é considerada como critério de validade dessas ideias. Por exemplo, uma criança na sua formação, terá ideias apenas daquilo que será vivido, de suas experiências. Uma pessoa que não enxerga não terá ideia de cores, deste modo, sua percepção com relação a visão é limitada. É nesse sentido e por esse motivo que as ideias são sempre de natureza particular, e para Hume, o homem é limitado no seu conhecimento. IMMANUEL KANT “Não há dúvida de que todo o nosso conhecimento começa coma experiência; do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimentos deveria ser despertada para o exercício senão através de objetos que toquem nossos sentidos e em parte produzem por si próprios representações.” Immanuel Kant Foi muito influenciado pelas ideias de Hume, porém ele tenta encontrar uma solução que supere a dicotomia representada pelo ceticismo empírico de Hume e pelo racionalismo de Descartes baseando-se no ideal iluminista. Para Kant, o primeiro passo para obter a resposta é fazer a crítica da razão pura para estabelecer seus limites e possibilidades, e os elementos para esse conhecimento são o “a priori” e o “a posteriori”. O conhecimento a priori é universal e necessário, como por exemplo: o zero é nada, é vazio, em qualquer lugar ou circunstância o seu significado será sempre este. Já o conhecimento a posteriori é incerto, provisório (pode ou não pode ser), pois depende do fenômeno empírico para ser o que é, dependente da experiência e dela é organizado, o conhecimento a priori é originado na experiência, porém não depende desta. Na teoria kantiana não podemos conhecer as coisas como são em si, mas apenas como aparecem para nós.
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