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Atividade Complementar - FILME A RAÇA

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Atividade Complementar
Jéssica da Silva Angeloti
Ra: 1825171
Curso: Educação Física Graduação Plena
O filme a “ Raça” do ano de 2016 com direção do Stepher Hopken, tem uma historia emocionante que conta com racismo no esporte, seu ator principal se chama Jesse Ovens, um jovem atleta de família pobre amis com um grande potencial que o fez participar dos jogos olímpicos de Berlim em 2016 em pleno regime nazista.
Jesse enfrentou ao longo de sua trajetória muito racismo, por ser negro todos os brancos o descriminava, mais seu treinador sempre falava para não da ouvidos se ele realmente quisesse conquistar medalhas. Com todo esforço e luta Jesse conseguiu conquistar quatro medalhas de ouro nos 100 e 200 metros rasos, salto em distancia e no revezamento 4x100, quebrando vários record . Um filme encorajador que mostra a luta de um jovem negro que desde 6 anos de idade trabalha para ajudar sua família e que transmite a seguinte mensagem, que com força de vontade e persistência qualquer pessoa consegue, um ótimo alcançar seus objetivos, um ótimo filme para um profissional de educação física passar para seus alunos e encoraja-los para vencer os obstáculos que a vida tem.
Relação do filme a “raça” com a matéria de ginástica:
Alguns eventos históricos são temas recorrentes de produções culturais. O regime nazista e a segregação racial nos Estados Unidos são dois exemplos explorados à exaustão pelo cinema e pela literatura. Mesmo assim, o diretor americano Stephen Hopkins aceitou o desafio e juntou ambos os temas nas telas no filme Raça, que estreia hoje no Brasil, para retratar uma das figuras mais singulares da história do atletismo: Jesse Owens, o homem que provou estar errada a teoria da supremacia racial, base da ideologia nazista, durante as Olimpíadas de Berlim de 1936.
Embora seja símbolo para muitos ativistas, a biografia do primeiro atleta negro a conquistar quatro medalhas de ouro no pódio olímpico não é tão conhecida como deveria. Em entrevista ao VICE Sports, Hopkins contou que muita gente não tinha certeza de quem era Owens ou do que ele tinha feito. “Algumas pessoas achavam que ele era um dos atletas das Olimpíadas de 68, da saudação Black Power”, diz. “As pessoas ficam meio confusas sobre o que exatamente ele fez, mas seu nome é evidente na memória de todo mundo.”
Conformado com a ideia de que seria impossível contar em duas horas os 66 anos de Owens, Hopkins escolheu retratar os primeiros vinte e poucos anos do medalhista com uma bela direção de fotografia e com ajuda das lembranças das três filhas do atleta. O filme começa em 1933, quando Jesse, interpretado pelo canadense Stephen James, parte para a Universidade de Ohio. Lá, ele é um dos únicos estudantes negros e sofre um racismo sem tamanho num país que divide os espaços públicos entre brancos e negros.
Jesse tem talento natural para a corrida. Sua agilidade impressiona o treinador Larry Snyder, vivido nas telas por Jason Sudeikis. Snyder foi o cara que projetou em Owens sua própria vontade de vencer. No filme, a vida do atleta negro gira em torno de seus treinos e sua relação com Snyder. Esse é um ponto em que Hopkins peca: não sabemos nada sobre o jovem estudante Owens. Temos acesso apenas ao atleta. Em uma das cenas do longa em que o treinador confronta Jesse por ter faltado a um treino, Owens usa um broche da fraternidade Alpha Phi Alpha, a primeiro de universitários afroamericanos.
No filme, não fica clara qual é a relação de Jesse com a fraternidade nem como ele foi parar lá. Apenas sabemos que ele matou o treino porque precisava trabalhar em um posto de gasolina para fazer uma grana extra e mandar para sua namorada em Cleveland, Ruth Solomon (Shanice Banton, no filme), com quem tinha uma filha pequena. Ruth e Jesse se casaram em 1935, tiveram mais duas filhas e ficaram juntos até 1980, ano da morte do atleta.
Como em quase todo filme sobre esportes, vemos Jesse Owens desenvolver suas habilidades cada vez mais, treino após treino, vitória após vitória. O título do filme em inglês, Race, sugere um pouco a transição e evolução de Jesse como atleta e como negro, uma vez que a palavra carrega o duplo sentido: raça e corrida. Em uma de suas primeiras competições, vemos um inseguro atleta negro sendo vaiado e xingado pela plateia enquanto se prepara para correr. No vestiário, após um dos treinos, Snyder aconselha Jesse a bloquear os xingamentos e focar na pista. Na hora da corrida, é exatamente isso que o atleta faz. “É apenas barulho”, diz Snyder.
A cena recebeu críticas, já que existe um problema em considerar insultos racistas como “apenas barulho”, uma vez que o racismo é muito mais estrutural do que mostra o filme em sua superficialidade. Na realidade, ignorar insultos racistas não faz com que o racismo desapareça. Mesmo assim, Jesse se concentra, calcula seus movimentos com cuidado e vence.
Sabemos que o trabalho duro recompensará sua vitória em Berlim. Mas até lá, a narrativa do filme dá algumas voltas e parece que tal momento nunca vai chegar. Em paralelo à vida esportiva de Jesse na Universidade de Ohio, Hopkins mostra o debate em torno da participação dos Estados Unidos nas Olimpíadas de Berlim. Na época, existia um grupo que apoiava o boicote à competição a ser realizada no país nazista como forma de protesto contra o regime.
Neste núcleo, vemos o presidente do Comitê Olímpico, Avery Brundage (Jeremy Irons) em uma ferrenha campanha contra o boicote às Olimpíadas. Em uma viagem à Alemanha para checar como andavam os preparativos para o evento, Brundage fecha alguns negócios com Joseph Goebbels, ministro da propaganda durante o governo de Hitler. Ao mesmo tempo, Jeremiah Mahoney (William Hurt), presidente da União Atlética Amadora, tenta convencer o restante do comitê a votar a favor do boicote. No fim, a participação dos Estados Unidos nos Jogos de Berlim é aprovada em uma votação acirrada.

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