Prévia do material em texto
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO 4ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO E.E.E.M. “O PEQUENO PRÍNCIPE” ATIVIDADE AVALIATIVA Professora: Maria de Lourdes Pereira Silva Ano/Série/ turma: 2º ano ___C_______ Data: _13_/_01_/2020 Componente curricular: Língua portuguesa Aluno(a): Sofia Vieira Gomes TERMOS ASSOCIADOS A NOMES 1) No trecho que segue: “Se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi.” o termo sublinhado corresponde a um: a) predicativo do sujeito. b) adjunto adnominal. c) predicativo do objeto. X d) complemento nominal. e) objeto direto. 2) Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal: a) A curiosidade do homem incentivava-o à pesquisa. b) A cidade de Londres merece ser conhecida por todos. c) O respeito ao próximo é dever de todos. d) O pobre homem mendigava pela cidade. e) O receio de errar, normalmente, dificulta o aprendizado das línguas. X 3) Leia esta tira humorística e identifique a afirmação incorreta. a) O primeiro quadrinho, se considerado isoladamente, parece sugerir que o personagem é um patriota. b) A relação entre "momento que vive o país" e "cota de sacrifício" sugere que o país estaria atravessando uma situação de dificuldades. c) Se o predicativo do primeiro quadrinho for trocado por seu antônimo, a tira perde seu efeito humorístico. d) O aposto do primeiro quadrinho é essencial para criar o efeito de humor crítico da tira; caso esse termo fosse excluído, as duas falas do personagem seriam contraditórias. e) A forma verbal "vender" (segundo quadrinho) é pouco relevante para a criação do efeito de humor; ela poderia ser substituída, por exemplo, por "doar". X 4) (UEAP) Leia este texto: -- Desculpe, querida, mas eu tenho a impressão de que você quer casar comigo só porque eu herdei uma fortuna do meu tio. -- Imagina, meu bem! Eu me casaria com você mesmo que tivesse herdado a fortuna de outro parente qualquer! Sírio Possenti. Os humores da língua. Campinas, Mercado de Letras, 1998. p. 53 No texto, a partir da fala da mulher, o leitor pode ser levado a deduzir que ela quer se casar, não por interesse, mas por amor. Essa dedução, no entanto, é desconstruída quando: a) tanto o homem quanto a mulher utilizam pronomes carinhosos, mas irônicos, para tratarem um ao outro. b) o autor utiliza o conector mas, iniciando a ideia expressa em "... mas eu tenho a impressão de que você quer casar comigo só porque eu herdei uma fortuna do meu tio.". c) ela afirma que casaria mesmo com ele; enfatizando assim que a situação financeira em si não é o mais importante na relação. d) a expressão nominal "fortuna de outro parente qualquer" vem substituir a expressão "fortuna do meu tio", dando a entender que a riqueza dele é a causa do desejo de casar da mulher, ratificando, assim, parcialmente, a sua suspeita. X e) ela afirma o seguinte: "-- Imagina, meu bem!", pois o uso de frase exclamativa, no texto, vem confirmar o quanto há mal entendido entre homem e mulher. 5) Leia este trecho de crônica e identifique a afirmação incorreta. São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando: — Quantos são aqui? Pergunta triste, de resto. Um homem dirá: — Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos. E outro: — Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, é favor... [...] E outro: — Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está. A sua saudade jamais sairá de meu quarto e de meu peito! [...] BRAGA, Rubem. Recenseamento. In: _________. O conde e o passarinho. Rio de Janeiro: Record, 2002. P. 41. a) Em “Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas”, a disparidade semântica entre os núcleos do sujeito contribui para evidenciar o posicionamento irônico do cronista relativamente à realização do recenseamento. b) Na última frase do 1º parágrafo, o cronista emprega, como recurso estilístico, um paralelismo sintático cujos elementos textuais funcionam como adjuntos adverbiais. c) O vocativo usado pelo segundo entrevistado sinaliza um posicionamento pessoal, afetivo em relação ao interlocutor; o vocativo usado pelo terceiro entrevistado sinaliza uma relação mais distanciada, mais formal com o interlocutor. d) No último parágrafo, o pronome “ela” estabelece coesão anafórica com o pronome “a” e tem como referente um elemento extratextual: a mulher amada pelo entrevistado. e) No último parágrafo, o possessivo “sua” pode ter dois referentes, o que cria uma ambiguidade impossível de ser desfeita nesse contexto. X 6) Leia este cartum, observe com atenção os dois personagens e assinale a afirmação incorreta. a) A disparidade de poder entre os personagens evidencia-se por meio de uma antítese visual. b) A partícula "já" subentende que a ação de "prender" ocorreu de forma rápida, ou seja, que foi fácil identificar o "autor material do crime". c) Nesse contexto, "autor material" significa "quem executa, põe em prática" alguma coisa e "autor intelectual" significa "quem planeja, idealiza ou é responsável por alguma coisa". d) A charge sugere que a violência é consequência da profunda desigualdade social e econômica que existe em nosso país. e) Na fala do personagem, a exclusão do aposto em nada alteraria o sentido de crítica social pretendido pelo autor da charge. x