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Semiologia em Pediatria

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Disciplina Semiologia em Pediatria
Prof. César Marinho
Semiologia Pediátrica
Conteúdo Programático
Dia Conteúdo Professor 
13 fevereiro Apresentação da Disciplina 
A prática Pediátrica 
Prof. César 
20 fevereiro Anamnese em Pediatria Prof. César
27 fevereiro Exame Físico em Pediatria Prof. César
05 março Exame Físico Neonatal Prof. César
12 março Medidas Antropométricas Prof. César
19 março Caderneta de Vacinação Prof. César
26 março Provas Bimestrais
02 abril Provas Bimestrais 
09 abril Ponto Facultativo Prof. César
16 abril Alimentação no Primeiro Ano de Vida Prof. César
23 abril Hemograma - Urina I e Urocultura Prof. César
30 abril Alterações Morfológicas em Pediatria Prof. César
07 maio Manifestações Cutâneas das Doenças Pediátricas Prof. César
14 maio Discussão de Caso Clínico Prof. César
21 maio Discussão de Caso Clínico Prof. César
28 maio Provas Bimestrais Prof. César
04 junho Provas Bimestrais Prof. César
11 junho Ponto Facultativo Prof. César
18 junho Prova Substitutiva Prof. César
25 junho EXAME Prof. César
Semiologia Pediátrica
 Referências 
1. BARBOSA, A.D.M. Semiologia Pediátrica, 2º Ed. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Rubio, 2010. 
MARTINS, M. A. Semiologia da Criança e Adolescente. Rio de Janeiro: MedBook, 2010.608p.
FOGAÇA. R. H.; ZIMMERMAN, K. L.; MORELLI, S.R. Semiologia Pediátrica. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Revinter, 
2016.
2. BARBOSA, A.D.M. Semiologia Pediátrica. 2º ed.Rio de Janeiro:Livraria e Editora Rúbio, 2010. 
3. FIORINI,P. R.; HILÁRIO, M. O. Semiologia da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013.
.
4. MARCDANTE, Karen J.; KLIEGMAN, Robert M. (Editor). Nelson princípios de pediatria. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2017. xxi, 762p ISBN 9788535281774. Número de chamada: 618.92 N428n 7. ed.
5. BURNS, Dennis Alexander Rabelo (Org.). Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed. 
Barueri: Manole, 2017. 2 v. ISBN 9788520446126. Número de chamada: 618.92 T776t .
6. LAGO, Patricia Miranda do (Coord.). Pediatria baseada em evidências. Barueri: Manole, 2016. xxxiv, 766 p. 
ISBN 9788520445860. Número de chamada: 618.92 P371p.
Sir Luke Fildes, 1887
Conceito de Criança
Construção Social
Ideologia
Idealizações 
Normas criadas pela sociedade 
Experiência
O que as crianças vivenciam
Conjunto de 
Comportamentos
Hiner e Hawes
Phillippe Ariés
 História Social da Criança e da Família
 França, 1961
Nós, como médicos, precisamos reconhecer que
a compreensão, a compaixão e a sensibilidade
estão em igual parceria com os conhecimentos
técnicos e que ambos são necessários no
processo de cura e na satisfação dos médicos
dedicados a esse trabalho.
Jellinek, MS,1994
Pediatria
 Se interessa pela saúde de de lactentes,
crianças, e adolescentes, seu crescimento e
desenvolvimento, e sua oportunidade de
atingir o potencial máximo como adultos.
Pediatria
Criança
Físico 
Psíquico 
Emocional 
Espiritual 
Sociais e Ambientais
Saúde Educação 
Doenças Direitos 
Pediatria
 A Association of American Colleges coloca como sendo
fundamental na formação dos acadêmicos de medicina
uma formação adequada na área da espiritualidade:
 “Os estudantes devem ser advertidos que espiritualidade e
crenças culturais e suas práticas, são elementos
importantes para a saúde e o bem-estar de muitos
pacientes. Eles deverão ser advertidos que é necessário
incorporar esta espiritualidade, e crenças culturais e suas
práticas, dentro dos cuidados dos pacientes numa
variedade de contextos clínicos. Eles reconhecerão que sua
própria espiritualidade, crenças e práticas, possivelmente
afetarão os caminhos de relacionamento e cuidados com
os pacientes”. (8, p. 352-7)
Competências Necessárias para Clínica
American Board of Internal Medicine
 A percepção 
 A comunicação é essencial 
 Habilidade para tomar decisões 
 Habilidade de conhecer 
 Habilidade psicomotora 
A Prática Pediátrica
 Habilidades Essenciais ao Médico para o 
Atendimento na Clínica Pediátrica
Capacidade de entender a família 
e o contexto vivenciado
Capacidade de lidar com os 
diferentes tipos de atendimento
Capacidade de acompanhar o 
ritmo que o atendimento exige 
A Prática Pediátrica
Capacidade de lidar com a mesmice
Capacidade de compreender e lidar 
com a culpa das mães 
Capacidade de lidar com a suspeita 
de violência
Capacidade de compreender e lidar 
com a fúria do usuário 
A Prática Pediátrica
Capacidade de auxiliar as mães no cuidado 
com o bebê e de conhecer desenvolvimento 
emocional da Criança
Capacidade de desenvolver relações cordiais 
com todos os profissionais envolvidos no 
atendimento 
Capacidade de tomar a decisão de internar 
uma criança 
A Prática Pediátrica
Capacidade de se mostrar disponível par outro 
Capacidade de compreender e conhecer a 
organização do sistema de saúde local e 
regional 
Capacidade de lidar com protocolos
Relação Médico-Paciente em Pediatria
 O que o paciente quer afinal?
“O paciente, quando procura um
médico solicita não apenas diagnóstico
e tratamento tecnicamente corretos.
Toda doença é também veículo de um
pedido de amor e atenção.”
Balint 
Relação Médico-Paciente em Pediatria
 Quem está no centro da Relação Médico-
Paciente?
Médico 
Paciente 
Família 
Relação Médico-Paciente em Pediatria
 Uma relação a ser construída
 A palavra: uma fonte de mal-entendidos
 A que visa o paciente: O que ele de fato
quer? O médico deve estar atento ás
demandas veladas pelo paciente.
 A que visa o médico no lugar de quem
sabe?Visa dar uma resposta Técnica!
Relação Médico-Paciente em Pediatria
 A formação Médica oferece o viés
Semiológico.
“ O método constituinte da clinica é a semiologia. Mesmo que a
clínica procure na anatomia patológica, no laboratório, na
fisiologia e nas ciências biológicas, a sua base científica, a sua
confirmação, a sua legitimação e o seu aperfeiçoamento. Mesmo
que a invasão tecnológica e instrumental leve ao esvaziamento
da clínica, ao debilitamento da investigação semiológica
artesanal, permitindo que a soberania da clinica seja
questionada, a semiologia continua como instrumento essencial
para clínica.
Ferreira,2012
Anamnese 
Conceito, Importância e Técnicas
Semeyon = sinal e logos = discurso
Estudo dos sinais das doenças 
Aná = “trazer de novo” e mnesis = memória
Lembrar de todas as ocorrências passadas, 
relacionadas com os sintomas, os sinais e as 
possíveis dúvidas do paciente.
Anamnese
Recém- nascidos 0 a 28 dias
Lactente 29 dias a 2 anos incompletos
Pré- Escolar 2 a 7 anos incompletos
Escolar 7 a 10 anos incompletos
Adolescente 10 a 20 anos incompletos
Anamnese
O entrevistador e a família
Não ter Pressa
Olhos mantidos no 
entrevistados Chamar o paciente ou 
pais ou cuidadores pelo 
nome
Não interromper o 
entrevistado
Ambiente
A Anamnese é o momento ideal para o médico analisar 
a família, seus hábitos, o estilo de vida, a atenção que a 
criança recebe e o comportamento.
Roteiro de Anamnese
 1. Identificação 
◦ Nome completo
◦ Sexo
◦ Etnia
◦ Idade
◦ Data do nascimento
◦ Nome completo dos pais ou responsáveis
◦ Relação entre a criança e o informante
◦ Procedência atual e remota
◦ Migrações
◦ Profissão - Adolescentes
Roteiro de Anamnese
 2. Motivo da Consulta - Queixa Principal
 3. História da Doença Atual – HDA
◦ Data do inicio da doença
◦ Forma de manifestação dos sintomas
◦ Estado de Saúde antes da doença
◦ Ordem de surgimento dos sintomas,
características, tratamentos realizados e
medicamentos utilizados, tempo, frequência e
dosagem. Relatar efeitos adversos.
◦ Exames complementares realizados e resultados,
relacionados ou não com a doença e ou queixa
atual.
Roteiro de Anamnese
◦ Ocorrência de sintomas semelhantes em
contactantes domiciliares.
◦ Caso o paciente traga resumo de prontuário ou
tiver uma história patológica pregressa
relacionada com suas queixas deve-se registrar um
breve resumo.
◦ Se a criança nãotiver patologia, deve-se registrar
“não apresenta queixa”.
Roteiro de Anamnese
 4. Revisão dos Sistemas
◦ Geral: febre, alterações de peso, astenia, sudorese,
modificações da rotina de vida e hábitos do
paciente.
◦ Pele e anexos: mudanças de cor, alteração de
fâneros, exantemas, urticárias, prurido, lesões
cutâneas, alterações da sensibilidade, edema.
◦ Cabeça:cefaléia, alterações do cabelo, distribuição
de pelos, traumas, simetria.
Roteiro de Anamnese
◦ Olhos: lacrimejamento, sensação de corpo
estranho,queimação, ardência, secreções, uso de
óculos, traumas.
◦ Nariz: Espirros, rinorréia, prurido, epistaxe,
traumas, obstrução.
◦ Orelha: otalgia, secreção, queda da acuidade
auditiva, zumbidos, vertigem.
◦ Boca e orofaringe: alterações do apetite, lesões ou
alterações da cavidade oral ou da língua,
dificuldades de deglutição, halitose, sialorréia,
alterações dentárias.
Roteiro de Anamnese
 Toráx: dor, alterações na forma do tórax,assimetrias,
dificuldades respiratória.
 Glândula mamária: dor, nódulos, secreção uni ou
bilateral, simetria.
 Cardiovascular: dor, palpitações, dispnéia,, cianose,
astenia, sudorese, sopros.
 Pulmão: dor, intolerância aos esforços,tosse e
características, expectoração, hemoptise, vômica,
sibilância, periodicidade das queixas respiratórias.
 Abdome: dor abdominal, alterações da forma e
volume.
Roteiro de Anamnese
 Trato gastrointestinal: apetite, náuseas, vômitos (
características, aspecto, periodicidade, e relação com
a alimentação), hábito intestinal, consistência e
aspecto das fezes, icterícia.
 Trato geniturinário: disúria, hábito urinário, ingestão
de líquidos, aspecto da urina, coloração, odor, piúria,
hematúria, proteinúria, jato urinário, enurese,
corrimento uretral ou vaginal, história menstrual,
cólicas, Adolescentes: DST, hábitos sexuais, tipos de
relacionamentos, uso de métodos contraceptivos.
Roteiro de Anamnese
 Extremidades e coluna: deformidades, dificuldades
par deambular, alterações de marcha, edema,
paresias, hipertonia, assimetria, tônus muscular.
 Sistema Nervoso: cefaléia, coordenação, convulsões,
tremores, síncope, tiques.
 Hematopoiético: palidez, astenia, hemorragia,
adenomegalias, febre e dor.
 Psiquiátrico: humor, afeto, pensamento, linguagem,
memória, inteligência, relacionamento interpessoal,
uso ou abuso de drogas lícitas ou não lícitas
Roteiro de Anamnese
 5. História Medica Pregressa – HMP
 Doenças Infecto contagiosas e Infecções de
Repetição
 Doenças Crônicas: asma, anemias, diabetes,
nefropatias, cardiopatias, hepatopatias, doenças
reumatológicas, doenças dermatológicas e outras.
 Sinais e sintomas crônicos ou de repetição:
obstrução nasal, sibilância recorrente, vômitos
recorrentes, diarréia crônica, constipação intestinal.
Manifestações articulares e epilepsia.
Roteiro de Anamnese
 Reações Alérgicas: tipo de manifestação, fatores
desencadeantes, periodicidade e tratamento
efetuados.
 Tratamento hospitalares: Internações e Cirurgias
 Acidentes: idade em que aconteceram, local, tipo,
acidentes com animais peçonhentos, sequelas,
intoxicação exógena.
 Contato ou exposição: com pessoas doentes, animais
ou agentes contaminantes: tuberculose, hanseníase,
doenças infecto contagiosas.
 Medicamentos de uso contínuo
Roteiro de Anamnese
 6. Antecedentes Pessoais
 História pré- natal
 História do parto
 História neonatal: dados antropométricos, Apgar no 
1º e 5º minutos, intercorrências neonatais, UTI, queda 
do coto umbilical. 
Roteiro de Anamnese
Roteiro de Anamnese
Roteiro de Anamnese
 História do desenvolvimento neuropsicomotor:
etapas evolutivas do desenvolvimento, autonomia,
controle esfincteriano, escolarização e desempenho
escolar.
 Erupção dentária
 História do crescimento
 Antecedentes nutricionais: Aleitamento materno,
desmame, introdução de outros alimentos, hábitos
alimentares.
Roteiro de Anamnese
Roteiro de Anamnese
Desenvolvimento Céfalo - Caudal e Próximo Distal
Roteiro de Anamnese
 Fase cervical: 0 a 3 mêses. Ao final desta fase a
criança sustenta a cabeça.
 Fase Troncular: 4 a 7 mêses. Ao final desta fase a
criança já deve iniciar a tarefa de sentar.
 Fase de reptação: 7 a 9 mêses. Ao final desta fase a
criança deve sentar sem apoio e já deve iniciar a
tarefa de arrastar-se ou engatinhar.
 Fase de deambulação: 10 a 12 mêses. Ao final desta
fase a criança já caminha com apoio ou sozinha.
Roteiro de Anamnese
 7.História Imunológica: Programa Nacional de
Imunização –PNI.
 8.Condições Habituais de Vida:
informações sobre a rotina da criança, com dados
sobre creche, escola, hábitos higiênicos, escovação
dos dentes e hábitos de higiêne. Atividades
recrfeativas.
 9. História Comportamental: relação dos
Pais, relacionamento entre os pais e cuidadores,
tempo que passam fora de casa. Relacionamento na
escola e interpessoais. Chupar dedo. Roer unhas.
Roteiro de Anamnese
 10. História Mórbida Familiar: idade e
condições de saúde dos pais e irmãos e familiares.
 11. Condições Sócio Econômicas e
Ambientais: Condições de habitação e
ambientais.

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