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Semiologia do abdome · Regras gerais: - Criança devera ser examinada completamente despida e sob boa iluminação. - Mesmo que a queixa recaia sobre o abdome, uma inspeção geral e exame dos outros aparelhos devem ser efetuados. - variáveis influenciam no estado geral da criança: temperatura ambiente, temperatura da mão do examinar, manipulação desnecessária, fome. - ter paciência e usar o tempo que for necessário. · Limites do abdome: Na localização de determinadas patologias, para descreve-las. · Divisão do abdome: · Exame físico: Inspeção: - forma normal: RN apresenta abdome globoso com relação ao tórax, pré escolar e escolar apresentam conformação mais próxima do adulto. - forma anormal: agenesia dos músculos abdominais – associados a malformação do trato urinário; diáteses dos músculos retos abdominais; exposição dos órgãos – extrofia de bexiga; na região lombar presença de massas – teratoma sacrococcígeno e meningomielocele. - Abaulamentos: modo de instalação · Súbito: perfuração intestinal (formação pneumoperitonio) e enterocolite necrotizante. · Progressivo: megacolon aganglionar · Área: abaulamento localizado devido a tumores, visceromegalias, abcesso de parede e distensão de bexiga. Em casos de abaulamento global tem-se processos obstrutivos baixos com imperfuração anal. - Depressões (abdome escavado/deprimido): hérnia diafragmática, aderências entre peritônio parietal e visceral – tuberculose peritoneal. - Respiração: respiração paradoxal (respiração abdominal – poliomielite); diminuição dos movimentos respiratórios na peritonite. - Ondas peristálticas: normalmente não são visíveis e em casos de visíveis tem estenose hipertrófica de piloro. - Circulação colateral: abdome distendido com ascite. · Veia cava inferior: veias dilatadas na parte inferolateral da parede abdominal (trombose, ascite abundante e massas) · Veia cava superior: veias dilatadas na parte superior do tórax. · Veia porta: desenvolvem na parte superior do abdome entre o umbigo e apêndice xifoide, e as da parte inferior do tórax (trombose, tumores, mecanismos extra-hepaticos). - Umbigo: · Artéria umbilical única: um terço dos casos – malformações do trato urinário e TGI ( 2 artéria e 1 veia) - Malformação de parede abdominal: · Onfalocele: - malformação de fechamento abdominal a partir do umbigo. - o cordão sai da lesão e as visceral são cobertas com amnio e peritônio. - associa-se cardiopatias, malformações renais e de coluna-vertebral. · Gastroquise: - evisceração paramediana direita, lateral ao cordão. - as vísceras não apresentam cobertura - associa-se ao íleo paralitico, atresia de delgado, intestino curto e criptorquidia. - Hérnia umbilical, umbigo cutâneo ou amniótico e granuloma umbilical. Palpação: - palpação superficial: sensibilidade, espessura da parede, tumoração da parede, continuidade, tensão e piparote. - Palpação profunda: As regras serão: 1- decúbito dorsal e examinador a direita. 2- mãos estendidas 3- nunca pressionar a ponta dos dedos sobre o abdome. 4- criança deve estar calma e respirar ritmadamente. 5- deixar por ultimo as regiões dolorosas. 6- nos derramos líquidos – manobras intermitentes. 7- inicialmente não direcionar a palpação para órgãos. 8- na evidencia de qualquer anormalidade procurar descrever a sensibilidade, a forma, a consistência, o volume, a mobilidade, a localização e a relação com os planos. - Palpação especifica: Fígado: palpação simples, palpação bimanual e palpação em garra de mathieu para caracterizar as características desse órgão. Baço: palpação e percussão. Percussão: - Timpanismo exagerado: pode ter aerofagia com meteorismo, obstrução intestinal e pneumoperitonio. - Diferença meteorismo e pneumoperitônio: Ausculta: - Único ponto de observação – quadrante inferior direito. - Ruidos exagerados – peristaltismo de luta - Observação evolutiva pós operatório. - Sopros por estenoses ou aneurismas arteriais. Fundamental identificar um raio X de abdome:
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