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Página 1 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá Período Letivo: 2024/ 1º Semestre Avaliação da 1ª Turma Data da Avaliação: 04/02/24 DISCIPLINA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA GABARITO QUESTÃO 1 - Alta taxonomia Valor da questão: 2,0 Área de Conhecimento: Puericultura Autor: Dra. Lyana Gabarito Realizada por meio da coleta e análise de amostras biológicas. Consiste na detecção em recém- nascidos, em tempo oportuno (do 3º ao 5º dia de vida) dos seguintes distúrbios congênitos e hereditários: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Nos casos de diagnóstico presuntivo de doenças deve-se encaminhar para tratamento e acompanhamento específicos, conforme a Portaria n.º 822, de 6 de junho de 2001. Bibliografia Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: orientações para implementação / Ministério da Saúde.: Ministério da Saúde, 2018. Caderneta de Saúde da Criança- 3°edição, Ministério da Saúde, Brasília -DF,2021. Tratado de pediatria da SBP- 4. Edição, 2017 QUESTÃO 2 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 Área de Conhecimento: Atenção integral, proteção e direito da criança Autor: Prof. M a . Selma Gabarito Agir na vanguarda da saúde pública, pressupõe conhecer os tipos e natureza da violência, bem como as suas formas e manifestações, além das consequências da exposição, para atuar no cuidado, em todas as dimensões, com fluxo ágil e competente, em cada nível da atenção e com trabalho em rede. Bibliografia BRASIL. SECRETARIA DE ATENÇÃO A SAÚDE. Departamento de ações programáticas estratégicas. Linha de cuidado para Atenção Integral a crianças e adolescentes e suas famílias em situação de violência: orientação para gestores e profissionais de saúde/ Ministério da Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2010. QUESTÃO OBJETIVA 1 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Vacinas Autor: Flávia Gabarito: B Justicativa: a primeira coisa que devemos saber sobre a imunização do prematuro é que ele precisa receber as vacinas na idade cronológica e não corrigida! Mas, claro, há algumas particularidades em seu calendário: Página 2 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá Bibliografia https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de- vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20- 09-2022.pdf QUESTÃO OBJETIVA 2 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Vacina Autor: Dra. Flávia Gabarito: A Justificativa: Aos nove meses de idade a vacina febre amarela deve ser aplicada e um reforço aos 4 anos. Bibliografia https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de- vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20- 09-2022.pdf QUESTÃO OBJETIVA 3 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Puericultura Autor: Dra. Lyana Gabarito: C Justificativa: Mal-estar, fadiga, febre prolongada (mais de uma semana), dor de garganta, náusea e vômitos são característicos da mononucleose infecciosa. Bibliografia Tratado de pediatria da SBP- 4. Edição, 2017 QUESTÃO OBJETIVA 4 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Puericultura Autor: Dra. Lyana Gabarito: C Justificativa: A manifestação clínica da rubéola engloba febre baixa, dor de garganta, olhos vermelhos com ou sem dor, cefaleia, mal-estar, anorexia e linfadenopatia, sendo os linfonodos cervicais, suboccipitais, retro auriculares e anteriores os mais proeminentes. A erupção cutânea começa na face e pescoço, com máculas rosadas pequenas, irregulares, coalescentes e que se disseminam centrifugamente para tronco e membros. Na época do início das lesões cutâneas, o exame de orofaringe pode revelar lesões pequenas, de coloração rósea (manchas de Forchheimer) ou hemorragias petéquiais em palato mole. Não há descamação após a melhora do rash. O vírus do https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf Página 3 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá sarampo se manifesta com febre crescente, conjuntivite com fotofobia, coriza, tosse e, 1-4 dias do início Bibliografia Tratado de pediatria da SBP- 4. Edição, 2017 QUESTÃO OBJETIVA 5 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Neonatologia Autor: Dr Murilo Moretti Gabarito: D Justificativa: A conduta para risco infeccioso (no caso TPP + ITU atual) em RNs > 34 semanas, assintomáticos, é não iniciar ATB colher HMG e HMC com 12 horas de vida Bibliografia: SEGRE, Conceição A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo: Servier, 3.ed, 2015. QUESTÃO OBJETIVA 6 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Neonatologia Autor: Dr Murilo Gabarito: C Justificativa: Trata-se de um caso de icterícia hemolítica, com coombs direto e indiretos negativos, o que afasta HD de incompatibilidade Rh. Como mãe tipo O e RN tipo A, a principal HD é a incompatibilidade ABO. Bibliografia SEGRE, Conceição A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo: Servier, 3.ed, 2015. QUESTÃO OBJETIVA 7 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Telemonitoramento Autor: Dra. Kety Gabarito: D Justificativa: Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de tempo de permanência na mama. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia. Muitas mães, principalmente as que estão inseguras e as com baixa autoestima, costumam interpretar esse comportamento normal como sinal de fome do bebê, leite fraco ou pouco leite, o que pode resultar na introdução precoce e desnecessária de suplementos. Bibliografia: - Saúde da criança : aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.184 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica ; n. 23) QUESTÃO OBJETIVA 8 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Cardiologia Pediátrica Autor: Dra. Bruna Gabarito: A Justificativa: as doenças autoimunes com anticorpo anti-Ro e ani-LA positivos são fatores de risco para bloqueio atrioventricular congênito e deve sempre. Bibliografia CROTI, Ulisses te al. Cardiologia e cirurgia cardíaca pediátrica, 2ª edição São Paulo Editora Roca 2013. MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9º edi. São Paulo: Ed. Sarvier.. 2002 Página 4 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá QUESTÃO OBJETIVA 9 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Semiologia Pediátrica Autor: Dr Pedro Meireles Gabarito C Justificativa: A bronquiolite é uma infecção viral, que acomete a parte mais delicada do pulmão dos bebês (os bronquíolos). Na maior parte das vezes, causada pelos vírus respiratórios. O principal deles o Vírus Sincicial Respiratório. Outros vírus também podem causar este quadro como: adenovírus, vírus parainfluenza, vírus influenza, rinovírus entre outros. Como é uma doença causada por vírus respiratórios, o quadro se inicia como um resfriado, com obstrução nasal, coriza clara, tosse, febre, recusa das mamadas e irritabilidade de intensidade variável. Em um ou dois dias o quadro evolui para tosse mais intensa, dificuldade para respirar, respiração rápida e sibilância (chiado/chio de peito). Por vezes, podem haver sinais e sintomas mais graves, como sonolência, gemência, cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias. Bibliografia: Figueiredo, BQ et al. Semiologia Pediátrica para Habilidades Ambulatoriais – Guia Prático. Campina Grande, Editora Ampla Guideline de Bronquiolite Aguda da Academia Americana de Pediatria, 2014 Rodrigues, Y. T., Rodrigues P.P.B. Semiologia Pediátrica. 3ª ed. Guanabara Koogan. QUESTÃO OBJETIVA 10 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Semiologia pediátrica Autor: Dr. Pedro Gabarito: B Justificativa: Quanto ao controle esfincteriano, normalmente ele ocorre entre os 24 e 48 meses; sendo que esse processo tende a se iniciar de forma mais precoce nas meninas. Alguns sinais de prontidão: Imitar o comportamento dos pais ou de cuidadores; Desejar agradar; Desejar ser autônomo: insistir em concluir tarefas sem ajuda e orgulhar-se de novas habilidades; Andar e estar apta a sentar de modo estável e sem ajuda; Pegar pequenos objetos; Capaz de dizer NÃO como sinal de independência; Entender e responder a instruções e seguir comandos simples.; Saber puxar as roupas para cima e para baixo; Possuir um vocabulário simples referente ao treinamento esfincteriano; Usar palavras, expressões faciais ou movimentos que indicam a necessidade de urinar ou evacuar; Mostrar interesse em outras pessoas que estejam usando o banheiro; Ficar seco por duas horas ou mais durante o dia e Dizer que está “fazendo xixi” no momento da micção, em geral nos banhos. Por fim, o treinamento esfincteriano é um processo e as perdas poderão acontecer até que o processo termine. Bibliografia: - Manual de Orientação de Treinamento Esfincteriano da SBP publicado em setembro de 2019 - KLIEGMAN, Stanton, St Geme. SECHOR, Behrman Nelson. Textbook of Pediatrics. 19 edition. Editora Elsevier, 2011 QUESTÃO OBJETIVA 11 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Atenção integral, proteção e direito da criança Autor: Dra. Selma Gabarito: D Justificativa. De acordo com a Lei 13.010/2014 no artigo 70-A, as políticas de saúde devem promover [...] ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações [...] promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente [...] a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde [...] o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e ao adolescente. Bibliografia: BRASIL, 2014. Lei Federal N.13.010/2014. Página 5 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá QUESTÃO OBJETIVA 12 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Amamentação Autor: Drª Elza Utino Gabarito D Justificativa: A amamentação bem-sucedida depende de uma pega adequada, que envolve abocanhar não apenas o mamilo, mas também parte da auréola. Isso garante uma sucção eficiente e evita desconfortos e lesões nos mamilos da mãe. A justificativa para a opção D é que uma pega adequada contribui para a prevenção de lesões mamilares, como mencionado. A posição correta do mamilo dentro da boca da criança protege contra fricção e compressão, promovendo uma experiência de amamentação mais confortável e saudável. Bibliografia SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Aleitamento Materno. Uso de Medicamentos e Outras Substância pela Mulher que Amamenta. N. 4. Rio de Janeiro, SBP: ago 2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Integral à Saúde do Recém-Nascido. Brasília: MS, 2.ed, 2011. QUESTÃO OBJETIVA 13 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Amamentação Autor: Dra. Elza Gabarito B Justificativa: A justificativa para essa opção é baseada em promover a continuidade do aleitamento materno, mesmo quando a mãe retorna ao trabalho. Ordenhar o leite e armazená-lo na geladeira é uma prática comum e segura. A oferta por copinho ajuda a evitar a confusão de bicos, pois alguns bebês podem enfrentar dificuldades na transição entre a amamentação direta e o uso de mamadeiras. As outras opções apresentam desvantagens: A) Introduzir fórmula infantil pode não ser necessário se a mãe deseja continuar oferecendo leite materno. C) Congelar o leite por duas semanas pode ser uma opção, mas a orientação sobre o uso de bicos ou mamadeira pode aumentar o risco de confusão de bicos e desmame precoce. D) A prescrição de leite de vaca integral espessado com fórmula infantil não é uma prática recomendada para lactentes menores de um ano, pois o leite de vaca integral não oferece todos os nutrientes necessários para um crescimento adequado e pode causar problemas digestivos. Portanto, a orientação de ordenhar o leite e armazená-lo na geladeira, com oferta por copinho, é uma abordagem prática e segura para a continuidade do aleitamento materno. Bibliografia SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Aleitamento Materno. Uso de Medicamentos e Outras Substância pela Mulher que Amamenta. N. 4. Rio de Janeiro, SBP: ago 2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Integral à Saúde do Recém-Nascido. Brasília: MS, 2.ed, 2011. QUESTÃO OBJETIVA 14 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Amamentação Autor: Dra. Elza Gabarito: A Justificativa: As características de evacuação de um bebê que mama exclusivamente ao seio materno são as apresentadas no enunciado. Bibliografia https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdfPágina 6 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Aleitamento Materno. Uso de Medicamentos e Outras Substância pela Mulher que Amamenta. N. 4. Rio de Janeiro, SBP: ago 2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Integral à Saúde do Recém-Nascido. Brasília: MS, 2.ed, 2011. QUESTÃO OBJETIVA 15 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Febre Autor: Drª Nancy Gabarito: A Justificativa: na suspeita de sepse neonatal, devemos coletar, no mínimo, hemograma, hemocultura e líquor. Os demais exames dependem do protocolo de cada instituição e dos sinais clínicos do paciente. Bibliografia Pediatria básica, tomo 1 – pediatria geral e neonatal, Eduardo Marcondes , 9 edição, São Paulo: Savier, 2002, pág 216. QUESTÃO OBJETIVA 16 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Segurança das crianças Autor: Dra. Nancy Gabarito: A Justificativa: LEI DE TRÂNSITO. - ATÉ 10 ANOS A CRIANÇA DEVE SEMPRE SER TRANSPORTADA NO BANCO TRASEIRO 1) Dispositivo Bebê conforto. • Virado para trás, de costas para o painel do carro • Do nascimento até um ano ou 13 quilos (a depender do peso indicado pelo fabricante da cadeirinha) 2) Dispositivo Cadeirinha Infantil • Virada para frente, de frente para o painel • Com cinto próprio • De 1 a 4 anos, aproximadamente 9 a 18 quilos 3) Dispositivo Assento de elevação/booster • Virado para frente • Com cinto de três pontos • De 4 a 10 anos, até atingir mínimo de 1,45m 4) Cinto de segurança de três pontos • Sem assento infantil, apenas o cinto • Acima de 1,45m SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP) - PELA SBP, CRIANÇAS ATÉ 13 ANOS DEVEM ESTAR SEMPRE NO BANCO TRASEIRO 1) Bebê conforto A Sociedade estende a idade recomendada no mínimo até 2 anos de vida e recomenda que ele esteja colocado no banco do meio do carro. 2) Cadeirinha infantil Dos 2 anos até o limite de peso máximo ou altura permitido pelo fabricante. O limite máximo costuma estar entre 18 e 22 quilos, ou seja entre 3 a 7 anos de idade. 3) Assento de elevação/booster Deve ser iniciado após o limite máximo de peso da cadeirinha infantil, o que ocorre entre 3 a 7 anos e se estender até a criança atingir 1,45m de altura, o que ocorre geralmente entre 9 e 13 anos. 4) Cinto de segurança de 3 pontos Deve ser respeitada uma altura mínima de 1,45 m e peso de 36 g, o que ocorre geralmente aos 11 anos. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdf Página 7 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá Bibliografia BURNS, D. A. R. Tratado de Pediatria. 4.ed, Barueri: 2017 QUESTÃO OBJETIVA 17 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Triagem auditiva Autor: Drª Cristina Corazza Gabarito: D Justificativa: A aplicação apenas de medidas eletrofisiológicas é mais recomendada pelos órgãos internacionais. Entretanto, o Comitê Brasileiro de Perdas Auditivas na Infância ressalta que, mediante a impossibilidade da utilização dos métodos eletrofisiológicos (muitas vezes de difícil acesso), é possível a realização da avaliação comportamental com a pesquisa do reflexo cócleo-palpebral, ressalvadas as devidas limitações desse procedimento. A avaliação do comportamento auditivo é obtida por meio da observação das mudanças de comportamento motor da criança após estimulação auditiva geralmente realizada com instrumentos musicais calibrados. As respostas observadas podem ser divididas em reflexas e de processamento auditivo. As respostas reflexas são elementares, controladas pelo sistema nervoso central e dependem da relação da via auditiva (entrada) com a via motora final (saída), a qual permite a exteriorização do comportamento. São respostas reflexas do recém-nascido: o reflexo cócleo-palpebral e o startle ou sobressalto. O primeiro diz respeito à contração rápida do músculo orbicular do olho após estímulo auditivo de alta intensidade, o último se refere à extensão de membros superiores e inferiores, como a reação de Moro, diante do estímulo auditivo intenso. Bibliografia: Northern JL, Downs MP. Hearing in children. 4ª ed. Philadelphia: Williams & Wilkins; 1999. Azevedo MF. Triagem Auditiva Neonatal. In: Ferreira LP, Befi-Lopes DM, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p.604-16. QUESTÃO OBJETIVA 18 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Toxicologia Autor: Drª Rita Higa Gabarito C Justificativa: Escorpiões costumam habitar ambientes urbanos, sendo ocultados por entulhos, e seu veneno tem ação neurotóxica. Os sintomas descritos na questão (sudorese profusa, vômitos incoercíveis, salivação excessiva, alternância de agitação com prostração, e bradicardia) são compatíveis com acidente escorpiônico. É comum dor local intensa, que nesta questão é representada pelo choro intenso da criança. Casos graves podem evoluir para insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque, convulsões e coma. Bibliografia: FUNASA. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos.2ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001. QUESTÃO OBJETIVA 19 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Icterícia Autor: Dra. Marcia Gabarito: B Justificativa: A alfa metildopa é a medicação mais empregada no tratamento da hipertensão na gestante, porém, deve-se evita-la uma vez que causa estresse oxidativo e nas mães portadoras de deficiência de G6PD o estresse oxidativo não será inibido devido a não ativação do sistema glutationa dentro da célula. Se o RN também é portador da deficiência irá apresentar um quadro intenso de icterícia e anemia hemolítica, daí a importância da dosagem de G6PD e caracterizar a anemia pelo hemograma no RN Bibliografia SEGRE, C. A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo: Servier, 3.ed, 2015. Página 8 de 8 Faculdade de Medicina Campus Presidente Prudente – Campus Jaú – Campus Guarujá MARCONDES, E. Pediatria Básica. 9.ed / ver. ampl., São Paulo: Sarvier, 2005-2011. QUESTÃO OBJETIVA 20 Valor da questão: 0,35 Área de Conhecimento: Ética médica Autor: Dr. Victor Gabarito: C Justificativa: paciente não corre risco, portanto deverá fazer apenas orientações e profilaxia, mantendo o sigilo do que se passa com a mesma. Bibliografia: CEM