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TCC ALINE correto Revisado-Envio

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COLEGIO EDUCACIONAL – NUCLEO EDUCACIONAL PROFISSIONALIZANTE
ALINE CRISTINA RIBEIRO
ANDREIA APARECIDA DA SILVA MATOS
ALZHEIMER
SOROCABA – SÃO PAULO 2021
10
ALINE CRISTINA RIBEIRO
 ANDREIA APARECIDA DA S MATOS
Alzheimer
Relatório final, apresentado ao colégio Educacional – Núcleo Educacional Profissionalizante, como parte das exigências para a obtenção do título de técnico em Enfermagem.
Sorocaba, de 	de 2021.
Banca Examinadora
Orientadora: Laura de Miranda Oliveira
Colégio Educacional – Núcleo Educacional Profissionalizante
Orientador:
Colégio Educacional – Núcleo Educacional Profissionalizante
Orientador:
Colégio Educacional – Núcleo Educacional Profissionalizante
Orientador:
Colégio Educacional – Núcleo Educacional Profissionalizante
SOROCABA – SÃO PAULO 2021
RESUMO
Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crónica e a forma mais comum de demência. A doença manifesta-se lentamente e vai-se agravando ao longo do tempo. O sintoma inicial mais comum é a perda de memória a curto prazo, com dificuldades em recordar eventos recentes. Os primeiros sintomas são geralmente confundidos com o processo normal de envelhecimento ou manifestações de stresse. À medida que a doença evolui, o quadro de sintomas inclui dificuldades na linguagem, desorientação, perder-se com facilidade, alterações de humor, perda de motivação, desinteresse por cuidar de si próprio, desinteresse por tarefas cotidianas e comportamento agressivo. Em grande parte dos casos, a pessoa com Alzheimer afasta-se progressivamente da família e da sociedade. Gradualmente, o corpo vai perdendo o controlo das funções corporais, o que acaba por levar à morte. Embora a velocidade de progressão possa variar, geralmente a esperança de vida após o diagnóstico é de três a nove anos
Palavra-chave: Alzheimer,sintomas,tratamentos.
ABSTRACT
Alzheimer's disease is a chronic neurodegenerative disease and the most common form of dementia. The disease manifests itself slowly and worsens over time. The most common initial symptom is short-term memory loss, with difficulties in recalling recent events. The first symptoms are usually confused with the normal aging process or manifestations of stress. As the disease progresses, the symptoms include language difficulties, disorientation, getting lost easily, mood swings, loss of motivation, disinterest in taking care of oneself, disinterest in daily tasks and aggressive behavior. In most cases, the person with Alzheimer's gradually withdraws from family and society. Gradually, the body loses control of bodily functions, which eventually leads to death. Although the speed of progression can vary, life expectancy after diagnosis is generally three to nine years
Keyword: Alzheimer's, symptoms, treatments
SUMÁRIO
Sumário
COLEGIO EDUCACIONAL – NUCLEO EDUCACIONAL PROFISSIONALIZANTE	1
ALZHEIMER	1
RESUMO	3
ABSTRACT	4
SUMÁRIO	5
2.1	Alzheimer	8
2.1.1	Conceito	8
2.1.2	Sintomas	9
2.1.3	Alzheimer é o cerebro	9
2.1.4	Fatores de risco para o desenvolvimento do Alzheimer	10
2.1.5	Fases da doença	11
2.1.6	Genetica	11
2.1.7	Conceito	13
2.1.8	O que é o mal do alzheimer?	13
2.1.9	Diagnostico do Alzheimer	14
2.1.10	Preconceito e o impacto na familia	14
2.1.11	Diagnóstico	15
2.1.12	Sinais e sintomas do Alzheimer	17
2.1.13	Tratamento do Alzheimer	17
2.1.14	Formas de prevenção do Alzheimer	18
2.1.15	Exames	19
2.1.16 Os subtitulos do alzhaimer	20
3.0 Conclusão	21
.	22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
1.INTRODUÇÃO
A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento. Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.
Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença de Alzheimer, há medicamentos para tratar os sintomas de demência. Nas últimas três décadas, as pesquisas sobre demência proporcionaram uma compreensão muito mais profunda sobre como o Alzheimer afeta o cérebro. Hoje em dia, os pesquisadores continuam a buscar tratamentos mais eficientes e a cura, além de formas para impedir o Alzheimer e melhorar a saúde cerebral.
Visto que no Brasil mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência. Em todo o mundo, ao menos 44 milhões de pessoas vivem com demência, tornando a doença uma crise global de saúde que deve ser resolvida.
Um diagnóstico de Alzheimer muda a vida da pessoa portadora da doença, além da vida de seus familiares e amigos, mas atualmente há informações e suporte disponíveis. Ninguém precisa enfrentar a doença de Alzheimer ou qualquer outra demência sozinho.
A sobrevivência após o diagnóstico da doença depende fortemente da idade de início dos sintomas. O tempo mediano de sobrevivência varia de 8,3 anos, quando o diagnóstico é realizado próximo aos 65 anos e de 3,4 anos quando é realizado mais tardiamente, após os 90 anos. O diagnóstico de doença de Alzheimer entre 65 anos e 90 anos está associado a uma redução de 67% e 39%, respectivamente, na expectativa de vida . Além da idade, outros fatores têm sido apontados como preditores da sobrevida, como sexo e o grau de comprometimento funcional e cognitivo.
Enquanto vários países relatam queda das taxas de mortalidade por outras doenças crônicas como acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cardiovasculares, a tendência da mortalidade por doença de Alzheimer vem aumentando consistentemente em ambos os sexos e nas faixas etárias acima de 60 anos e, aparentemente, esse aumento não está relacionado apenas à melhora da capacidade diagnóstica , mas também à maior longevidade da população .
No Brasil, são poucos os estudos sobre morbimortalidade por doença de Alzheimer. A maioria aborda as demências em geral ou se restringem a pequeno tamanho de amostra, geralmente em unidades hospitalares, instituições asilares ou grupos socioeconomicamente diferenciados. A escassez de dados nacionais constitui uma lacuna no conhecimento do perfil epidemiológico da doença no país, apesar do seu conhecido impacto sobre o doente, a família e o cuidador.
O objetivo deste estudo é descrever a evolução da taxa de mortalidade por doença de Alzheimer no Brasil, no período de 2000 a 2009, utilizando-se dados de base populacional, com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Espera-se que esta análise venha contribuir para uma visão mais ampliada do problema, subsidiando ações específicas de integralidade e intersetorialidade de saúde aos portadores da doença de Alzheimer.
2.1 Alzheimer
O alzheimer é uma doença neurodegenerativa que também pode ser chamada de mal de alzheimer.
Essa é uma doença com evolução, sendo que o paciente que é diagnosticado com ela vai perdendo, aos poucos, certas funções do cérebro, como aquelas que tratam de sua memória, de suas habilidades linguísticas, de sua habilidade de pensamento abstrato e até mesmo de sua capacidade de cuidar de si mesmo. De modo geral, a progressão do alzheimer pode levar de 8 a 12 anos.
Isso acontece porque há um problema no cérebro, relacionado ao processamento de proteínas. Se antes essas proteínas eram utilizadas e eliminadas de forma devida, agora seus restos ficam entre os neurônios. Por serem tóxicos, esses pedaços de proteína acabam fazendo com que os neurônios parem de funcionar da forma correta. Dependendo da região do cérebro onde o neurônio para de atuar, é que o paciente passa a perder determinadas funções. Se isso acontece no hipocampo, por exemplo, é a memória do paciente que é afetada.Essa é uma doença caracterizada como crônica, pois quem recebe seu diagnóstico convive com ele diariamente. O alzheimer não tem cura, sendo que podem ser usados medicamentos para tratar de certos sintomas que são causados por ele, como a agressividade. Além disso, o alzheimer pode evoluir para outra condição, como a demência.
A Doença de Alzheimer, também conhecida como demência é a mais comum patologia que cursa com demência e erroneamente conhecida pela população como "esclerose" ou caduquice. É uma doença degenerativa do cérebro, cujas células se deterioram (neurônios) de forma lenta e progressiva, provocando uma atrofia do cérebro.
A doença afeta a memória e o funcionamento mental (por exemplo, incapacidade de raciocinar, de compreender e falar etc.), mas pode também conduzir a outros problemas, tais como confusão, mudanças de humor e desorientação no tempo e no espaço.
A doença faz diminuir a capacidade da pessoa de se cuidar (da higiene, do vestuário, de gerir sua vida emocional e profissional) não sabendo escrever e nem fazer contas simples e elementares.
A doença de Alzheimer não é infecciosa nem contagiosa. É uma doença terminal que causa uma deterioração geral da saúde. Contudo, a causa de morte mais frequente é a pneumonia, porque à medida que a doença progride o sistema imunológico deteriora-se, e surge perda de peso, que aumenta o risco de infecções da garganta e dos pulmões
2.1.1 Conceito
Este estudo descreve a doença de Alzheimer suas características e fases, seus transtornos psíquicos e as mudanças ocorridas no ambiente familiar e o impacto emocional quando a família descobre que seu idoso é portador da Doença de Alzheimer tornando um membro da família como cuidador. O objetivo foi relatar como o desafio na família em se estruturar para atender este idoso com Alzheimer dando qualidade de vida,carinho,atenção e tornar o ato de cuidar mais que uma atitude e sim um ato de puro amor.O método utilizado pelo estudo foi revisão bibliográfica,mostrando que a Doença de Alzheimer é um grande mal do século e que esta doença tem uma grande dimensão na família e sociedade.
 Se você ou alguém que você conhece está apresentando problemas de memória ou outros sintomas de demência, consulte um médico. Algumas causas de sintomas, tais como efeitos colaterais de medicamentos e deficiências de vitaminas, são reversíveis..é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como conseqüência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
2.1.2 Sintomas
 Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes. No entanto, a doença de Alzheimer e outras demências causam uma perda de memória e outros sintomas significativos o suficiente para interferir com a vida diária das pessoas. Esses sintomas não são naturais do envelhecimento.
Se você ou alguém que você conhece está apresentando problemas de memória ou outros sintomas de demência, consulte um médico. Algumas causas de sintomas, tais como efeitos colaterais de medicamentos e deficiências de vitaminas, são reversíveis.
Além da perda de memória, os sintomas de Alzheimer incluem:
Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis.
Dificuldades para a resolução de problemas.
Mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares.
Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada.
Confusão sobre locais, pessoas e eventos.
.
2.1.3 Alzheimer é o cerebro
 As células do cérebro no hipocampo, uma parte do cérebro associada com o aprendizado, são normalmente as primeiras a serem danificadas pelo Alzheimer. É por isso que a perda de memória, principalmente a dificuldade em lembrar informações recentemente aprendidas, é normalmente o primeiro sintoma da doença
2.1.4 Fatores de risco para o desenvolvimento do Alzheimer
Apesar de ainda não compreendermos todos os motivos de por que algumas pessoas desenvolverem a doença de Alzheimer e outras não, as pesquisas nos proporcionaram um melhor entendimento de quais fatores as expõem a um maior risco.
2.1.5 Fases da doença
  O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem 65 anos de idade ou mais.
Apesar de muito menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com idade inferior a 65 anos. Estima-se que até 5 por cento das pessoas portadoras de Alzheimer tiveram a doença prematuramente. O Alzheimer prematuro é normalmente diagnosticado de forma errada..
“Os sintomas surgem após os 60 anos, mas apesar disso, 4% a 5% das pessoas desenvolvem a doença de Alzheimer antes desta idade”, afirma a geriatra Daniela Fonseca de Almeida Gomez. Nestes casos, a causa do Alzheimer é hereditária e há pacientes que podem apresentar os sintomas ainda jovens, já a partir dos 30 anos de idade.
Inicialmente, a chamada memória recente é a mais afetada e o paciente esquece informações recentemente adquiridas ou aprendidas. Além disso, torna-se repetitivo e demora mais tempo para solucionar problemas no trabalho. “Muitas vezes, fica distraído, esquece compromissos e caminhos, podendo chegar a se perder. Pode ocorrer também alterações na personalidade e notamos o paciente deprimido ou ansioso
Fase inicial
A doença começa, geralmente, entre os 40 e 90 anos. No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceitos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que vão agravando gradualmente. Consciente destes esquecimentos, o indivíduo pode se tornar confusos e por vezes agressivos causando mudanças de humor, de personalidade, distúrbios de conduta e chegando até não conhecer a si mesmo diante do espelho gerando um quadro de ansiedade e depressão.
Ocorre a perda da memória recente, dificuldade para aprender e reter novas informações, distúrbios de linguagem, dificuldade progressiva para as tarefas da vida diária, falta de cuidado com a aparência pessoal, irritabilidade, desorientação. Nesta fase os pacientes ainda apresentam boa qualidade de vida social, permanecendo alerta.
Fase intermediária
O paciente é completamente incapaz de aprender e reter novas informações. A pessoa se torna cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares do cotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc.. Inicia perda do controle da bexiga (incontinência).
Fase final
O paciente está totalmente incapaz de andar (restrito ao leito), não fala mais, risco de pneumonia, desnutrição e úlceras por ficar deitado. Perda do controle da bexiga e do intestino (incontinência); dificuldades para engolir alimentos, evoluindo para uso de sonda enteral ou gastrostomia (sonda do estômago).
Na maioria das vezes a causa da morte não tem relação com a Doença, mas sim com outros fatores ligados à idade avançada.
2.1.6 Genetica
 Os pesquisadores identificaram diversas variações genéticas que aumentam as chances do desenvolvimento da doença de Alzheimer. O gene APOE-e4 é o gene de risco mais comum associado ao Alzheimer; estima-se que ele influencie até vinte e cinco por cento dos casos de Alzheimer.
Os genes determinísticos são diferentes dos genes de risco, pois eles garantem que a pessoa desenvolverá a doença.
A única causa conhecida do Alzheimer é herdando um gene determinístico. O Alzheimer causado por um genedeterminístico é raro, e ocorre possivelmente em menos de 1 por cento dos casos de Alzheimer. Quando um gene determinístico causa Alzheimer, recebe o nome de "doença autossômica dominante de Alzheimer (ADAD, na sigla em inglês)".
Para um número extremamente limitado de famílias, a doença de Alzheimer é uma disfunção genética . Os membros dessas famílias herdam de um dos pais a parte do DNA (a configuração genética) que provoca a doença. Em média, metade das crianças de um pai afectado vai desenvolver a doença. Para os membros dessas famílias que desenvolvem a doença de Alzheimer, a idade de incidência costuma ser relativamente baixa, normalmente entre os 35 e os 60. A incidência é razoavelmente constante dentro da família.
Descobriu-se uma ligação entre o cromossoma 21 e a doença de Alzheimer.
Uma vez que a síndrome de Down é causada por uma anomalia neste cromossoma, muitas crianças com a síndrome de Down virão a desenvolver a doença de Alzheimer, se alcançarem a idade média, apesar de não manifestarem todo o tipo de sintomas.
2.1.7 Conceito
O Alzheimer é uma doença caracterizada pela atrofia e deterioração lenta e progressiva do cérebro, o que acaba afetando as funções cognitivas, especialmente a memória. Também afeta a locomoção, deglutição e comunicação em casos mais avançados. Os danos nos neurônios podem ser causados de duas diferentes formas: pelo acúmulo de placas de proteína beta-amiloide e por emaranhados de uma proteína, chamada tau, no cérebro.
2.1.8 O que é o mal do alzheimer?
A demência da doença de Alzheimer corresponde a 60% dos quadros demenciais, sendo a mais prevalente no mundo todo  Atualmente, 35,6 milhões de pessoas convivem com a doença e a estimativa é de que esse número praticamente dobre a cada 20 anos, chegando a 65,7 milhões em 2030  É a principal causa de dependência funcional, institucionalização e mortalidade entre a população idosa , e associada a vários fatores de risco como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e hiperlipidemia  Além desses fatores, idade, sexo, baixa escolaridade, depressão e alterações genéticas podem ser responsáveis pelo aumento da incidência da doença .
O Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia recomenda atualmente para o diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil a presença de pelo menos dois sintomas cognitivos ou comportamentais, que afetam no mínimo dois dos seguintes domínios: memória, funções executivas, habilidades visuais e espaciais, linguagem e personalidade ou comportamento. São considerados critérios de exclusão evidência de doença cerebrovascular importante, características centrais de demência com corpos de Lewy (alucinações visuais, parkinsonismo e flutuação cognitiva) e da demência frontotemporal, evidência de outra doença concomitante e ativa, neurológica ou não neurológica, ou de uso de medicação que pode ter efeito substancial sobre a cognição
 Além disso, no Alzheimer, ocorre uma diminuição da acetilcolina, neurotransmissor essencial para a comunicação entre os neurônios. Essa doença não tem cura e o tratamento consiste em preservar as funções cerebrais que ainda não foram afetadas, assim como amenizar sintomas como a depressão e a insônia.
Um fato sobre essa doença é que ela está associada a fatores genéticos. Ou seja, se existem casos na família, as chances de um descendente ter Alzheimer é mais elevada. Todavia fatores ambientais e o estilo de vida de uma pessoa são determinantes para que essa doença se desenvolva ou não.
2.1.9 Diagnostico do Alzheimer
 Não existe um simples exame que indique se a pessoa é portadora de Alzheimer. O diagnóstico requer uma ampla avaliação médica, a qual pode incluir:
Histórico médico da sua família
Exame neurológico
Testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento
Exame de sangue (para descartar quaisquer outras possíveis causas dos sintomas)
Imagiologia cerebral
Apesar de os médicos normalmente conseguirem determinar se a pessoa é portadora de demência, pode ser mais difícil distinguir o tipo da demência. Erros de diagnósticos são mais comuns em Alzheimer prematuro.
diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética) e avaliação neuropsicológica (expandida ou computadorizada). Não existe ainda um marcador biológico da doença, ou seja, um exame único que o médico possa pedir e ter a segurança total do diagnóstico, mas recentes avanços laboratoriais tem melhorado a acurácia diagnóstica
2.1.10 Preconceito e o impacto na familia 
"Até pouco tempo atrás, ouvia-se falar em “Mal de Alzheimer”, mas não se falava em todo mal de verdade que este rótulo implicaria aos envolvidos. De fato, o diagnóstico da Doença de Alzheimer pode trazer grande impacto ao paciente e aos familiares. Mas o entendimento que a doença, apesar de não ter cura, dispõe atualmente de muitos tratamentos e que o cuidado e atenção devem ser progressivos, é fundamental para que o preconceito não traga à doença ainda mais dificuldades e limitações ao paciente."
 envelhecimento é natural e biológico por causa de alterações que age no corpo do ser humano,contudo só este fator não é bastante para definir a velhice. “ A velhice, como todas as situações humanas,tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história.Por outro lado,o homem não vive nunca em estado natural;na sua velhice,como em qualquer idade,seu estatuto lhe é imposto pela sociedade a qual pertence. (BEAUVOIR,1990 apud PAPALÉO NETTO,2002.). Envelhecimento é um conceito multidimensional que, embora geralmente identificado com a questão cronológica envolve aspectos biológicos ,psicológicos e sociológicos. Além disso,as características do envelhecimento variam de indivíduo para indivíduo( dentro de determinado grupo social) mesmo que exposto às mesmas variáveis ambientais.(SANTANA,2008).Entendendo o envelhecimento e com ela as doenças de demências que ocorre ao idoso venho neste trabalho tentar compreender melhor um das doenças em voga nos dias de hoje que é a Doença de Alzheimer.O trabalho desenvolvido expressar O Idoso com Alzheimer e os impactos na vida dos familiares está voltado na interação de diversos autores. Neste contexto a relação da família torna-se de extrema importância para o portados da Doença de Alzheimer.” A família é de fundamental importância no tratamento, na diminuição e amenização dos sintomas, na qualidade de vida do paciente e nas orientações ao cuidador, visto que esta doença não afeta apenas a pessoa idosa e sim o núcleo familiar em que ela vive ( LENARDT,et;al.2010)”. Acredita-se que informações sobre o envelhecimento tem sido tema de extrema importância no campo da saúde, e Por ter membro familiar com diagnóstico comprovado e estando acompanhado de perto toda situação,dúvidas,angústias e sofrimento que acarreta a doença. As comorbidades degenerativas dos idosos também demência,provocam um grande impacto na família trazendo medo angústia e desespero pelo fato de quase não poder fazer com que sane totalmente a doença
2.1.11 Diagnóstico
 Embora seja uma síndrome quase que exclusiva de idosos, o Alzheimer precoce também existe e se manifesta entre os 30 e 60 anos. Nesse caso, a doença é resultado de mutações genéticas e o fator hereditário é preponderante. Nos outros, pesquisadores levantam a hipótese de que diversos genes agem em conjunto com outros fatores de risco, como hábitos de vida e de doenças cardiovasculares, para levar ao surgimento da doença.
“Infelizmente o diagnóstico tardio na demência de Alzheimer é quase regra e acontece quando o portador já apresenta muitas dificuldades para executar tarefas cotidianas.
 Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas. Existem pessoas que podem sentir dificuldade em perceber os próprios sinais e, por isso, é importante a participação dos familiares e de cuidadores. Ainda,muitos portadores da doença acabam notando problemas de memória, sentem que não estão conseguindo se organizar, se incomodam de ter esquecido algo que antes não esqueciam. Diante dessas queixas, é sempre importante procurar ajuda médica”, alerta o psiquiatra Pedro Rosa.
Com todas essas informações em mãos, o médico consegue então dizer se o paciente tem um declínio cognitivo, qual o tipo e se já há comprometimento funcional das atividades.
E, embora não seja possível curar o paciente, o diagnóstico precoce permite intervenções capazes de tornar o avançar da doença mais lento, ainda que temporariamente. “Com o diagnóstico em mãos, o paciente passa a adotar medidas para atenuar o avanço da doença, preservando por mais tempo sua qualidade de vida e atenuando sintomas disruptivos que atrapalham tanto o dia a dia dele, quanto de seus familiares e entes queridos”,
2.1.12 Sinais e sintomas do Alzheimer
Na cognição: declínio mental, dificuldade em pensar e compreender, confusão durante a noite, confusão mental, delírio, desorientação, esquecimento, invenção de coisas, dificuldade de concentração, incapacidade de fazer cálculos simples, incapacidade de reconhecer coisas comuns ou perda de memória recente.
O Alzheimer precoce ou como também é chamada, "demência pré-senil", é uma doença genética hereditária e que tem início antes do 65 anos, normalmente entre 30 e 50 anos, e acontece pelo excesso de uma proteína chamada tau e beta-amilóides no cérebro, especificamente na parte responsável pela fala e memória.
O Alzheimer precoce leva a perda da cognição e tem como principal sintomas a falha ou perda de memória, mas também podem estar presentes a confusão mental, agressividade e dificuldade em fazer atividades de rotina diária.
Quando os primeiros sintomas surgem muitas vezes são confundidos com estresse e distração, e por isso é muito importante estar atento, especialmente quando existe histórico familiar da doença, pois o diagnóstico logo no início é importante para que a pessoa possa ser tratada antes do agravamento dos sintomas, além da doença ter a possibilidade ser mais facilmente controlada
O Alzheimer causa a perda a cognição de forma rápida e sem razão aparente, tornando visível os seguintes sintomas:
· Esquecimento de coisas comuns, como se almoçou ou não;
· Falhas da memória frequentes, como sair de casa e esquecer o caminho para onde iria;
· Confusão mental, como não saber onde está ou o que foi fazer no local;
· Guardar objetos em lugares impróprios, como o telefone dentro da geladeira;
· Permanecer em silêncio por longos períodos no meio de uma conversa;
· Insônia, dificuldade para dormir ou vários despertares noturnos;
· Dificuldade em realizar contas simples, como 3 x 4, ou pensar logicamente;
· Perda dos movimentos, como dificuldade para levantar-se sozinho;
· Angústia e depressão, como tristeza que não passa e vontade de se isolar;
· Hipersexualidade, podendo acontecer masturbação em público ou ter falas inapropriadas;
· Irritabilidade em excesso por não se lembrar de certas coisas ou não entender determinada situação;
· Agressividade, como bater em familiares e amigos, atirar coisas contra parede ou chão;
· Apatia, como se não nada mais tivesse importância
2.1.13 Tratamento do Alzheimer
Uma das formas de tratar a Doença de Alzheimer é utilizando medicamentos que inibam a degradação da acetilcolina. Trata-se de uma substância presente no cérebro,que se encontra reduzida em pacientes com a doença. Acredita-se que, por isso, provoque parte dos sintomas.
O Alzheimer é um tipo demência que, embora ainda não tenha cura, o uso de remédios como Rivastigmina, Galantamina ou Donepezila, junto com terapias estimulantes, como terapia ocupacional,  podem ajudar a controlar os sintomas e a retardar a sua progressão, evitando o agravamento das complicações cerebrais e melhorando a qualidade de vida da pessoa.
Esta doença se caracteriza pela perda progressiva da maioria das capacidades da pessoa, como perda de memória, dificuldade na linguagem e no pensamento, além de ocorrerem alterações na marcha e no equilíbrio, que tornam a pessoa incapaz de cuidar de si mesma.
De acordo com dados apresentados pela ABRAz, existem evidências científicas sobre o benefício das atividades de estimulação cognitiva, social e física para a manutenção e preservação de habilidades que favoreçam a funcionalidade.
Dessa forma, treinar funções cognitivas como atenção, memória, linguagem e orientação, são essenciais para as pessoas com Alzheimer.
Isso porque, os indivíduos que utilizam o cérebro de maneira mais ampla e frequente, desenvolvem maior segurança ao praticar algumas atividades.
Mas é muito importante que a seleção, frequência e distribuição das tarefas sejam criteriosas e orientadas por médicos especialistas.
O intuito dos tratamentos não farmacológicos é fazer com que a pessoa consiga desenvolver atividades diárias mesmo com os sintomas do Alzheimer.
2.1.14 Formas de prevenção do Alzheimer
 Essa doença, que leva uma pessoa a desenvolver um quadro de demência e perda da memória, acontece com maior frequência a partir dos 65 anos. Acomete, principalmente, a população feminina.
Apesar de ocorrer em idades mais avançadas, o Alzheimer tem um longo processo de evolução até manifestar os primeiros sintomas e, após se estabelecer, não tem cura. Por isso, é importante tomar cuidados para se prevenir desde cedo ou evitar os seus avanços. Nesse artigo, separamos algumas dicas eficientes para prevenir o Alzheimer!
Existem algumas medidas que você pode inserir no seu dia a dia para evitar o Alzheimer ou, ao menos, retardar o seu aparecimento e estender a quantidade de anos sem as manifestações dessa doença. A recomendação é que você comece a se prevenir o quanto antes para não sofrer as consequências no futuro. A seguir, as principais medidas que devem ser tomadas para evitar esse mal. 
Além de recuperar o seu organismo a cada dia, ter uma boa noite de sono é fundamental para evitar o Alzheimer. Dormir mal com frequência produz danos ao cérebro semelhantes à doença. Ademais, o sono ajuda a controlar o acúmulo de placas de proteína beta-amiloide, mantendo os níveis dessa toxina em um nível mais baixo, o que reduz a manifestação de sintomas.
Por isso, durma pelo menos 8 horas por noite, que é o recomendado para uma pessoa adulta. Esse período de repouso deve ser constante, ou seja, sem interrupções. Entre as dicas para ajudar a relaxar antes de pegar no sono está não trabalhar na cama e se desconectar da internet.
Fazer exercícios
Praticar alguma atividade física faz muito bem para a saúde em geral e também ajuda na prevenção do Alzheimer. Entre as opções estão a corrida, natação, jogar futebol, dançar, fazer musculação e diversas outras modalidades. Os mecanismos que envolvem esse fator de proteção ainda não foram completamente elucidados. No entanto, sabe-se que, após uma atividade física, neurotrofinas que ajudam na memória são liberadas no cérebro.
A orientação é que, no mínimo, 2 horas de atividades físicas semanais sejam realizadas, o que já é suficiente para reduzir os riscos de desenvolvimento dessa doença. Esse tempo pode ser dividido em práticas de meia hora repetidas quatro vezes na semana.
Ter uma alimentação balanceada
Os alimentos que você consome estão completamente relacionados com a possibilidade de desenvolver o mal de Alzheimer. Por esse motivo, uma boa aposta é investir na dieta do Mediterrâneo, que conta com um cardápio repleto de frutas, verduras, azeite, cereais e consumo moderado de vinho, alimentos ricos em antioxidantes que protegem o cérebro de radicais livres.
2.1.15 Exames
Não existe um marcador biológico que confirme a doença.
O diagnóstico é feito por exclusão de outras enfermidades que apresentam sintomatologia parecida.
Vários instrumentos clínicos são usados para se chegar ao diagnóstico: uma história médica completa, testes para avaliar a memória e o estado mental, avaliação do grau de atenção e concentração e das habilidades em resolver problemas e nível de comunicação.Testes laboratoriais como exames de sangue e urina são usados para excluir outras causas de demência, algumas delas passíveis de serem curadas.
Métodos de imagem : tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, SPECT e PET, são utilizados para determinar o tipo de demência.
A doença de Alzheimer só pode ser diagnosticada com certeza através do exame microscópico do tecido cerebral por biópsia ou necropsia.
O primeiro passo para obter um diagnóstico é falar com o médico sobre as suas preocupações. É boa ideia levar um familiar próximo ou amigo para a consulta, para auxiliarem na prestação de informações adicionais. Também é boa ideia levar uma lista das alterações de memória, bem como quaisquer outras alterações que estejam a preocupá-lo, incluindo quando é que as notou pela primeira vez e quão frequentemente as observa. Deverá, ainda, levar para a consulta a lista dos medicamentos ou os medicamentos que está a tomar.
O seu médico poderá avaliá-lo ou referenciá-lo para um médico especialista, tal como um neurologista (especialista nas perturbações do cérebro e das vias nervosas) ou um psiquiatra (especialista nas perturbações do pensamento, das emoções e do comportamento).
A avaliação da Demência pode incluir o seguinte:
História pessoal:
O médico geralmente irá despender algum tempo a discutir a sua história médica e a reunir informação sobre as suas alterações de memória e do pensamento.
Exame físico e testes laboratoriais:
Os sintomas de Demência podem ser devidos a uma série de outras causas médicas, tais como deficiências vitamínicas, infeção, distúrbios metabólicos e efeitos secundários dos medicamentos, situações que muitas vezes são facilmente tratadas. Portanto, um passo inicial no diagnóstico da Demência é excluir estas causas através do exame físico e das análises ao sangue e à urina.
Os testes laboratoriais de rotina utilizados no diagnóstico de Demência incluem:
- Análises ao sangue para investigar:
- Anemia;
- Infeção;
- Equilíbrio de eletrólitos (sal e água);
- Função hepática;
- Deficiência de vitamina B12;
- Função tiroideia;
- Interações medicamentosas e problemas de dosagem.
- Análises à urina para investigar uma infeção.
Avaliação do estado mental incluindo avaliação cognitiva:
Os testes cognitivos são utilizados para medir e avaliar as funções cognitivas, ou do pensamento, tais como concentração, memória, orientação visuo-espacial, resolução de problemas, capacidade de contagem e linguística.
2.1.16 Os subtitulos do alzhaimer
São conhecidos quatro subtipos de doenças de Alzheimer, que se relacionam com a evolução:
 • benigno, cuja característica principal é a evolução lenta;
• mioclônico (movimentos involuntários), os indivíduos apresentam evolução rápida, com mutismo precoce;
• extrapiramidal, em que o declínio das funções operativas e intelectuais associa-se com marcantes alterações psicóticas;
• típico, os indivíduos evoluem com deterioração gradual, sem outros sinais característicos.
A ABRAZ foi fundada em 16 de agosto de 1991 e reúne em seu quadro associativo familiares/cuidadores e profissionais para em conjunto e unidos por suas vivências e conhecimentos,desenvolver ações concretas em favor dos portadores da doença de Alzheimer e demências similares.Com sede em São Paulo e regionais e sub-regionais realizando encontros com uma equipe multidisciplinar,contribuindo com apoio,acesso a informação e melhoria de qualidade de vida tanto do portador da doença como o cuidador..
3.0 Conclusão
O envelhecimento da população brasileira sofreu um rápido aumento a partir dos anos 60,quando começou a crescer em ritmo bem mais acelerado do que a população total adulta e jovem. De 1970 até hoje,o peso da população idosa sobre a população total passou de 3% para 8% e esse percentual deve adotar nos próximos 20 anos.Devido à redução nas taxas de natalidade,da ordem de 35,5% nos últimos 15 anos e o aumento da expectativa de vida por ocasião do nascimento,que passou de 61,7 anos em 1980,para 60 anos nos dias atuais, a base da pirâmide populacional vem se estreitando nas últimas décadas. E existe ainda a expectativa de uma intensificação desse processo de envelhecimento populacional. Estima-se que a partir de meados do próximo século, a população brasileira com mais de 60 anos será maior que a de crianças e adolescentes com 14 ou menos ( LEITE,1995).
Segundo Mendes ( 2005 ) envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do ser humano e dá-se por mudanças físicas,psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevida prolongada.
A qualidade de vida na terceira idade é importante para que os idosos possam viver bem e com saúde, sem sofrer tanto impacto com as alterações fisiológicas, psicológicas e cognitivas próprias do processo de envelhecimento e as modificações e intensificações sociais,físicas,políticas e morais que ocorrem ao mesmo tempo no ambiente familiar. Para garantir a qualidade de vida aos idosos é fundamental adotar hábitos saudáveis, praticar atividades físicas regulares e realizar uma alimentação equilibrada. Estas medidas precisam ser adotadas o quanto antes, pois contribuem para a melhoria das funções cardiovascular,endócrina,metabólica,músculo-esquelético e mental,prevenindo e adiando doenças debilitantes e demências como osteoporose ,diabetes e doenças cardiovasculares ( PLUGIA,2004). O envelhecimento é uma ação contínua comum ao ser humano que ocorre uma diminuição progressiva e lenta de todos os processos fisiológicos. Continuar com uma maneira particular de vida saudável e ativa acrescenta um valor grandioso no retardamento das deteriorações que ocorrem com idade.
O envelhecimento populacional é uma realidade mundial, e o aumento da expectativa de vida favorece o incremento das doenças crônico-degenerativas, dentre elas as demências. Um exemplo é a Doença de Alzheimer, que antes dos 60 anos é de baixa incidência, crescendo com o aumento da idade. Estudos em várias partes do mundo mostram que a prevalência das demências dobra a cada 5 anos depois dos 65 e mais de 50% delas são do tipo Alzheimer (RAMOS, 2002). O padrão central da demência é o prejuízo da memória. Além disso, a síndrome demencial inclui pelo menos um dos seguintes prejuízos cognitivos: afasia; agnosia; apraxia e perturbação nas funções de execução como planejamento, organização, sequência e abstração (MACHADO, 2000; CHAVES, 2000; ENGELHARDT, 1998). No idosos há várias demências mas nosso foco será a Doença de Alzheimer.
Demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio progressivo e global das funções cognitivas, na ausência de um comprometimento agudo do estado de consciência, e que seja suficientemente importante para interferir nas atividades sociais e ocupacionais do indivíduo. O diagnóstico de demência exige a constatação de deterioração ou declínio cognitivo em relação à condição prévia do indivíduo ( MACHADO;FREITAS,2006).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Benito-León J, Romero JP, Louis ED, Bermejo-Pareja F. Faster cognitive decline in elders without dementia and decreased risk of cancer mortality: NEDICES Study. Neurology2014; 82:1441-8. [ Links ]
Romero JP, Benito-León J, Louis ED, Bermejo-Pareja F. Alzheimer's disease is associated with decreased risk of cancer-specific mortality: a prospective study (NEDICES). J Alzheimers Dis2014; 40:465-73. [ Links ]
https://www.boaconsulta.com/blog/aprenda-como-prevenir-o-alzheimer-para-nao-sofrer-no-futuro/
http://hermespardini.com.br/blog/?p=719
https://www.hcor.com.br/hcor-explica/neurologia/alzheimer-fique-atento-aos-sinais/#:~:text=Diagn%C3%B3stico%20de%20mal%20de%20alzheimer,imagem%20do%20sistema%20nervoso%20central.
https://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-33-21-exames-utilizados-no-diagnostico-de-demencia
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2056-doenca-de-alzheimer#:~:text=Doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20%C3%A9%20a,central%20come%C3%A7a%20a%20dar%20errado.https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/alzheimer/qual-idade-alzheimer-diagnosticado
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/alzheimer.htm#:~:text=Fatores%20gen%C3%A9ticos%2Fhereditariedade%3A%20Para%20um,afectado%20vai%20desenvolver%20a%20doen%C3%A7
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/alzheimer.htm#:~:text=Fatores%20gen%C3%A9ticos%2Fhereditariedade%3A%20Para%20um,afectado%20vai%20desenvolver%20a%20doen%C3%A7

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