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Ginecologia e Obste"ícia Ana Cat#ina - 3D
 Doenças das mamas 
• Generalidades 
- Podem ser benignas ou malignas. 
- Principais queixas: mastalgia, nódulos palpáveis, 
descarga capilar. 
• Classificação 
- Benignas: cistos, fibroadenoma, doença mamária 
proliferativa benigna. 
- Tumor filoides: benigno ou maligno. 
- Carcinomas: ductal in situ, lobular in situ, invasivos (CA 
de mama). 
 Anatomia e fisiologia da mama 
- Antes da puberdade: rudimentar, poucos ramos de 
ductos e lóbulos pequenos. 
- Puberdade: com ação de estrogênio e progesterona há 
ramificação extensa dos ductos e desenvolvimento dos 
lóbulos. 
- A diferenciação final da mama é dada pela atuação da 
prolactina e progesterona quando se completa a 
primeira gestação. 
- Cada lóbulo é formado por ácinos produtores de leite 
que drenam para pequenos ductos terminais e depois 
convergem e formam ductos de maior calibre. 
- A maioria das doenças benignas e malignas das mamas 
surgem nas estruturas ácino-ducto terminal. 
- A drenagem da mama é nos linfonodos axilares e 
costumam estar envolvidos nas mestástases por CA de 
mama. 
 Avaliação da mama 
- Exame físico 
- Inspeção estática 
- Inspeção dinâmica 
- Palpação 
 Alt%ações g%ais e sintomatologia 
•Mastalgia 
- Ou dor mamária, é definida como origem na mama 
podendo ser uni ou bilateral, focal ou difusa, constante 
ou intermitente. 
- Queixa mais comum da mulher menopausada. Pode ser 
cíclica ou acíclica. 
- Cíclica: relacionada ao ciclo menstrual, de caráter 
bilateral, difusa e mais intensa ao final da fase lútea. 
Tende a cessar no início da menstruação. 
- Acíclica: focal, constante ou intermitente, pode ser 
causada por cisto simples até um CA de mama (mesmo 
não sendo o principal sintoma de câncer). 
•Mastite 
- Processos infecciosos que ocorrem no tecido mamário. 
Ginecologia e Obste"ícia Ana Cat#ina - 3D
- Pode ocorrer durante gravidez, puerpério ou não 
puerperais. 
- Principal agente etiológico: Stapylococcus aureus. 
- A mastite puerperal é caracterizada por eritema, calor 
difuso, aumento do volume mamário e apresentar sinais 
de infecção sistêmica (mal-estar, mialgia, leucocitose), 
tratamento com antibióticos como Cefalexina, VO, sem 
suspender a amamentação. 
- Mastite não-puerperal: evolução lenta, recidivante, 
surgir em surtos. Tratar infecção subjacente e realizar 
diagnóstico diferencial de CA de mama inflamatório. 
• Descarga capilar 
- Saída espontânea ou expressão manual da mama de 
secreção do mamilo. 
- Após expressão: fisiológicas. 
- Descarga espontânea: deve ser considerada patológica. 
- O líquido pode apresentar coloração diversa: leitoso, 
verde, marrom. 
- Causas associadas à descarga espontânea leitosa ou 
galactorreia: gravidez, puerpério, uso de alguns 
medicamentos, hipotireoidismo, hiperprolactemia, 
processos neoplásicos, etc. 
- A cor esverdeada está relacionada a: presença de 
substâncias ligadas ao colesterol ou que não sugere 
infecção ou malignidade subjacente. 
- A cor marrom: papiloma intraductal ou carcinoma. 
- Tratamento definitivo: excisão do ducto subareolar. 
 Exames complement#es 
- Mamografia (MMG): é a primeira escolha para 
investigação de diversas alterações clínicas. 
- Ultrassonografia (USG): é complementar à MMG, em 
mulheres de alto risco, para diferenciar lesões císticas 
de sólidas e em mamas de mulheres jovens (< 35 anos) e 
grávidas. 
- Ressonância magnética (RM): é o mais sensível e mais 
específico que a MMG, porém possui alto custo. 
• Classificação de gravidade: BI-RADS 6 
- Quando > ou igual a 5, alta sugestividade de malignidade. 
- Também pode-se avaliar através de biópsia por punção 
aspirativa com agulha fina (PAAF) ou com agulha grossa. 
- Teste triplo: exame clínico + exames de imagem + 
biópsia. 
 Etiologias 
• Alterações funcionais benignas da mama (AFBM) 
- Podem ocorrer em diferentes fases da vida da mulher. 
- Mastalgias, derrames papilares e cistos. 
- Os cistos costumam ocorrer em mulheres na 
perimenopausa, podem ser pela distensão dos tecidos 
adjacentes. 
- São classificados através de USG em simples, 
complicado ou complexo. 
- Simples: possuem margem definida e reforço acústico 
posterior ao exame de USG. Não exige tratamento e 
nem monitoramento específico, exceto em caso de 
dores. 
- Complicados apresentam ecos internos à USG devido a 
presença de resíduos (debris celulares, proteínas, 
sangue, etc). Devem ser aspirados por PAAF ou se não 
resolvido, por agulha grossa. 
- Complexos: apresentam septações ou massas 
intracísticas, geralmente é um papiloma, mas pode ser 
tumor intracístico, é recomendado excisão de todos os 
cistos complexos. 
• Fibroadenoma 
- É o mais frequente dos tumores benignos em idade 
reprodutia <30 anos. Apresenta nódulo móvel, bem 
delimitado, crescimento lento e raramente pode ser 
múltiplo. Apresenta natureza hiperplásica com 
Ginecologia e Obste"ícia Ana Cat#ina - 3D
componentes do epitélio, estroma. O risco para CA de 
mama é de 3%. 
- Deve-se em mulheres de até 35 anos com tumor variável 
de 2,5-3 cm: exame clínico, de imagem e PAAF. 
- Caso seja BIRADS2 ou 3 deve-se conduzir 
especificamente. 
• Tumor filoides 
- É benigno e fibroepitelial, similar ao fibroadenoma. 
- É raro e costuma ocorrer na faixa de 35-55 anos. 
- Possui uma apresentação maligna que diferencia-se da 
b e n i g n a p o r p o s s u i r m a r g e n s i n f i l t r a d a s , 
hipercelularidade do estroma com atipias e alto índice 
de mitose. 
- Apresenta-se como um nódulo de crescimento rápido e 
progressivo, de consistência fibroelástica, móvel, 
lobulado com margens definidas e indolor. Mas pode 
apresentar com maiores dimensões e consistência 
heterogênea. 
• Doença mamária proliferativa benigna 
- Hiperplasia ductal ou lobular. 
- Quando evoluem começam a surgir atipias celulares o 
que leva às condições de hiperplasia ductal e lobular 
atípicas. 
- Ambas são proliferações neoplásicas e que acarretam 
risco de 4,5% de desenvolver CA de mama. 
- A hiperplasia ductal atípica deve ser tratada 
cirurgicamente de modo semelhante ao carcinoma ductal 
in situ. 
- Quando há mutação deve-se realizar mastectomia como 
profliaxia para CA de mama. 
- A hiperplasia lobular atípica deve ser tratada como o 
carcinoma lobular in situ. 
 C#cinomas 
• Carcinoma lobular in situ 
- Não é tradicionalmente visto como precussor do CA de 
mama, mas como marcador de risco aumentado (cerca 
de 1% por ano). 
- É multifocal e bilateral, tem difícil excisão e 
dificilmente é feita. 
- Opções de tratamento: reforço da vigilância, 
quimioprevenção ou ….. sanar flix 
- 
• Carcinoma ductal in situ 
- As células cancerosas preenchem o sistema de ductos 
mamários sem invadir locais além da membrana basal 
destes. 
- Acumulam diversas alterações de DNA comuns ao 
câncer de mama invasivo e não conseguem sobreviver 
fora dos ductos. 
- É considerado CA de mama estágio 0. 
- É geralmente diagnosticado por MMG de rastreamento 
e está relacionado a calcificações pleomórficas, lineares 
ou ramificadas. 
- Sem tratamento pode haver recidiva local e em 50% ds 
casos estão associadas ao carcinoma invasivo. 
- Tratamento principal: excisão da lesão e alguns casos 
recomenda-se a mastectomia total. 
• Câncer de mama 
- Mais comum é o carcinoma ductal invasivo (80%), e o 
menos comum é lobular invasivo (15%). 
- 50% na faixa de 50-64 anos. 
- 30% acima de 70 anos. 
- 1% em menos de 25 anos. 
Ginecologia e Obste"ícia Ana Cat#ina - 3D
- Fatores de risco: HF de primeiro grau com diagnóstico 
de CA de mama <50 nanos ou CA bilateral/ de ovário em 
qualquer idade ou CA de mama masculino, diagnóstico 
histopatológico de lesão primária proliferativa com 
atipia ou neoplasia lobular in situ, excesso de peso 
corporal e ingesta debebida alcólica. 
- Formas de prevenção: alertar a população feminina 
quanto aos sinais de alerta, conscientização, 
investigação e rastreamento. 
- MMG é recomendado para mulheres de 50 a 69 anos a 
cada 2 anos pelo ministério da saúde. 
- Pela sociedade brasileira de mastologia é o rastreio a 
partir de 40 anos. 
- Além das formas mais comuns de avaliação (teste triplo 
= exame clínico + radiológico + biópsia), o padrão 
molecular do tumor de mama também é possível ser 
avaliado como forma de prever a resposta a terapias 
específicas e o prognóstico da doença. 
- Imuno-histoquímica: para quantificar receptores de 
estrogênio (RE) e de progesterona (RP) e o receptor de 
fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2). 
- 2 genes que estão ligados ao CA de mama: BRCA1 e 
BRCA2. 
- Ao diagnósticar CA de mama: realizar o estadiamento 
do mesmo para planejamento do tratamento, previsão 
de resultados e comparação dos efeitos dos 
tratamentos. 
- Classificação: estágio clínico (baseado nas informações 
clínicas e radiológicas) e estágio patológico (com base 
nas medidas do tumor e avaliação dos linfonodos). 
- Tratamento: envolve as mastectomias ⇢ simples, 
radical ou poupadora de pele (adenomastectomia). 
- Rea l i zação de tratamento adjuvante com 
homonioterapia quando o tumor possui receptores 
hormonais positivos. 
- Radioterapia: deve ser realizada nas cirurgias 
concervadoras (mastectomia com tumor > 5 cm e/ou 
comprometimento axilar. 
- Quimioterapia: indicada para os CA avnçados e nos de 
mal prognóstico molecular. 
- Em mulheres com idade <35 anos os tumores são mais 
agressivos. 
- Quanto maior o número de linfonodos axilares 
acometidos, maior o potencial de metastização. 
- Os relacionados aos genes BCRA1/2 possuem mau 
prognóstico e aumentam as chances de desenvolvimento 
de câncer ao longo da vida e possuem má resposta à 
terapia adjuvante.

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