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Estratégias de Internacionalização no Mercado Chinês

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O artigo analisado serve de base para a formulação de estratégias bem sucedidas de empresas que desejam investir no mercado chinês ou colaborar com os chineses em seu mercado de alta tecnologia. Para isso o artigo expressa a importância da internacionalização e de uma aliança estratégica fortalecida em conhecer seu mercado investidor e ser entendida quanto ao seu potencial de crescimento e colocação no mercado.
As empresas utilizam, em seu primeiro passo, partir para atividades exploratórias a fim de reunir os conhecimentos necessários para efetivar compromissos posteriores tornando-a capaz de atender seus mercados. A empresa planejará os ajustes de níveis da estrutura e alocação de recursos, se preparando internamente para ingressar no mercado externo. 
Um pressuposto adotado pelas empresas no processo de internacionalização é a redução de custos, minimizando falhas e incertezas de mercado, o outro é o rápido crescimento que o mercado internacional pode proporcionar tendo um vista seus avanços tecnológicos. No governo chinês, podem ser encontrados privilégios e vantagens atraentes para empresas estrangeiras já que a economia chinesa atua diretamente em processos de exportação e é grande referência em tecnologia.
Outra facilidade citada é a nova política de “portas abertas”, onde o país se voltou para diversos investimentos externos que foram responsáveis por quase três quartos de todo o investimento externo direto nos países em desenvolvimento.
Em seguida, a comunicação com os parceiros em potencial via mensagens por fax, impulsionou a tecnologia da informação, verificando o interesse, levantando oportunidades e sondando possíveis caminhos para a negociação, antecedendo a visita aos parceiros chineses.
A busca das empresas brasileiras em estabelecer uma joint venture com empreendimentos chineses se mostra notável, já que é uma estratégia muito viável para buscar novas tecnologias que ainda não foram exploradas no mercado interno. O mesmo pode se dizer das empresas chinesas que ganham em privilégios tributários e direitos comerciais.
Uma dificuldade citada no artigo se dá pela dificuldade de prosseguir com as negociações devido à ausência de informações nas empresas brasileiras sobre o mercado a ser investido e a ausência de conhecimento e entendimento mútuos, gerando maior grau de incerteza nas negociações.
O mercado chinês exibe a oportunidade de uma rede guanxi para que se busque entender um pouco melhor o mercado a se integrar. É uma estratégia capaz de juntar a complexa burocracia e ligar agentes de decisão dispersos em torno de uma questão comum.
Os dados levantados no artigo sugerem que as negociações das onze empresas estudadas que estavam dispostas a firmar uma aliança com empresas chinesas avançaram muito lentamente, ora pela falta de enfoque do país investidor, ora pela ausência de conhecimento entre os parceiros potenciais e suas respectivas culturas, sem haver um grande entendimento mútuo para facilitar tais negociações. Também foi decisivo que a empresa investidora tivesse um bom grau de competitividade, o que demonstrou ser fator chave para o sucesso de uma joint venture.
Uma ação caracterizada de sucesso para os chineses é a instalação de um escritório de representação ou a contratação de um representante chinês, gerando acúmulo de conhecimentos e experiências com a cultura chinesa e reduzindo as incertezas sobre a falta de conhecimento institucional e do mercado da empresa. Como a integração com este mercado é vista no longo prazo, uma estratégia de ingresso bem sucedida vai além de fatores ligados às parcerias e às partes interessadas, como acordos diplomáticos com os governos que podem facilitar ou anular qualquer tentativa de ingressar no novo mercado.
Fonte:
RODRIGUES, S. B. Negociações para alianças estratégicas: o ingresso de empresas brasileiras no mercado chinês. Revista de Administração, São Paulo v.31, nº3, p.28-37, julho/setembro 1996.
Disponível em: <http://www.spell.org.br/documentos/ver/18483/negociacoes-para-aliancas-estrategicas--o-ingresso-de-empresas-brasileiras-no-mercado-chines/i/pt-br>
Acesso em 02/11/2020

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