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ENSINO REMOTO EMERGENCIAL – 9° ANO E.F. Semana XIV : De 11 a 15/01/2021 Disciplina: Matemática. Professor: Adriano Augusto Q Chaves Carga horária semanal: 32h. Unidade temática: Geometria Objeto(s) do conhecimento: Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal; Semelhança de triângulos; Relações métricas no triângulo retângulo; Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração; Retas paralelas cortadas por transversais; teorema de proporcionalidade e verificações experimentais. Habilidade(s): (EF09MA10) Demonstrar relação simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal; (EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes. (EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a semelhança de triângulos; (EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolvendo retas paralelas cortadas por secantes. Conhecimento trabalhado: Retas cortadas por uma transversal; Razão e proporção entre segmentos; Feixe de retas paralelas e retas transversal; Teorema de Tales e suas aplicações; Figuras semelhantes; Semelhança de polígonos; Casos de semelhança de triângulos; Elementos do triângulo retângulo; Relações métricas no triângulo retângulo; Teorema de Pitágoras e suas aplicações. Retas oblíquas cortadas por uma transversal Observe as retas r e s e a transversal t: 1 a b c d ef g h r s a b c d ef g h r s t Escada Os ângulos dessas duas retas com a reta transversal recebem as seguinte nomenclaturas (nomes): a e h, b e g : colaterais externos: colaterais (mesmo lado da transversal t) externos (fora da região interna entre as duas paralelas); a e g, b e h : alternos externos: alternos (em lados alternados em relação à transversal t); d e e, c e f : colaterais internos: internos (dentro da região interna entre as duas paralelas); c e e, d e f : alternos internos; Temos ainda: a e e, b e f, d e h, c e g : são ângulos correspondentes. No caso de retas oblíquas não podemos enunciar propriedade alguma. Retas paralelas intersectadas (cortadas) por uma transversal Neste caso os ângulos recebem os mesmos nomes. Entretanto, no caso em que r //s (r reta a é paralela a reta s), temos novas propriedades: Dessas observações podemos concluir que: ângulos correspondentes são congruentes (têm a mesma medida). Símbolo: (=) . a≡e ; b≡f ; d≡h e c≡g ângulos alternos externos e internos são congruentes: a≡g ; b≡h ; c≡e e d≡ f ângulos colaterais externos e internos são suplementares (têm soma igual a 180°). a+h=180 º ; b+g=180 º d+e=180 º e c+f=180 º 2 r s t h e c b d f g a Escada Exemplos: Considere r //s (r reta a é paralela a reta s) e t uma reta transversal. Dê nome aos pares de ângulos destacados, diga a propriedade que os relaciona e calcule o valor dos ângulos destacados. a) Resolução: Os ângulos destacados são alternos internos. Propriedade: eles são congruentes (têm a mesma medida). Podemos calcular o valor de cada ângulo, calculando antes o valor de x (igualando os valores de suas medidas): 3 x−13 °=5 x−28 ° 3 x−5 x=−28 °+13° −2x=−15 ° x= −15° −2 x=7,5 ° Agora calculamos o valor dos ângulos: 3 x−13 °=3(7,5 ° )−13 °=22,5 °−13 °=9,5 ° Logo os ângulos medem 9,5° b) Resolução: Os ângulos destacados são colaterais internos. Propriedade: são ângulos suplementares (a soma de suas medidas é igual a 180°). Podemos calcular o valor de cada ângulo, calculando antes o valor de x: x−30 °+60 °+x=180° x+x=180°−60 °+30° 2x=150° x= 150° 2 x=75 ° Podemos agora calcular o valor de cada ângulo: x−30 °=75 °−30 °=45 ° 60 °+ x=75°+60°=135° Os ângulos são portanto, 45° e 135°. Exercícios: 1) Dê nome aos pares de ângulos destacados e os classifique. Diga a propriedade que os relaciona (considere os pares de retas horizontais ou verticais paralelas). a) b) 3 r s t 5x - 28° 3x - 13° r s t 60°+ x x - 30° Escada c) d) e) f) 2) Encontre a medida de todos os ângulos assinalados, usando as informações que aparecem nas figuras e sendo r//s. a) a =120° b) a = 55°. c) r//s, u//v ; a =70°. d) 4 a b c r s s r c u v a b a c r s b y x 64° r 56° s z Escada e) Quais são os ângulos do triângulo AMN ? f) Determine x, y e z. 3) Nas figuras abaixo, r//s cortadas pela transversal t. Aplicando as propriedades, calcule as medidas indicadas. a) b) c) d) e) f) 5 r x y z 112° t s r s t 65° a b r s t 52° y x r s t 45° n m r s t 50° x + 20° r s t 125° 2x + 15° a t sr 120° b r 68° A N M C B s 54° Escada g) h) 4) Calcule as medidas desconhecidas indicadas nas figuras a) b) Razão entre segmentos: Razão entre dois segmentos é o quociente (divisão) entre suas medidas, tomadas numa mesma unidade de medida. Sejam os segmentos AB e CD : Medida de AB : m(AB) = 3 cm m(CD) = 5 cm A razão entre os segmentos AB e CD , nessa ordem é: AB CD = 3cm 5cm ou AB CD = 3 5 =0,6 Exercícios: 5) Dados AB = 3cm; CD = 4cm; EF = 5 cm e GH = 2 cm, determine: a) AB CD = b) GH CD = c) GH EF = d) AB EF = e) AB GH = f) CD AB = g) CD EF = h) GH AB = 6 r s t 70° x + 30° r s x + 30° 5x t r s t 150° y 70° x r s c 40° 110° b a BA C D Escada 6) Observe a figura abaixo onde m(AB) = m(BC) = m(CD), e determine as razões a seguir pedidas. (Sugestão: Chame a medida do segmento AB de x. Veja exemplo na letra i). a) AB CD = b) AB BC = c) BD CD = d) CD AD = e) AB BD = f) AB AC = g) AD AC = h) BC CD = i) AD AB = 3 x x = 3 7) Sendo AB, BC, CD e DE, nessa ordem, segmentos proporcionais, determine o valor de x nos seguintes casos: a)AB = x, BC = 3 cm, CD = 10 cm e DE = 6 cm b)AB = 4cm, BC = x, CD = 2 cm e DE = 4 cm c)AB = 9cm, BC = 12 cm, CD = x e DE = 4 cm d)AB = 3cm, BC = 6cm, CD = 6cm e DE = x e)AB = x, BC = 8 cm, CD = 2 cm e DE = x f)AB = 6cm, BC = x, CD = 2x e DE = 3 cm Feixe de retas paralelas cortadas por transversais. A um conjunto de três ou mais retas paralelas, em um mesmo plano, chama-se de feixe de retas paralelas. No desenho a seguir, as retas r, s e t formam um feixe de retas paralelas e as retas a e b são transversais a esse feixe de retas paralelas. 7 r s t a b A B C D E F r//s//t BA C D Escada Provaremos que se AB≡BC (se AB tem a mesma medida de BC), então DE≡EF . Inicialmente traçamos pelo ponto D o segmento DG paralelo à reta a. Depois, traçamos por E o segmento EH também paralelo à reta a como mostrado na figura a seguir. Observando a figura anterior, temos: • O polígono ABGD é um paralelogramo, pois AB // GD e AD // BG. • BCHE é um paralelogramo, pois BC // EH e BE // CH. • Como os lados opostos de um paralelogramo tem a mesma medida, então AB≡DG e BC≡EH . Como AB≡BC , temos que DG≡EH . Considerando os triângulos DEG e EFH, temos: • DG≡EH . • α≡δ (ângulos correspondentes); • β≡θ (ângulos correspondentes). Então, pelo caso lado-ângulo-ângulo oposto (LAAo), os triângulos DEG e EFH são congruentes. Como DE e EF são lados correspondentes em triângulos congruentes, então DE≡EF . Teorema de Tales: “Um feixe de retas paralelas (r, s e t) determina, sobre duas restas transversais (a e b) quaisquer, segmentos proporcionais.” 8 r s t a b A B C D E F r//s//t α δ θ β G H Se um feixe de retas paralelas determinar segmentos congruentes sobre Se um feixe de retas paralelas determinar segmentos congruentes sobre uma transversal, esse feixe determinará segmentos congruentes sobre uma transversal, esse feixe determinará segmentos congruentessobre qualquer outra transversal.qualquer outra transversal. r s t a b A B C D r//s//t Escada Sejam A, B, C e D, segmentos de retas determinados nas transversais a e b, pelo feixe de paralelas. Da definição do teorema de Tales podemos obter as seguintes proporções entre os segmentos: A B = C D ; A C = B D ; A+B A = C+D C ; A+B B = C+D D ; A−B A = C−D C ; A−B B = C−D D Exemplo: Calcule o valor de x na figura a seguir, senso r//s//t. Pelo teorema de Tales: x+3 16 = x 12 12.(x+3)=16. x 12x+36=16 x 36=16x−12x 36=4 x 36 4 =x 9=x 8) Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas: a) b) c) d) e) f) 9 r s t a b 16 x +3 12 x r s t a b 10 x 8 4 r s t a b 10 x 8 4 r s t a b x 2 9 6 r s t a b 3 6 x 4 r s t a b x 5 3 6 r s t a b 4 2 6 x Escada g) h) i) j) k) l) 9) Determine o valor de x nos triângulos, sendo MN // BC : a) b) 10 r s t a b x 10 2 3 r s t a b x 10 4 6 5 x1 4 t s r a b r s t a b x 10 4 8 r s t a b 4 x 10 5 r s t a b 5 x 15 9 M 8 x 6 3 N B C A M x 12 3 6 N B C A Escada c) d) Semelhança Para um pessoa comum, semelhante tem a ver com “muito parecido”. Ás vezes escutamos alguém dizer que o filho é semelhante ao pai. Entretanto, em geometria, a palavra semelhante quer dizer algo mais que parecido. Seu significado é mais carregado de precisão: dois polígonos são semelhantes quando possuem o mesmo número de lados e atendem às duas condições seguintes: Ângulos correspondentes congruentes (de mesma medida) e Lados correspondentes proporcionais. Observe os polígonos abaixo: No caso dos dois pentágonos irregulares acima, temos: • Â≡ ' ; • Ê≡Ê ' ; • Î≡Î ' ; • Ô≡Ô ' ; • Û≡Û ' 11 Pares de ângulos correspondentes congruentes (de mesma medida). E’ I’ O’ U’A’ A U O I E 125°115° 80° 135° 85° 115° 125° 80° 135° 85° 4 cm 2 cm 2,4 cm 1,2 cm 3,5 cm 1,75 cm 3,8 cm 1,9 cm 2, 4 cm 1, 2 cm M x 12 3 18 N B C A M x 10 23 N B C A Escada E ainda: AE A ' E ' = EI E ' I ' = IO I ' O' = OU O 'U ' = UA U ' A ' Por isso, esses dois pentágonos são semelhantes, e escrevemos: O símbolo “≃” é usado aqui para “afirmar que dois (ou mais) polígonos são semelhantes. Observe que a razão (divisão) entre qualquer lado do pentágono ABCDE e o lado correspondente do pentágono A’B’C’D’E’ é igual a 2. 2,4 1,2 = 3,8 1,9 = 3,5 1,75 = 2,4 1,2 = 4 2 =2 Por isso, afirmamos que a razão de semelhança do pentágono ABCDE para o pentágono A’B’C’D’E’ é igual a 2. Exemplos: I) Estes hexágonos são semelhantes (e isso é uma afirmação e não uma pergunta). A razão de semelhança entre os lados do hexágono ABCDEF e os do hexágono A’B’C’D’E’F’ é: AB A ' B ' = BC B ' C ' = CD C ' D' = DE D ' E ' = EF E ' F ' = FA F ' A ' 3,9 2,6 = 2,28 1,52 = 2,28 1,52 = 3,9 2,6 = 2,28 1,52 = 2,28 1,52 =1,5 Essa razão indica que qualquer comprimento do hexágono ABCDEF é 1,5 o comprimento correspondente do hexágono A’B’C’D’E’F’. 12 Lados correspondentes proporcionais. ABCDE ≃ A’B’C’D’E’ (os polígonos ABCDE e A’B’C’D’E’ são semelhantes) A razão de semelhança entre dois polígonos semelhantes é a razão que existe entre qualquer lado do primeiro e o correspondente do segundo. C B DE F A A’ B’ F’ E’ D’ C’ 3,9 cm 3,9 cm 2, 28 c m 2, 28 c m 2,28 cm 2,28 cm 1,52 cm 1,52 cm 1, 52 c m 1, 52 c m 2,6 cm 2,6 cm Escada Exercícios 10) (SARESP) Dois terrenos retangulares são semelhantes e a razão de semelhança é 2 5 . Se o terreno maior tem 50 m de frente e 150 m de comprimento, quais são as dimensões do terreno menor? 11) Sabe-se que os dois triângulos a seguir são semelhantes. Determine o valor de x. 12) A planta baixa de uma casa foi feita usando-se uma escala de redução 1 200 (razão de semelhança). Nessa planta a sala de estar tem dimensões de 2 cm e 3 cm. Quais as dimensões reais da sala? 13) De acordo com a definição de polígonos semelhantes, assinale a alternativa falsa: A) Dois polígonos que possuem lados com medidas iguais são semelhantes. B) Dois polígonos que possuem ângulos congruentes são semelhantes. C) Dois polígonos com ângulos retos são semelhante. D) Dois polígonos que possuem lados correspondentes proporcionais e ângulos correspondentes congruentes são semelhantes. 14) Sabendo-se que dois polígonos semelhantes tem razão de semelhança do 1° para o 2° de 2 3 . Determine o perímetro do primeiro polígono, sabendo-se que o perímetro do segundo é de 18 cm. 13 y x 150 50 R ua x Escada 15) Os pentágonos a seguir são semelhantes. Determine o valor de y. Semelhança de triângulos Vimos anteriormente que para que duas figuras sejam semelhantes é preciso que os ângulos correspondentes sejam congruentes e os lados correspondentes sejam proporcionais, o que para um pentágono, por exemplo, significa realizar no mínimo 5 verificações de ângulos e outras 5, no mínimo, para os lados, o que é uma tarefa às vezes trabalhosa. Entretanto para o caso de triângulos esse trabalho pode ser bastante simplificados quando se aplica os casos de semelhança, bastando conhecer algumas medidas entre dois ou mais triângulos para determinar se eles são ou não semelhantes. 1° Caso AA ( Ângulo-Ângulo) Veja! A≡D (ângulo do vértice A é congruente com ângulo do vértice D); B≡E (ângulo B congruente ao ângulo E). (Se dois triângulos possuem dois ângulos respectivamente congruentes, os terceiros ângulos também serão congruentes entre si: conclusão que você chegará após se lembrar do teorema da soma dos ângulos internos de qualquer triãngulo). Logo os dois triângulos serão congruentes que escrevemos matematicamente assim: ∆ ABC≃∆EDF . 14 Se dois ângulos dos triângulos são respectivamente congruentes, podemos afirmar que esses triângulos são semelhantes. A DC B F E Escada 2° Caso LAL ( Lado-Ângulo-lado) Veja! AB DE = BC EF e B≡E => ∆ ABC≃∆EDF 3° Caso LLL ( Lado-Lado-lado) Veja! AB DE = BC EF = AC DE => ∆ ABC≃∆EDF 15 Se em dois triângulos, dois lados são respectivamente proporcionais e, se os ângulos formados por esses lados forem congruentes, podemos afirmar que esses triângulos são semelhantes. Se dois triângulos tiverem os três lados respectivamente proporcionais, podemos afirmar que eles são semelhantes. A DC B F E A DC B F E Escada Exercícios: 16) A seguir temos pares de triângulos. Podemos afirmar que cada par de triângulos são semelhantes? Por quê? a) b) c) d) Teorema fundamental da semelhança Se traçarmos uma reta paralela a um dos lados de um triângulo, essa reta intercepta os outros dois lados do triângulo em pontos diferentes. O triângulo formado é semelhante ao triângulo original. Na figura a seguir o triângulo ABC ( ∆ ABC ), cortado por uma reta r paralela ao lado BC (BC), intercepta os outros lados em D e E. Podemos constatar, pelo caso de semelhança A-A que ∆ ABC≃∆CDE Pois: ✔ O ângulo do vértice C é comum aos dois triângulos; ✔ O ângulo A é congruente ao ângulo D (são ângulos correspondentes); ✔ O ângulo B é congruente ao ângulo E (são ângulos correspondentes). 16 A B C FE D G H I K J L 3 5 4 10 8 6 A C B F D E 3 4 5 9 10 7 15 20 6 8 A B C r D E Escada Exemplo: a) Na figura a seguir DE // BC. Determine o valor de x. Solução CD CA = DE AB 3 9 = x 15 3.15 9 =x 5=x Exercícios: 17)Determine o que se pede, sabendo-se que o segmento DE é paralelo ao lado BC. a) Quantos triângulos há na figura? Quais são eles? b) Qual o valor de x? c) Qual o valor de y? d) Qual o perímetro do ∆ ADE ? e) Qual o perímetro do ∆ ABC ? f) Qual a razão de semelhança entre os lados dos triângulos? g) Calcule a razão entre os perímetros dos dois triângulos e verifique se há proporcionalidade também em relação aos perímetros dos triângulos? 18) Determine ovalor de x na figura a seguir, sabendo que a reta r é paralela ao lado BC. a) b) 17 A B C r D Ex 3 6 15 A B C D E x 6 10 y 15 A B C D E 4 4 x 3 r A B Cx 6 r 2 3 D E Escada 19) Em cada item a seguir determine o valor de x, sabendo-se que ângulos com marcas iguais (ou de mesmas cores) têm medidas iguais. a) b) 20) Dado os triângulos retângulos ARE e OTE: Sabendo-se que OE = 10, TO = 8 e AE = 20, qual o valor de AR? Em algumas situações do nosso dia a dia não podemos realizar medições diretamente. Nesses casos lançamos mão de medidas indiretas como nas situações seguintes. 21) Em uma determinada hora do dia, em um terreno plano, a sombra de uma árvore mede 5 m. No mesmo instante, a sombra de uma haste de 60 cm mede 40 cm. Determine a altura da árvore. 18 x 1220 15 x 30 20 15 60 cm 40 cm 5 m Escada 22) (Unesp-modificada) A sombra de um prédio, num terreno plano, numa determinada hora do dia, mede 15 m. Nesse mesmo instante, próximo ao prédio, a sombra de um poste de altura 5 m mede 3 m. Qual altura do prédio, em metros? 23) (Unesp-modificada) Um observador situado num ponto O, localizado na margem de um rio, precisa determinar sua distância até um ponto P, localizado na outra margem, sem atravessar o rio. Para isso marca, com estacas, outros pontos do lado da margem em que se encontra, de tal forma que P, O e B estão alinhados entre si e P, A e C também. Além disso, OA é paralelo a BC, OA = 25 m, BC = 40 m e OB = 30 m, conforme figura: Qual a distância, em metros, do observador em O até o ponto P? 24) (Unicamp) Uma rampa de inclinação constante, como a que dá acesso ao Palácio do Planalto em Brasília, tem 4 metros de altura na sua parte mais alta. Uma pessoa, tendo começado a subi-la, nota que após caminhar 12,3 metros sobre a rampa está a 1,5 metros de altura em relação ao solo. Calcule quantos metros a pessoa ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa. 19 Escada Relações métricas no triângulo retângulo: As relações métricas relacionam entre si as medidas dos elementos de um triângulo retângulo. São eles: Sendo: a: medida da hipotenusa (lado oposto ao ângulo de 90°) b: cateto c: cateto h: altura relativa à hipotenusa m: projeção do cateto b sobre a hipotenusa n: projeção do cateto c sobre a hipotenusa Relações métricas Para encontrarmos as relações métricas, utilizaremos semelhança nos triângulos da figura anterior. São eles: ∆ABC, ∆ABD e ∆ACD, a seguir representados separadamente. 20 Escada Os catetos formam o ângulo reto. B A b m h DB A Ca cb C A c n h D B A C a cb m n h D I) Sabendo-se que os triângulos ABC e ABD são semelhantes (∆ABC~ ∆ABD), temos as seguintes proporções: a b = c h ⇒ a⋅h=b⋅c a b = b m ⇒ b2=a⋅m II) Também da semelhança entre os triângulos ABC e ACD, temos a proporção: a c = c n ⇒ c2=a⋅n III) Finalmente da semelhança entre os triângulos ABD e ACD, temos as proporções: h n = m h ⇒ h2=m⋅n IV) Sabemos ainda que a=m+n . E multiplicando-se ambos os membros dessa igualdade por a, teremos: a⋅a=a⋅m+a⋅n ou a2=a⋅m+a⋅n Já sabemos que a⋅m=b2 e a⋅n=c2 e substituindo esse valores na equação anterior, teremos: a2=a⋅m+a⋅n a2=b2+c2 ⇒ Esta última relação: “ O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos” é também conhecida como teorema de Pitágoras. Vejamos através de exemplos essas relações métricas separadamente. a) O quadrado da medida da altura de um triângulo retângulo é igual ao produto das projeções de seus catetos sobre a hipotenusa: h2=m⋅n Calcule o valor de h na figura a seguir. h2 = m.n h2 = 25.16 h2 = 400 h = 20 21 Escada B A C 25 h 16 b) O quadrado do cateto é igual ao produto da sua projeção pela hipotenusa: b2=a⋅m ou c2=a⋅n . Calcule o valor de y na figura a seguir. b2 = a.m 122 = 24.y 144 = 24y y = 6 Calcular o valor de b em: Como a = m + n, a = 9 + 3 a = 12 Então: b2 = a.n b2 = 12.3 b2 = 36 b = 6 c) O produto entre a hipotenusa a e a altura h(relativa à hipotenusa) de um triângulo retângulo é sempre igual ao produto entre as medidas de seus catetos b e c: a⋅h=b⋅c Determine o valor de h na figura a seguir. Pelo teorema de Pitágoras, temos: a2 = b2 + c2 a2 = 122 + 162 a2 = 144 + 256 a2 = 400 a = 20 (de posse desse valor podemos determinar h). a.h = b.c 20h = 12.16 20h = 192 h = 9,6 Exercícios: 25) Aplique as relações métricas nos triângulos retângulos a seguir e determine o valor de x em cada uma delas. 22 Escada B A C 24 y 12 B A C 9 b 3 B A C h 12 a 16 a) b) c) d) e) f) 26) Calcule os valores de h, m e n no triângulo retângulo: 27) Em um triângulo retângulo as projeções dos catetos sobre a hipotenusa medem 6 cm e 8 cm. Determine a altura relativa à hipotenusa desse triângulo. 23 Escada B A C 16 x 4 B A C 16 x 4 B A C 25 x 9 B A C 9 x 5 B A C 5 34 x B A C 12 x 16 B A C 30 h 40 n m 50 28)A medida da altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo é 12 cm e uma das projeções mede 9 cm. Calcular a medida dos catetos desse triângulo. 29) Determine a medida das projeções em um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 12 cm e um dos catetos 4 cm. Teorema de Pitágoras Vimos que os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais: Os lados que formam o ângulo reto são chamados de catetos e o que se opõe ao ângulo reto é chamado de hipotenusa. Teorema de Pitágoras: Em qualquer triângulo retângulo vale a relação: "O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos", ou seja: a2 = b2 + c2 Exemplos: Conhecendo-se as medidas de dois lados de um triângulo retângulo, pode-se calcular a medida do terceiro lado, usando-se o teorema de Pitágoras: a) a2 = b2 + c2 a2 = 82 + 62 a2 = 64 + 36 a2 = 100 √a2=√100 a = 10 b) a2 = b2 + c2 132 = 52 + c2 169= 25 + c2 169 - 25 = c2 144 = c2 √144=√c2 12 = c Exercícios: 30)Encontre o valor de x: a) b) c) 24 Hipotenusa: a Cateto: b C at et o : c 68 a 61 60 x 8,9 3,9 x 6 8 x Escada 5 13 c 31) Um triângulo cujos lados medem 21cm, 28cm e 35cm é um triângulo retângulo? (Sugestão:Aplique o teorema de Pitágoras para verificar e lembre-se : o lado maior de um triângulo retângulo é a hipotenusa). 32) Na figura ao lado temos uma escada de 12 metros de comprimento apoiada em um muro. A base da escada está distante do muro cerca de 8 metros. Determine a altura do muro. 33) No triângulo retângulo, conhecemos as medidas dos catetos. Calcule a medida da hipotenusa. 34)Num retângulo com 21 cm de comprimento, as diagonais têm 29 cm. Qual é a largura do retângulo? 35) No quadrilátero ao lado, calcule x. 36) Um quadrado tem lados de 10 cm. Calcule a medida de suas diagonais. 25 Piso Muro 8 m 12 m Escada 5 12 x 29 21 x 12 9 4 37) Em qualquer triângulo isósceles ABC, de base BC, a altura AH divide a base ao meio. Lembrando-se disso, calcule a altura AH desse triângulo isósceles Dados: CB = 8, AC = 5, AB = 5. 38) Calcule a medida das diagonais do trapézio da figura. (Lembre-se: diagonais são segmentos de reta que ligam dois vértices não consecutivos). 26 A C BH 12 16 9