Buscar

AVALIAÇÃO FISICA E FUNCIONAL - TESTES ESPECIAIS DO MEMBRO INFERIOR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teste de Trendelenburg 
Indicado para avaliar a força do músculo 
glúteo médio. 
O glúteo médio estabiliza a pelve, impedindo 
o infradesnivelamento (caia para o lado) da 
pelve no lado oposto a contração muscular 
durante a fase de oscilação da marcha. 
Solicita ao paciente que fique em pé e 
flexione o quadril e o joelho de lado, em 
apoio unipoda, enquanto isso o terapeuta 
observa o nível das cristas ilíacas. 
O teste é positivo quando ocorre a queda da 
pelve para o lado não apoiado indicando 
insuficiência do glúteo médio do lado 
oposto. 
Esta queda é observada durante a marcha, 
sinal conhecido como trendelenburg. O 
indivíduo compensa a queda inclinando o 
tronco para o lado oposto, permitindo a 
elevação do membro. 
- Avaliado de forma estática: Teste de 
trendelenburg 
- Avaliado durante a marcha: sinal de 
trendelenburg 
Teste de Thomas 
Indicado para determinar o grau da 
contratura ou encurtamento em flexão de 
quadril- iliopsoas e reto femoral 
Paciente em decúbito dorsal, solicita-se que 
abrace junto ao tronco o membro fletido. 
Teste positivo se a coxa oposta não se 
apoiar a maca, indicado que há deformidade 
nos músculos que realiza flexão do quadril. 
O ângulo deve ser medido com auxílio de 
um goniômetro. 
Teste de Patrick ou Fabere 
 
Indicado para avaliar a articulação da 
coxafemoral e sacroilíaca. 
Paciente em decúbito dorsal, solicita ao 
paciente que coloque o calcanhar sobre o 
joelho do lado oposto, formando um quatro; 
Em seguida o terapeuta força (em direção a 
maca) uma abdução e rotação externa no 
quadril examinado, enquanto estabiliza a 
pelve do lado oposto. 
Teste positivo se o paciente relatar dor. 
Restrição de movimento mais relato de dor 
na região inguinal (virilha) indicativo de 
patologia na articulação coxafemoral. Dor 
referida na região posterior (sacro) é 
indicativo de patologia na articulação 
sacroilíaca. 
Teste de Gaenslen 
Indicado para avaliar presença de patologia 
na articulação sacroilíaca. 
Paciente em decúbito dorsal ou lateral, 
solicita que realize uma extensão máxima 
do membro inferior, enquanto a pelve do 
lado oposto é estabilizada pelo próprio 
paciente. Que mantém o membro inferior 
fletido e abraçado junto ao tronco. (paciente 
deitado em decúbito dorsal, coloca o 
membro que está sendo testado para fora 
da maca, enquanto abraça a outra junto ao 
corpo). 
Teste positivo se o paciente referir dor na 
articulação sacroilíaca. 
Teste do Músculo Piriforme 
Indicado para avaliar o músculo piriforme 
Paciente em decúbito dorsal, realiza 
estiramento do músculo com rotação medial 
e flexão do quadril (empurra o joelho para 
dentro e puxa o tornozelo para fora). 
Testes Especiais para Avaliação 
Avaliação do Quadril 
Dor localizada sobre o músculo com ou sem 
irradiação para o membro inferior pode 
indicar espasmo ou inflamação do músculo. 
 
 
Teste de Ely 
Indicado para identificar a presença do 
encurtamento da parte retofemoral do 
quadríceps. 
Paciente em decúbito ventral, terapeuta 
realiza uma flexão do joelho passivamente. 
Se houver encurtamento do músculo, 
durante a manobra ocorrera uma flexão de 
quadril com elevação da pelve. 
Teste de Ober 
Indicado para avaliar encurtamento do 
músculo tracto iliotibial. 
Paciente em decúbito lateral, joelho 
flexionado, terapeuta realiza uma abdução e 
extensão passiva da articulação 
coxafemoral. 
Teste positivo se o membro permanecer 
bloqueado na posição abduzida com joelho 
em flexão, é indicativo para encurtamento. 
Sinal de Tripod 
Indicado para avaliar os músculos 
isquiotibiais. 
Paciente na posição sentado na beirada da 
maca, realiza uma extensão passiva do 
joelho, com essa manobra irá tentar 
compensar os músculos encurtados 
estendendo o quadril, e se inclinando para 
trás. 
Na posição deitada em decúbito dorsal, 
paciente realiza a extensão dos joelhos com 
quadril fletido a 90º, será possível notar a 
contratura da musculatura. Se houver 
encurtamento dos isquiotibiais o joelho será 
estendido até 20º, ou não estende 
completamente. 
Medida do Comprimento dos Membros 
Inferiores 
Paciente em decúbito dorsal, realiza a 
medida da diferença da espinha ilíca antero- 
superior até o maléolo medial, ou a 
superfície plantar do calcanhar, com auxilio 
de uma fita métrica, em cada membro. 
A diferença de comprimento dos membros 
inferiores aceitável é de 1cm ate 1,5cm, 
valores maiores podem ser causados por 
desvios observados na coluna vertebral 
(escoliose) e na pelve (obliquidade pélvica). 
Teste de Allis 
Indicado para avaliar o comprimento das 
coxas. 
Paciente em decúbito dorsal, observa-se o 
nível dos joelhos com o quadril e joelhos 
fletidos a 90º, os pés devem ser 
posicionados lado a lado, simetricamente. 
O desnível caracteriza o teste positivo, 
devido encurtamento do fêmur e/ou da tíbia, 
ou luxação do quadril. 
Na luxação de quadril (doença displásica do 
quadril) caracteriza como Sinal de Galeazzi. 
 
 
 
 
Reflexo do tendão patelar 
Indicado para avaliar a integridade da 
função neurológica do nível L4. 
Paciente sentado confortavelmente, joelho 
em posição de flexão, músculo quadríceps 
relaxado. Terapeuta golpeia o tendão 
patelar, preferencialmente com o lado largo 
do martelo para reflexos. 
A resposta normal é um espasmo, que 
coloca o joelho em extensão. 
Teste de deslizamento patelo femoral 
Indicado para casos de suspeita de 
disfunção patelo femoral e para determinar 
a integridade da patela. 
Paciente deitado em decúbito dorsal, 
membro inferior relaxado e joelho estendido. 
Terapeuta coloca o espaço interdigital da 
mão ao redor do polo superior da patela, 
fixando-a, solicita ao paciente que realize 
uma contração isométrica do quadríceps, 
Avaliação do Joelho 
enquanto o terapeuta opõe a patela para 
deslizar superiormente. 
Se houver disfunção o paciente irá relatar 
dor ao realizar a contração, e será incapaz 
de manter a contração. 
Teste de apreensão patelar 
Indicado para avaliar luxação ou subluxação 
patelofemoral. 
Paciente deitado em decúbito dorsal, com 
joelho relaxado e ligeira flexão. Terapeuta 
coloca os polegares ao longo da borda 
patelar medial e aplica uma força dirigida 
lateralmente. 
Se o houver alguma luxação, o paciente 
ficará apreensivo, relata também sensação 
que o joelho está começando a luxar, e a 
musculatura irá contrair, para alinhar a 
patela. 
Teste de tração lateral 
Indicado para determinar o papel da tração 
lateral do quadríceps sobre a dor 
patelofemoral 
Paciente deitado em decúbito dorsal, 
membro inferior relaxado e estendido. 
Terapeuta solicita contração do quadríceps. 
Durante a contração, a patela deve realizar 
movimento simétrico na direção superior e 
levemente lateral. Terapeuta deve ficar 
atento se ocorre deslocamento lateral 
anormal da patela. 
O movimento patelar lateral excessivo indica 
teste positivo. 
Teste de tecla de piano 
Teste indicado para identificar derrame 
articular no joelho. 
Paciente deitado em decúbito dorsal, com 
extensão máxima até onde tolerar, 
mantendo confortavelmente. Com o 
polegar, ou indicador o terapeuta empurra 
com delicadeza a patela em direção 
posterior, segura por um segundo e em 
seguida a libera (tecla de piano). 
Observa-se o deslizamento e retorno da 
patela. 
 
Teste de Falseio 
Indicado para suspeita de acometimento da 
plica sinovial sem evidência de derrame 
articular. 
Paciente sentado, com joelhos fletidos. O 
terapeuta solicita para o paciente estender o 
joelho lentamente enquanto palpa a patela. 
Se a patela salta ou falseia, o teste é 
positivo. O movimento normal deve ser 
fluente e regular. 
 
 
Teste de Mcmurray 
Indicado para testar ruptura do menisco 
medial ou lateral. 
Paciente deitado em decúbito dorsal. 
Terapeuta coloca o joelho examinado em 
flexão máxima, com uma das mãos segura 
ocalcanhar, e com a outra mantem-se na 
articulação do joelho. A mão que está no 
tornozelo/calcanhar deve fazer uma rotação 
interna e externa. 
A mão que está no joelho deve fazer uma 
força empurrando a face lateral em direção 
a face medial - esforço em valgo- enquanto 
a perna é roda externamente. 
Quando a perna for rodada internamente a 
força sobre a joelho deve ser da face medial 
em direção a lateral - esforço em varo. 
- Rotação interna: sobrecarga do menisco 
lateral. Força em varo. 
- Rotação externa: sobrecarga do menisco 
medial. Força em valgo. 
Se durante a rotação produzir um estalido 
audível ou palpável e paciente relatar dor é 
indicativo que haverá ruptura do menisco. 
Teste de compressão em Apley 
Indicado para testar ruptura do menisco 
medial ou lateral. 
Paciente deitado em decúbito ventral, com 
articulação do joelho em flexão de 90º. O 
terapeuta estabiliza a coxa posteriormente 
com uma mão, enquanto a outra segura a 
superfície plantar do calcâneo. 
 
O terapeuta transmite uma força 
compressiva através do calcâneo e da perna 
ao joelho, enquanto roda a perna 
simultaneamente. 
- Rotação interna: avalia menisco lateral 
- Rotação externa: avalia menisco medial 
Se durante a manobra o paciente relatar dor, 
haverá lesão no menisco. É necessário 
pedir para o paciente localizar a dor 
- Dor na face medial indica lesão do menisco 
medial, dor na face lateral indica ruptura do 
menisco lateral. 
 
 
Teste de Tração de Apley 
Indicado para suspeita de lesão dos 
ligamentos colaterais medial ou lateral. 
Paciente deitado em decúbito ventral, com 
joelho em flexão de 90º. O terapeuta 
estabiliza o fêmur colocando a perna sobre 
a superfície posterior da coxa, 
estabilizando-a, segura a porção distal da 
perna - tornozelo - com ambas as mãos, e 
aplica tração na perna enquanto roda 
interna e externamente. 
Paciente relatar dor na face medial durante 
a tração e rotação externa indica lesão no 
ligamento colateral medial 
Relato de dor na face lateral durante a 
tração e rotação interna indica lesão no 
ligamento colateral lateral. 
Teste de estresse em Valgo 
Indicado para determinar a integridade das 
estruturas responsáveis pela estabilidade 
medial da articulação. (LCM) 
Paciente deitado em decúbito dorsal com 
membro inferior relaxado, com flexão de 20º 
a 30º. O terapeuta coloca uma das mãos na 
região lateral da articulação, e a outra 
medialmente (maléolo) sobre a perna do 
paciente. 
 
Terapeuta aplica uma força em valgo no 
joelho, puxando a perna no sentido contrário. 
(mão que está no joelho, empurra o joelho 
para dentro, e mão que repousa na perna, 
puxa para fora) 
Paciente relatar dor na região medial durante 
a realização do exame indica presença de 
disfunção. 
Estruturas que podem lesadas com a 
instabilidade: fibras superficiais e profundas 
do ligamento colateral medial, do ligamento 
cruzado anterior e posterior. 
Teste de estresse em Varo 
Indicado para paciente que sofreu algum tipo 
de dano nas estruturas estabilizadoras 
laterais do joelho. 
Paciente deitado em decúbito dorsal, 
relaxado. Terapeuta coloca uma das mãos na 
face medial da articulação, e a outra 
na região lateral da perna. Impõe uma força 
em varo na articulação, (empurrando a 
articulação para fora), e uma força puxando a 
perna para colocá-la em adução (empurrando 
a perna para dentro). 
Relato de dor quando o teste é realizado, ou 
leve abertura indica lesão no ligamento 
colateral lateral. 
Teste de gaveta Anterior 
Indicado para suspeita de frouxidão ou 
ruptura do ligamento cruzado anterior. 
Paciente deitado em decúbito dorsal com 
joelho em flexão de 90º. O terapeuta 
estabiliza o pé do paciente sentando-se sobre 
a ponta do pé. Terapeuta segura a tíbia 
proximal e tenta puxá-la anteriormente sobre 
o fêmur. 
Se durante o movimento sentir um 
deslizamento anteriormente pode ser 
indicativo de frouxidão, ou ruptura do 
ligamento. 
 
 
 
 
Avaliação de Tornozelo e Pé 
Teste de gaveta Posterior 
Indicado para suspeita de lesão/laceração no 
ligamento cruzado posterior. 
Paciente deitado em decúbito dorsal, joelho 
fletido a 90º, terapeuta estabiliza o pé sobre a 
mesa. Terapeuta segura a tíbia proximal e 
empurra a tíbia posteriormente sobre o fêmur. 
Se durante o movimento sentir deslizamento 
posterior indica resultado positivo. 
Frouxidão ou ruptura/laceração do 
ligamento. 
Teste de gaveta anterior do tornozelo 
Serve: testar a integridade do ligamento 
fibulotalar anterior 
Como realizar: o fisio apoia uma das mãos 
sobre a face anterior da tíbi, logo acima do 
tornozelo e com a outra, envolve o calcanhar 
do membro a ser examinado. 
Nessa posição, aplica força no sentindo de 
deslocar anteriormente o p, enquanto a 
outra perna permanece fixa. 
Teste positivo: quando ocorre o 
deslocamento anterior do tálus e surge uma 
zona de depressão na face anterolateral do 
tornozelo. 
Teste de Estresse em Caro do Tornozelo 
(inversão) 
Para que serve: usado para testar a 
integridade do ligamento fibulocalcaneo do 
tornozelo 
Estrutura palpável: calcanhar 
Como realizar: o fisio aplica com uma das 
mão, força em caro na região do calcanhar 
do examinando, mantendo a extremidade 
distal da perna fica com a outra mão. 
Quando há lesão das estruturas 
capsuloligamentares, observa-se exagero 
do varismo do pé, surgindo zona de 
depressão na face lateral do tornozelo, logo 
abaixo do maléolo fibular. 
Teste do estresse em valgo do tornozelo 
(eversão) 
Para que serve: usado para testar a 
integridade do ligamento deltóide 
 
Como realizar: o fisio aplica, com uma das 
mãos, força valgizante na região do 
calcanhar, enquanto mantém fixo a 
extremidade inferior da perna com a outra 
mão. 
No lado lesado tem um exagero excursão em 
valho do pé (teste positivo) 
Teste da gaveta posterior da fíbula 
Para que ela serve: para testar a integridade 
dos ligamentos tibiofibular distal 
Como realizar: o fisio segura firmentente o 
tornozelo a ser examinado com uma das 
mãos e aplica força no sentido de deslocá-lo 
posteriormente da fíbula. 
Teste positivo: surge dor na região 
correspondente a articulação, enquanto a 
fíbula se desloca levemente para trás. 
Manobra da hiperextensão do tornozelo e 
dos artelhos 
Para que ela serve: usado para distender a 
fáscia plantar, tornando a mais superficial e 
palpável em toda sua extensão 
Como realizar: com uma das mãos, o fisio 
apreende os artelhos produzindo sua 
extensão máxima, ao mesmo tempo que 
produz a dorsiflexão máxima do tornozelo. 
Teste positivo: no quadro inflamatório agudo, 
a dor é no ponto de maior inflamação. 
No quadro de rotura traumática da fáscia 
plantar, além da dor pode ter a presença de 
hematoma na face plantar. 
Teste da ponta dos pés 
Para que ela serve: usado para avaliar a 
integridade dos tendões calcâneo e tibial 
posterior e a capacidade neuromuscular de 
se erguer na ponta dos pés. 
Como realizar: o paciente é solicitado a 
colocar-se nas pontas dos pés, enquanto se 
observam as faces medial e posterior do 
tornozelo e do pé 
Resultado esperado: obter a elevação suave 
e simétrica dos calcanhares

Outros materiais