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PCC Educação Ambiental

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ETAPA 1:
Projeto "Escola Consciente - Promovendo a Sustentabilidade através da Educação Ambiental"
Sendo baseado na Agenda 21 o projeto "Escola Consciente - Promovendo a Sustentabilidade através da Educação Ambiental" é um projeto ligado ao Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb), ao GTHidro, e apoiado pela Pró - Reitoria de Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Santa Catarina (PRAE-UFSC). Esse plano tem como o intuito principal a promoção da sustentabilidade na Escola José Amaro Cordeiro, localizada no bairro Morro das Pedras, em Florianópolis-SC, usando a Educação Ambiental como instrumento do método.
Capitulo 4 - Mudança dos padrões de consumo
O projeto utiliza como base o capitulo 4 da Agenda 21 com o tema: ‘’Mudanças dos padrões de consumo’’. Pois aborda profundamente a metodologia do não desperdício e do consumo consciente tanto da água quanto da energia, preservando e conservando assim o recurso natural, promovendo a sustentabilidade, afim de evitar a escassez. Transmitindo estímulos que incentivam a mudança e ao desenvolvimento da consciência e do uso racional dos mesmos. Também se preocupam quanto ao descarte de resíduos, promovendo a coleta seletiva que servira como renda extra para a escola. Tendo um reconhecimento da gravidade dos problemas que envolvem a temática ambiental e promovendo atividades que possam mudar os hábitos atuais que os geram e estimular o gosto pela pesquisa. Mostrando para os alunos e a comunidade os padrões de consumo corretos a serem seguidos, ou seja, sustentáveis.
Capitulo 25 – A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável
O projeto tem como foco a escola, principalmente as crianças da quarta série do ensino médio, mas há também eventos para a comunidade participar. Utilizando-se assim do capítulo 25 da Agenda 21 com o tema: ‘’A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável’’. A ideia principal do projeto é abordar a sustentabilidade em vários aspectos, mas de forma simples, para que todos possam compreender da melhor forma, principalmente as crianças, e além de tudo de forma divertida, não somente na teoria, mas também na prática. A educação ambiental deve começar na educação formal o quanto antes, pois as crianças de hoje são o futuro de amanhã. Então se torna responsabilidade da escola oferecer oportunidades de participação em eventos com a temática ambiental para os alunos.
Tendo como objetivos gerais a disseminação de técnicas e hábitos sustentáveis por meio da Educação Ambiental, contribuindo assim para a formação de cidadãos responsáveis, ativos, conscientes, civilizados e bem educados.
Não se esquecendo também dos objetivos específicos como a estimulação da participação do grupo escolar e da sociedade que os rodeiam para as atividades do projeto; também da realização da gestão dos resíduos na Escola; da aplicação do PURA (Programa de Uso Racional da Água); da minimização do consumo de energia elétrica da escola; da criação do Espaço Horta; da aplicação do COM-VIDA (programa do MEC); da estimulação da reflexão e da capacitação da sociedade acadêmica e do grupo em volta para a absorção de métodos sustentáveis; e por fim da propagação dos ganhos obtidos.
A ideia principal desse projeto é tentar reverter a situação atual do Brasil, onde há um descarte incorreto do lixo, poluindo assim o solo, água e ar, degradando ainda mais o meio ambiente sem a reciclagem e a reutilização dos resíduos produzidos pela população. Tentando assim, conscientizar a população das consequências desse ato inconsequente.
Toda população deve criar novos hábitos, para o nosso bem, bem do meio ambiente e das futuras gerações, e nada melhor do que começar essa iniciativa nas escolas, já que elas são um dos lugares que mais geram resíduos sólidos, ou seja, lixo, e é o lugar ideal para adquirirmos conhecimento, principalmente da área da educação ambiental, mas não o única. Devemos compartilhar esse conhecimento com outras pessoas e em outros ambientes.
No caso especifico dessa escola, possuem aproximadamente 400 alunos, tendo um foco maior de lixo de papel e plástico, ou seja, materiais recicláveis que geram uma renda extra para a escola e beneficia assim o meio ambiente.
Conscientizam a população sobre o uso correto e racional da água, pois vivem em situação de escassez, algumas épocas mais que as outras. Pois, segundo dados da pesquisa ‘’Abastecimento de água e esgotamento sanitário nas capitais brasileiras, em 2004’’, efetivado pelo Instituto Socioambiental (ISA):
De toda a água captada em mananciais que abastecem Florianópolis, 66% é perdida antes de chegar às torneiras. São 43.206 litros lançados fora, literalmente, o que significa 17 piscinas olímpicas por dia. O gasto é de 58,5 milhões de litros/dia, uma média de 163 litros/habitante/dia, acima da média de 110, aconselhada pela ONU como satisfatória para uma pessoa. (‘’Abastecimento de água e esgotamento sanitário nas capitais brasileiras, em 2004’’, efetivado pelo Instituto Socioambiental (ISA)).
Tendo seu foco, uma escola pública, segundo o artigo 225 da Constituição Federal, ‘’compete ao poder público “promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino formal e a conscientização pública e racional para a preservação e conservação do meio ambiente.’’ (Artigo 225 da Constituição Federal).
Representada pela diretora geral Sra. Ingrid Lintner Dias o projeto apresentado na escola obteve grande sucesso, colaborando assim para a formação de crianças integras, adolescentes, professores e funcionários melhores.
O orientador responsável desse projeto é o Daniel José da Silva. Nas reuniões estão presentes os funcionários, professores e moradores da comunidade e são realizados os estímulos para que todos possam participar e colaborar com esse projeto. O envolvimento da sociedade é fundamental para o sucesso de projetos como esse, para assim todos desenvolverem hábitos sustentáveis.
A escola possui tambores de coleta de materiais recicláveis customizados pelos próprios alunos da quarta série. Todas as turmas recebem visitas para uma explicação breve sobre a separação dos lixos. O manejo correto dos lixos nas escolas e também em outros lugares diminui a incidência dos riscos de doenças, insetos e também ratos. A escola também fornece uma parceria com a associação de catadores de lixo da região para obter uma renda extra para a escola em questão. Também possuem tambores específicos para o descarte dos lixos com risco ambiental, como é o caso de pilhas, baterias e óleo de cozinha. Com a intenção de ampliar todos esses benefícios para a sociedade em torno também.
Pela água ser nosso recurso natural mais precioso e indispensável para a vida, o projeto também trata da questão do consumo sustentável e novamente os alunos da 4ª série trabalharam desenvolvendo cartazes informativos para a realização da campanha de conscientização, uma ótima atividade educativa. E em todos os bebedouros, banheiros e torneiras ouve uma revisão no sistema hidráulico para evitar assim desperdícios por conta de vazamentos.
No Brasil, a energia elétrica utilizada é em sua grande parte oriunda de usinas hidrelétricas. Ou seja, faz uso de água para a sua produção, então o gasto de energia também deve ser consciente. Apesar de ser uma fonte renovável, as usinas causam riscos para os ecossistemas e no que há em volta, devido a possível incidência principalmente da barragem se romper causando assim alagamentos de áreas marginais. Evitando o desperdício de energia por consequência você estará evitando também o desperdício de água e assim estará economizando o recurso natural que está ficando escasso por falta de responsabilidade dos seres humanos. Uma metodologia usada nesse caso é apresentar aos alunos inclusos nesse projeto a oportunidade de estudarem as últimas contas de luz e os hábitos obtidos pela escola no uso deste recurso. Fazendo com eles possam pensar em uma tática para tornar mínimo os gastos de energia elétrica da escola, estudando os espaços que não precisam de luz acessa em certos períodos e espaço de tempo, aprimorando a estruturade iluminação natural, e realizando campanhas de conscientização por todo o ambiente escolar, incluindo alunos e funcionários em geral.
Outra metodologia muito importante em todas as escolas é ter um espaço para horta, já foi comprovado a eficácia dessa ferramenta em outros projetos em escolas do Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb).
Atualmente, a escola do projeto em questão já passou pelo período de reformas para melhoramento e ampliamento da estrutura para melhor atender os estudantes e colocar em pratica todos os itens da metodologia que o projeto propõe.
Os alunos participaram da criação do espaço horta, serão responsáveis pela montagem dos canteiros, pela preparação do solo, pela plantação e pelo transplante de mudas, e ainda poderão personalizar o local a sua escolha. Periodicamente poderão fazer visitas ao local com a ideia e estimula-os para o cultivo de parte de sua alimentação que será totalmente saudável com o uso de adubos orgânicos de forma sustentável, totalmente livres de agrotóxicos degradantes do solo. Com a composteira os alunos terão um contato direto com um método simples de reutilização de restos de alimentos diminuindo assim o lixo gerado na escola, a composteira produzirá parte do adubo utilizado na horta, encerrando um ciclo de resíduos orgânicos.
Com o apoio do MEC se tem o intuito de realizar uma Conferência do Meio Ambiente na escola a fim de implantar o COM-VIDA, método do projeto em questão.
As atividades serão realizadas nos encontros a cada quinze dias com os alunos da quarta série do ensino fundamental, com a duração de duas aulas, cada uma correspondente a cinquenta minutos. Serão abordados os seguintes temas: Reciclagem, Ecossistemas, Agricultura Orgânica, Desenvolvimento Sustentável, Água, Ar, Problemas ambientais locais, etc. E serão realizadas também atividades práticas, textos, desenhos, jogos, brincadeiras, filmes motivacionais que facilitarão a absorção do conteúdo de forma lúdica entre outros, para melhor compreensão e prazer dos envolvidos. Os alunos também visitarão entidades que abordem os temas descritos acima. As instituições proporcionarão também a realização de atividades práticas como no caso de agricultura orgânica, manejo agro florestal, tecnologias sociais e problemas ambientais locais, entre outros. Poderão ter contato direto com a natureza, conhecer melhor a biodiversidade da cidade de Florianópolis e aproveitar com muita diversão, confraternização e atividades que despertam o senso coletivo que é essencial.
Também querem ampliar projetos como este para outras escolas em Florianópolis.
Nos dias dos encontros com a população local serão realizadas 2 oficinas diferentes: aquecedor solar de garrafas pet e reutilização do óleo de cozinha como sabão. Para aprender e aplicar no dia a dia.
Todas as atividades planejadas serão registradas com fotos, vídeos e relatórios. Serão expostos atividades e trabalhos dos alunos nos eventos que envolvam a população, como é o caso de cartazes, brinquedos, desenhos, produtos reutilizados, entre outros. Também enviarão artigos para congressos, seminários e encontros da área temática em questão.
Pretendem buscar apoio financeiro para a criação do espaço horta, principalmente com materiais de construção, e as visitas nas entidades serão possíveis graças ao ônibus disponibilizado pela PRAE.
Visto todo o exposto, o projeto foi muito além do esperado, conseguindo diversas parcerias como: COMCAP, FLORAM, UFSC, Ministério da Educação (MEC), além do apoio pessoal do orientador Daniel José da Silva e da Coordenadora geral de Educação Ambiental do MEC, Rita Silvana Santana dos Santos, e outros. Sendo uma ótima atitude que trará resultados satisfatórios, trazendo um novo conceito de ensino para a atualidade, melhorando cada dia mais o ensino formal. Os alunos tiraram um grande proveito do projeto onde os mesmos se engajaram e continuaram com a mudança de atitude referente ao que diz respeito ao meio ambiente, fazendo uso de bens duráveis evitando assim o desperdício e ajudando a natureza.
ETAPA  2:
Artigo científico: ‘’Educação e Desenvolvimento Sustentável na Agenda 21 Brasileira’’
Inter- Ação: Rev. Fac. Educ. UFG, 33 (1): 31-48, jan. /jun.2008.
Cristina Teixeira; Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento; Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR.
Artigo recebido em 22-02-2008 e aprovado em 06-06-2008.
Resenha: 
A Agenda 21 Brasileira é um documento que define o mesmo como programa para agir em prol do desenvolvimento sustentável, ou seja, da sustentabilidade. Este mesmo documento atribui também as instituições de ensino a propagação do conhecimento dessa temática ambiental, a sustentabilidade social, a sustentabilidade econômica, a sustentabilidade ecológica, a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade política, a sustentabilidade demográfica, a sustentabilidade cultural, a sustentabilidade constitucional e a sustentabilidade espacial.
A Agenda 21 Brasileira é resultado da Agenda 21 Global onde 179 países fazem parte do acordo que foi fechado durante a ‘’Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento’’ ou a conhecida ‘’Eco-92’’ ou até mesmo ‘’Rio-92’’ pelo fato de ter ocorrido no Rio de Janeiro em 1992. Como participantes tiveram os governos de Estado e a sociedade civil, abrangendo organizações não-governamentais, intelectuais, cientistas, religiosos e instituições econômicas como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt) e o Banco Mundial. Mas somente em 1997 que o Brasil começou a elaborar e implementar a Agenda 21 Brasileira de fato com o Ministério do Meio Ambiente, Ministério dos Recursos Hídricos e Ministério da Amazônia Legal (MMA), designando assim uma Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS), apenas em 2000 que foi publicada as discussões, e só em 2003 que iniciou sua implantação, tão-somente publicada em 2004.
Este artigo científico em questão faz uma análise crítica sobre as diretrizes referentes a educação na Agenda 21 Brasileira. Exposta como ferramenta de projeto para a sustentabilidade que concilia conservação ambiental, justiça social e desenvolvimento econômico. Na Agenda 21 Brasileira a educação necessita proporcionar a inclusão social e colaborar para a incorporação do Brasil na economia globalizada, inserção esta que é definida como circunstância para a sustentabilidade. Analisa-se que em derradeira competência as sugestões para a educação na Agenda 21 Brasileira são ligadas à inserção do país ao mesmo padrão socioeconômico no qual está a ascendência da insustentabilidade.
O artigo científico expõe as causas da insustentabilidade e os limites do desenvolvimento sustentável. Nos mostrando que para mudarmos os hábitos atuais para melhor e tornar a sociedade mais ecológica e socialmente sustentável precisamos primeiro identificar as causas do efeito contrário. Muitos autores relacionam a crise ambiental com a produção capitalista, devido o desenvolvimento do capitalismo avançado juntamente com o crescimento da população. Com a busca ilimitada pelo lucro sem se preocupar com as consequências disso. É necessária uma transformação nos meios de produção e de consumo, começando pela orientação e conscientização primeiramente na educação formal e abrangendo toda a população após. Deve-se colocar limites na exploração dos recursos naturais, para que eles não possam se esgotar, apesar de atualmente estar escassos, promovermos a preservação e a conservação. Os sistemas devem ser mudados e não a natureza em si.
Continuando na mesma linha de raciocínio, Leff (2000, p. 291) afirma o que se segue: 
Se nos anos setenta a crise ambiental levou a proclamar a necessidade de travar o crescimento, antes que se atingisse o colapso ecológico, nos anos noventa a dialética da questão ambiental produziu a sua negação: hoje o discurso neoliberal afirma o desaparecimento da contradição entre ambiente e crescimento [...] as milagrosas leis de mercado encarregam-se de ajustar os desequilíbriosecológicos e as diferenças sociais gerando a equidade e sustentabilidade.
A pobreza e a desigualdade social também são consequências dessa cultura do capitalismo, segundo autores renomados, como Habermas (1968), Foladori (1999), Castells (2000), Vargas (1999), Leff (2000), Lélé (1991).
Adotar a Agenda 21 Brasileira foi o primeiro grande passo para se combater a insustentabilidade e conciliar o capitalismo com a conservação, contendo as seguintes dimensões além da dimensão econômica para o desenvolvimento sustentável:
 A ética (sobrevivência da espécie/gerações futuras), a temporal (que estabelece o princípio da precaução), a prática (mudança de hábitos e comportamentos, especialmente os relacionados ao consumo) e a dimensão social. Esta última estabelece a redução da desigualdade social e a inclusão social como fundamentos para a formação de uma sociedade solidária (MMA/PNUD/CPDS, 2000, 2002).
A educação juntamente com a Agenda 21 Brasileira consegue mudar a situação atual do Brasil, reduzindo assim as desigualdades sociais, fazendo uso da inclusão social. Qualificando pessoas para o mercado de trabalho e transformando-as em seres morais e civilizatórios, o começo para torna-los pessoas conscientes que contribuam para o desenvolvimento sustentável, os preparando para a vida. Juntamente a promoção da saúde, da distribuição de renda e do saneamento ambiental, para formação de uma sociedade ética, cuidadosa, compassiva e solidaria. Com intuito de oferecer uma educação cientifica e tecnológica para todos os níveis de ensino formal, tanto em escolas quanto em universidades em prol do crescimento e desenvolvimento pessoal os preparando melhor para o mercado de trabalho, os tornando seres com conhecimentos avançados em relação ao uso sustentável de recursos naturais.
É preciso uma mudança cultural e social. A educação nos repassada dura por toda a vida, seja ela péssima, ruim, regular, boa ou ótima. A educação é o pontapé inicial para inserir o Brasil numa sociedade informacional e do conhecimento. Portanto, a educação deve ser permanente e continuada, sendo um processo continuo de aprendizado extrapolando a formação escolar para o desenvolvimento moral, material e espiritual. Sendo possível através do trabalho, da vida social, de cursos ou até mesmo pela mídia. Atualizando assim as informações, os conhecimentos e os aprendizados necessários para a inclusão social, formando indivíduos adaptados a flexibilização para que seja possível desenvolver vários dons e habilidades praticas. Por isso, é de suma importância uma educação de qualidade e melhoria da oferta de ensino, tendo professores capacitados e pais que acompanhem a aprendizagem dos filhos sob responsabilidade das instituições de ensino.
Retomando o desenvolvimento sustentável estamos retomando por consequência a sustentabilidade social. No aspecto da inclusão social o saber pratico, incluindo o domínio da tecnologia informacional, se sobressai ao conhecimento teórico e a formação humanista.
a característica mais marcante da pobreza brasileira é o baixo nível educacional que faz com que o acesso dessas pessoas ao trabalho fique circunscrito aos postos não qualificados, de baixa produtividade e baixa remuneração. (MMA/PNUD/CPDS, 2000, p. 99).
Ainda que, “a carência de educação é considerada a principal responsável por 40% da pobreza do país” (MMA/PNUD/CPDS, 2002a, p. 42).
É ingênuo acreditar que é possível corrigir as distorções do mercado em função da qualificação dos trabalhadores e das trabalhadoras. Não é a escola que define o posto que o homem ou a mulher irá ocupar na produção. Ao contrário, muitas vezes o lugar que a família do aluno ou da aluna ocupa na produção é que acaba levando o/a aluno/a para um determinado tipo de escola. Portanto, não é possível resolver a crise de emprego dentro da escola. Pino (2003, p. 79).
A inclusão social adquirida por meio da educação é a inclusão relativa, produz-se assim a desigualdade social que somente é combatida com o desenvolvimento sustentável. A exclusão social e a desigualdade social têm causas estruturais que não podem ser superadas com a extensão de chances de formação educacional, mesmo que fora do ambiente escolar, apesar de ser de qualidade.
Em virtude dos fatos mencionados a insustentabilidade causa várias consequências, dentre elas: a alteração climática, o extermínio de recursos naturais, a desigualdade social, a pobreza e etc., devendo assim propagar a educação e trabalho para mudarmos esta realidade do Brasil, de pouco a pouco com a ajuda de todos.
Vanessa Gonçalves Almeida, Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista (UNIP) de Ceres – GO.
ETAPA 3:
RELATÓRIO: ‘’Dedinho Verde’’
O projeto de Educação Ambiental ‘’Dedinho Verde’’ apresentado no Canal ‘’Sabor de Fazenda’’ no Youtube foi publicado em 17 de dezembro de 2013. Esse curso tem como objetivo principal o intuito de estimular, conscientizar, orientar e despertar em crianças da faixa etária de 4 a 10 anos, sem ajuda de escolas, o amor, respeito e cuidado pela natureza e meio ambiente por meio de várias atividades e práticas ao ar livre no viveiro de plantas Sabor de Fazenda, aprendendo noções de jardinagem orgânica, reciclagem, ervas medicinais, horta caseira, entre outros aprendizados embasados na Agenda 21. A ideia veio das próprias mães e crianças que ali visitavam, podendo ser realizado com a Silvia Jeha, Sabrina Jeha e Ronaldo Lima. Localizado na Avenida Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria Baixa, São Paulo – SP. CEP: 02110-000. Zona norte de São Paulo.
Tendo conteúdos como: o berçário das ervas, sementeiras onde nascem as plantas; visitação ao minhocário, aprendendo curiosidades das minhocas e suas funções para o solo; composto orgânico, aprendendo quais bichos reciclam o lixo orgânico transformando-o em adubo; jardim dos sentidos, aprendendo aromas, texturas e cores; curiosidades e usos das ervas e temperos; lixo e reciclagem; lanche; passo a passo do plantio, desde a semeadura até o plantio em vasos, onde as crianças levam esses vasos feitos de garrafa PET para casa para cuidar.
Os horários são no período da manhã ou tarde, com datas a confirmar, com número mínimo de 15 crianças e máximo de 40 crianças. Sob coordenação de Silvia Jeha e Sabrina Jeha, herboristas da Sabor de Fazenda. Com uma duração de 3 horas.
Possuem ali várias espécies de plantas entre elas pimentas e flores. As crianças recolhem o lixo do ambiente e faz a coleta seletiva, fazendo também a reutilização de materiais como canos, panelas, bacias, garrafas pet que podem servir como vasos para novas plantas. O lanche ali oferecido é gostoso e saudável, utilizando alimentos ali plantados. É ensinado a questão do que o lixo pode se tornar, são feitos muitos brinquedos para que as crianças possam brincar em suas casas com eles. É trabalhado o olfato, paladar, tato, visão e audição, ou seja, os cinco sentidos. Possui a captação da água da chuva para aproveitamento, eliminando assim o possível desperdício. Tem o jardim das bruxas para o ensino de quais plantas são tóxicas e os cuidados que se deve ter com isso. 
Trabalho realizado em 21/03/2020 com referência no vídeo postado no Youtube encontrado no endereço eletrônico: https://youtu.be/SNysQ53SDE4 
Projeto de Educação Ambiental ‘’Dedinho Verde’’ na Sabor de Fazenda - Canal Sabor de Fazenda
 
RELATÓRIO: ‘’LEVE-Tecnologia Socioambiental’’
O projeto ‘’LEVE- Local de Entrega Voluntária Escolar: Tecnologia Socioambiental’’ começou com o intuito de implementar a educação ambiental nas escolas para a prática de coleta seletiva nos municípios.
Criado em Crateús, no Ceará, com população de 74.000 habitantes, a 360 km de Fortaleza, o projeto é uma ação que proporciona emprego e renda extra para famílias carentes do local com parceria da Prefeitura de Crateús e Associação de Catadores de Materiais Recicláveis- RECICRATIÚ. Publicado no Canal Brasil Solidário na plataforma do Youtube em 15 de junho de 2015.
Criado em 2012 se tornando uma referênciapara outros municípios da região no quesito sustentabilidade, inclusão social, geração de renda e economia de recursos naturais. Através desse projeto com a coleta seletiva, a cidade de Crateús ganhou o Prêmio Cidade Pró Catador 2013 do Governo Federal, no qual apenas 4 municípios no Brasil foram premiados.
Conseguiu seu objetivo que era entrar no processo educacional trabalhando com a conscientização nas escolas e na comunidade, gerando sustentabilidade e renda.
Márcia Andrade, secretária de Meio Ambiente de Crateús acredita que este projeto somente trouxe resultados positivos para a cidade, e que é essencial na formação das crianças, para crescerem conscientes e mais humanistas respeitando e cuidando do Meio Ambiente.
Lázaro Melo, monitor de Educação Ambiental, mostra todos os benefícios que a coleta seletiva traz, orientando os pais, alunos, vizinhos e toda a comunidade para cooperar em prol do seguimento desse projeto. Faz trabalhos na comunidade, faz passeatas recolhendo lixo e depositando na escola para separação dos materiais recicláveis.
Francisca Mirele, aluna da Escola Santa Rosa afirma que antes do projeto a família queimava o lixo, porém agora separa para reutilizar.
O projeto consegue gerar um aprendizado ambiental e uma economia com retorno de 20% do valor coletado pela escola em benefícios. Gera também sustentabilidade para mais de 20 famílias.
Cleber Bonfim, vereador do município de Crateús, afirma que diferente do que muitos pensam, o lixo possui seu valor sim, pode ser reaproveitado e gerar renda e emprego melhorando a condição do meio ambiente. Que o projeto contribui para a política orçamental. O modelo de coleta seletiva e a tecnologia socioambiental LEVE são replicáveis, melhorando a condição de vida das pessoas através da educação.
Mauro Soares, prefeito do município de Crateús, fala somente coisas boas desse projeto, além de apoia-lo com maior orgulho.
As pessoas que trabalham nesse projeto fazem a mobilização de porta a porta, ou seja, passam de casa em casa entregando folhetos de conscientização além de conversar com as pessoas.
A meta de 2015 da coleta seletiva foi de alcançar 100% da população urbana e 75% da população rural, fizeram isso através de carro de som que ia coletando juntamente com os catadores. A reciclagem além de gerar renda e inclusão social para os catadores também reduz o impacto ambiental.
Francisco Roberto, catador da associação recicratiú, diz que o sustento da sua família e de outras famílias depende da reciclagem feita naquela cidade.
José Marcos, catador da associação recicratiú, diz que a reciclagem faz muito bem para o meio ambiente, deixa a cidade limpa, colabora para o bem estar da população e que isso é gratificante.
Distribuíram pelas ruas da cidade ECOPontos, ou seja, lugares específicos para deixar o lixo reciclável.
Wanderley Marques, chefe de gabinete da prefeitura de Crateús, diz que o projeto tem se ampliado nessa perspectiva como ideia de um polo regional, sendo referência Estadual e Nacional.
Carlos Felipe Saraiva, deputado estadual do Ceará, diz que tem convicção que aquele processo vai envolver não somente aquela região, mas sim todos os estados, sendo um dos melhores exemplos.
Trabalho realizado em 21/03/2020 com referência no vídeo postado no Youtube encontrado no endereço eletrônico: https://www.youtu.be /_pthl0JecVY 
Projeto LEVE – Tecnologia Socioambiental – Canal BrasilSolidario
RELATÓRIO: ‘’Amigos do Meio Ambiente’’
A ‘’Vega SA Transporte Urbano’’ pensando em cuidar do meio ambiente criou o Projeto de Educação Ambiental ‘’Amigos do Meio Ambiente’’ com o objetivo de ensinar as crianças de escolas da rede pública a preservar e respeitar o meio ambiente. Criaram uma peça teatral para as escolas de rede pública com o intuito de ensinar as crianças de forma lúdica sobre a coleta seletiva, como jogar o lixo no local correto e aprender a ser solidários através da doação de tampinhas de garrafas pet para ser entregues ao Lar Torres de Melo, arrecadadas pelos próprios alunos. Eles presenteiam a escola com latões de lixo de várias cores que são feitos por meio da reutilização de tambores de óleo.
A Escola Municipal Castelo de Castro no bairro Vila Velha faz parte deste projeto, e as crianças vão todas empolgadas para participar e aprender. Kalebe Rodrigues, estudante, diz que a avó dele o ajudou a juntar as tampinhas de garrafa pet para levar.
Cleo Falcão, gerente de desenvolvimento, diz que há uma forma melhor e divertida de se relacionar com a natureza, de maneira mais lúdica contribuindo com a sociedade de modo geral.
Zilda Linhares, diretora, tem o maior orgulho de tudo que as crianças aprendem com esse projeto e levam para suas casas ensinando também os pais e vizinhos.
Com esse projeto também é incentivado o uso de transporte coletivo e como se comportar dentro dele, braços e cabeça para dentro para evitar acidentes.
Ana Valquíria Rocha, serviço social Lar Torres de Melo, diz que a instituição é para idosos que vivem basicamente de doações, e que as tampinhas de garrafas doadas fazem a maior diferença pois vendem para a empresa de reciclagem e a renda vai para a instituição.
Isaque, estudante, aprendeu e conta para todos que o tambor azul é para papel, amarelo para metal, vermelho para plástico e marrom para orgânico.
Trabalho realizado em 21/03/2020 com referência no vídeo postado no Youtube encontrado no endereço eletrônico: https://www.youtu.be/ 5eskH4UEWcQ
Vega cria projeto sobre educação ambiental para escolas de Rede Pública – Canal Vega SA Transporte Urbano

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