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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)
POSTAGEM 3 (EXAME): ATIVIDADE 1 + ATIVIDADE 2
RELATO DE OBSERVAÇÃO
PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE
NÃO ESCOLAR
Vanessa Gonçalves Almeida – R.A: 2001226
Ceres – Centro
2020
1. Ponto de partida – Colégio Estadual Pilar de Goiás, Praça Das Cavalhadas, 449, Centro, CEP: 76372-000, Pilar de Goiás – Goiás – Brasil.
Todos os ambientes observados foram na cidade onde vivo, CEP: 76372-000, Pilar de Goiás – Goiás – Brasil. 
Escolhi um determinado local como “ponto de partida’’ e foi o Colégio Estadual Pilar de Goiás, localizado na Praça Das Cavalhadas, 449, Centro.
Observando o entorno em um raio de aproximadamente 700 metros, ao lado direito com distância de aproximadamente 650 metros tem o Ginásio Municipal de Esportes Jean Marcos, localizado na Rua Soares Fonseca, Setor Jandira.
Uma rua acima, com uma distância aproximada de 42 metros tem o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, localizado na Rua das Flores, Setor Centro.
Uma rua abaixo do Colégio Estadual Pilar de Goiás tem o CRAS – Centro de Referência de Assistência Social com uma distância aproximada de 140 metros, localizada na Rua Gomes ∕ Rua da Cadeia, Setor Centro.
Nessa mesma Rua Gomes ∕Rua da Cadeia, Setor Centro, mas desta vez do lado esquerdo tem a Casa e Câmera de Cadeia com uma distância aproximada de 65 metros do Colégio. 
Continuando nesta mesma Rua Gomes ∕Rua da Cadeia, Setor Centro, um pouco mais à esquerda, tem o Museu Casa da Princesa, com uma distância aproximada de 100 metros do Colégio.
Agora 3 ruas acima, localizado na Rua dos Paulistas ∕Rua da Serra ∕Rua do Estádio, Setor Centro, Quadra 18, com distância aproximada de 450 metros tem o Estádio Municipal Homero Macedo Gomes.
Atravessando a rua para cima tem a Praça e Academia de Saúde Nery Soares Batista com uma distância aproximada de 12 metros, localizada na Avenida Central.
Por último e não menos importante temos a Escola Municipal o Sabidinho no final da cidade com uma distância de 550 metros do colégio, do lado esquerdo, no Bairro Centro, Setor Dona Otília, Quadra 1, Lote 1.
2. Ambientes escolares observados - relato das características.
Nesta observação os ambientes escolares descritos foram o Colégio Estadual Pilar de Goiás e a Escola Municipal o Sabidinho. 
No Colégio Estadual Pilar de Goiás o público que frequenta são alunos a partir do 6° Ano ∕ Série do Ensino Fundamental II até o 3° Ano ∕ Série do Ensino Médio no período da tarde (12:00 as 5:00), e somente alunos do 3° Ano ∕ Série do Ensino Médio no período da noite. As atividades realizadas são educativas. As condições das instalações físicas são precárias, já foram piores, mas melhoraram com a reforma, falta professores principalmente capacitados, não tem espaço adequado para a atividade física, a verba da alimentação é curta, alguns ventiladores estão estragados, os quadros estão quebrados, algumas portas do banheiro não trancam e uma não abre pois é enterrada, não tem sabão ∕ sabonete e nem papel higiênico, a tintura do teto cai diariamente, falta cadeiras e mesas, não tem porteiro, a limpeza não é feita corretamente, a biblioteca é desorganizada e passa maior parte do tempo fechada, falta água e as vezes até lanche para os últimos alunos. Os serviços oferecidos são gratuitos.
Na Escola Municipal O Sabidinho o público que frequenta são bebês e crianças, funciona como creche na parte da manhã e da tarde em uma sala, e como Ensino Infantil (Maternal, Berçário, Pré) e Ensino Fundamental I (do 1° ao 5°) no período da manhã e da tarde. São realizadas atividades educativas e não educativas. As condições das instalações físicas são precárias pois atualmente estão estudando em um local provisório que antes era um alojamento da mineradora local, inclusive não tem um endereço registrado, a antiga escola estava em piores condições e desabando por isso tiveram que improvisar, uma nova escola está sendo construída em outro local para estes estudantes. Os serviços oferecidos são gratuitos. Eles têm uma boa alimentação, pois o prefeito oferece dois lanches num dia no período que eles estão estudando. Eles possuem muitos professores a disposição, alguns também para apoio e tem materiais disponíveis. Por ser um local improvisado o ambiente é muito quente e diariamente os alunos menores passam mal. Os alunos que estão começando a estudar são liberados mais cedo, pouco depois das 3 horas, mas os alunos da zona rural têm que esperar até 5 horas pois vão no transporte escolar da prefeitura.
 
3. Ambientes não escolares observados - relato das características.
Já os ambientes não escolares foram: o Museu Casa da Princesa, o Ginásio Municipal de Esportes Jean Marcos, o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, o CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, a Casa e Câmera de Cadeia, o Estádio Municipal Homero Macedo Gomes e Praça e Academia de Saúde Nery Soares Batista.
No Museu Casa da Princesa o público que frequenta são turistas, alunos do Colégio Estadual Pilar de Goiás e habitantes da cidade de Pilar de Goiás. As atividades realizadas lá são de tour e explicações algumas educativas e outras não, sobre os objetos lá guardados e expostos. As condições das instalações físicas são ótimas e recentemente houve reforma. Os serviços oferecidos são gratuitos. É realizado a visita com agendamento, e ao entrar assinamos o livro de visitantes. Possui um segurança 24 horas por dia e uma guia.
No Ginásio Municipal de Esportes Jean Marcos o público que frequenta são alunos do Colégio Estadual Pilar de Goiás, pessoas de cidades vizinhas quando há campeonato e habitantes da cidade para treinar. As atividades realizadas algumas são educativas e outras não. As condições das instalações físicas são precárias, quando chove há goteira em todo o local. Os serviços oferecidos são gratuitos.
No Estádio Municipal Homero Macedo Gomes é quase igual o caso do Ginásio. O público que frequenta são alunos da Escola Municipal O Sabidinho pois há um projeto chamado Escola de Futebol Aluno Nota 10, alunos do Colégio Estadual Pilar de Goiás, habitantes da cidade para treinar e participar de campeonatos, e visitantes de cidades vizinhas para campeonato. As atividades realizadas algumas são educativas e outras não. As condições das instalações físicas são boas, anteriormente aconteceu um episodio de desabamento pouco tempo depois da inauguração, mas houve reparação, concerto e reforma. Os serviços oferecidos são gratuitos.
Na Praça e Academia de Saúde Nery Soares Batista o público que frequenta são os habitantes da cidade de Pilar de Goiás, as crianças que vão para brincar e os adultos que vão acompanhar as crianças ou se exercitar na academia ao ar livre. As atividades realizadas não são educativas. As condições das instalações físicas são regulares, pois já houve a quebra de um brinquedo que por sorte não machucou ninguém e já foi concertado. Os serviços oferecidos são gratuitos. 
Na Casa e Câmera de Cadeia o público que frequenta é igual o do Museu, são os alunos do Colégio Estadual Pilar de Goiás, turistas e habitantes da cidade de Pilar de Goiás. As atividades realizadas algumas são educativas e outras não. As condições das instalações físicas são boas e são 2 andares, mas raramente está aberto. Os serviços oferecidos são gratuitos.
No CRAS – Centro de Referência de Assistência Social o público que frequenta são os habitantes da cidade de Pilar de Goiás. As atividades realizadas algumas são educativas e outras não. As condições das instalações físicas são boas pois agora se encontro em um novo local. Os serviços oferecidos são gratuitos, eles disponibilizam vários cursos e uma psicóloga. 
No PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil o público que frequenta são as crianças. As atividades realizadas algumas são educativas e outras não. As condições das instalações físicas são precárias pois o local antigo foi derrubado para a construção do Dalton Bar, o local que atualmente se encontra éonde ficava a antiga Escola Municipal O Sabidinho, onde algumas salas e os banheiros foram abandonados, o prédio esta caindo aos pedações, não tendo estrutura nenhuma para essas crianças se sentirem seguras. Os serviços oferecidos são gratuitos. 
 
 
Fotos retiradas pela autora do trabalho, Vanessa Gonçalves Almeida. 
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM
AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP EaD, referente ao curso de graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina Prática de Ensino: Observação e Projeto.
Ceres - Centro
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................01
2. OBJETIVOS ..........................................................................................................03
2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................03
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................04
3. DESENVOLVIMENTO ..........................................................................................04
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................04
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................05
3.2.1 Ambientes e público-alvo.....................................................05
3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos.................06
 3.2.3 Propostas de ação e estratégias didáticas.........................08
3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma ....................12
4. AVALIAÇÃO..........................................................................................................14
4.1 RESULTADOS ESPERADOS.....................................................................15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................15
REFERÊNCIAS .........................................................................................................16
2
INTRODUÇÃO
Pilar de Goiás é um município brasileiro do estado de Goiás, situado na região do Vale do São Patrício, e sua população segundo Censo do IBGE em 2010 era de 2.733 habitantes. Nesta cidade encontra-se o sino maior, de 900 quilos e em cuja liga foi gasta uma arroba de ouro.
Como um dos pontos turísticos temos a Casa da Princesa ou Casa dos Dutra, no que diz os estudos e documentos da época comprovam que viveu a majestosa Princesa Isabel (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon) por cerca de 2 semestre, no auge de sua mineração por ser uma das maiores do Brasil na época. Seu aspecto extremamente luxuoso pelos padrões da época, período em que Pilar se destacava no cenário de Goiás pela maior produção aurífera da província. 
Pilar de Goiás conseguiu produzir em 10 anos o equivalente a todo o ouro que toda a província de Goiás produziu em um século, uma diferença enorme. Razão pela qual a administração da província se transferia para ela por seis meses do ano, pertence hoje ao IPHAN e abriga o museu histórico da cidade conhecido como Casa da Princesa, considerada a construção mais luxuosa do ciclo do ouro em Goiás, o seu interior impressiona pelas pinturas de portas e tetos em gamela. Destacam-se também as rótulas das janelas pelo requinte de sua talha com floreados na parte superior. Representa como construção, a mais importante obra arquitetônica não religiosa do barroco do século XVIII da província de Goiás.
No fundo de um vale, Pilar de Goiás nasceu em 1736 através da iniciativa de um reduto de escravos foragidos que encontraram neste lugar um abrigo e também uma grande fonte de ouro. Para recuperar estes escravos incumbiram desta missão o bandeirante João de Godoy Pinto Silveira (tendo uma estátua em sua homenagem na Praça em frente ao Colégio Estadual Pilar de Goiás), sem saber com o que iria se deparar o bravo partiu em meio ao cerrado (vegetação local) a procura destes escravos e quando os encontrou eles já haviam garimpado uma quantidade razoável de ouro e ofereceram este ouro em troca da liberdade. Neste momento começava a povoação em grande escala daquela área que até então era chamada pelos quilombolas de Quilombo de Papuã (atualmente, na cidade possui um setor chamado de Setor Papuã), nome que quer dizer: capim marmelada (planta que era muito abundante naquela época). Com o início da exploração do ouro muitas pessoas vieram de diversas partes na busca pelo metal dourado, mas na região onde era mais abundante faltava água e garimpar era mais difícil. Então, um dos garimpeiros fez uma promessa a uma santa: Nossa Senhora do Pilar (padroeira da cidade), de que se naquela região brotasse água para que ele pudesse trabalhar, como forma de gratidão ele daria um sino de ouro para a igreja que seria construída naquela vila. A promessa foi atendida e naquela região brotou água. O garimpeiro pagou sua promessa e doou um sino feito de ouro para a igreja que devido ao milagre foi feita em devoção à santa que lhe havia atendido. A partir dali a vila de Papuã passou a se chamar arraial de Pilar de Goiás, para lembrar a todos que a santa ajuda aqueles que recorrem a ela. É uma cidade muito religiosa.
Atualmente possui uma mineradora no local, chamada de Equinox Gold, que já se chamou Yamana Gold, Brio Gold e Leagold. Uma mineradora canadense que se fascinou com a quantidade de ouro que Pilar continua tendo. Com isso matas foram destruídas para a sua construção e a extração, o solo com um longo buraco subterrâneo, além da barragem de rejeitos que contém água impropria para beber e para o consumo humano, mas que aves e outros animais mantem contato e morrem constantemente. Muitos trabalhadores também já desenvolveram inúmeros problemas de saúde e a população pilarense respirando um ar poluído pelo pó de pedra, além das escavações para retirada de terra para o aterro da represa. Trouxe para pilar muitas oportunidades de emprego, mas também diminuiu a qualidade de vida de seus habitantes com tamanha devastação do ambiente. Tudo isso pela ganância do homem pelo ouro.
Contudo, temos a necessidade de uma reflexão profunda e do enfrentamento de desafios para alterar as formas de pensar e atuar em relação aos problemas emergentes. Isso demonstra a urgente necessidade de implementação de projetos que estimulem o desenvolvimento da conscientização ambiental da população local de Pilar de Goiás, pois a região vem sofrendo constante pressão antrópica e degradação ambiental. A forma mais efetiva de proteger uma área natural é promover a conscientização crítica dos grupos sociais em volta, processo vital para que a preservação desses ambientes ocorra (TABANEZ, PÁDUA e SOUZA, 1997; MAROTI, 2002).
Assim , é proposto um questionamento para guiar este projeto de trabalho de uma forma que seria possível aproveitar o Museu Casa da Princesa, localizado nessa cidade de Pilar de Goiás e uma rua abaixo do Colégio Estadual Pilar de Goiás, para promover aos estudantes uma aprendizagem muito significativa dos conteúdos das diversas disciplinas de História, Língua Portuguesa, Artes e Ciências Naturais, além dos temas “Pluralidade Cultural”, “Ética”, “Meio Ambiente” e “Trabalho e Consumo”, e foi nesse intuito que buscou-se elaborar um Projeto de Aproveitamento Pedagógico, de forma a facilitar a compreensão da realidade e unir saberes acadêmicos ao conhecimento experimental, para desenvolver nos estudantes uma visão crítica e global (holística), que é de extrema importância, possibilitando também que os estudantes tornem-se protagonistas ativos que colaborem nas tomadas de decisões pessoais e coletivas, almejando a justiça, o respeito, a solidariedade, a tolerância e a igualdade social.
Este projeto tem como foco os estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Pilar de Goiás.
Foi optado pelo MuseuCasa da Princesa por ser um importante ponto turístico da cidade e por armazenar toda a história da mesma, por isso é um local ideal para a promoção do ensino de temas do conteúdo escolar de diversas disciplinas e também de valores e conceitos relacionados à ética, meio ambiente, trabalho e consumo e pluralidade cultural.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Este projeto tem como objetivo geral promover a sensibilização e a conscientização dos estudantes do Colégio Estadual Pilar de Goiás em relação às questões históricas, sociais e culturais a partir do desenvolvimento de atividades pedagógicas em um ambiente não escolar – Museu Casa da Princesa – envolvendo especialmente as disciplinas Ciências Naturais, Artes, Língua Portuguesa e História e os temas transversais (Trabalho e Consumo, Ética, Meio Ambiente e Pluralidade Cultural). Para isso se pretende mostrar que pequenas e simples atitudes cotidianas podem contribuir para a ascensão da consciência das pessoas em todo o Planeta Terra, principalmente em nossa região, e o bem-estar individual e coletivo e a qualidade de vida de todos, sem discriminação ou preconceito, transformando os estudantes em multiplicadores dos conhecimentos e valores históricos, sociais e culturais em sua comunidade pilarense.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender a vida das pessoas da zona urbana como manifestação de sistemas organizados e integrados para um bem comum;
- Interpretar os processos de degradação e recuperação dos ambientes, locais e plantas nativas e mineração local de uma cidade histórica e turística, apoiando-se nos conhecimentos sobre a exploração desses recursos naturais e interferência humana, como o desmatamento e extração de minério e madeira;
- Associar propostas de conscientização da comunidade a alternativas que integram a melhoria da qualidade de vida da população local e à proteção dos recursos naturais para as gerações futuras da comunidade pilarense;
- Valorizar medidas de recuperação e manutenção dos ambientes naturais, pontos turísticos e casas históricas em geral, e individualmente, do espaço em que vivem;
- Desenvolver habilidades motoras, consciência corporal e o apreço à arte local, principalmente pelos nossos antepassados;
- Perceber a importância em cuidar da cidade em que vivemos;
- Aprimorar a habilidade de pesquisar, observar, escutar, anotar, fotografar, desenhar, pintar, plantar e elaborar redação;
- Ser tolerante as diferenças e se adaptar a isso se enturmando sem discriminação, preconceito, críticas ou julgamento;
- Compreender a interdisciplinaridade essencial ao projeto com nexo às disciplinas e aos temas transversais abordados em geral.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nessa complexa mediação, o educador ambiental não pode esquecer que seu trabalho deve estar embasado nos princípios da Educação Ambiental: participação, pensamento crítico-reflexivo, sustentabilidade, ecologia de saberes,
responsabilidade, continuidade, igualdade, conscientização, coletividade, emancipação e transformação social, sem esquecer o cunho político (GONZALES,TOZONI-REIS e DINIZ, 2007, p. 382). 
De acordo com Silva e Junqueira (2007).
A forma mais efetiva de proteger uma área natural é promover a conscientização crítica dos grupos sociais em volta, processo vital para que a preservação desses ambientes ocorra (TABANEZ, PÁDUA e SOUZA, 1997; MAROTI, 2002).
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.2.1 Ambientes e público-alvo
Para a elaboração deste projeto foi proposto o aproveitamento pedagógico do Museu Casa da Princesa tendo em vista o desenvolvimento de um projeto de trabalho multidisciplinar envolvendo os estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Pilar de Goiás, aproximadamente 80 estudantes.
- Colégio Estadual Pilar de Goiás: Avenida Principal, Praça Das Cavalhadas, 449, Centro, Pilar de Goiás – Goiás – Brasil, CEP: 76372-000.
- Museu Casa da Princesa: Rua Gomes, Rua da Cadeia, 270, Centro, Pilar de Goiás – Goiás – Brasil, CEP: 76372-000.
O Museu Casa da Princesa é uma instituição ligada à unidade museológica-sede do Museu das Bandeiras. A instituição está localizada na cidade de Pilar de Goiás a 236km de Goiânia, 220km de Brasília e 260km da Cidade de Goiás, onde está localizado os outros dois museus desta unidade; A edificação foi tombada em 1954 devido a sua referência e importância arquitetônica do século XVIII, considerada uma das últimas casas setecentista. A casa passou por diversas transformações e foi “devolvida à sociedade pilarense em 28 de junho de 1981, já com o novo uso e sob o nome de Museu Casa Setecentista”(WHICHERS; LUSSIM; DIONÍZIO, 2015, p.120) ou ainda Museu Casa das Rótulas. Depois o Museu foi rebatizado de “Casa da Princesa”, que segundo apontadores, marcam ora o pouso da Princesa Isabel, ora uma “versão goiana de Chica da Silva”(MCP, 2009,p. 9). Bem como os mistérios da fundação da cidade, o Museu também tem seus segredos guardados; A constituição do acervo do Museu se dá a partir da coleta de Antônio Gomes Tição. Seu Tição foi “o grande responsável de fato pela formação deste museu, que mesmo antes da sua criação oficial já arrecadava peças para sua formação” (WICHERS; LUSSIM; DIONÍZIO,2015, p.120); Em seu acervo é possível encontrar objetos arqueológicos, “documentos históricos, fotografias e objetos que mostram formas do viver goiano dos séculos XVIII ao XX” (MCP, 2009, p.10). Lá também se encontram “instrumentos de tortura do período colonial, palmatórias, carretilha de forca, tear, carros-de-boi, peças de monjolo, um conjunto completo de engenho, utensílios de mineração e objetos sacros, a exemplo de forma para fazer hóstias, oratórios, cruzes e crucifixos”(IBRAM, 2018), o que diz bem sobre a história da cidade; O Museu Casa das Princesas – MCP tem como missão preservar, pesquisar e comunicar a memória nacional pertinente ao ciclo do ouro, destacando as contribuições dos diversos segmentos étnico-sociais presentes neste processo, tendendo contribuir para o desenvolvimento sociocultural do país e para a promoção da dignidade humana, da universalidade do acesso e o respeito à diversidade cultural, bem como a pluralidade cultural.
3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos
Ciências Naturais: Pesquisar e observar uma árvore típica da cidade e plantar uma muda no jardim do Museu Casa da Princesa.
História: Observar, pesquisar, assistir a palestra, fazer o tour e debater sobre o assunto. 
Artes: Artes visuais (produção artística visual), observar e pesquisar os objetos constituintes do Museu Casa da Princesa e tirar fotografias, fazer um desenho ou uma pintura do local visitado.
Língua Portuguesa: Redação, pesquisar, debater e observar, ouvir com atenção a palestra e fazer o tour pelo Museu Casa da Princesa para relatar a história da cidade e do local visitado.
Além dessas disciplinas e dos conteúdos relatados acima, serão trabalhados também, de forma interdisciplinar em todas as etapas do projeto os Temas Transversais: “Ética”, “Pluralidade Cultural”, ‘’Meio Ambiente’’ e “Trabalho e Consumo”.
Em Pluralidade Cultural, para ensinar os estudantes a viver democraticamente em uma sociedade plural porque é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem, pois a sociedade brasileira é formada por diferentes etnias e por imigrantes de diferentes países, e isso sempre foi mostrado durantes todos os anos que se constitui a cidade de Pilar de Goiás. Além das regiões brasileiras que têm características culturais bastante diversas entre elas e a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural que muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação das pessoas, isso é muito injusto, e o mal deve ser cortado pela raiz, sendo ensinado logo na infância sobre isso. E com essa abordagem no projeto podemos investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, e em especial nossa região, Centro-Oeste, Goiás, valorizando a trajetória particulardos grupos que compõem a sociedade. Tendo diálogo para os estudantes aprenderem a conviver vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural existente no mundo.
Em Ética, para ensinar aos estudantes respeito às reflexões sobre as condutas humanas, e como agir perante os outros, implicando tomadas de posição valorativas. Sendo a questão central das preocupações éticas é a da justiça entendida como inspirada pelos valores de igualdade e equidade, encontrada nas próprias relações entre os agentes que constituem a instituição do Colégio: alunos, professores, funcionários e pais, também sendo encontrada nas disciplinas do currículo. Sabemos que o conhecimento não é neutro, nem impermeável a valores de todo tipo, trata-se de valores e normas. Essa reflexão sobre as diversas faces das condutas humanas é parte dos objetivos desse projeto que está diretamente comprometido com a formação para a cidadania. Trazendo a proposta de que se realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral e condição para a reflexão ética dos alunos. Tendo 4 pilares importantes: Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo e Solidariedade, valores esses referenciados no princípio da dignidade do ser humano, um dos fundamentos da Constituição brasileira, e que é prezada no Colégio Estadual Pilar de Goiás.
Em Meio Ambiente, porque o ser humano faz parte do meio ambiente e as relações que são estabelecidas, relações sociais, econômicas e culturais que fazem parte desse meio e são objetos da área ambiental. O homem transformou-se pela modificação do meio ambiente, criou cultura, estabeleceu relações econômicas, modos de comunicação com a natureza e com os outros, mas é preciso refletir sobre como devem ser essas relações socioeconômicas e ambientais para se tomar decisões adequadas a cada passo, na direção das metas desejadas por todos que é o crescimento cultural, a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental. Ensinar isso aos estudantes é essencial.
3.2.3 Propostas de ação e estratégias didáticas
1ª etapa – Desenvolvimento no Colégio Estadual Pilar de Goiás
Primeiramente, no tempo da aula de cada disciplina serão proporcionados aos estudantes os assuntos que serão tratados no projeto:
	Ciências Naturais: Desmatamento, extração de minério, observação, pesquisa e plantio.
	História: Observação, pesquisa, palestra, tour, debate e curiosidades.
	Artes: Observação, criação e recriação de imagens, fotografias, experimentação, produção artística, comunicação visual, histórica e social.
	Língua Portuguesa: Diálogo, anotação e Redação.
Os educandos serão excitados pelas propostas e questionamentos a seguir:
A) Verificar se os estudantes têm conhecimento da existência do Museu Casa da Princesa e quais são seus saberes a respeito dele.
B) Dialogar sobre esse assunto por meio das seguintes questões dadas:
· Qual a importância dos pequenos fragmentos de vegetação nativa e minérios presentes na área urbana para as pessoas que habitam a região?
· Qual é a qualidade de vida das pessoas que você consegue observar em casa, no colégio, no bairro etc.?
· De que forma a extração descontrolada de minério e de madeira pode interferir na qualidade de vida dos habitantes da região?
· Vocês conhecem a história da cidade, dos antepassados, dos pontos turísticos e dos monumentos históricos?
A partir das respostas dos estudantes que o professor irá realizar os comentários, citar os exemplos e situações de forma a melhor ilustrar e contextualizar o assunto e esclarecer todas as dúvidas.
C) Solicitar aos estudantes que pesquisem sobre o que foi discutido e que anote tudo, porque será preciso para a próxima etapa do projeto. Em seguida, propor as seguintes questões:
· De que forma é possível utilizar o que foi aprendido somente observando, escutando, pesquisando e anotando tendo em vista a produção artística e a comunicação?
· O que pode ser produzido a partir desse aprendizado?
· Quais podem ser os benefícios dessas práticas para o trabalho e consumo, pluralidade cultural, meio ambiente e ética?
· Que mensagens podem ser transmitidas por meio da arte?
D) Propor aos estudantes que procurem em materiais impressos e na internet imagens relacionadas ao museu a ser visitado, plantas nativas da cidade, minérios da região, monumentos históricos da comunidade e os pontos turísticos. Solicitar que organizem e fixem as imagens num painel deixando espaço para anotarem as suas reflexões a partir das seguintes perguntas:
· Como nossa ética, cultura e hábitos podem ser influenciados pela comunidade, sociedade e família?
· Quais são os efeitos disso para a nossa vida?
· Qual a importância de estudarmos a pluralidade cultural? Como essa prática influencia a nossa vida positivamente?
2ª etapa – Desenvolvimento no Museu Casa da Princesa
Serão propostas as seguintes atividades a serem desenvolvidas na área interna do Museu Casa da Princesa, no campo gramado com árvores em volta:
Para concretizar o diagnóstico da percepção que os estudantes têm em relação ao ambiente em que vivem e como suas vidas são afetadas de forma direta ou indiretamente, propõe-se a concretização de observação do local onde estão. Os resultados da observação do local onde estão serão a base do diagnóstico de percepção ambiental, social, cultural, ética e histórica.
Os estudantes deverão escrever e desenhar seus sonhos para o futuro, respondendo às perguntas:
· Como é a cidade histórica dos nossos sonhos?
· Como é a comunidade de Pilar de Goiás dos nossos sonhos?
Cada grupo deve escrever os seus sonhos e guardar para a exposição no final do projeto.
 A turma deve desabafar e identificar as dificuldades existentes para alcançar os sonhos. Os estudantes devem responder:
· Que dificuldades podem ser encontradas para alcançar os sonhos?
E assim desenvolvera um debate para escolher um problema para ser colocado na exposição no final do projeto.
Depois dos estudantes identificarem os sonhos e as dificuldades, eles devem discutir quais são as mudanças de atitudes pessoais e da comunidade que podem contribuir para a solução desses problemas. Depois da realização do diagnóstico inicial sobre os sonhos, as dificuldades e as soluções, serão desenvolvidas as atividades de sensibilização, apresentadas a seguir:
A compreensão dos conceitos históricos, sociais, éticos e culturais de uma sociedade e comunidade pode ocorrer de uma forma divertida para os estudantes. Desse modo, é proposto uma atividade que demonstre como acontece a formação de um museu e monumentos históricos e se eles podem ser alterados ou não pela ação humana e como isto acontece e o porquê. Propõe-se também que a atividade seja realizada no gramado do Museu Casa da Princesa, com os alunos sentados no chão, e aborde o assunto no contexto do ambiente em que se está.
O professor de Ciências deverá:
1) Providenciar os seguintes materiais: telas de pintura, tintas, papeis, lápis de cor e canetas.
2) Organizar os estudantes em um círculo no chão do gramado.
3) Escolher 4 estudantes para representarem os líderes dos grupos. Cada um receberá os materiais para distribuir.
4) Cada pessoa escolherá uma paisagem para desenhar ou pintar.
5) Todos os estudantes guardaram suas obras de arte para serem expostas ao final do projeto.
6) Os alunos também deverão tirar fotografias por todo o museu para a exposição de artes, durante a palestra e o tour também.
7) Iniciar uma discussão sobre tudo o que foi aprendido e as partes que cada um achou mais interessante e por qual motivo. Todos devem falar.
8) Os alunos devem plantar uma arvore chamada Pau Brasil, a muda já estará disponível no museu, mas nesse momento todos os estudantes devem entregar suas redações em relação à pesquisa deste assunto que foi proposto na etapa 1.
O professor de Ciências deverá promover um debate acerca da importância de tudo o que foi apresentado até o momento.
Serão disponibilizados diversos materiais artísticos (cartolina, tinta, giz etc.). Propor a realização de colagens, desenhos, pinturas etc., tendo em vista a produçãode uma História em Quadrinhos com o tema “Arte, Escola e Museu” transmitindo uma mensagem de conscientização e a importância disso. Também podem ser produzidos artesanatos, mandalas, artigos de decoração etc., depende da criatividade de cada um.
Além de permitir o desenvolvimento de habilidades motoras e manuais, permite também a transmissão de mensagens de conscientização cultural, histórica, ética, ambiental, artística e social.
A produção artística será exposta no fechamento do projeto.
3ª etapa – Fechamento do projeto (produto final)
Todos os materiais produzidos pelos alunos serão expostos no pátio do Colégio Estadual Pilar de Goiás e os estudantes deverão explicar aos demais participantes o propósito da exposição, apresentando os conhecimentos e valores aprendidos durante todo o projeto. Haverá também a apresentação de slides com fotos das atividades desenvolvidas.
Todos os envolvidos de forma direta ou indiretamente no projeto serão convidados para a exposição, ou seja, toda a comunidade escolar e do bairro, incluindo os pais ou responsáveis.
Essa etapa é crucial pois será utilizada para avaliação do projeto.
3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma
Esse projeto terá a duração de 20 dias letivos, ou seja, um mês, divididos em três etapas.
1ª etapa: de 01 a 05/03/2021 – No Colégio Estadual Pilar de Goiás: apresentação dos conceitos que serão abordados no projeto.
2ª etapa: de 08 a 19/03/2021 – No Museu Casa da Princesa: desenvolvimento das atividades.
	 HORÁRIO
	 DIA: 08 a 12 de março
	12:00 as 12:50
	Apresentar aos estudantes toda a área do Museu Casa da Princesa
	12:50 as 13:40
	Fixação as imagens no painel com reflexões
	13:40 as 14:30
	Reflexão dos sonhos, dificuldades e soluções
	14:30 as 14:45
	Lanche saudável - piquenique na área gramada do Museu Casa da Princesa
	14:45 as 15:35
	Desenho e pintura de uma paisagem
	15:35 as 16:25
	Fotografias do Museu Casa da Princesa
	16:25 as 17:15
	Plantação da árvore Pau Brasil
	 HORÁRIO
	 DIA: 15 a 19 de março
	12:00 as 12:50
	Discussão de tudo o que foi aprendido
	12:50 as 13:40
	Redação da pesquisa proposta
	13:40 as 14:30
	Debate da importância do que foi aprendido
	14:30 as 14:45
	Lanche saudável - piquenique na área gramada do Museu Casa da Princesa
	14:45 as 15:35
	Colagens, desenhos, pinturas, artesanatos, mandalas, artigos de decoração
	15:35 as 16:25
	História em Quadrinhos com o tema “Arte, Escola e Museu’’
	16:25 as 17:15
	Entrevista com os moradores da cidade
Cada dia será feito com uma turma diferente devido o espaço ser pequeno.
3º etapa: 22 a 26/03/2021 - No Museu Casa da Princesa: fechamento e avaliação do projeto.
	 HORÁRIO
	 DIA: 22 a 26 de março
	15:00 as 16:00
	Exposição dos desenhos, pinturas, fotografias, imagens, colagens.
	16:00 as 17:00
	Exposição das redações, anotações, reflexões, debates e discussões
	17:00 as 18:00
	Retirada de fotografias de todos os participantes da exposição
	18:00 as 19:00
	Lanche saudável
	19:00 as 20:00
	Exposição dos artesanatos, mandalas e artigos de decoração.
	20:00 as 21:00
	Fotos da plantação do Pau Brasil
	21:00 as 22:00
	Exposição da História em Quadrinhos com o tema “Arte, Escola e Museu’’
	22:00 as 23:00
	Apresentação dos slides com as fotos das atividades sendo cumpridas
A exposição será feita com todas as turmas reunidas, pois diferente do Museu Casa da Princesa, o Colégio Estadual Pilar de Goiás possui bastante espaço para abrigar a todos.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de dois formatos e em dois momentos diferentes. 
No primeiro formato a avaliação será contínua acompanhando cada estudante particularmente no individual pela sua postura, dúvidas e observações ao longo de todas as atividades do projeto em questão.
No segundo formato serão avaliados os trabalhos finais produzidos pelos estudantes e a apresentação desse material para o público, que será o fechamento do projeto, buscando assim identificar as modificações no comportamento dos alunos a partir das informações que foram disponibilizadas ao longo desse projeto. 
Os dois métodos juntos devem fornecer aos professores do Colégio Estadual Pilar de Goiás um diagnóstico de inclusão dos conceitos oferecidos e definir se as metas propostas nesse projeto foram alcançadas ou não pelos educandos.
Então, como produto final para o fechamento desse projeto, será proposto uma exposição no pátio do Colégio Estadual Pilar de Goiás para os pais dos alunos, professores e os demais colegas e a comunidade de Pilar de Goiás em um todo, explorando assim especialmente as quatro disciplinas abordadas (Ciências Naturais, História, Língua Portuguesa e Artes) e os Temas Transversais “Pluralidade Cultural”, “Trabalho e Consumo”, ‘’Meio Ambiente’’ e “Ética”. A apresentação de slides com fotos das atividades sendo desenvolvidas será exposta no pátio do Colégio Estadual Pilar de Goiás e os estudantes deverão explicar aos demais participantes o propósito da exposição, apresentando assim todos os conhecimentos e valores aprendidos no projeto.
4.1 RESULTADOS ESPERADOS
No final deste projeto o esperado é que os estudantes tenham aprimorado o aprendizado nos conteúdos teóricos e práticos dessas disciplinas desenvolvidas nesse projeto (História, Ciências Naturais, Língua Portuguesa e Artes), participando de todas as atividades propostas com curiosidade, foco e empenho. Fora isso, esperamos também que seja desenvolvida a conscientização dos alunos com relação à importância da preservação da história e beleza de nossa cidade e a recuperação de monumentos e lugares históricos que não são tão valorizados por todos; e com relação à necessidade de promover o trabalho e o consumo consciente, com ética em tudo que fazemos e reconhecer o valor da pluralidade cultural e do meio ambiente. A preocupação com tudo isso é almejada.
Contudo, esperamos que os participantes desse projeto atuem como multiplicadores, propagando assim os conceitos e valores históricos e culturais ao seu redor. A exposição consiste na apresentação de slides com fotos das atividades desenvolvidas, nas pinturas e desenhos, nas redações, anotações e os questionamentos respondidos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento desse projeto, ao envolver a multidisciplinaridade entre as disciplinas de Ciências Naturais, Artes, Língua Portuguesa e História e a transversalidade considerando a ética, pluralidade cultural, meio ambiente e trabalho e consumo, possibilitará que os estudantes entendam os conceitos teóricos e valores subentendidos nas atividades propostas e construídas no ambiente escolar, promovendo assim uma maior consciência histórica, ambiental, ética, social e cultural. As atividades, o debate e a interiorização dos principais conceitos envolvidos neste projeto deverão promover uma atuação mais apropriada à preservação da história de nossa cidade, fruto da ampliação da sua própria consciência histórica, assim como a adoção de uma postura de respeito e ética verificável em seu comportamento. Dessa forma, sucedendo a sensibilização e conscientização em relação às questões culturais, bem como a compreensão da importância de suas ações com a história, cultura e os antepassados e com a qualidade de vida atualmente em uma cidade histórica e turística, os mesmos poderão vir a ser multiplicadores na ascensão de uma sociedade mais informada, consciente, cultural e ética, o que demonstraria que os objetivos e metas do projeto foram alcançados com sucesso.
Muitos ambientes, escolares e não escolares, podem e contribuem para a promoção de uma aprendizagem muito significativa aos estudantes em geral, por meio de atividades bem planejadas e associadas com as diferentes e diversas disciplinas e áreas de conhecimento, com a intenção de proporcionar uma educação realmente de qualidade. Mas é importante deixar bem claro que sempre haverá a necessidade de planejar e desenvolver novos projetos que envolvam os ambientes não escolares, porque o conhecimento eas demandas educacionais da época presente são dinâmicos e exigem estratégias de ensino flexíveis e variadas para serem realmente competentes. Esses projetos só agregam pontos positivos.
REFERÊNCIAS
(PCN) – Temas Transversais. Disponível em: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdfportal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf. Acesso em: 16 de setembro de 2020.
Museu Casa da Princesa – Museus Ibram Goiás. Disponível em: https://museusibramgoias.museus.gov.br/museus-ibram-em-goias/mcp/. Acesso em: 16 de setembro de 2020.
Pilar de Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pilar_de_Goi%C3%A1s. Acesso em: 17 de setembro de 2020.
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – 6ª a 8ª séries (EF II). Disponível em: http://goo.gl/ gGz3CK. Acesso em: 17 de setembro de 2020.
MACHADO, BARRO, 2010 – Revista Ciências & Letras. Porto Alegre, nº 36, juldez 2004. Disponível em: http://www.agb.org.br/evento/download.php?idTrabalho=2401. Acesso em: 18 de setembro de 2020.
REVISTA NOVA ESCOLA. Disponível em: http://novaescola.org.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/saoobjetivoconteudo-conceito-428234.shtml. Acesso em: 18 de setembro de 2020.
SARAIVA, 2004 – Revista Ciências e Letras – Faculdade Porto-Alegrense. Disponível em: http://www1.fapa.com.br/cienciaseletras/pdf/revista36/art12.pdf?origin=publication_detail. Acesso em: 19 de setembro de 2020.
HERNÀNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZABALA, Antoni. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
- PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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