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Seminário Interdisciplinar Projeto de Produto

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Desenvolvimento de Produto em Projeto
André Luis dos Santos
Vanderlei Machado Francisco
	
RESUMO
Este trabalho acadêmico tem como objetivo realizar a gestão de projeto e desenvolver um novo produto, neste caso o produto a ser desenvolvido será um exaustor de ventilação muito utilizado na indústria de alimentos, química e petroquímica, definindo o escopo do projeto e garantindo que o produto será entregue conforme o esperado. Também será realizado um cronograma das tarefas identificando os riscos, custos, prazos, oportunidades e ameaças. Documentando o gerenciamento dos recursos que serão destinados e realizados com a equipe do projeto, para garantir o andamento e a conclusão do produto desenvolvido.
 
Corrrrr 
Desenvolvimento de produto, Ciclo de vida, Projeto de produto.
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, as organizações têm tido uma preocupação muito grande em seu mix de produtos e nas inovações que estão sendo lançadas no mercado nacional e internacional. Poucos anos atrás, o lançamento de novos produtos no mercado poderia demorar mais de 5 anos, principalmente para empresas com produtos de alta complexidade, tais como automóveis, eletroeletrônicos etc.
Conforme Sanches (2006), as estratégias de desenvolvimento de produto podem gerar o crescimento da companhia ou acabar com ela. Para Back et al (2008, p.159), “a importância do planejamento de produtos reside na necessidade de as organizações atuarem em mercados cada vez mais competitivos. A competitividade tem sido promovida, em grande parte, pela inovação em produtos, que precisa ser contínua e rápida”. Desta forma, verificamos que o Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) é um assunto estratégico para as organizações preocupadas com o seu crescimento e futuro.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
Conforme Sanches (2006, p. 4), “Juran (1990) preconiza que as organizações existem para atender às necessidades humanas através de seus produtos e serviços. Nesse contexto, o desenvolvimento de produtos assume papel importante como fator de competitividade” para as organizações.
O desempenho competitivo de uma empresa, conforme Coutinho e Ferraz (apud BACK et al, 2008, p.13), “é condicionado a diversos fatores, que podem ser subdivididos em: internos à empresa, de natureza estrutural, pertinentes aos setores e complexos industriais; e de natureza sistêmica”,
Conforme apresentado pelos diversos autores, como Back et al. (2008), Leite (2007), Polak (2004), Baxter (2000), Dias (2004), Kotler (1998), um produto precisa ser acompanhado por experts das mais diversas áreas durante a sua existência no mercado. O conhecimento referente ao ciclo de vida do produto e respectivas estratégias utilizadas é fundamental para mapeamento de suas vendas e para medir o seu sucesso no mercado e se temos que fazer alguma ação para revitalizá-lo, ou em última situação, até descontinuá-lo.
A fase de desenvolvimento do produto é uma fase muito crítica no processo, pois é um momento que envolve um grande esforço dos diversos setores de uma organização. Um bom estudo sobre o produto e o mercado é fundamental para o sucesso no lançamento de um produto no mercado.
Nesta fase, é onde as empresas fazem grandes investimentos para identificação de necessidades dos consumidores e no projeto do produto. Dependendo do produto a ser desenvolvido, pode ocorrer a ação de diversos campos de conhecimento para a execução de um novo projeto, como no exemplo do projeto de um novo avião a jato para transporte de passageiros. Ali temos equipes responsáveis pelos projetos aerodinâmicos, estruturais, sistemas elétricos e eletrônicos, layout e condições de ambiente internos da cabine dos passageiros, design, comunicação, sistemas de controle do avião etc.
Conforme Back et al. (2008), “uma metodologia clara e trabalhada de forma consistente, permitirá ao gestor aperfeiçoar o processo de desenvolvimento de produto e principalmente, minimizar o risco de que o produto a ser lançado tenha problemas de aceitação no mercado”.
	Produzir princípios de projeto para o novo produto. Ele deve ser suficiente para satisfazer as exigências do consumidor e diferenciar o novo produto de outros produtos existentes no mercado. Especificamente, o projeto conceitual deve mostrar como o novo produto será feito para atingir os benefícios básicos. Portanto, para o projeto conceitual, é necessário que o benefício básico esteja bem definido e se tenha uma boa compreensão das necessidades do consumidor e dos produtos concorrentes. Com base nessas informações, o projeto conceitual fixa uma série de princípios sobre o funcionamento do produto e os princípios de estilo. (BAXTER, 2000, p.174)
Para Back et al. (2008), o desenvolvimento de produto pode ser entendido como um processo que transforma e gera informações e geralmente é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais com formações complementares das mais diversas áreas de conhecimento pertinentes ao projeto.
A fase de introdução do produto no mercado gera muita incerteza para a empresa, pois é neste momento que ela sentirá o seu resultado inicial de aceitação ou não pelos consumidores. Neste momento, precisamos colocar em prática todas as estratégias desenvolvidas na fase de planejamento e projeto do produto, além de monitorarmos os resultados iniciais. Geralmente, temos uma penetração lenta do produto no mercado, além de baixo ou nenhum lucro. Nesta fase, realizam-se grandes investimentos em marketing e por isso, acaba neutralizado o lucro das vendas.
O produto que passa para a fase de crescimento em venda, geralmente já começa a dar sinais de lucratividade para a empresa. Nesta fase do ciclo de vida dos produtos, as vendas começam a crescer, os concorrentes começam a prestar atenção no produto e é chegado o momento em que começam a ser lançados produtos similares no mercado.
acostumados em adquirir o produto.
A fase de declínio no ciclo de vida de um produto é marcada com a queda em vendas do mesmo, que pode advir de diversos fatores, desde a obsolescência tecnológica, até mudança de hábitos de consumo dos consumidores do produto.
 Muitas empresas acabam saindo do mercado com o produto e, portanto, pode, em algumas situações, gerar pequenos aumentos de vendas novamente para as empresas que ainda continuam com o produto no mercado. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1 – Desenho técnico da peça a ser fabricada.
Fonte: O Autor, 2020.
Figura 2 – Nível típico de custos e pessoal ao longo de seu ciclo de vida.
Fonte: O Autor, 2020.
Em cada etapa são feitas entregas, que devem ser verificadas para garantir que estejam efetivamente concluídas, antes de iniciar o trabalho da etapa seguinte. No entanto, uma etapa pode ser iniciada antes do término de outra, desde que sejam tratados os riscos envolvidos. 
Assim como o projeto, seu ciclo de vida é único, ainda que o número de etapas seja padronizado em diversas organizações, pois estas etapas possuem temporalidades diferentes em cada projeto.
Fonte:<http://www.pmtech.com.br/artigos/Fluxo_PMBOK_4aEd_Mauro_Sotille_A4.pdf>. Acesso em 12 de Ago de 2020.
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tempo, custo, escopo, e qualidade são considerados principais fatores para o objetivo de um projeto. Recursos Humanos e Aquisições são os insumos para produzir os produtos do projeto. Comunicações e Riscos devem ser continuamente observados, para manter as expectativas e problemas sob controle. Integração envolve a orquestração de todos estes aspectos.
Ao contrário do que pode se pensar inicialmente, a fase de planejamento é a fase com mais atividades e requer tempo e dedicação da equipe do projeto. Planejar etapas resulta em menor tempo gasto na solução de desvios na execução, monitoramento e controle e encerramento.
Na fase de planejamento, o Guia PMBOK nos direciona a pensar antecipadamente como gerenciar e controlar o projetoe também nos faz documentar tudo isso. Assim, somos levados a pensar nos riscos, nas pessoas envolvidas, nos recursos necessários, nos custos, nos prazos, na qualidade e tudo mais envolvido, buscando passar por todas as necessidades específicas do projeto em questão.
	
5. CONCLUSÃO
Reduzir o tempo, por exemplo, vai influenciar diretamente o prazo estabelecido para as atividades que compõem o projeto até o término do mesmo. O custo define o tamanho do projeto e o tempo destinado ao mesmo. Uma redução no custo afeta diretamente o tempo de execução e os prazos de entrega. Um aumento no universo do escopo, que define o que deve ser feito, vai obrigatoriamente aumentar os prazos de entrega, bem como o custo inicialmente estimado.
A cada novo projeto de implantação, clientes e os próprios escritórios de projetos buscam sempre aprimorar as suas práticas, métodos e padrões de gerenciamento. Neste contexto, dúvidas e indefinições são comuns, uma vez que existe uma variedade considerável de opções de padrões e modelos a serem utilizados.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
Aléssio, Simone Cristina. Gerência de projetos. Indaial: Uniasselvi, 2015.
Lacerda, Rogério. Gestão de projetos. Indaial: Uniasselvi, 2018.
Netto, Alfredo Pieritz. Projeto de Produto e Processo. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2010.
PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. Guia PMBOK®. Quarta Edição – EUA: Project Management Institute, 2008.
Souza, Anderson Gonzaga de. Gerenciamento de projetos. Indaial: Uniasselvi, 2020.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. 
Sites Pesquisados:
<http://www.pmtech.com.br/artigos/Fluxo_PMBOK_4aEd_Mauro_Sotille_A4.pdf >. Acesso em 12 de Ago. de 2020.
1 André Luis dos Santos
2 Vanderlei Machado Francisco
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX-1714) – Prática do Módulo VI – 23/11/20

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