Avaliação da Aprendizagem

Prévia do material em texto

Resenha Avaliativa
Acadêmico(a): Kárita Marques de Lima
Curso: Segunda Licenciatura em Matemática
Disciplina: Avaliação da Aprendizagem
Com base no texto indicativo você deve elaborar uma redação, de duas a cinco páginas, no modelo resenha.
	
Texto:
O desafio desta unidade é um desafio de memória!
Este desafio irá nos auxiliar na reflexão do que sentem nossos alunos ao receberem um feedback negativo, e será dividido em dois momentos:
1) Questione a uma pessoa mais velha (um tio, avô, avó, mãe ou pai) sobre como o erro e os resultados negativos eram tratados na época em que eles frequentavam escola. Pergunte sobre como ocorria a participação dos alunos em sala de aula, como se dava o comportamento dos alunos e como eram os feedbacks informais e formais dos professores. Faça um pequeno relato sobre este assunto e questione se o seu entrevistado se recorda de alguma história sobre estes momentos de recebimento de resultados e feedbacks.
2) Utilizando o mesmo "roteiro" proposto no item 1, questione-se sobre como você recebia os resultados e feedbacks (positivos e negativos) dos seus professores. Tente recordar tanto sentimentos seus a esse respeito quanto práticas dos professores e também sobre como tais informações eram recebidas em casa, por seus pais. Faça um pequeno relato com tais informações. 
Resenha Avaliativa
Fazendo algumas perguntas para meus familiares, sobre como era a sua época em que frequentavam a escola e na época em que lecionavam, trabalhavam como professores e diretores antes de aposentarem, não deixando de apontar os erros e os resultados negativos que possuíam no final do século XX.
Relataram que antigamente não tinham essa preocupação com estudar, as crianças iam para as escolas que possuíam na zona rural, pois meus familiares nasceram e foram criados na fazenda, alguns ainda vivem outras vieram para a cidade. Iam para a escola, alguns frequentavam no máximo até a quarta série, que hoje é o quinto ano.
No caso dos meninos iam ajudar os pais na fazenda, mexendo com o gado, tirando leite na mão, auxiliando na plantação, arrumavam cerca, tocavam gado, ajudavam a mansar o cavalo, a tratar dos porcos, galinhas e do gado, a roçar o pasto e entre outras coisas, não tinham incentivos para estudar, na verdade os pais falavam que não precisavam, o ganha pão (trabalho) estava na fazenda, onde as crianças tinham que ajudar o pai.
As meninas tinham um pouco mais de incentivo mais não muito, aonde era mais cobrado delas o serviço de casa, saber cozinhar, lavar, passar, cozinhar, costurar e limpar um frango, arrumar um porco, ajudar na roça, etc. e se casar e cuidar dos filhos, do que estudar.
Os estudos estavam mais voltados para as pessoas que viviam nas cidades e quem tinha dinheiro, pois na fazenda só tinha escolas que iam até a quarta série do ensino fundamental, que hoje é o quinto ano. Para os que queriam continuar os estudos, tinham que ir todos os dias para cidade ou mudar para cidade, pois o meio de transporte eram bicicletas, cavalos e motos velhas. E quem queria fazer o curso superior tinha que ir bem longe, pra cidades pertos da capital.
E as escolas da fazenda eram pequenas, tinham dois cômodos, uma era a sala onde do primeiro ao quarto ano estudavam juntos e outro a cozinha, o banheiro era mais afastados, eram aquele banheiro que o chão era coberto de taboas e uma delas tinha um buraco, para os alunos fazerem suas necessidades fisiológicas por lá. Há noite funcionava o umbral, que era a escola para as pessoas de idades e que não sabiam ler e nem escrever.
Em relação ao comportamento das crianças, eram bons, poucos alunos atrapalhavam, tinham a participação dos alunos e alguns parentes meus frequentaram a época da palmatoria, onde o regime de comportamento era alto. Sempre que algum aluno fizesse algo impróprio na sala, atrapalhasse o colega e entre outros, os recebiam castigos de nível de uma reprimenda até mais severos, que era ficar de costas aos colegas e com a cara na parede, e ainda o professor contava para os pais e com isso também recebiam punições em casa, como castigo ou uma surra, mas tinha aqueles casos que os pais não importavam com o que os filhos faziam na escola.
Como era uma escola da fazenda, para aquela região, todo mundo conhecia todo mundo, ainda mais que tinham muita gente que morava na fazenda. Era muito difícil de houver alguma punição drástica como expulsões e advertências que precisasse da presença do pai ou da mãe ou de outro responsável, isso acontecia mais nas escolas da cidade. Acontecia mais era o abandono da escola, pois muitos tinham que ajudar na fazenda. 
Alguns parentes meus davam aulas para outros parentes e amigos da família, a comida era feita por mulheres voluntarias que moravam perto da escola, cujo seus filhos ou netos estudavam na escola, então a bagunça na hora do recreio era garantido e a participação de sala também. Tanto que alguns deles falam que a educação naquela época era melhor do que hoje em dia, pois os alunos saiam de lá sabendo, tanto que eles sabem de vários assuntos e fazer conta de cabeça de números grandes e uma criança de ensino médio não dá conta, se os alunos não sabiam, tinham baixo rendimento, eram reprovados, não tinha essa história de ficar fazendo recuperação até mesmo da recuperação pro aluno tirar seis e passar de ano.