Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TAQUICARDIA VENTRICULAR MARLINTON WALDORF - 2023/02 TVMS Reentrada no miocardio ventricular --> disturbio eletrofisiológico REQUISITOS: Area de condução lenta por causa da isquemia ou miocardio ''doente'' Dispersão dos períodos refratários. Extrassístole ventricular = gatilho para taquiarritimia Taquicardias ventriculares benignas = podem desenvolver esses pós potenciais tardios em algumas celulas do ventriculo que se chama de atividade deflagrada ETIOLOGIA: Causa mais comum TVMS = Doença coronariana (IAM de grande porte) mas também pode ser cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica. em raros casos = cardiopatia estrutural = TV benigna TVMS pós-infarto Após as primeiras 48h > formação da área de fibrose miocárdica > necrose com miocárdio viável > arritmia por reentrada utilizando tecido viável como condutor > FE <40% na maioria dos casos TEMPO MÉDIO 3-10 anos. Quando ocorre nos 3 primeiros meses > prognóstico mais grave com arritmia INSTÁVEIS > MORTE SÚBITA 40-50% em 2 anos Apos 3 meses do infarto > ESTÁVEL porém mortalidade de 10% a.a > morte súbita 2,5% a.a FASE AGUDA - Primeiras 48H do IAM INSTABILIDADE HEMODINÂMICA = fc>170BPM > propicia reentrada > marcador de mortalidade intra-hospitalar TVMS nas cardiomiopatias e valvopatia cardiomiopatias dilatas/ hipertrófica e valvolopatias que sobrecarregam o VD/VE Formação de fibrose > condução lenta > reentrada. TVMS pouco frequentes quando comparado com pacientes pós-IAM TV ramo a ramo CURÁVEL em pacientes com cardiomiopatia dilatada Padrão BRE típico no ECG = confunde com TSV com aberrância pelos critérios de BRUGADA ABLAÇÃO É CURATIVA Displasia arritmogênica de VD VD > quadro associado a cardiomiopatia > substituição fibrogordurosa do ventriculo > VE acometido em 30% Perda progressiva de miócitos > disfunção global ou segmentar do VD > surgimento de áreas acinéticas e discinéticas(aneurismas) no ecocardiograma. Formação de focos de taquicaradia ventricular monomórfica> primeira manifestação da doença > TVMS padrão BRE-símile > eixo desviado para direita (QRS negativo em D1 e aVL) Metade possui ECG normal e outra metade, alterações do tipo BRD incompleto ou completo QRS>110ms em V1, onda épsilon (onda positiva após o QRS de V1) EXAMES MAIS SOLICITADOS = ecocardio, RNM, cintilografia ventricular com acurácia semelhante No ecocardio = aumento do VD, presença de áreas acinéticas e discinéticas(aneurismas) e função sistólica variável do VE. Se síncope associada = maior risco de morte súbita TV na intoxicação por Cocaína Além de uma série de complicações cardiovasculares associada ao uso da cocaína, a arritmogênese da cocaína deve-se a sua propriedade bloqueadora dos canais de sódio (efeito quinidina-símile) e de potássio (aumentando o intervalo QT) > fator predisponente às arritmias. TVMS idiopática (benigna) CURÁVEIS POR ABLAÇÃO além de responderem com drogas utilizadas no tratamento da TSV, como adenosina, o verapamil e os betabloqueadores SINAIS E SINTOMAS depende de 2 fatores: 1- frequencia da taquicardia 2- função ventricular e coronariana prévia Quando maior a FC e pior a função miocárdica = mais grave as consequencias clínicas de uma TV TVMS com frequencia acima de 170bpm = INSTABILIDADE = síncope, pré-síncope, hipotensão sintomática, angina de peito ou dispneia por congestão pulmonar. PERDA DE ASSOCIAÇÃO ATRIOVENTRICULAR = os ventriculos não contam mais com a contração atrial para o enchimento TVMS > fibrilação ventricular > morte súbita TV Sem pulso TRATAMENTO inclui a cardioversão da taquicardia, prevenção de novos episódios e morte súbita. TERAPIA AGUDA Paciente com TVMS e instável hemodinamicamente = CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA = 100 Jaules + antiarritmico. Aí entram> AMIODARONA 150 mg IV em 10 min Infusão contínua : 1mg/min (6h) + 0,5 mg/min 18h PROCAINAMIDA (não tem no Brazil*) SOTALOL 1,0-1,5mg/kg/IV * Brazil com Z foi proposital SE OCORRER NAS PRIMEIRAS 48H (Fase aguda) > 3 opções de antiarritmicos: AMIODARONA PROCAÍNAMIDA LIDOCAÍNA SE O PACIENTE ESTIVER ESTÁVEL HEMODINAMICAMENTE: NÃO CARDIOVERTER USAR APENAS ANTIARRITMICOS (ACIMA) NA INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA > Bicarbonato de sódio, mantendo pH >7,55 e se refratário, acrescentar LIDOCAÍNA. BETABLOQUEADORES ESTÃO CONTRAINDICADOS > RISCO DE VASOESPASMOS NÃO SE FAZ VERAPAMIL (B-CANAIS DE CA++) DURANTE UMA TAQ. VENTRICULAR, A MENOS QUE VOCE SAIBA DISTINGUIR QUANDO FOR UMA TAQUI IDIOPÁTICA, ANTES DE CONFIRMAR É MAIS PRUDENTE REVERTER COM AMIODARONA. SEMPRE que acontecer em vigencia de uma isquemia > USAR Beta Bloqueador > Se acontecer no infarto > Usar sempre LIDOCAÍNA TERAPIA CRÔNICA: Primeiro descarta se essa TVMS não irá retornar ou se for de causa corrigível como primeiras 48H pós-IAM ou disturbio eletrolítico (hipocalemia, hipomagnesemia) DIVIDIR OS PACIENTES EM 4 GRUPOS: TVMS em portadores de cardiopatia estrutural com INSTABILIDADE ou FE<40% Cardiodesfibrilador implantável. - via percutânea no VD, capaz de reconhecer FV ou TV e aplicar automaticamente um choque desfibrilador interno(em caso de FV) ou utiliza ''estimução programa antitaquicardia'', em casos de TV. Para evitar choques excessivos > terapia antiarrítmica crônica deve ser instituiída com antiarritmicos do grupo III(Amiodarona, Sotalol). Os antiarrítmicos do grupo IA (quinidina, disopiramida), IB(mexiletine) e IC(propafenona, flecainida), são segunda linha de tto. Eficácia deve ser confimado por EEF 2- TVMS EM PORTADORES DE CARDIOPATIA ESTRUTURAL , SEM INSTABILIDADE E COM FE >40% TTO consiste em drogas antiarrítmicas (amiodarona ou sotalol) sem necessidade de cardiodesfibrilador. mesmo vale ao tratamento de segunda linha como exposto acima. 3- TVMS ramo a ramo: forma refratária a terapia antiarrítmica, porém é facilmente curada pela ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA do RD. 4- TVMS IDIOPÁTICA BENIGNA: Profilaxia com betabloqueador ou verapamil. Cura por ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA é de 80-100% dos casos. EEF- ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO Usado principalmente quando dúvida quanto à real repercussão hemodinâmica e ao tipo de taqui. 3 cateteres pela veia femoral > atrio, feixe de Hiss e VD> extraestímulos são provocados artificialmente no ventrículo na tentativa de induzir a taquicardia ventricular NÃO SE INDUZ EM PACIENTES INSTÁVEIS pois podem apresentar maior risco de morte súbita. A droga antiarrítmica é eficaz quando, após o seu uso, uma TVMS instável não pode mais ser induzida. NÃO MUDA A NECESSIDADE DE CARDIOVERTER, se havia indicação prévia DIAGNÓSTICO para: TV ramo a ramo e as formas idiopáticas benignas de TVMS. TV POLIMÓRFICA SUSTENTADA (TVPS) DEFINIÇÃO: 1-Frequencia > 200 bpm 2-QRS alargado (> ou igual a 120ms) e aberrante (morfologia diferente de um QRS normal) - torsades des pontes 3-Morfologia d QR o QRS varia significativamente em cada derivação 2 tipos clínico-eletrocardiográficos de TVPS 1 TV polimórfica com intervalo QT normal 2- TV polimorfica com intervalo QT longo 1- TV POLIMORFICA COM INTERVALO QT NORMAL ECG em ritmo sinusal, não apresenta intervalo QT longo. A ausencia prévia de um QT longo durante o ritmo sinusal, nos impede de considerar como TORSADES DES POINTES. -Já que modifica totalmente o significado clinico e o tratamento da TV polimórfica FISIOPATOLOGIA TVPIQTNormal ISQUEMIA MIOCÁRDICA AGUDA GRAVE> reentrada no miocárdio ventricular. A Isquemia neste caso, altera a repolarização dos miócitos, encurtando o periodo refratário e predispondo ao surgimento de focos de reentrada funcional. Pode facilmente se degenerar em fibrilação ventricular > 2% dos pacientes na fase aguda do IM FORMA FAMILIAR(ad) > não relacionada a isquemia miocárdica. = indivíduos sem cardiopatia estrutural, com intervalo QT normal, e que apresentaram um ou mais episódios de TV polimórfica. O mecanismo eletrofisiolófico é de ''atividade deflagrada'' por pós-pontenciais tardios (cálcio-dependente) ou reentrada funcional. na forma familiar as catecolaminas desencadeam a arritmia, que ocorre geralmente durante oexercício físico ou estresse emocional - TV polimórfica catecolaminérgica. TRATAMENTO REVERSÃO IMEDIATA com DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA(não sincronizada), começando com 200J. Esta taquiarritmia é de frequencia muito rápida, quase sempre se associa a INSTABILIDADE e comumente se degenera em FV. PODE DAR RECIDIVA!!! por isso a prevenção é feita com a AMIODARONA CORONARIOGRAFIA > OBRIGATÓRIA!!! REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA > MELHOR FORMA DE PREVENÇÃO DESTE TIPO DE TAQUICARDIA No caso da TVP Familiar > preconizar CDI = chance de morte subita é razoavel mesmo com tto antiarritmico TV POLIMORFICA RECORRENTE = Betabloqueadores momentaneamente, caso suspeita de isquemia, ou AMIODARONA, desde que afastada síndrome do QT longo congênita ou adquirida(outros 500) EM SUMA = SE NÃO SABE DIFERENCIAR UMA TSV DE UMA TV NÃO TRATA COM BLOQUEADOR DE CANAL DE CA++(VERAPAMIL) POIS PODE MATAR O PACIENTE SE CASO ELE TIVER UMA TSV > CONSIDERAR PACIENTE COM TV, DAR AMIODARONA, E ENCAMINHAR PARA O ESPECIALISTA. Torsades des Pointes (torção de ponta) intervalo tem que ser corrigido pela frequencia cardíaca, utilizando a formula de Bazett Quando a frequencia cardíaca é 60, o intervalo R-R será de exaatamente 1,0s Se for acima de 60bpm = o intervalo R-R será <1,0s Se a FC for menor que 60bpm = o intervalo R-R será >1,0s MECANISMO ELETROFISIOLOGICO E ETIOLOGIA O intervalo QT do ECG, mede o periodo refratário dos miócitos ventriculares. Ao receber o estímulo elétrico, o miócitos são despolarizados (entrada de cargas positivas na célula) pela abertura de canais de Na+, inscrevendo o completo QRS no traçado do ECG. A partir daí, o miócito torna-se refratário (dependente de um novo estimulo), assim permanecendo enquanto for mantido no estado despolarizado -por ação dos canais de Na+, que mantém uma constante entrada de cargas positiva para a célula. Para recuperar a excitabilidade, a celula precisa sofrer uma despolarização, pela abertura dos canais de K+ -saída de cargas positivas da célula. Para aumentar o periodo refratário dos ventriculos,ou seja, para que um novo estímulo chegue na célula, os miócitos se mantém despolarizados por mais tempo. Assim, os canais de de K+ responsáveis pela repolarização celular devem ser inibidos, ou então os canais de Na+ ou de Ca++ devem permanecer abertos por um tempo maior. É exatamente isso que se dá na Sindrome do QT longo. Sx do QT longo : (1) congênita (2) Adquirida (1) Existem 7 subtipos, sendo os tres primeiros os mais importantes. No tipo 1 > há um defeito genético no canal de K+ lento(IKs) que pode ou não se associar à surdez congênita No tipo 2 > o problema está no canal de K+ rápido (IKr) No tipo 3 > defeito na inativação do canal de Na+ (2) Um determinado medicamento pode inibir os canais de K+, aumentando o intervalo QT. Os antiarrítmicos do grupo IA( quinidina, procainamida, disopiramida) - inibem os canais lentos de K+ Enquanto o grupo III(sotalol, ibutilida, amiodarona) inibem os canais rápidos de K+ DROGAS QUE AUMENTAM O QTc Antiarrítmico (Grupo IA e III) Tricíclicos (amitriptilina) Cocaína Haloperidol Eritromicina Pentamidina Amantadina Cloroquina/Quinino Disturbios eletrolíticos que aumentam o intervalo QT: hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia As Bradiarritmias malignas podem aumentar o intervalo QT, gerallmente após uma grande pausa, provocando taquicardia chamada Torsades des pointes pausa-dependente Estes potenciais produzem um potencial de ação, manifestando com uma extrassístole ventricular no ECG. Assim, vários estimulos surgem gerando uma taquicardia ventricular não sustentada no ECG. > circuito de reentrada > alteração do eixo > TV polimorfica torsades des pointes. OBS: Apesar de ser um antiarrítmico do grupo III e aumentar o QTc, a amiodarona raramente causa torsades des pointes, talvez por ter propriedades protetoras, como o betabloqueio e o bloqueio de ca++ TRATAMENTO: Como está associada à ''instabilidade'', o Torsades des pointes deve ser prontamente tratado com Desfibrilação Elétrica 200J + sulfato de magnésio mesmo que ausencia de hipomagnesemia Sulfato de magnésio 2g IV, em 2 min. repetir após 15min O Torsades des pointes costuma ocorrer após uma pausa, que aumenta ainda mais o intervalo QT. = Taquibradicardico-dependente. Em pacientes com FC <80bpm durante o ritmo sinusal, é indicado MARCA-PASSO provisório mantendo FC em torno de 90bpm Repor K+ mesmo em normocalemicos e antiarritmicos do grupo IB (Lidocaína e Fenitoína), pelo efeito redutor do intervalo QT. A suspensão da droga culpada é medida fundamental. Na síndrome do QT longo congênita, o tratamento inclui o uso de betabloqueadores, que reduzem o efeito adrenérgico sobre os miócitos. Em casos refratários, podemos indicar uma cirurgia de simpatectomia cervical esquerda e/ou a colocação de um marca-passo definitivo DDDR TV BIDIRECIONAL CRITÉRIOS: (1) Frequência cardíaca geralmente entre 100-130 bpm; (2) QRS alargado (≥ 120ms) e aberrante (morfologia diferente de um QRS normal); (3) Dois complexos QRS aberrantes diferentes que se alternam entre si, apresentando eixos opostos (um positivo e outro negativo); (4) R-R regular. PATOGNOMÔNICA DE INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA. = mais comum em pacientes hipocalêmicos. Ca++ dependente TRATAMENTO consiste na suspensão do digitálico, aliado À reposição de K+ e administração de antiarrítmicos do grupo IB(lidocaína e fenitoína) ARRITIMIAS VENTRICULARES NÃO SUSTENTADAS Definida pela presença de critérios de uma taquicardia ventricular (monomorfica ou polimorfica) que dura menos de 30 segundos e não cursa com ''instabilidade'' (eu não sei porque o medcurso coloca entre parenteses instabilidade mas acredito que depende da FE do paciente, se tiver uma FE<40% já é considerado INSTÁVEL hemodinamicamente, além de um quadro que compromenta o paciente, como um IAM e etc..) TVNS SEM Cardiopatia Estrutural (idiopática) Em indivíduos com ecocardiograma normal, afastando-se coronariopatia por testes provocativos e, se necessário, coronariografia, a ocorrência de TVNS não aumenta a incidencia de enventos cardiovasculares ou morte futura. CONDUTA : apenas investigar doença cardíaca estrutural, com Ecocardiograma e testes para doença isquemica. Se a investigação for negativa = NADA MAIS DEVE SER FEITO DROGA DE ESCOLHA = Betabloqueador. CASO REFRATÁRIO = Amiodarona ou terapia ablativa, com sucesso até 90% TVNS COM Cardiopatia Estrutural CARDIOPATIA ESTRUTURAL = Coronariopatia, cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica e valvopatia. RISCO MAIOR DE MORTE SÚBITA Comum nas primeiras 48H do IAM, associado ao evento isquemico. Se detectada após 48H = aumento em 2x a chance de morte cardíaca súbita e, em 5x naqueles com difunção sistólica do VE (FE<40%) 60% dos pacientes com cardiomiopatia dilatada e disfunção do VE importante = apresentam TVNS no ECG-HOLTER. AVALIAÇÃO E TRATAMENTO CDI = comprovadamente reduz a mortalidade desses pacientes. TODOS os pacientes pós-IAM que apresenta FE persistente <30% após 40 dias do enveno = INDICAÇÃO DE CDI, independentemente se apresentar ou não TVNS no ECG-HOLTER e/ou TV sustentada no EEF. Pacientes NYHA II ou III que apresentam FE<35% e sintomas de insuficiencia cardíaca = CDI QUALQUER IC com FE<35% sintomática (NYHA II, III) = CDI O que importa é se a fração de Ejeção do ventrículo esquerdo está ou não reduzida!!! BIGEMINISMO E TRIGEMINISMO VENTRICULAR Bigeminismo Ventricular= Definido como a presença de uma Extrassístole Ventricular (ESV) a cada batimento sinusal Trigeminismo Ventricular = - Definido como a presença de uma Extrassístole Ventricular (ESV) a cada dois batimentos sinusais AULA DO BASILEIA DAQUI PARA BAIXO = Quando Taquicardia o QRS é maior que 120 ms tem 3 condições: TV - 80% Taq; supra com aberrancia BRD BRE Taqui atrioventricular por via anomola com condução antidrômico Marca Passo Taquicardiacom alargamento do QRS por disturbio eletrolítico/medicamentos DURAÇÃO DE QRS >140ms se BRD >160ms se BRE Eixo -90 e +- 180° Dissociação AV com V>A ou captura/fusão Padrão QS em derivações precordiais = V1 a V6 não tem onda R Padrão R em precordiais (anteção para antidromica lateral esquerda) = Não tem onda QS DIFERENCIAL DE QRS alargado quando padrão RS em derivações precordia do inicio ao nadir da S>100ms Morfologia em aVR com R ou r ou q inicial maior que 40ms, ou com Notch TV com morfolofia de BRD Em v1 onda R, Rsr' ou QR, R maior 40ms dupla R com primeira maior que segunda. Em v6 R/S <1 TV com morfologia de BRE Em v1 entalhe, onda R larga, atraso do pico do s Em v6 padrão de Q ou QS TV em aVR CRITERIOS DE VEREKEI E BRUGADA Se utilizássemos os critérios de Brugada, faríamos o diagnóstico de TV pelo critério morfológico (padrão de BRD com R puro). Se utilizássemos os critérios de Vereckei (utiliza apenas a derivação AVR), faríamos o diagnóstico de TV pelo primeiro critério (AVR com R inicial). CRITERIOS DE BRUGADA V1 negativo e aVF negativo = desvio de eixo = TV aVR = onda positiva? = TV ACLS não aborda manobra vasovagal A diretriz de 2019 segue com manobras vasovagais PACIENTE DEVE ESTAR EM JEJUM, mas o uso de sedativo pode fazer bronquioaspiração Nos EUA = fazem com o paciente acordado = DOLOROSO SEDAR OU NÃO? Eis a questão PROCAINAMIDA NÃO É USADA NO BRASIL = Usa AMIODARONA VERAPAMIL = CONTRAINDICADO BASILEU EXPLICOU SOBRE MECANISMOS DE TV Como exposto acima: Pode se dar por Reentrada(isquemia, fibrose, cicatriz) e despolizaração pós-potenciais pro influxo de Ca++(essas podem tratar com verapamil) PACIENTE CHEGA NA EMER : TESTE DE ESFORÇO HOLTER/ MONITOR muitos falsos negativos ECOCARDIOGRAFIA/ RM/ = OBRIGATÓRIA (medcurso traz cintolografia coronariana junto) EEF= Pacientes com cardiopatia isquemia e que não preenche critérios para desfibrilador AÍ QUE NÃO USA VERAPAMIL SE NÃO SOUBER DIFERENCIAR = SEGUNDO O BASI, NÃO CAI EM PROVA = INDICAÇÃO B DE BASILEU AQUELE SEGUNDO QUADRO É PARA ESPECIALISTA TTO A LONGO PRAZO PARA TV Correção da causa CDI Ablação Farmacológico CDI PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DIVERGENCIA NAS DIRETRIZES EUROPEIA/AMERICANA NA EUROPEIA DIZ QUE MESMO APÓS REVASC, O PACIENTE CONTINUA COM INDICAÇÃO PARA CDI NA AMERICANA(quadro acima) revascularização não reduz o rísco de morte súbita. Tratar como TV. PACIENTE NÃO É PARA REVASC? DESFIBRILADOR TRATAMENTO NÃO ANTIARRITMICO Reposição de eletrolitos (K+, magnésio) Omega 3 Estatina Drogas para ICC DROGAS ANTIARRÍTMICAS (descrito acima na parte do medcurso) ACIMA - Taquicardia ventricular de via de saída de ventrículo direito (QRS positivo em D2, D3 e aVF e negativo em D1) TVNS TV IDIOPÁTICA EXTRASSÍSTOLE
Compartilhar