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aula 05-ifpe(normal)

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1
 
CONCURSO IFPE
AULA 05
• 11 Atuação Profissional: Código de Ética Profissional do Nutricionista e
regulamentação profissional do nutricionista. 
• 13 O papel do Nutricionista na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica. 
• 14 Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações. 
• 15 Lei nº 13.666, de 16 de maio de 2018. 
• 16 Prevenção e promoção da saúde na escola 
Nutrição para Concursos -NPC
2
SUMÁRIO
– Questões comentadas 4
- Questões comentadas na aula 41 
- Gabarito 48
Nutrição para Concursos -NPC
3
Bem-vindos,
Os assuntos abordados nessa aulas NÃO vem caindo nas últimas provas do
IFPE e nem de outras bancas!
O custo benefício do estudo aprofundado dessa aula é baixo.
Logo, usaremos as poucas questões disponíveis e alguns textos para auxílio no
estudo.
OBS: Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) - Decreto 7234/2010 JÁ
VIMOS NA AULA PASSADA!
Equipe NPC.
Nutrição para Concursos -NPC
4
Atuação Profissional: Código de Ética Profissional do
Nutricionista e regulamentação profissional do nutricionista. 
1.(IFPE/2013)O Código de Ética Profissional do Nutricionista pressupõe que a prática do exercício
profissional seja conduzida sob a égide dos valores humanos vigentes na sociedade. Nesse contexto são
tratadas algumas condutas, em relação às responsabilidades profissionais do nutricionista, sendo
CORRETO afirmar que
 a) a realização de consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética, através da
internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure atendimento não presencial é vedada ao
nutricionista. 
b) o nutricionista não deve assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado
ou delegado pois outros profissionais não nutricionistas ou leigos podem interferir em suas atividades e
decisões. 
c) convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas devem ser promovidas por meio da utilização da
profissão de nutricionista.
d) as instituições públicas podem ser utilizadas para executar serviços provenientes de consultório ou
instituição privada, como forma de obter vantagens pessoais.
e) a divulgação, doação ou fornecimento de produtos de fornecedores que não atendam às exigências
técnicas e sanitárias cabíveis é essencial no exercício da profissão de nutricionista.
RESOLUÇÃO: Essa questão utilizou o antigo código.
 a) a realização de consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética, através da
internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure atendimento não presencial é vedada
ao nutricionista. CORRETO
Código de ética 2004: CAPÍTULO IV -DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
Art. 7°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe
vedadas as seguintes condutas: 
XVII - realizar consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética,
através da Internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure
atendimento não presencial. 
Parágrafo único. Para os fins do inciso XVII deste artigo, compreende-se: 
a) por consulta, a assistência em ambulatório, consultório e em domicílio;
 b) por diagnóstico nutricional, o diagnóstico elaborado a partir de dados clínicos,
bioquímicos, antropométricos e dietéticos; e 
c) prescrição dietética, a prescrição elaborada com base nas diretrizes estabelecidas
no diagnóstico nutricional. 
Código de ética 2018: Capítulo III- Condutas e práticas profissionais
Nutrição para Concursos -NPC
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Art. 36 É dever do nutricionista realizar em consulta presencial a avaliação e o
diagnóstico nutricional de indivíduos sob sua responsabilidade profissional. Parágrafo
único. Orientação nutricional e acompanhamento podem ser realizados de forma não
presencial. 
b) o nutricionista não deve assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado
ou delegado pois outros profissionais não nutricionistas ou leigos podem interferir em suas atividades e
decisões. ERRADO
Código de ética 2004: CAPÍTULO IV -DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
Art. 6°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista constituem
seus deveres: 
III - assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado ou
delegado, mesmo que tenha sido solicitado ou consentido pelo indivíduo ou pelo
respectivo responsável legal; 
Código de ética 2018: Capítulo I- Responsabilidades profissionais
Art. 16 É dever do nutricionista assumir responsabilidade por suas ações, ainda que
estas tenham sido solicitadas por terceiros. 
Parágrafo único. Em caso de imposição legal ou judicial, o nutricionista deve
comunicar oficialmente a situação à chefia imediata da instituição e ao Conselho
Regional de Nutricionistas de sua jurisdição.
c) convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas devem ser promovidas por meio da utilização da
profissão de nutricionista.ERRADO
Código de ética 2004: CAPÍTULO IV -DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
Art. 7°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe
vedadas as seguintes condutas: 
I - utilizar-se da profissão para promover convicções políticas, filosóficas, morais ou
religiosas; 
Código de ética 2018: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 3º O nutricionista deve desempenhar suas atribuições respeitando a vida, a
singularidade e pluralidade, as dimensões culturais e religiosas, de gênero, de classe
social, raça e etnia, a liberdade e diversidade das práticas alimentares, de forma
dialógica, sem discriminação de qualquer natureza em suas relações profissionais. 
d) as instituições públicas podem ser utilizadas para executar serviços provenientes de consultório ou
instituição privada, como forma de obter vantagens pessoais. ERRADO
Código de ética 2004: CAPÍTULO IV -DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
Art. 7°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são lhe
vedadas as seguintes condutas: 
Nutrição para Concursos -NPC
6
XI - utilizar-se de instituições públicas para executar serviços provenientes de
consultório ou instituição privada, como forma de obter vantagens pessoais; 
Código de ética 2018: Capítulo III- Condutas e práticas profissionais
Art. 47 É vedado ao nutricionista utilizar-se de instituição ou bem público para
executar serviços provenientes de demandas de instituição ou de interesse privado,
sem autorização, como forma de obter vantagens pessoais ou para terceiros. 
e) a divulgação, doação ou fornecimento de produtos de fornecedores que não atendam às exigências
técnicas e sanitárias cabíveis é essencial no exercício da profissão de nutricionista.ERRADO
Código de ética 2004: CAPÍTULO IV -DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
Art. 7°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são lhe
vedadas as seguintes condutas: 
IX - divulgar, dar, fornecer ou indicar produtos de fornecedores que não atendam às
exigências técnicas e sanitárias cabíveis; 
GABARITO: A
2.(CESPE/HUB/2018)Acerca do novo Código de Ética do Nutricionista (Resolução CFN n.º 599/2018),
julgue os itens a seguir. Quanto à conduta e prática profissional, é dever do nutricionista realizar o
atendimento nutricional e assistir o paciente em relação a alimentação, atividade física e lazer. 
CERTO
ERRADO
RESOLUÇÃO: Capítulo III
 Condutas e Práticas Profissionais 
As atividades e ações desenvolvidas pelo nutricionista no exercício de suas
atribuições obedecerão ao que segue:
 Art. 31 É direito do nutricionista realizar suas atribuições profissionais sem
interferências de pessoas não habilitadas para tais práticas.Art. 32 É direito do nutricionista ter acesso a informações referentes a indivíduos
e coletividades sob sua responsabilidade profissional que sejam essenciais para
subsidiar sua conduta técnica.
Art. 33 É direito do nutricionista assistir indivíduos e coletividades sob sua
responsabilidade profissional em instituição da qual não faça parte do quadro
funcional, desde que respeite as normas técnico-administrativas da instituição e
informe ao profissional responsável. 
Art. 34 É direito do nutricionista alterar a conduta profissional determinada por
outro nutricionista caso tal medida seja necessária para benefício de indivíduos,
coletividades ou serviços, registrando as alterações e justificativas de acordo com
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as normas da instituição, e sempre que possível informar ao responsável pela
conduta. 
Art. 35 É dever do nutricionista, ao exercer suas atividades profissionais, cumprir
as atribuições obrigatórias definidas por resoluções do CFN e legislações
vigentes, em tempo compatível para a execução de tais atividades, de forma
adequada, digna e justa. 
Art. 36 É dever do nutricionista realizar em consulta presencial a avaliação e o
diagnóstico nutricional de in- divíduos sob sua responsabilidade profissional. 
Parágrafo único. Orientação nutricional e acompanhamento podem ser
realizados de forma não presencial. 
Art. 37 É dever do nutricionista considerar as condições alimentares, nutricionais,
de saúde e de vida dos indivíduos ou coletividades na tomada de decisões das
condutas profissionais. 
Art. 38 É dever do nutricionista adequar condutas e práticas profissionais às
necessidades dos indivíduos, coletividades e serviços visando à promoção da
saúde, não cedendo a apelos de modismos, a pressões mercadológicas ou
midiáticas e a interesses financeiros para si ou terceiros. 
Art. 39 É dever do nutricionista analisar criticamente questões técnico-científicas
e metodológicas de práticas, pesquisas e protocolos divulgados na literatura ou
adotados por instituições e serviços, bem como a própria conduta profissional. 
Art. 40 É dever do nutricionista respeitar os limites do seu campo de atuação,
sem exercer atividades privativas de outros profissionais. 
Art. 41 É dever do nutricionista encaminhar a outros profissionais habilitados os
indivíduos ou coletividades sob sua responsabilidade profissional quando
identificar que as atividades demandadas desviam-se de suas competências. 
Art. 42 É dever do nutricionista fornecer informações e disponibilizar
ferramentas necessárias para a continuidade das ações pela equipe ou por outro
nutricionista, em caso de afastamento de suas atividades profissionais. 
Art. 43 É dever do nutricionista colaborar com as autoridades sanitárias e de
fiscalização profissional, pres-tando as informações requeridas. 
Art. 44 É vedado ao nutricionista atribuir a nutrientes, alimentos, produtos
alimentícios, suplementos nutricionais e fitoterápicos propriedades ou benefícios
à saúde que não possuam. 
Art. 45 É vedado ao nutricionista aproveitar-se de situações decorrentes da sua
relação com indivíduos ou coletividades sob sua assistência para obter qualquer
tipo de vantagem ou benefício pessoal ou financeiro. 
Art. 46 É vedado ao nutricionista induzir indivíduos ou coletividades assistidos
por um profissional, serviço ou instituição a migrarem para outro local, da
mesma natureza ou não, com o qual tenha qualquer tipo de vínculo, com vistas a
obter vantagens pessoal ou financeira. 
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Parágrafo único. O nutricionista pode informar aos indivíduos ou coletividades,
em caso de saída ou mudança de um serviço ou instituição para outro local, da
mesma natureza ou não. 
Art. 47 É vedado ao nutricionista utilizar-se de instituição ou bem público para
executar serviços provenientes de demandas de instituição ou de interesse
privado, sem autorização, como forma de obter vantagens pessoais ou para
terceiros. 
Art. 48 É vedado ao nutricionista pleitear de forma desleal, para si ou para
outrem, emprego, cargo ou função que esteja sendo exercida por nutricionista ou
por profissional de outra formação. 
Art. 49 É vedado ao nutricionista, no exercício das atribuições profissionais,
receber comissão, remuneração, gratificação ou benefício que não corresponda a
serviços prestados. 
Art. 50 É vedado ao nutricionista cobrar ou receber honorários e benefícios de
indivíduos e de coletividades assistidos em instituições que se destinam à
prestação de serviços públicos, em qualquer área de atuação. 
Art. 51 É vedado ao nutricionista cobrar ou receber honorários de indivíduos ou
de coletividades por procedimentos com remuneração já prevista no contrato do
plano de saúde pelo qual está sendo atendido. 
Art. 52 É vedado ao nutricionista delegar suas funções e responsabilidades
privativas a pessoas não habilitadas. 
GABARITO: ERRADO
3.(CESPE/HUB/2018)Acerca do novo Código de Ética do Nutricionista (Resolução CFN n.º 599/2018),
julgue os itens a seguir. No que tange aos meios de comunicação e informação, é dever do nutricionista
informar ao seu público em sítios, blogues e mídias sociais suas atividades profissionais mediante a
divulgação de imagens, produtos e técnicas. 
CERTO
ERRADO
RESOLUÇÃO: CAPÍTULO IV
MEIOS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
O uso de estratégias para comunicação e informação ao público e para
divulgação das atividades profissionais do nutricionista, utilizando quaisquer
meios, tais como televisão, rádio, jornais, revistas, panfletos virtuais ou
impressos, embalagens, mídias e redes sociais, aplicativos, palestras, eventos,
dentre outros para os mesmos fins, obedecerá ao que segue:
Art. 53.É direito do nutricionista utilizar os meios de comunicação e informação,
pautado nos princípios fundamentais, nos valores essenciais e nos artigos
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previstos neste Código, assumindo integral responsabilidade pelas informações
emitidas.
Art. 54.É direito do nutricionista divulgar sua qualificação profissional, técnicas,
métodos, protocolos, diretrizes, benefícios de uma alimentação para indivíduos
ou coletividades saudáveis ou em situações de agravos à saúde, bem como dados
de pesquisa fruto do seu trabalho, desde que autorizado por escrito pelos
pesquisados, respeitando o pudor, a privacidade e a intimidade própria e de
terceiros.
Art. 55.É dever do nutricionista, ao compartilhar informações sobre alimentação
e nutrição nos diversos meios de comunicação e informação, ter como objetivo
principal a promoção da saúde e a educação alimentar e nutricional, de forma
crítica e contextualizada e com respaldo técnico-científico.
Parágrafo único.Ao divulgar orientações e procedimentos específicos para
determinados indivíduos ou coletividades, o nutricionista deve informar que os
resultados podem não ocorrer da mesma forma para todos.
Art. 56.É vedado ao nutricionista, na divulgação de informações ao público,
utilizar estratégias que possam gerar concorrência desleal ou prejuízos à
população, tais como promover suas atividades profissionais com mensagens
enganosas ou sensacionalistas e alegar exclusividade ou garantia dos resultados
de produtos, serviços ou métodos terapêuticos.
Art. 57.É vedado ao nutricionista utilizar o valor de seus honorários, promoções e
sorteios de procedimentos ou serviços como forma de publicidade e propaganda
para si ou para seu local de trabalho.
Art. 58.É vedado ao nutricionista, mesmo com autorização concedida por escrito,
divulgar imagem corporal de si ou de terceiros, atribuindo resultados a produtos,
equipamentos, técnicas, protocolos, pois podem não apresentar o mesmo
resultado para todos e oferecer risco à saúde.
§ 1ºA divulgação em eventos científicos ou em publicações técnico-científicas é
permitida,desde que autorizada previamente pelos indivíduos ou coletividades.
§ 2ºNo caso de divulgação de pesquisa científica o disposto no artigo 58 não se
aplica.
GABARITO: ERRADO
4.(CESPE/HUB/2018)Acerca do novo Código de Ética do Nutricionista (Resolução CFN n.º 599/2018),
julgue os itens a seguir. É vedado ao nutricionista exercer suas atividades em locais onde a atividade fim
seja a comercialização de alimentos ou equipamentos ligados à área de alimentação e nutrição. 
CERTO
ERRADO
RESOLUÇÃO:CAPÍTULO V
ASSOCIAÇÃO A PRODUTOS, MARCAS DE PRODUTOS, SERVIÇOS, EMPRESAS OU
INDÚSTRIAS
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As ações realizadas pelo nutricionista relativas à associação, divulgação,
indicação ou venda de produtos, de marcas de produtos, de serviços, de
empresas ou de indústrias específicas obedecerão ao que segue:
Art. 59.É direito do nutricionista fazer uso de embalagens para fins de atividades
de orientação, educação alimentar e nutricional e em atividades de formação
profissional, desde que utilize mais de uma marca, empresa ou indústria do
mesmo tipo de alimento, produto alimentício, suplemento nutricional e
fitoterápico e que não configure conflito de interesses.
Art. 60.É vedado ao nutricionista prescrever, indicar, manifestar preferência ou
associar sua imagem intencionalmente para divulgar marcas de produtos
alimentícios, suplementos nutricionais, fitoterápicos, utensílios, equipamentos,
serviços, laboratórios, farmácias, empresas ou indústrias ligadas às atividades de
alimentação e nutrição de modo a não direcionar escolhas, visando preservar a
autonomia dos indivíduos e coletividades e a idoneidade dos serviços.
I.Inclui-se como formas de divulgação a utilização de vestimentas, adereços,
materiais e instrumentos de trabalho com a marca de produtos ou empresas
ligadas à área de alimentação e nutrição. Excetuam-se profissionais contratados
por empresa ou indústria durante o desempenho de atividade profissional por
esta contratante.
II.Caso o nutricionista seja contratado pela empresa ou indústria para
desempenhar a função de divulgação de serviços ou produtos de uma única
marca, empresa ou indústria, esta deve ser voltada apenas a profissionais que
prescrevam ou comercializem os produtos e vedada aos demais públicos.
III.Quando da pre escrição dietética, orientação para consumo ou compra
institucional, havendo necessidade de mencionar aos indivíduos e coletividades
as marcas de produtos, empresas ou indústrias, o nutricionista deverá apresentar
mais de uma opção, quando disponível. Não havendo outra opção que tenha a
mesma composição ou que atenda a mesma finalidade, é permitido indicar o
único existente.
Art. 61.É vedado ao nutricionista exercer ou associar atividades de consulta
nutricional e prescrição dietética em locais cuja atividade-fim seja a
comercialização de alimentos, produtos alimentícios, suplementos nutricionais,
fitoterápicos, utensílios ou equipamentos ligados à área de alimentação e
nutrição.
Parágrafo único.O nutricionista pode exercer atividade de consulta nutricional e
prescrição dietética em locais cuja atividade-fim seja a comercialização de
alimentos ou produto alimentício de fabricação e marca próprias de
nutricionista, desde que respeitado o inciso III do Art. 60.
Art. 62.É vedado ao nutricionista condicionar, subordinar ou sujeitar sua
atividade profissional à venda casada de produtos alimentícios, suplementos
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nutricionais, fitoterápicos, utensílios ou equipamentos ligados à área de
alimentação e nutrição.
Art. 63.É vedado ao nutricionista fazer publicidade ou propaganda em meios de
comunicação com fins comerciais, de marcas de produtos alimentícios,
suplementos nutricionais, fitoterápicos, utensílios, equipamentos, serviços ou
nomes de empresas ou indústrias ligadas às atividades de alimentação e
nutrição.
Art. 64.É vedado ao nutricionista receber patrocínio ou vantagens financeiras de
empresas ou indústrias ligadas à área de alimentação e nutrição quando
configurar conflito de interesses.
Parágrafo único.Excetua-se o caso de o nutricionista ser contratado pela empresa
ou indústria que concedeu tal patrocínio ou vantagem financeira.
Art. 65.É vedado ao nutricionista promover, organizar ou realizar eventos
técnicos ou científicos com patrocínio, apoio ou remuneração de indústrias ou
empresas ligadas à área de alimentação e nutrição que não atendam aos critérios
vigentes estabelecidos por entidade técnico-científica da categoria e quando
configurar conflito de interesses.
Parágrafo único.Excetua-se o caso de o nutricionista participar em comissão
científica ou organizadora de eventos multiprofissionais.
GABARITO: CORRETO
5.(CESPE/HUB/2018)Considerando as políticas, as diretrizes e as normas que orientam a prática
profissional do nutricionista, julgue os itens seguintes. Configura infração ético-disciplinar a divulgação,
com consentimento apenas verbal do paciente, de fotos de antes e depois do tratamento nutricional
por ele realizado, por expressa vedação contida no Código de Ética do Nutricionista. 
CERTO
ERRADO
RESOLUÇÃO:
Art. 58.É vedado ao nutricionista, mesmo com autorização concedida por escrito,
divulgar imagem corporal de si ou de terceiros, atribuindo resultados a produtos,
equipamentos, técnicas, protocolos, pois podem não apresentar o mesmo
resultado para todos e oferecer risco à saúde.
§ 1ºA divulgação em eventos científicos ou em publicações técnico-científicas é
permitida, desde que autorizada previamente pelos indivíduos ou coletividades.
§ 2ºNo caso de divulgação de pesquisa científica o disposto no artigo 58 não se
aplica.
GABARITO: CORRETO
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12
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações. 
(IFPE/2014)De acordo com a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime
jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais,
responda às próximas três questões.
6. Qual alternativa não é correta?
 a) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para
tais pessoas serão reservadas até 05% das vagas oferecidas no concurso. 
b) Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu
assentamento individual.
c) Os servidores públicos de que trata o art. 243, da Lei nº 8.11290, não amparados pelo art. 19 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse da Administração e conforme critérios
estabelecidos em regulamento, ser exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por
ano de efetivo exercício no serviço público federal.
d) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
e) As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos
com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos da Lei
nº 8.11290. 
RESOLUÇÃO:
 a) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para
tais pessoas serão reservadas até 05% das vagas oferecidas no concurso. ERRADO
Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoitoanos;
VI - aptidão física e mental.
§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos
estabelecidos em lei.
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever
em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam
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13
compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão
reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais
poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros,
de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei
nº 9.515, de 20.11.97)
b) Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu
assentamento individual.CORRETO
Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão
registrados no assentamento individual do servidor.
Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão
competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.
c) Os servidores públicos de que trata o art. 243, da Lei nº 8.11290, não amparados pelo art. 19 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse da Administração e conforme
critérios estabelecidos em regulamento, ser exonerados mediante indenização de um mês de
remuneração por ano de efetivo exercício no serviço público federal.CORRETO
Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na
qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-
Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações
públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 o de maio de 1943, exceto os
contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser
prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação.
§ 1o Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime instituído por
esta Lei ficam transformados em cargos, na data de sua publicação.
§ 2o As funções de confiança exercidas por pessoas não integrantes de tabela
permanente do órgão ou entidade onde têm exercício ficam transformadas em
cargos em comissão, e mantidas enquanto não for implantado o plano de cargos
dos órgãos ou entidades na forma da lei.
§ 3o As Funções de Assessoramento Superior - FAS, exercidas por servidor
integrante de quadro ou tabela de pessoal, ficam extintas na data da vigência
desta Lei.
§ 4o (VETADO).
Nutrição para Concursos -NPC
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9515.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9515.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep898-90.pdf
https://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/3da255db3dc7fe2c032569fa00636354?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed
https://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/3da255db3dc7fe2c032569fa00636354?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed
https://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/3da255db3dc7fe2c032569fa00636354?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed
https://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/050e41451820241a032569fa00707b31?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed
14
§ 5o O regime jurídico desta Lei é extensivo aos serventuários da Justiça,
remunerados com recursos da União, no que couber.
§ 6o Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço
público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar
tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos
inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos.
§ 7o Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados
pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse
da Administração e conforme critérios estabelecidos em regulamento, ser
exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por ano de
efetivo exercício no serviço público federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§ 8o Para fins de incidência do imposto de renda na fonte e na declaração de
rendimentos, serão considerados como indenizações isentas os pagamentos
efetuados a título de indenização prevista no parágrafo anterior. 
 (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 9o Os cargos vagos em decorrência da aplicação do disposto no § 7o poderão
ser extintos pelo Poder Executivo quando considerados desnecessários. 
 (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
d) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.CORRETO
Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União,
das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas
federais.
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em
cargo público.
Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas
na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados
por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para
provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em
lei.
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e) As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus
cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos
da Lei nº 8.11290. CORRETO
Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos;
VI - aptidão física e mental.
§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos
estabelecidos em lei.
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever
em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam
compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão
reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais
poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros,
de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei
nº 9.515, de 20.11.97)
GABARITO: A
7. Qual alternativa corresponde corretamente ao que se afirma nos seguintes itens:
 I – O vencimento, a remuneração e o provento poder, por decisão do juiz, ser objeto de arresto,
sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. 
II – O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em
disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. 
III – À família do servidorque falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a
localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito. 
a) Estão corretos os itens I, II e III. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d)
Apenas os item I e II estão corretos. e) Apenas o item I está correto. 
RESOLUÇÃO:
 I – O vencimento, a remuneração e o provento poder, por decisão do juiz, ser objeto de arresto,
sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
ERRADO
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Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto,
seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de
decisão judicial. 
II – O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em
disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.
CORRETO
Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato
aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos
órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do
Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado
aproveitamento em outro órgão ou entidade.
III – À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a
localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito. ERRADO
Art. 53.A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do
servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com
mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de
indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e
de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
§ 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de
custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano,
contado do óbito.
§ 3o Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos
incisos II e III do parágrafo único do art. 36.
GABARITO: B
8. Assinale a alternativa que completa corretamente o texto: Exercício é o efetivo desempenho das
atribuições do cargo público ou da função de confiança. É de _____________ dias o prazo para o
servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.
 a) trinta b) sessenta c) quinze d) dez e) quarenta e cinco 
RESOLUÇÃO:
Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da
função de confiança.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
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§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar
em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua
designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos
previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou
designado o servidor compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
§ 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de
publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou
afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro
dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da
publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
GABARITO: C
9.(IDECAN/IFPB/2019)Com base nas disposições da Lei nº 8.112/90, assinale abaixo o que se entende
por inassiduidade habitual: 
A) É a falta ao serviço, sem causa justificada, por trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze
meses. 
B) É a falta ao serviço, com ou sem causa justificada, por noventa dias durante o período de doze meses. 
C) É a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de
vinte e quatro meses.
D) É a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de
doze meses.
 E) É a falta ao serviço, com ou sem causa justificada, por sessenta dias durante o período de doze meses. 
RESOLUÇÃO:
A) É a falta ao serviço, sem causa justificada, por trinta dias, interpoladamente, durante o período de
doze meses. ERRADO
B) É a falta ao serviço, com ou sem causa justificada, por noventa dias durante o período de doze
meses.ERRADO 
C) É a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de
vinte e quatro meses.ERRADO
D) É a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de
doze meses.CORRETO
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Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze
meses.
 E) É a falta ao serviço, com ou sem causa justificada, por sessenta dias durante o período de doze
meses. ERRADO
GABARITO: D
10.(IDECAN/IFPB/2019)De acordo com a Lei nº 8.112/90, as penalidades disciplinares serão aplicadas:
I. Pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais
Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de
aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade.
II. Pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos,
nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias.
III. Pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão.
 Assinale
A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas 
RESOLUÇÃO:
Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:
I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo
e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar
de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor
vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;
II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior
àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão
superior a 30 (trinta) dias;
III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos
regimentos ou regulamentos, nos casos de advertênciaou de suspensão de até
30 (trinta) dias;
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de
destituição de cargo em comissão.
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GABARITO: E
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 Lei nº 13.666, de 16 de maio de 2018. 
No edital só consta a cobrança dessa lei. No entanto, estamos colocando algumas
questões sobre educação nutricional.
Obs: questões que não abordem essa lei específica podem ser alvos de recurso!
LEI Nº 13.666, DE 16 DE MAIO DE 2018
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir o
tema transversal da educação alimentar e nutricional no
currículo escolar.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), passa a vigorar acrescido do seguinte § 9º-A:
“Art. 26...................................................................................................................
...............................................................................................................................
§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os temas transversais de que
trata o caput.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.
Brasília, 16 de maio de 2018; 197º da Independência e 130º da República.
11.(IFAL/2009)A avaliação do comportamento alimentar é imprescindível para tornar eficaz o processo
de Educação Alimentar. Dessa forma, alguns modelos podem ser aplicados à Educação Alimentar de
adolescentes, como o modelo transteórico de mudança do comportamento alimentar. Esse modelo
prediz cinco estágios de mudança do comportamento alimentar das pessoas para orientar na melhor
conduta ou intervenção nutricional, de acordo com cada estágio. Esses estágios compreendem: 
a) contemplação, preparação, ação, manutenção e recuperação. 
b) pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção . 
c) pré-contemplação, contemplação, manutenção, ação e recuperação.
d) contemplação, preparação, manutenção, ação e recuperação.
e) pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e recuperação.
RESOLUÇÃO: São cinco os estágios experimentados pelos indivíduos durante a mudança
comportamental, a saber: 
a) Pré-contemplação: estágio no qual a pessoa não possui consciência de um determinado problema ou
não lhe dá importância suficiente para que seja iniciada uma tentativa de mudança de atitude. Pessoas
do seu convívio podem enxergar a necessidade de mudança, mas ela mesma não se dispõe a mudar e
normalmente não quer lidar com o problema; 
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b) Contemplação: neste estágio a pessoa identifica o problema e inicia uma discussão (interna e/ou
externa) a respeito da necessidade de mudar. A pessoa sabe a direção que necessita tomar, porém
ainda não se vê apta para enfrentar a mudança. Caracterizado por uma indecisão entre os prós e os
contras de manter o comportamento atual; 
c) Preparação: momento em que existe uma determinação de iniciar o processo de mudança em um
futuro próximo. Têm-se clara consciência da necessidade de mudança e que é o caminho mais vantajoso
para si. Inicia a definição de estratégias e de como irá conseguir mudar o seu comportamento;
d) Ação: normalmente, este é o estágio em que a decisão de mudança de comportamento é
exteriorizada em forma de atitudes concretas e pode ser observado por outras pessoas. Apesar de ser
considerado um estágio de grande desafio, é este o momento em que se pode encontrar
reconhecimento por parte de outras pessoas do esforço que se está realizando. Neste estágio existem
duas possibilidades: recair para o comportamento antigo ou manter com sucesso o novo
comportamento;
e) Manutenção: estágio onde se busca não perder o que foi conquistado no estágio anterior. É a
manutenção do desejo de mudança. Momento que exige o maior esforço e atenção para prevenir lapsos
e relapsos que levem ao comportamento antigo indesejado. 
GABARITO: B
12.(AOCP/HU-UFPA/2016) No cenário brasileiro, o interesse pela Educação Alimentar e Nutricional
(EAN) surgiu na década de 1940, época em que era visto como uma coluna em programas
governamentais de proteção ao trabalhador. Até a década de 1970, a EAN vivenciou momentos de
rejeição em diversos contextos. A partir daí, o tema pouco evoluiu por duas décadas até ser retomado
nos anos de 1990 com as evidências de que hábitos alimentares são determinantes para a saúde. Em
relação à EAN, assinale a alternativa correta. 
(A) A promoção de hábitos alimentares saudáveis pautada no trabalho de educação em saúde exige que o
nutricionista tenha papel atuante de educador, porém não necessariamente sendo agente e propiciador
de mudanças. 
(B) Uma abordagem que apenas instrui sobre como proceder será sempre eficaz, uma vez que leva o
educando a proceder mecanicamente segundo o pensar do educador, destituindo o seu comer dos
significados a ele inerentes.
 (C) A EAN pode se tornar efetivamente útil para os indivíduos quando possibilita o despertar da
consciência crítica e da autonomia para agir e criar conceitos em relação às práticas alimentares. 
(D) A EAN se dá pelo seu conteúdo e pela sua abordagem de ensino, não sendo necessária a capacidade
técnico-científica do profissional e sua habilidade em lidar com pessoas.
 (E) As ações de EAN devem buscar o direito humano à alimentação adequada, o qual é apresentado como
direito fundamental e dispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal.
RESOLUÇÃO: 
(A) A promoção de hábitos alimentares saudáveis pautada no trabalho de educação em saúde exige que
o nutricionista tenha papel atuante de educador, porém não necessariamente sendo agente e
propiciador de mudanças. ERRADO
O nutricionista tem que ser agente e propiciador de mudanças!
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(B) Uma abordagem que apenas instrui sobre como proceder será sempre eficaz, uma vez que leva o
educando a proceder mecanicamente segundo o pensar do educador, destituindo o seu comer dos
significados a ele inerentes.ERRADO
 (C) A EAN pode se tornar efetivamente útil para os indivíduos quando possibilita o despertar da
consciência crítica e da autonomia para agir e criar conceitos em relação às práticas alimentares.
CORRETO
(D) A EAN se dá pelo seu conteúdo e pela sua abordagem de ensino, não sendo necessária a capacidade
técnico-científica do profissional e sua habilidade em lidar com pessoas.ERRADO
 (E) As ações de EAN devem buscar o direito humano à alimentação adequada, o qual é apresentado
como direito fundamental e dispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição
Federal.ERRADO
GABARITO: C
13.(AOCP/HU-UFJF/2015) A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) se configura como um campo de
conhecimento e prática contínua e permanente, intersetorial e multiprofissional, que utiliza diferentes
abordagens educacionais. Em relação aos princípios para as ações de EAN, assinale a alternativa
INCORRETA.
 (A) O caráter não permanente indica que a EAN precisa estar presente apenas na formação dos hábitos
alimentares na primeira infância.
 (B) A EAN deve considerar a legitimidade dos saberes oriundos da cultura, religião e ciência. 
(C) A promoção do autocuidado tem como foco principal apoiar as pessoas para que se tornem agentes
produtores sociais de sua saúde.
 (D) As abordagens educativas e pedagógicas adotadas em EAN devem privilegiar os processos ativos. 
(E) As estratégias e os conteúdos de EAN devem ser desenvolvidos de maneira coordenada e utilizarabordagens que se complementem de forma harmônica e sistêmica.
RESOLUÇÃO:
(A) O caráter não permanente indica que a EAN precisa estar presente apenas na formação dos hábitos
alimentares na primeira infância.ERRADO
Caráter permanente e presente em todas as fases da vida!
 (B) A EAN deve considerar a legitimidade dos saberes oriundos da cultura, religião e ciência. CORRETO
(C) A promoção do autocuidado tem como foco principal apoiar as pessoas para que se tornem agentes
produtores sociais de sua saúde. CORRETO
 (D) As abordagens educativas e pedagógicas adotadas em EAN devem privilegiar os processos ativos.
CORRETO
(E) As estratégias e os conteúdos de EAN devem ser desenvolvidos de maneira coordenada e utilizar
abordagens que se complementem de forma harmônica e sistêmica. CORRETO
GABARITO: A
14.(AOCP/HE-UFSCAR/2015) Existem diferenças importantes entre o aprendizado de crianças e adultos
durante o processo de educação nutricional. Sobre essas diferenças, assinale a alternativa correta. 
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(A) O adulto não precisa saber por que precisa aprender algo, antes de submeter-se ao aprendizado. 
(B) O adulto é menos motivado a aprender se vê um propósito ou necessidade. 
(C) É importante abordar um cliente adulto com atitude negativa, mostrando que se ele não aprender terá
um impacto negativo em seu bem-estar.
 (D) O adulto não gosta de saber se progressos foram ou não alcançados.
 (E) No aprendizado do adulto, os melhores métodos de avaliação são os que não intimidam, que
permitem a determinação do que foi aprendido.
RESOLUÇÃO: 
(A) O adulto não precisa saber por que precisa aprender algo, antes de submeter-se ao aprendizado.
ERRADO
(B) O adulto é menos motivado a aprender se vê um propósito ou necessidade. ERRADO
(C) É importante abordar um cliente adulto com atitude negativa, mostrando que se ele não aprender
terá um impacto negativo em seu bem-estar.ERRADO
 (D) O adulto não gosta de saber se progressos foram ou não alcançados.ERRADO
 (E) No aprendizado do adulto, os melhores métodos de avaliação são os que não intimidam, que
permitem a determinação do que foi aprendido.CORRETO
GABARITO: E
15.(AOCP/HUJM-UFMT/2013) Com relação às Responsabilidades Educativas do Nutricionista, assinale a
alternativa INCORRETA.
 (A) O nutricionista é um profissional com fundamentação técnica no campo da nutrição, capaz de traduzir
a ciência da nutrição para a linguagem de seu público, orientando o comportamento alimentar dos
indivíduos.
 (B) A curto prazo, há que se discutir com a comunidade, problemas como desnutrição, desmame, água,
desidratação, utilização integral dos alimentos para que não se percam nutrientes (ovos com casca,
hortaliças com talos etc.). 
(C) A médio e longo prazo, torna-se indispensável o fortalecimento da participação do nutricionista na
equipe multiprofissional em todos os níveis de sistemas de saúde (local, regional e central), no
estabelecimento de políticas de alimentação e nutrição, priorizando o aspecto social. 
(D) Onde quer que o nutricionista atue, deverá ser sempre um educador. Suas ações em seu meio de
trabalho serão sempre como agente de mudança. 
(E) Devem ser evitadas pelos nutricionistas questões polêmicas como a reforma sanitária e o acesso e
disponibilidade de alimentos.
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RESOLUÇÃO:
(A) O nutricionista é um profissional com fundamentação técnica no campo da nutrição, capaz de
traduzir a ciência da nutrição para a linguagem de seu público, orientando o comportamento alimentar
dos indivíduos.CORRETO
 (B) A curto prazo, há que se discutir com a comunidade, problemas como desnutrição, desmame, água,
desidratação, utilização integral dos alimentos para que não se percam nutrientes (ovos com casca,
hortaliças com talos etc.). CORRETO
(C) A médio e longo prazo, torna-se indispensável o fortalecimento da participação do nutricionista na
equipe multiprofissional em todos os níveis de sistemas de saúde (local, regional e central), no
estabelecimento de políticas de alimentação e nutrição, priorizando o aspecto social. CORRETO
(D) Onde quer que o nutricionista atue, deverá ser sempre um educador. Suas ações em seu meio de
trabalho serão sempre como agente de mudança. CORRETO
(E) Devem ser evitadas pelos nutricionistas questões polêmicas como a reforma sanitária e o acesso e
disponibilidade de alimentos.ERRADO
GABARITO: E
16.(AOCP/HUJM-UFMT/2013) Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma das maneiras de
ajudar o paciente a alcançar seus objetivos. 
(A) Deve haver declaração racional e clara da mudança mental proposta. 
(B) Usar recursos de pesquisas recentes que explicam os conceitos.
 (C) Reforçar os benefícios das metas alcançadas. 
(D) Explicitar os reforços e os recursos necessários para o alcance do objetivo. 
(E) Incentivar o paciente dizendo “isso é importante” ou “é bom pra você”.
RESOLUÇÃO:
(A) Deve haver declaração racional e clara da mudança mental proposta. CORRETO
(B) Usar recursos de pesquisas recentes que explicam os conceitos. CORRETO
(C) Reforçar os benefícios das metas alcançadas. CORRETO
(D) Explicitar os reforços e os recursos necessários para o alcance do objetivo. CORRETO
(E) Incentivar o paciente dizendo “isso é importante” ou “é bom pra você”.ERRADO
GABARITO: E
17.(AOCP/HU-UFS/2013) Em relação à Educação Nutricional, assinale a alternativa INCORRETA. 
(A) A Educação Nutricional deve apresentar soluções a curto prazo para minimizar a fome e controlar os
índices carenciais que existem aqui e agora. 
(B) A Educação Nutricional visa à subordinação dos indivíduos e dos vários grupos de uma sociedade em
relação aos profissionais capacitados para lidar com os problemas nutricionais fundamentais, dentro do
contexto atual de uma sociedade em rápida mudança.
 (C) É evidente que a Educação Nutricional torna-se parte essencial da educação para saúde, visto que a
saúde física e mental depende do estado de nutrição do indivíduo. 
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(D) A Educação Nutricional visa a difundir os conhecimentos práticos da ciência da Nutrição para as
pessoas, independentemente de serem pobres, “remediadas” ou ricas, afim de que elas conheçam o valor
nutricional das diversas partes dos alimentos e a técnica de utilizá-los em preparações, para cobrir suas
necessidades orgânicas.
 (E) É preciso ensinar a comer dentro do poder aquisitivo e do estado de saúde de cada um, para evitar
problemas nutricionais provenientes tanto de carência como de excessos alimentares.
RESOLUÇÃO: 
(A) A Educação Nutricional deve apresentar soluções a curto prazo para minimizar a fome e controlar os
índices carenciais que existem aqui e agora. CORRETO
(B) A Educação Nutricional visa à subordinação dos indivíduos e dos vários grupos de uma sociedade em
relação aos profissionais capacitados para lidar com os problemas nutricionais fundamentais, dentro do
contexto atual de uma sociedade em rápida mudança. ERRADO
 (C) É evidente que a Educação Nutricional torna-se parte essencial da educação para saúde, visto que a
saúde física e mental depende do estado de nutrição do indivíduo. CORRETO
(D) A Educação Nutricional visa a difundir os conhecimentos práticos da ciência da Nutrição para as
pessoas, independentemente de serem pobres, “remediadas” ou ricas, afim de que elas conheçam o
valor nutricional das diversas partes dos alimentos e a técnica de utilizá-los em preparações, para cobrir
suas necessidades orgânicas. CORRETO
 (E) É preciso ensinar a comer dentro do poder aquisitivo e do estado de saúde de cada um, para evitar
problemas nutricionais provenientes tanto de carência como de excessos alimentares. CORRETO
GABARITO: B
18.(AOCP/HUWC-UFC/2014) Sobre as diferenças entre educação e orientação nutricional, relacione as
colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
1.Educação Nutricional. 
2. Orientação Nutricional. 
A. Ênfase na mudança imediatadas práticas alimentares e nos resultados obtidos. 
B. Ênfase no processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo. 
C. Preocupação com as representações sobre o comer e a comida, com o conhecimento, as atitudes
e a valoração da alimentação para a saúde, além da mudança de práticas alimentares. 
D. A preocupação precípua é a mudança de práticas e o seguimento da dieta. 
E. O objetivo do processo é estabelecido em função de metas definidas pelo profissional, para
controle dos processos patológicos.
 F. O objetivo do processo é estabelecido em função das necessidades detectadas que são discutidas
com o paciente e das perspectivas e esperanças do cliente ou paciente.
 G. As mudanças necessárias ao controle das doenças, entre elas as relativas à alimentação, devem
ser buscadas em uma perspectiva de integração e de harmonização nos diversos níveis: físico,
emocional e intelectual. 
H. As mudanças relativas à alimentação devem ser obtidas mediante o seguimento da dieta. 
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(A) 1C – 1E – 1F – 1H – 2A – 2B – 2D – 2G.
 (B) 1A – 1B – 1G – 1H – 2C – 2D – 2E – 2F.
 (C) 1A – 1B – 1F – 1G – 2C – 2D – 2E – 2H. 
(D) 1B – 1C – 1F – 1G – 2A – 2D – 2E – 2H. 
(E) 1B – 1C – 1D – 1E – 2A – 2F – 2G – 2H.
RESOLUÇÃO:
Educação Nutricional: 
B. Ênfase no processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo. 
C. Preocupação com as representações sobre o comer e a comida, com o conhecimento, as atitudes
e a valoração da alimentação para a saúde, além da mudança de práticas alimentares. 
F. O objetivo do processo é estabelecido em função das necessidades detectadas que são discutidas
com o paciente e das perspectivas e esperanças do cliente ou paciente.
 G. As mudanças necessárias ao controle das doenças, entre elas as relativas à alimentação, devem
ser buscadas em uma perspectiva de integração e de harmonização nos diversos níveis: físico,
emocional e intelectual. 
Orientação Nutricional. 
Ênfase na mudança imediata das práticas alimentares e nos resultados obtidos.
D. A preocupação precípua é a mudança de práticas e o seguimento da dieta.
E. O objetivo do processo é estabelecido em função de metas definidas pelo profissional, para
controle dos processos patológicos.
GABARITO: D
19.(IBFC/HUUFMA/2013) O maior desafio do educador nutricional é selecionar e adaptar as
informações para os diferentes indivíduo. No aconselhamento de indivíduos com baixo nível de
alfabetismo, é recomendado:
a)Enfatizar somente as restrições alimentares, não abordando os alimentos que o indivíduo pode
consumir, visando resumir e direcionar as orientações.
b)Realizar longas sessões de aconselhamento para que haja tempo suficiente de serem discutidos os
detalhes de cada uma das diversas orientações.
c)Conectar as informações coma experiência do indivíduo, limitando-se às informações relevantes.
d)Evitar avaliação dos esforços do indivíduo e o reconhecimento de suas realizações, par que não haja
inibição do mesmo.
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e)Que familiares e amigos não participem das sessões de aconselhamento, visando estimular a
responsabilidade do indivíduo sobre o seu tratamento.
RESOLUÇÃO:
a)Enfatizar somente as restrições alimentares, não abordando os alimentos que o indivíduo pode
consumir, visando resumir e direcionar as orientações.ERRADO
b)Realizar longas sessões de aconselhamento para que haja tempo suficiente de serem discutidos os
detalhes de cada uma das diversas orientações.ERRADO
c)Conectar as informações coma experiência do indivíduo, limitando-se às informações
relevantes.CORRETO
d)Evitar avaliação dos esforços do indivíduo e o reconhecimento de suas realizações, para que não haja
inibição do mesmo.ERRADO
e)Que familiares e amigos não participem das sessões de aconselhamento, visando estimular a
responsabilidade do indivíduo sobre o seu tratamento.ERRADO
GABARITO: C
20.(IBFC/CHC-UFPR/2015) No planejamento de progamas educativos na área de alimentação e nutrição
devem-se considerar diversos aspectos, sendo correto afirmar que:
a) A primeira fase do processo de planejamento de um programa educativo, consiste na produção de
materiais de apoio e no treinamento de agentes de execução.
b) As mensagens do material de apoio a serem usadas nos programas educativos devem ser complexas e
evitar o suso de slogan ou palavras de ordem.
c) Os objetivos de um programa educativo devem expressar as mudanças pretendidas nos indíviduos,
mediante um conjunto de experiências que lhes serão proporcionadas.
d) Somente nas etapas mais avançadas do planejamento de um programa educativo é que se deve focar
no estudo dos problemas alimentares e nutricionais da comunidade na qual irá atuar.
e) Não é recomendada a avaliação do resultados do programa educativo realizado, a fim de não expor a
críticas, os promotores da intervenção e depreservar a privacidade da população importante.
RESOLUÇÃO:
a) A primeira fase do processo de planejamento de um programa educativo, consiste na produção de
materiais de apoio e no treinamento de agentes de execução.ERRADO
A primeira fase do processo de planejamento consiste no estudo e análise dos problemas alimentares e
nutricionais da comunidade na qual se pretende atuar, identificando os fatores causais que serão
considerados pela intervenção.
b) As mensagens do material de apoio a serem usadas nos programas educativos devem ser complexas
e evitar o suso de slogan ou palavras de ordem.ERRADO
c) Os objetivos de um programa educativo devem expressar as mudanças pretendidas nos indíviduos,
mediante um conjunto de experiências que lhes serão proporcionadas.CORRETO
d) Somente nas etapas mais avançadas do planejamento de um programa educativo é que se deve focar
no estudo dos problemas alimentares e nutricionais da comunidade na qual irá atuar.ERRADO
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e) Não é recomendada a avaliação do resultados do programa educativo realizado, a fim de não expor a
críticas, os promotores da intervenção e depreservar a privacidade da população importante.ERRADO
GABARITO: C
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O papel do Nutricionista na Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica.
 
RESOLUÇÃO CFN Nº 600, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018
 
Texto retificado em 23 de maio de 2018
 
 Dispõe sobre a definição das áreas de
atuação do nutricionista e suas
atribuições, indica parâmetros
numéricos mínimos de referência, por
área de atuação, para a efetividade
dos serviços prestados à sociedade e
dá outras providências.1
A.2. Segmento – Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar:
 
A.2.1. Subsegmento – Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE):
A.2.1.1. Para realizar as atribuições de Nutrição do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), no âmbito da alimentação coletiva, o
nutricionista deverá realizar as atividades descritas na Resolução CFN
específica vigente.
 
A.2.2. Subsegmento – Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar – Rede Privada
de Ensino:
A.2.2.1. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva,
subárea Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), no âmbito
de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional/Alimentação e
Nutrição no ambiente escolar – Rede Privada de Ensino, o nutricionista
deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias de UAN, em
interação com a área de Nutrição em Saúde Coletiva:
A.2.2.1.1. Realizar a avaliação, diagnóstico e monitoramento
nutricional do escolar, com base nas recomendações e necessidades
nutricionais específicas.
A.2.2.1.2. Identificar escolares ou estudantes com doenças e
deficiências associadas à nutrição, para atendimento por meio de
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http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/DOU_600ret.pdf
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cardápio específico e encaminhamento para assistêncianutricional
adequada.
A.2.2.1.3. Elaborar os cardápios de acordo com as necessidades
nutricionais, com base no diagnóstico de nutrição da clientela,
adequando-os à faixa etária e respeitando os hábitos alimentares
regionais, culturais e étnicos.
A.2.2.1.4. Planejar e supervisionar as atividades de seleção de
fornecedores e procedência dos alimentos.
A.2.2.1.5. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas,
mantendo-o atualizado.
A.2.2.1.6. Implantar e supervisionar Procedimentos Operacionais
Padronizados (POP) e métodos de controle de qualidade de
alimentos, em conformidade com a legislação vigente.
A.2.2.1.7. Desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional
para a comunidade escolar, inclusive promovendo a consciência
social, ecológica e ambiental.
A.2.2.1.8. Elaborar e implantar fichas técnicas das preparações,
mantendo-as atualizadas.
A.2.2.1.9. Implantar e supervisionar as atividades de pré-preparo,
preparo, distribuição e transporte de refeições e/ou preparações.
A.2.2.1.10. Realizar teste de aceitabilidade de
preparações/refeições.
A.2.2.1.11. Elaborar informação nutricional do cardápio e/ou
preparações, contendo valor energético, ingredientes, nutrientes e
aditivos que possam causar alergia ou intolerância alimentar.
A.2.2.1.12. Elaborar relatórios técnicos de não conformidades,
impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a
saúde humana, encaminhando-os ao superior hierárquico e às
autoridades competentes, quando couber.
A.2.2.2. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva,
subárea Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), no âmbito
de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional/Alimentação e
Nutrição no ambiente escolar – Rede Privada de Ensino, ficam definidas
como atividades complementares do nutricionista:
A.2.2.2.1. Participar do planejamento e da supervisão das atividades
de compras, recebimento e armazenamento de alimentos, material
de higiene, descartáveis e outros.
A.2.2.2.2. Participar do planejamento e da supervisão da
implantação ou adequação de instalações físicas, equipamentos e
utensílios da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN).
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A.2.2.2.3. Participar da definição do perfil, dimensionamento,
recrutamento, seleção e avaliação de desempenho dos
colaboradores da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). 
A.2.2.2.4. Participar de equipes multidisciplinares destinadas à
realização de atividades voltadas para a promoção da saúde.
A.2.2.2.5. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua
área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico.
A.2.2.2.6. Participar do planejamento e supervisão de estágio para
estudantes de graduação em nutrição e de curso técnico em
nutrição e dietética.
A.2.2.2.7. Realizar testes de degustação das preparações prévios ao
consumo.
A.2.2.2.8. Promover ações de incentivo ao desenvolvimento
sustentável.
A.2.2.2.9. Realizar visitas periódicas aos fornecedores, avaliando o
local e registrando os dado
Nesse link, há um texto bem específico! Vale a pena a leitura:
https://portal.ifsuldeminas.edu.br/images/PDFs/proex/pnae/Manual_de_Gestao_do_P
NAE_para_os_IFs_-_Rog%C3%A9rio_Socorro_e_Luizinho.pdf
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 Prevenção e promoção da saúde na escola 
Programa Saúde nas Escolas 
O Programa Saúde na Escola (PSE) visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde,
proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Como consolidar essa atitude
dentro das escolas? Essa é a questão que nos guiou para elaboração da metodologia das Agendas de
Educação e Saúde, a serem executadas como projetos didáticos nas Escolas.
O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de
promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que
comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação
e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
As atividades de educação e saúde do PSE ocorrerão nos Territórios definidos segundo a área de
abrangência da Estratégia Saúde da Família (Ministério da Saúde), tornando possível o exercício de criação
de núcleos e ligações entre os equipamentos públicos da saúde e da educação (escolas, centros de saúde,
áreas de lazer como praças e ginásios esportivos, etc).
No PSE a criação dos Territórios locais é elaborada a partir das estratégias firmadas entre a escola, a partir
de seu projeto político-pedagógico e a unidade básica de saúde. O planejamento destas ações do PSE
considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa
em saúde do escolar.
A Escola é a área institucional privilegiada deste encontro da educação e da saúde: espaço para a
convivência social e para o estabelecimento de relações favoráveis à promoção da saúde pelo viés de uma
Educação Integral.
Para o alcance dos objetivos e sucesso do PSE é de fundamental importância compreender a Educação
Integral como um conceito que compreende a proteção, a atenção e o pleno desenvolvimento da
comunidade escolar. Na esfera da saúde, as práticas das equipes de Saúde da Família, incluem prevenção,
promoção, recuperação e manutenção da saúde dos indivíduos e coletivos humanos.
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http://sistemas.aids.gov.br/saudenaescola2010/index.php?q=node/67
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Para alcançar estes propósitos o PSE foi constituído por cinco componentes:
a) Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola pública;
b) Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção;
c) Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens;
d) Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes;
e) Monitoramento e Avaliação do Programa.
Mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais, o PSE se propõe a ser um novo desenho
da política de educação e saúde já que:
(1) trata a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto
pleno dos direitos humanos;
(2) permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas
à atenção integral à saúde de crianças e adolescentes; e
(3) promove a articulação de saberes, a participação de estudantes, pais, comunidade escolar e sociedade
em geral na construção e controle social da política pública.
Nos quadros a seguir, estão expostos os tópicos principais do Projeto Municipal, elaborado no processo de
adesão ao PSE pelo Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) e, na seqüência, a proposta da Agenda de
Educação e Saúde, como estratégia de implementação nos territórios da escola.
O que é o Projeto Municipal?
O Projeto Municipal é um dos requisitos do processo de adesão, como “leitura técnica” da situação
municipal, elaborada para iniciar o processo de construção coletiva para a ação, visando a implementação
do PSE. Documento desenvolvido a partir da articulação de informações de diversas fontes, acessíveis nas
bases de dados dos órgãos federais, estaduais e municipais. O Projeto identifica as prioridades e aspectos
que precisam ser redimensionados e/ou qualificados no âmbito das ações de educação e saúde no
território municipal.
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Em uma espécie de “recorte” da área de atuação, o Projeto Municipal delimita os territórios de
responsabilidade, definidos segundo a área de abrangência das equipes da Estratégia Saúde da Família
(ESF) e define o conjunto de escolas integrantes de cada território,apresentando informações sobre:
• O diagnóstico situacional com as questões referentes a determinantes sociais, cenário epidemiológico e
modalidades de ensino das escolas vinculadas às equipes da ESF e que atuarão no PSE;
• O mapeamento da Rede SUS de AB/SF e das Redes de Ensino - estadual e municipal, criando espaços
comuns, os territórios de responsabilidade;
• As atribuições das equipes da ESF e das escolas em cada um dos territórios de responsabilidade,
quantificando o número de escolas, de estudantes de cada estabelecimento e as questões prioritárias do
perfil desses alunos. Definição dos responsáveis das áreas da saúde e da educação pelo projeto dentro de
cada território;
• A identificação das instituições de ensino atendidas pelo Programa Saúde na Escola. Definição do
professor responsável pela articulação das ações de prevenção e promoção da saúde na escola.
O que é a Agenda de Educação e Saúde?
A Agenda de Educação e Saúde é uma estratégia fundamental de implementação das ações
compartilhadas nos territórios municipais. São escolhidos “recortes” do território integrando escolas e
unidades de saúde, a fim de gerar uma articulação das práticas. A Agenda definirá as propostas
comunitárias para estes microterritórios onde as escolas estão inseridas, refletindo as expectativas
comunitárias em relação à interface educação e saúde.
No âmbito da escola as atividades de planejamento e gestão do coletivo, formulação dos inventários
detalhados e da condução de processos participativos integrados aos estudos e ao Projeto Político
Pedagógico representam uma oportunidade impar para os exercícios de cidadania.
Por meio do diálogo entre comunidade escolar e equipe da Estratégia Saúde da Família, a Agenda de
Educação e Saúde envolve interlocuções entre diferentes setores da sociedade e dos programas/políticas
já em desenvolvimento na escola e com parceiros locais.
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ARTIGO DE REVISÃO 
O ambiente escolar e as ações de promoção da saúde 
 Analie Nunes Couto,1 William Vinicius Kleinpaul,1 Letícia Borfe,1 Sheila Cristina Vargas,1 Hildegard
Hedwig Pohl,1 Suzane Beatriz Frantz Krug¹ 
1 Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Recebido em:
19/08/2016 / Aceito em: 27/09/2016 / Publicado em: 18/10/2016 
INTRODUÇÃO 
Historicamente, as escolas de ensino representam espaços importantes utilizados para vivências e práticas
em saúde. O espaço escolar tem sido utilizado para problematização e análise dos fatores determinantes
das condições de saúde e doença, fundamentalmente quanto ao controle e prevenção do adoecimento,
de situações de risco e agravos à saúde, através da vigilância epidemiológica e sanitária e assistência
clínico-terapêutica, perdurando uma lógica higienista e preventivista.
 As ações de saúde escolar (ou higiene escolar) ganharam notoriedade a partir do ano de 1889, com ações
sanitaristas, dadas as precárias condições de vida da sociedade, associadas à ausência de um sistema de
saúde pública e a presença de epidemias. Estas foram desenvolvidas com a finalidade da diminuição da
incidência de enfermidades. Somente a partir da década de 1950, os programas foram direcionados à
saúde na escola com as ações voltadas às questões biológicas das problemáticas relacionadas à educação.
Nesse período, havia expressa preocupação com a desnutrição, por ser relacionada como principal causa
do fracasso escolar. Do mesmo modo, para justificar o baixo rendimento escolar, na década de 60, os
aspectos psicológicos, psiquiátricos, neurológicos e de saúde mental tiveram ênfase.
 A partir da década de oitenta, o ambiente escolar passou a ser reconhecido como apropriado para a
promoção da saúde, através de várias iniciativas de Escolas Promotoras da Saúde. A Organização Mundial
da Saúde define a promoção da saúde como um processo social e político, não limitado a abraçar ações
direcionadas a fortalecerem as habilidades e capacidades dos indivíduos, mas envolvendo, também, ações
dirigidas a mudar as condições sociais, ambientais e econômicas, de forma a amenizar o seu impacto na
saúde pública e individual.
 A promoção parte de uma concepção positiva de saúde, ao estar mais preocupada com o bem-estar geral
de pessoas e comunidades, possibilitando o desenvolvimento de uma reflexão crítica por parte dos
diferentes atores sociais, uma vez que não adiantam políticas bem intencionadas se são inviabilizadas pela
falta de vontade política e pela distribuição desigual de poder.4 A promoção da saúde traz, como um dos
seus eixos, fortalecer a ideia de autonomia dos sujeitos e dos grupos sociais, e ao mesmo tempo,
perspectivas progressistas, ressaltando a elaboração de políticas públicas intersetoriais, voltadas à
melhoria da qualidade de vida das populações.5 Preconiza como necessário que os indivíduos ou
coletividades sejam capazes de identificar e realizar aspirações, satisfazer necessidades, transformar e
desenvolver mecanismos de adaptação ao meio ambiente para que tenha saúde, como um recurso para a
vida cotidiana. Tem como objetivo desenvolver habilidades pessoais para viver a vida através do
empowerment, e como estratégias a constituição de políticas públicas saudáveis, a criação de ambientes
sustentáveis, a reorientação dos serviços de saúde, o fortalecimento de ações comunitárias e o
desenvolvimento da capacidade individual.6 Na Conferência de Adelaide em 1988, a Carta de
Compromisso com a Promoção da Saúde identifica cinco campos de ação para a promoção da saúde:
construção de políticas públicas saudáveis, criação de ambientes favoráveis à saúde, desenvolvimento de
habilidades, reforço da ação comunitária e reorientação dos serviços de saúde. 
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Ainda, a temática da alimentação e nutrição foi citada como prioridade para a promoção de saúde,
preconizando a criação de políticas públicas saudáveis pelos setores governamentais, garantindo ao
consumidor acesso rápido a uma comida mais saudável (incluindo os estoques de alimentos em e para
hospitais, escolas, abrigos e locais de trabalho). Através da mudança da concepção de saúde, houve uma
modificação também do processo ensino-aprendizagem, levando em consideração suas interfaces, e a
possibilidade da construção de uma nova perspectiva de educação e saúde. Foram desenvolvidos
programas de saúde escolar, considerando as diferentes representações de concepções sobre saúde e
sobre educação, o que contribuiu para refletir em práticas de saúde na escola.8 Para o alcance da
promoção da saúde e o avanço da consolidação do SUS se fez necessária articulação das ações de saúde
com as da educação, modificando a ideia de que a educação está associada apenas à escola, e a saúde
somente aos serviços de saúde, superando as práticas isoladas, através de um trabalho integrado. O
Ministério da Saúde (MS), por meio da Politica Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), com o objetivo de
integrar as ações de saúde ao currículo escolar, considerando os questionamentos da educação acerca da
efetividade dessas ações e as mudanças conceituais e metodológicas no campo da saúde, recomenda a
criação de espaços e ambientes saudáveis nas escolas.
Articulado a isso, foram desenvolvidos programas e projetos indutores de políticas públicas, como os
Programas Saúde na Escola e Saúde e Prevenção nas Escolas, a fim de ampliar a prevalência de fatores de
proteção para a saúde do escolar.10 O objetivo deste estudo é descrever as ações de promoção da saúde
no ambiente escolar e as dificuldades que permeiam estas ações. 
MÉTODO 
Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo em publicações através do conhecimento
disponíveis na literatura científica sobre o tema, sem restrição de data, por meio de pesquisa em sistemas
de busca na internet,

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