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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ROSANA DA SILVA SANTOS HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO – RECIFE/PE PIM IV (RECIFE, PE) 2020 2 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ROSANA DA SILVA SANTOS HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO – RECIFE/PE PIM IV Projeto integrado multidisciplinar – PIM IV, apresentado como um dos pré- requisitos para aprovação do bimestre vigente no curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, na Universidade Paulista – UNIP. (RECIFE-PE) 2020 3 RESUMO O Hospital da Restauração, busca várias formas de conhecimento para possibilitar uma melhor forma de gestão, investindo em profissionais bem capacitados, estrutura física, maquinas e equipamentos. A base teórica desta pesquisa encontra-se no conteúdo das disciplinas: Estrutura e Arquitetura Hospitalar, Comunicação e Expressão e Dinâmica das relações Interpessoais. Os estudos foram realizados dentro da empresa, através do conhecimento adquirido na vivência diária da empresa, observando os vários níveis de conhecimentos integrados na organização, buscando favorecer o crescimento na gestão do hospital sendo aplicados nos departamentos como um todo. Diante deste processo de análise, fica claro a necessidade de habilidades e técnicas para manter em equilíbrio a administração da organização. Palavras chave: Estrutura e Arquitetura Hospitalar, Comunicação e Expressão e Dinâmica das Relações Interpessoais. 4 SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................05 2 ESTRUTURA E ARQUITETURA HOSPITALAR...............................06 2.1 Apresentação da Empresa .............................................................06 2.2 Órgãos Competentes......................................................................07 2.3 Comunicação e Sinalização............................................................09 2.4 Sanitários e Vestiarios.....................................................................12 2.5 Condições Ambientais de Conforto ................................................13 2.6 Condições de Segurança Contra Incêndio......................................13 3. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO ..................... ..............................14 3.1 Comunicação Interna.......................................................................14 3.2 Comunicação externa..................................................................... 15 4 DINAMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ...............................15 6.CONCLUSÃO.....................................................................................18 7.REFERENCIAS...................................................................................19 5 1. INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinares tem como sua principal característica estruturar o desenvolvimento do trabalho no formato de um projeto de acordo com as normas da ABNT. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em aulas online, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O presente trabalho busca avaliar pontos específicos da estrutura da instituição em questão, para uma análise e compreensão das matérias relacionadas, aplicadas na gestão desenvolvida pela organização. O Hospital da Restauração tem seu perfil de atendimento nas áreas de ambulatório apenas para pacientes encaminhados do próprio hospital. Emergência cirurgia bucomaxilofacial, cirurgia geral, cirurgia vascular, clínica médica, clínica pediátrica, intoxicações, neurocirurgia, neurologia, queimaduras, traumato-ortopedia. Este trabalho aborda principalmente Estrutura e Arquitetura Hospitalar desta instituição, que baseado nas rígidas leis normalizadoras da vigilância sanitária, apresenta uma estrutura voltada para segurança, acessibilidade e bem-estar do paciente, funcionários e médicos. Também serão abordados neste trabalho o estudo sobre Comunicação e Expressão e Dinâmica das Relações Interpessoais. 6 2. ESTRUTURA E ARQUITETURA HOSPITALAR 2.1 Apresentação da Instituição O Hospital da Restauração (HR) é uma instituição hospitalar pública situado na Av. Agamenon Magalhães s/n, cidade do Recife, estado de Pernambuco, Brasil. Fundado em 1969, o Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra é a maior unidade da rede de saúde pública de Pernambuco. É uma unidade referência para atender casos de queimaduras graves, intoxicação exógena e por animais peçonhentos, vítimas de violência – agressões por arma de fogo e arma branca - e acidentes de trânsito, atraindo pessoas de todo o Nordeste. Por mês, a unidade realiza uma média de 180 atendimentos/dia na emergência e cerca de 130 atendimentos/mês de pessoas vítimas de queimaduras. O HR possui 830 leitos registrados no Ministério da Saúde para atender a demanda que lhe é submetida. Desde junho de 2010, a antiga Emergência Geral foi desmembrada em três emergências com entradas e espaços independentes: Emergência Pediátrica, Emergência Traumatológica e Emergência Clínica. No HR, está também o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ-HR), referência nacional. A instituição possui uma grande importância social como centro formador para a saúde de Pernambuco. Encontram-se no HR os melhores e mais experientes profissionais das diversas categorias, favorecendo o treinamento em serviço, o aperfeiçoamento profissional e a melhoria da qualidade da assistência aos usuários do SUS. Em 2005, o estabelecimento foi credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) como Hospital de Ensino. A unidade abriga os programas de Residência Médica, Enfermagem, Farmácia, Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Também abre espaço para estágios curriculares das diversas categorias profissionais de nível médio e superior em saúde e também de outras áreas de conhecimento. 7 Figura 01 - Foto fachada 2.2 Órgãos Competentes Não podemos falar em estrutura e arquitetura sem antes apresentar o órgão normatizador e normalizador das leis e regras de construção dos mesmos, a Vigilância Sanitária, esta possui a missão de promover e proteger a saúde da população por meio de estratégias e ações de educação e fiscalização. Atua em um conjunto de ações para eliminar, diminuir ou prevenir risco a saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente da população e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse de saúde. Estabelece os parâmetros necessários à saúde pública, regulando os processos e produtos que interferem na saúde das pessoas e quando necessário usa o poder de polícia sanitária por meio da fiscalização e do monitoramento, aplicando infrações e intimações, interditando, apreendendo produtos e equipamentos, entre outras ações. Desta forma, existem várias regras para a construção de um estabelecimento de saúde afim de ter um controle de bem-estar e principalmente da saúde das pessoas. 8 Toda estrutura hospitalar, clinicas medicas ou unidades tem que estar devidamente enquadrada e seguir rigorosamente as leis dispostas na legislação em vigência para ter aprovação deste órgão. Segundo Weidle (1995), algumas áreas são propensas a mudança, mais significativas, em especial, as áreas diagnósticas, motivadas pelos avanços tecnológicos, que impulsionaram a atualização dos equipamentos - o que pode demandar a adaptação de espaços - e a necessidade de um planejamento eficaz. Na instituição em questão não foi diferente, foram feitos diversos estudos, tanto para adequação dos equipamentos de cada setor, como Tomógrafo,equipamento de Raios-X e Ultrassonografia, para que tenham um melhor funcionamento, adaptando-se as rotinas de utilização local, quanto na melhor circulação de pacientes, pacientes com necessidades especiais, funcionários e médicos. Foram feitas várias mudanças na unidade, inclusive na planta arquitetônica, gerando uma nova aprovação perante a vigilância sanitária estadual, até chegar na disposição das salas e equipamentos atuais. Tais mudanças geraram um conforto maior e maior a segurança para pacientes, funcionários e médicos. Todos os pisos da instituição são cimento polido, monolítico, não realiza o acumulo de poeira, apresenta ótima impermeabilidade e não é tóxico. Os banheiros onde não houve intervenção, são de material cerâmico, assentos com argamassa colante. Todos os peitoris são de cerâmica e as soleiras de basalto polido, os corredores tem sinalização de áreas. Na entrada do ambulatório tem rampas de acesso com corrimão em conformidade. Na área externa de acesso ao hospital existem duas rampas de acesso para Ambulância com piso em asfalto e sinalização. Tem a área do estacionamento para funcionários com controle de entrada e segurança. O presente projeto e construção atende as leis de acessibilidade ABNT NBR 9050/2020) conforme o memorial descritivo emitido e assinado pelo arquiteto responsável. 9 2.3 Comunicação e sinalização A comunicação Visual é um processo que envolve a troca de informações meio de signos e regras semióticas mutuamente entendíveis. Sinalização é o conjunto dos sinais (luminosos, visuais, acústicos) utilizados como meio de comunicação. Instalação, disposição ou o conjunto dos sinais que, numa via de comunicação, proporcionam mais facilidade e segurança à circulação. A Sinalização de Segurança trata-se de todos os elementos de comunicação visual que informam e auxiliam as pessoas sobre áreas de perigo e medidas de segurança. É uma solução essencial em locais onde há circulação de pessoas, em especial ambientes de trabalho. Existe uma regulamentação para as sinalizações de segurança, que determina os símbolos e cores a serem utilizados e os riscos previstos. O objetivo é prevenir acidentes, indicar equipamentos de segurança e delimitar áreas de risco. O Hospital possui algumas sinalizações e comunicação de forma Visual, como placa de Não Fume e indicação de Recepção ou Balcão de informações, porem existe uma poluição visual na recepção com várias mensagens aglomeradas que dificulta o entendimento, a placa de “Não fume” tem uma avaria que impossibilita a verificação da informação nela contida, conforme figuras. https://www.dunoir.com.br/sinalizacao/placas-de-seguranca/ 10 Sinalização tátil realizada através de caracteres em relevo, utilizadas nas escadas de acessos aos andares, conforme figuras. Permanente Sinalização utilizada nas áreas e espaços cuja função já esteja definida, identificando os diferentes espaços ou elementos de um ambiente de uma edificação. Como os espaços estabelecidos para os extintores de incêndio, conforme figuras. 11 Direcional Sinalização utilizada para indicar a direção de um percurso ou a distribuição espacial dos diferentes elementos de um edifício. Na forma visual, associa setas indicativas de direção para saída de emergência, conforme figura. Símbolos Representações gráficas que, através de uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a informação e sua representação. Todos os símbolos podem ser associados a uma sinalização direcional. Exemplo o símbolo do banheiro para deficiente, que utiliza a representação do símbolo internacional de acesso que consiste em pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C), conforme figura. 12 2.4 Sanitários e Vestiários Os sanitários e vestiários devem ser acessíveis e obedecer aos parâmetros da Norma NBR9050 (7.2), que diz respeito à instalação de bacia, mictório, lavatório, boxe de chuveiro, acessórios e barras de apoio, além das áreas de circulação, transferência, aproximação e alcance. Os sanitários e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximos à circulação principal, preferencialmente próximo ou integrados às demais instalações sanitárias, e ser devidamente sinalizados conforme Norma NBR9050 (5.4.4.2). Os sanitários para deficientes devem conter barras de apoio que devem suportar a resistência a um esforço mínimo de 1,5 KN em qualquer sentido, ter diâmetro entre 3 cm e 4,5 cm, e estar firmemente fixadas em paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de 4 cm da face interna da barra. Suas extremidades devem estar fixadas ou justapostas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos. O comprimento e a altura de fixação são determinados em função de sua utilização, conforme NBR9050 (7.3.1.2). Quando executadas em material metálico, as barras de apoio e seus elementos de fixação e instalação devem ser de material resistente à corrosão, e com aderência, conforme ABNT NBR 10283 e ABNT NBR 11003. O hospital possui um precário sanitário para pacientes em atendimento, porém possui sinalização visual e as barras de apoio, conforme figura. 13 2.5 Condições Ambientais de Conforto O sistema de controle ambiental abrange duas dimensões: a endógena, que considera o edifício em sua finalidade de criar condições desejáveis de salubridade através do distanciamento das pessoas das variáveis ambientais externas, e a exógena, que observa os impactos causados pelas construções no meio ambiente externo alterando, de forma positiva ou negativa, suas condições climáticas naturais. Em relação a endógena, o Hospital da Restauração não possui o controle hidrotérmico de qualidade de ar, uma vez que sua maioria das salas de enfermaria ficam com janelas abertas para circulação de ar natural. A Exógena, apesar de uma grande estrutura física, não possui controle sobre seus impactos acústico e luminoso. Sua construção necessita de reformas e manutenção preventiva. O Hospital possui controle de infecção, com a utilização de componentes de procedimentos, em relação a pessoas, utensílios, roupas e resíduos-RSS; e o componente arquitetônico, referente a uma série de elementos construtivos, como: padrões de circulação, sistemas de transportes de materiais, equipamentos e resíduos sólidos; sistemas de renovação e controle das correntes de ar, facilidades de limpeza das superfícies e materiais; e instalações para a implementação do controle de infecções nas UTI’s e bloco cirúrgico. 14 2.6 Condições de Segurança contra Incêndios O sistema de Controle de incêndio segue a mesma linha citado no tópico anterior, com necessidade básica de reforma e manutenção, atualmente o hospital possui apenas extintores de incêndio e saída de emergência por escadas, conforme figura. 3. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO O processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma determinada mensagem. A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons, indícios, uma língua natural ou outros códigos que possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo), e transportada até o destinatário através de um canal de comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja por carta, telefone, comunicado na televisão, etc.). A comunicação empresarial é a área estratégica de planejamento dentro do contexto de uma empresa. Uma boa estratégia de comunicação contribui para uma empresade sucesso. Neste âmbito, assessoria de imprensa e comunicação interna são conceitos essenciais. Comunicação é um processo fundamental entre indivíduos e organização, uma troca de informações, tornando as mensagens mais claras segundo (CHIAVENATO, 2000, P.142). 15 Segundo Chiavenato 200,p142-143 a comunicação é uma atividade administrativa, construindo-se em dois propósitos: Repassar as informações com clareza para que as pessoas possam realizar bem suas tarefas; Promover a motivação, cooperação e satisfação das pessoas nos seus respectivos cargos. 3.1 Comunicação Interna O conceito de comunicação interna, segundo Margarida Kunsch, pode ser entendido como um conjunto de ações feitas através de canais de comunicação para engajar os colaboradores com a organização. É através dela que toda e qualquer informação é repassada. Com a comunicação Interna, todos ficam sabendo o que ocorre no dia a dia da organização e compartilham, os objetivos, ideias. No hospital utilizamos ramais de atendimentos telefônicos para os setores, quadros de avisos nos corredores, transferência de exames pelo PACS (sistema ERP utilizado para envio de imagens de exames diretamente para o setor solicitante, assim não necessita da impressão do exame), e-mail, e utilização de App do WhatsApp para comunicação das pessoas do setor. 3.2 Comunicação Externa Comunicação Externa é a transmissão de informação entre um negócio e outra pessoa ou entidade externa ao ambiente à organização. Exemplos destas entidades incluem: Clientes, potenciais clientes, fornecedores, investidores, stakeholders e o público geral. O canal de comunicação pode ser definido como a maneira pela qual a organização transmite a sua mensagem. O Hospital possui um setor de assessoria de comunicação para divulgação de grandes fatos, além dos setores com contato com fornecedores e público geral, possui rede social interativo. 16 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS O relacionamento interpessoal implica uma relação social, ou seja, um conjunto de normas comportamentais que orientam as interações entre membros de uma sociedade. O conceito de relação social, da área da sociologia, foi estudado e desenvolvido por Max Weber. De acordo com Chiavenato (2010), o relacionamento interpessoal é uma variável do sistema de administração participativo, que representa o comportamento humano que gera o trabalho em equipe, confiança e participação das pessoas. “As pessoas não atuam isoladamente, mas por meio de interações com outras pessoas para poderem alcançar seus objetivos” (CHIAVENATO, 2010, p. 115). Quando as pessoas interagem umas com as outras, o trabalho a ser executado se torna mais prazeroso. Surge então a cooperação pelo fato de poder compartilhar ideias, soluções que podem alavancar uma tomada de decisão. Isso influencia positivamente no ambiente de trabalho. “O relacionamento interpessoal entre o líder e os membros da equipe é um dos fatores mais relevantes na facilitação ou bloqueio de um clima de confiança, respeito e afeto, que possibilite relações de harmonia e cooperação” (CARVALHO, 2009, p. 108). As pessoas são constituídas por valores, crenças, desejos, motivações e necessidades individuais. Cada pessoa tem sua história e sua percepção, ou seja, sua forma de ver, perceber e agir diante as situações. Além disso as pessoas são movidas por emoções, aptidões, conhecimentos e talentos, que em decorrência de sua atuação são acrescentados às organizações. Podemos dizer que os indivíduos recebem influencias familiares e sociais, que consequentemente, interferem no seu comportamento. A relação entre pessoas X organização é o resultado do clima da organização. Podemos dizer que ele nem sempre é uniforme, variando de acordo com a situação psicológica e com a motivação de cada colaborador e como ele recebe e percebe as informações do ambiente interno. Entretanto, o equilíbrio do clima é fundamental nesta relação. Sentimentos negativos exercem impactos negativos, e consequentemente, insatisfação dos colaboradores. Já os sentimentos positivos produzem impactos positivos. 17 O papel do líder é fundamental no gerenciamento do capital humano. Um bom líder é aquele que consegue bons resultados, através do desempenho de sua equipe, incentivando o crescimento e preservando a harmonia e o bem- estar do grupo. É por esse motivo ele precisar ter um potencial e conhecimento amplo sobre todos os setores e capital humano para saber tomar decisões onde vise o bom desempenho da organização e equilíbrio na gestão de pessoas. Conceitos para conflito: Berg (2012), afirma que: “O conflito nos tempos atuais é inevitável e sempre evidente. Entretanto, compreendê-lo, e saber lidar com ele, é fundamental para o seu sucesso pessoal e profissional”. Burbridge e Burbridge (2012) defendem que conflitos são naturais e em muitos casos necessários. São o motor que impulsiona as mudanças. No Hospital por se tratar de uma instituição de grande porte, consequentemente muitas pessoas, impossível não haver conflitos, podemos citar conflitos entre setores de exames com enfermagem, conflitos de técnicos com médicos, e até mesmo de pacientes com funcionários do Hospital. A forma de lidar com esses conflitos, são os gestores das áreas mediarem os conflitos de forma a solucionar qualquer problema existente e equilibrar o clima entre os envolvidos. 18 5. CONCLUSÃO Este projeto integrado multidisciplinar abordou a disciplina de estrutura e arquitetura hospitalar, comunicação e expressão e dinâmica das relações interpessoais. Onde mostrou que o Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra que é a maior unidade da rede de saúde pública de Pernambuco, com uma média de 180 atendimentos/dia na emergência e cerca de 130 atendimentos/mês de pessoas vítimas de queimaduras. Descreveu toda sua estrutura e mostrou com fotos reais de sua fachada, e acessos internos, onde mostra que o mesmo possui uma grande estrutura física, porém com instalações precárias faltando reparos, reformas e manutenção. Apesar da ausência de conformidades a Norma NBR 9050, em relação as sinalizações, conforto e sistema de incêndio, o hospital possui um alto nível de atendimento nas suas especialidades, fazendo dele um hospital de referência. Sabendo do grande potencial do mesmo, as autoridades políticas deveriam voltar sua atenção para esse grande instrumento da saúde pública e investir em sua reforma e adequação das suas instalações para melhor atender seus pacientes. 19 REFERÊNCIAS https://pt.wikipedia.org/ Hospital_da_Restauracao Weidle (1995) NBR 9050 ABNT NBR 10283 e ABNT NBR 11003 Chiavenato, 200, p142-143 CHIAVENATO, 2010, p. 115 CARVALHO, 2009, p. 108 Burbridge (2012) Berg (2012)
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