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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR MODELO PIM IV - HOSPITAL SANTA MÔNICA PRISCILA NASCIMENTO SILVA DA MATA RA: 2098965 VILA VELHA - ES 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR MODELO PIM IV - HOSPITAL SANTA MÔNICA PRISCILA NASCIMENTO SILVA DA MATA RA: 2098965 VILA VELHA - ES 2020 Projeto Integrado Multidisciplinar IV para obtenção de título de Tecnólogo em Gestão Hospitalar, apresentado a Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Edmundo Ribeiro de Souza RESUMO Com o progresso da concorrência entre as empresas, as organizações buscam variantes formas de conhecimentos que aceitem uma melhor forma de gestão de seus negócios, assim capacitando melhor os funcionários e aprimorando demais recursos e técnicas. A base teórica deste projeto encontra-se nos conteúdos das disciplinas Estrutura e Arquitetura Hospitalar, Comunicação e Expressão e Dinâmica das Relações Interpessoais. Os estudos foram realizados dentro do Hospital Santa Mônica, através do conhecimento obtido na experiência diária na empresa, observando que os vários níveis de conhecimentos associados na organização buscam favorecer o crescimento do negócio sendo aplicados nos setores como um todo. Sendo assim, uma estrutura bem esquematizada, uma comunicação clara e eficiente entre todos envolvidos, com o mesmo objetivo e foco, uma equipe determinada, tornam-se cada dia mais essenciais para o sucesso da instituição. Palavras - chave: empresa, arquitetura hospitalar, comunicação e expressão, dinâmica das relações interpessoais e normas. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO: .............................................................................................................................. 4 2. ESTRUTURA E ARQUITETURA HOSPITALAR ......................................................................... 6 2.1. Condições Ambientais de Controle de Infecção: ................................................................. 6 2.2 Segurança contra incêndios na organização: .................................................................. 7 2.3 Acessibilidades no Hospital Santa Mônica:............................................................................ 8 3. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO: ................................................................................................ 9 3.1 Elementos da comunicação:...............................................................................9 3.2 Tipos de comunicação:......................................................................................................... 9 3.3 Comunicação interna: ......................................................................................................... 10 3.4 Comunicação externa: ........................................................................................................ 11 4 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS: ................................................................. 12 4.1 A importância da interação entre o indivíduo e a organização ......................................... 12 5 CONCLUSÃO: ............................................................................................................................. 14 6 REFERÊNCIAS: .......................................................................................................................... 15 4 1. INTRODUÇÃO: O presente projeto multidisciplinar (PIM IV) apresentará a empresa do ramo de saúde, onde busquei avaliar pontos específicos da estrutura da empresa. Os resultados obtidos têm como objetivo o entendimento de como é, na realidade, a aplicabilidade das teorias estudadas. A empresa escolhida para esse trabalho foi o Hospital Santa Mônica, nascido como “Casa de Saúde e Maternidade Santa Mônica” em 17 de fevereiro de 1978, resultou do investimento compartilhado de cinco médicos que vislumbraram no ainda incipiente crescimento das atividades de saúde no Espírito Santo e nas perspectivas de crescimento do município de Vila Velha, a oportunidade para instalação de um hospital de porte médio de iniciativa exclusivamente privada, instituição pouco comum no Estado do Espírito Santo, à época. A iniciativa mostrou-se acertada e, com o passar do tempo, o Hospital Santa Mônica, cumprindo o compromisso de prover soluções e satisfação em saúde para toda a sociedade capixaba, com a ética e o profissionalismo que sempre devem nortear as ações de quem trabalha com a vida, tornou-se, justificadamente, centro de referência hospitalar no Estado. Missão: Promover soluções em saúde com excelência, buscando a satisfação do cliente e a sustentabilidade da empresa. Visão: Ser referências nas melhores práticas de saúde e reconhecimento como o melhor hospital em segurança para os pacientes. Estrutura: Ocupando um terreno de 9.315m² e mais de 12.600 m² de área construída em uma posição privilegiada, entre o mar de Itaparica e a Rodovia do Sol (principal via de passagem para os municípios do litoral sul do estado) o Hospital oferece uma estrutura física de internação em unidades de internação distribuída em 84 leitos e 32 apartamentos privativos, totalizando 116 leitos em ambientes que podem ser modulados conforme a necessidade de momento, adequando o espaço para enfermarias ou para apartamentos, segundo o perfil da demanda. 5 Este projeto aborda principalmente Estrutura e Arquitetura Hospitalar desta empresa, que baseada nas rígidas leis normalizadas da Vigilância Sanitária, apresenta estrutura voltada para segurança, acessibilidade e bem estar dos pacientes, funcionários, médicos e fornecedores. Outros itens também abordados nesse projeto, não menos importante, são: Comunicação e Expressão e Dinâmica das Relações Interpessoais. 6 2. ESTRUTURA E ARQUITETURA HOSPITALAR Ambientes hospitalares, mais do que qualquer outro, requerem conforto e qualidade, por estarem diretamente ligados à saúde do homem. Toda estrutura hospitalar tem que estar devidamente enquadrada e seguir rigorosamente as leis dispostas na legislação em vigência para ter aprovação do órgão. Segundo Weidle (1995), algumas áreas são propensas a mudanças mais significativas, em especial, as áreas de Diagnósticos e Terapia, motivadas pelos avanços tecnológicos, que impulsionam a atualização dos equipamentos, o que pode demandar a adaptação de espaços e a necessidade de um planejamento eficaz. Na organização em presente projeto não foi diferente, foram feitos diversos estudos, tanto para adequação dos equipamentos de cada setor, para que tenha um melhor funcionamento, adaptando-se as rotinas de utilização local, quanto na melhor circulação dos pacientes, sendo eles com necessidades especiais, funcionários e médicos. Tais mudanças geraram melhor conforto e maior segurança para pacientes, funcionários, médicos e dentre outros. As modificações realizadas pela empresa estão algumas como a adaptação de móveis com medidas especiais e estruturada para pacientes obesos, como poltronas reclináveis, cadeiras higiênicas de aço inox, macas acolchoadas higienizáveis e etc... 2.1. Condições Ambientais de Controle de Infecção: A norma fixa de critérios para projetos arquitetônicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde visando ao seu bom desempenho quanto às condições ambientais que interferem no controle de infecção de serviços de saúde. Essa questão possui dois componentes técnicos, indispensáveis e complementares. Componentes de procedimentos nos Estabelecimentos Assistenciais deSaúde, em relação às pessoas, utensílios, roupas e resíduos – RRS; Os componentes arquitetônicos, referente a uma série de elementos construtivos, como padrões de circulação e sistemas de transportes de materiais, 7 equipamentos e resíduos sólidos. Abrande também sistemas de renovações e controle das correntes de ar; facilidades de limpeza das superfícies e materiais; e instalações para implementação do controle de infecções. As condições ambientais necessárias ao auxílio do controle da infecção de serviços de saúde dependem de pré-requisitos dos variáveis ambientes do Estabelecimento Assistencial de Saúde, quanto ao risco de transmissão da mesma. Nesse sentido, eles podem ser classificados como: • Áreas críticas: são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de riscos, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes imune deprimidos. • Áreas semi-críticas: são todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças infecciosas. • Áreas não críticas: são todos os de mais compartimentos do Estabelecimento Assistencial de Saúde não ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco. 2.2 Segurança contra incêndios na organização: Não podemos falar em segurança contra incêndio sem falar no Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). O PPCI é um plano de prevenção contra incêndio, criado pelo corpo de bombeiro, exigido por órgãos públicos para qualquer imóvel, a fim de proporcionar maior segurança às pessoas. A instalação de equipamentos de segurança coletiva procura tomar o ambiente mais seguro possível e facilitar o acesso externo, caso haja necessidade. Dentre as instalações de seguranças exigidas são os extintores de incêndio, lâmpadas de emergências, placas de sinalização, saídas de emergências. Todos estes itens possuem finalidades de ajudar a combater o incêndio e facilitar a evacuação das pessoas do local e proteger o patrimônio. No Hospital santa Mônica, dispõe de 8 extintores nas localidades apontadas pelo projeto dês bombeiros, todos esses extintores encontram-se pressurizados e dentro do prazo de validade. A empresa que é adquirida os extintores, o mesmo faz o controle do prazo de validade, fazendo visitas regulares e trocas do mesmo. 2.3 Acessibilidades no Hospital Santa Mônica: A construção do Hospital Santa Mônica foi toda baseada na acessibilidade de todos pacientes, funcionários, médicos entre outros, o hospital ao todo contém rampas com anti derrapantes, banheiro para cadeirantes com barra de apoio. Devido ao preparo de alguns exames que exigem bexiga cheia para realização do mesmo, acaba causando certo desconforto entre os pacientes quando os banheiros estão colocados em um local em distância após a realização de exame. A fim de facilitar o acesso e conforto para os pacientes, o Hospital Santa Mônica dispõe de banheiros entre salas de Ultrassonografia, nos corredores, próximos as rampas, nas dependências das unidades dentro e fora dos quartos, facilitando aos pacientes o acesso fácil e rápido na utilização do mesmo. A acessibilidade dentro da empresa também é facilitada devido a utilização das placas indicando o nome das salas com sinalização com setas e o acesso às saídas. 9 3. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO: “A palavra comunicação é derivação do termo latino Communicare que significa: partilhar, tomar comum.” (MATOS, 2014, p. 02). O campo da comunicação é muito amplo, com várias vertentes e segmentos, que podem ser trabalhados de formas distintas para objetivos diferentes, por isso nada adianta ter idéias criativas e executá-la sem pensar primeiro em uma estratégia de comunicação. Para quem quer ter um negócio, estratégia é tudo, e conhecer os elementos da comunicação empresarial faz toda diferença. Todos os dias comunicamos com os colaboradores, fornecedores, pacientes e com a tecnologia a difusão das informações se tornaram muito mais dinâmica. Baseando-se nos estudos, comunicar-se bem reflete diretamente no desempenho de qualquer empresa, contribuindo tanto para o sucesso quanto para seu fracasso. 3.1 Elementos da comunicação: • Emissor ou destinador: indivíduo ou grupo que elabora a mensagem; • Receptor: quem recebe a mensagem; • Mensagem: assunto, conteúdo a ser transmitido, canal ou veículo, meio utilizado para transmitir a mensagem; • Código: sistema de signos utilizados para a elaboração da mensagem; • Referente: contexto ou circunstâncias que envolvem o ato de comunicação. 3.2 Tipos de comunicação: 10 • Unilateral: estabelecida sem reciprocidade entre emissor e receptor; • Bilateral: Emissor e receptor alternam seus papéis; • Ruído: tudo que afeta a comunicação; • Texto: unidade construída e organizada por um sistema de signos que se encadeiam para a produção de sentido; • Signo: entidade composta por significante (imagem acústica) e significativo (conceito). Pode ser verbal, palavra de uma língua, ou não verbal, imagem em uma pintura; • Contexto: situação ou circunstância de uso de um texto. Por exemplo, no contexto dos estudos da lingüística, o conceito de signo é um, porém na da astrologia, o conceito é outro; • Texto Verbal: composto por palavras, reconhecidas como signos verbais; • Texto não Verbal: composto por signos não verbais, como as formas em um desenho, pintura ou arquitetura, os gestos, a vestimenta, os movimentos que compõem a dança, as imagens nos filmes, etc.; • Linguagem: capacidade de nos comunicar por meio de diferentes sistemas de signos. Cada sistema é uma linguagem. 3.3 Comunicação interna: Assim como as possibilidades de ferramentas de comunicação interna são diversas, seus benefícios dentro de uma organização também são inúmeros, tanto para a organização em si, quanto para as pessoas que a compõem. Sendo assim, a instituição realiza reuniões semanais com seus colaboradores para sanar possíveis dúvidas, realizar adequações na equipe e promover idéias entre seus funcionários para possíveis melhorias de trabalho e 11 atendimento. Toda comunicação é realizada pessoalmente e diretamente com quem desejado. 3.4 Comunicação externa: Em relação ao público externo que seriam os pacientes, médicos, parceiros, entre outros, a comunicação é realizada através de linhas telefônicas, laudos de solicitação de exames médicos e laudos de resultados de exames, nesse caso a comunicação é baseada em termos técnicos comuns no meio da saúde. Existem também folders distribuídos pela instituição, além de panfletos com matérias sobre os cuidados com a saúde. 12 4 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS: Nessa sociedade onde os recursos se mostram cada dia mais escassez, as organizações começam as buscar parcerias internas e externas para driblar as adversidades nesse cenário globalizado. Como as pessoas são um recurso fundamental para as organizações, essas passam a perceber a necessidade de valorização do trabalho em equipe realizado por seus colaboradores das relações interpessoais. O comportamento humano muda de posição de coadjuvante para principal na contribuição com o crescimento da organização. Dentro deste contexto, essa pesquisa tem como objetivo analisar as equipes e indivíduos, seus relacionamentos e resultados de forma a impactar o ambiente organizacional. “Hoje se reconhece que a maneira como a organização trata e gerencia as pessoas é o segredo de seu sucesso e competitividade.” (CHIAVENATO, 2003, p. 140) 4.1 A importância da interação entre o indivíduo e a organização Gerir pessoas em um contexto de trabalho significa controlar os fatores que interferem na qualidade de trabalho e de vida dos colaboradores, não sóno sentido de manipulação de sua conduta, mas no sentido de identificar melhores condições para cada tipo de serviço e competência necessária a serem desenvolvidas. Por isso, a participação das pessoas nas tarefas organizacionais é essencial, principalmente quando se está diretamente vinculado aquela atividade. A instituição percebe mais a cada dia o valor que devem dar a seus colaboradores, implementando atividades, idéias e salários de acordo com o mercado de trabalho. Levando em consideração que os colaboradores motivados trabalham mais e melhor, trazendo produtividade nos processos da empresa. O valor disposto pelo Hospital Santa Mônica é o respeito dentro da instituição, independente de quem seja paciente, médico ou funcionários, todos tem o mesmo valor e deve ser tratado de forma digna, qualquer problema deve ser esclarecido com conversas e sem desrespeito ao próximo. 13 Claro que, como toda empresa existem divergências, brigas e de mais situações que acabam atrapalhando o trabalho e os atendimentos, entretanto, os colaboradores do hospital em uma instituição particular e de nome é importante prezar e resolver todos os casos de desacordos com funcionários e pacientes para preparar um atendimento rápido e de boa qualidade. Causas que geram conflitos e podem ser evitadas: • Preconceito; • Grosseria; • Teimosia; • Sensibilidade exagerada; • Diferença de valores e interesses; • Competição; • Distorções na comunicação. 14 5 CONCLUSÃO: Através desta pesquisa pude verificar que a empresa Hospital Santa Mônica mostra-se bem estruturada e capacitada no que diz respeito a uma boa estrutura e arquitetura do hospital. Esta mesma segue as normas dispostas pelos órgãos normalizadores, como Vigilância Sanitária, Bombeiro, entre outros, da melhor forma possível, buscando segurança para que todos que freqüentam o local. Com certeza todas as normas e leis servem para proteger a saúde de todos e o Hospital Santa Mônica atende todos os requisitos e busca oferecer um trabalho qualificado e seguro, com muito respeito aos colaboradores e pacientes. È possível concluir que a estrutura de uma empresa é muito importante, mas uma empresa é feita também de pessoas e ter comunicação clara, assim como a dinâmica das relações internas são de extrema importância. O sucesso de uma empresa esta na relação com as pessoas segundo Chiavenato. Esta análise deve ser feita no todo holístico da empresa, em perfeita interconexão com as outras perspectivas, incluindo a perspectiva social, do cliente, de processo e de aprendizado. O núcleo ou unidade de controladoria deve gerenciar esse conjunto holístico de instrumentos, indicadores e métricas de avaliação e, para isso, necessita envolver-se em todo o processo, participando desde planejamento estratégico, plano de ações, programas e de mais instrumentos em que se estabeleçam os objetivos e metas a serem atingidos. 15 6 REFERÊNCIAS: WEIDLE, Érico, P. S. Sistema Construtivo na Programação Arquitetônica de Edifícios de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, Secretária de Assistência à saúde, 2008. 53 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sistemas_edificios.pdf. Acesso em: 25 set. 2020. MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial sem Complicação. 3º. ed. Barueri - SP: Manole, 2014. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. HOSPITAL SANTA MÔNICA, disponível em: <www.hospsantamonica..com.br/quemsomos>, acesso em: 15 de set. 2020. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sistemas_edificios.pdf http://www.hospsantamonica..com.br/quemsomos 16 1. iNTRODUÇÃO: 2. ESTRUTURA E ARQUITETURA HOSPITALAR 2.1. Condições Ambientais de Controle de Infecção: 2.2 Segurança contra incêndios na organização: 2.3 Acessibilidades no Hospital Santa Mônica: 3. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO: 3.2 Tipos de comunicação: 3.3 Comunicação interna: 3.4 Comunicação externa: 4 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS: 4.1 A importância da interação entre o indivíduo e a organização 5 CONCLUSÃO: 6 REFERÊNCIAS:
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