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2-Antigo Egito Visão

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Antigo Egito
A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte de África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo.
A arte do antigo Egito serve políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó.
Ele é o representante de deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística.
Exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema.
O faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm o privilégio de poder também ter acesso à outra vida.
Os túmulos são, por isto, dos marcos mais representativos da arte egípcia, lá são depositados as múmias ou estátuas (corpo físico que acolhe posteriormente a alma, ka) e todos os bens físicos do cotidiano que lhe serão necessários à existência após a morte.
Todas as representações artísticas estão repletas de significados que ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever situações. 
Do mesmo modo a "simbologia" serve à estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de ordem e racionalidade extremamente importantes.
A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância. 
O faraó será sempre a maior figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitetônicos monumentais.
 Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que determinam a dimensão.
A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. 
Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis retilíneos de estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios.
As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho. 
O corpo humano, especialmente o de figuras importantes, é representado utilizando dois pontos de vista simultâneos, os que oferecem maior informação e favorecem a dignidade da personagem: os olhos e tronco (ombros e peito) representam-se vistos de frente; a cabeça e as pernas representam-se vistos de lado.
 Pintura
A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. 
Suas características gerais são: 
• ausência de três dimensões;
• ignorância da profundidade; 
• colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo;  
• Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino;
As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho. 
Livro dos Mortos- um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia.
A Arte do Egito, à exemplo da Arte Grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior do templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa, mas encontravam-se carregadas de simbolismo, como descritos abaixo:
Preto (kem): Obtido a partir do carvão de madeira ou de (óxido de manganésio do deserto do Sinai), estava associado à noite e à morte, mas também poderia representar a fertilidade e a regeneração. Este último aspecto encontra-se relacionado com as inundações anuais do Nilo, que trazia uma terra que fertilizava o solo (por estão razão, os Egípcios chamavam Khemet, "A Negra", à sua terra). Na arte o preto era utilizado nas sobrancelhas, perucas, olhos e bocas. O deus Osíris era muitas vezes representado com a pele negra, assim como a rainha deificada Ahmés-Nefertari.
Branco (hedj): Era obtida a partir da cal ou do gesso, sendo a cor da pureza e da verdade. Como tal ,era utilizado artisticamente nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais. As casas, as flores e os templos eram também pintados a branco;
Vermelho (decher): Esta cor era obtida a partir de ocres. O seu significado era ambivalente: por um lado representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado estava associado ao maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao deserto, local que os Egípcios evitavam. Era de vermelho que se pintavam a pele dos homens.
Amarelo (ketj): Para criarem o amarelo, os Egípcios recorriam ao óxido de ferro hidratado (limonite). Uma vez que o sol e o ouro eram amarelos, os Egípcios associaram esta cor à eternidade. As estátuas dos deuses eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários do faraó, como as máscaras.
Verde (uadj): Era produzido a partir da malaquite do Sinai. Simboliza a regeneração e a vida; a pele do deus Osíris poderia ser também pintada a verde.
Azul (khesebedj): Obtido a partir da (carbonato de cobre) ou recorrendo-se ao óxido de cobalto, o azul estava fortemente associado ao rio Nilo e ao céu.
 Arquitetura
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. 
Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso. 
As características gerais da arquitetura egípcia são:
• solidez e durabilidade; 
• sentimento de eternidade; e 
• aspecto misterioso e impenetrável. 
As pirâmides tinham base quadrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. 
O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences. 
Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias:
• Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó; 
• Mastaba - túmulo para a nobreza; e 
• Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
 Escultura
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.
Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.

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