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Questão 1/5 - História da Arte - Eletiva Observe a passagem de texto a seguir: “Como todos os demais produtos da criação humana, a arte é imanente ao social: nasce na e para a sociedade. Daí que o extra-artístico não existe como um elemento estranho que a afeta: ‘o estético, tal como o jurídico ou o cognitivo, é apenas uma variedade do social’”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Estética, filosofia e história da arte – A arte no cotidiano: consciência e autoconsciência. In: III Fórum de pesquisa científica em arte. Curitiba, 2005. Anais... Curitiba: p. 156-165. p. 157. <http://www.embap.pr.gov.br/arquivos/File/anais3/maria_ines_hamann.pdf>. Acesso 25 jul. 2018. Levando em conta a passagem de texto e os conteúdos do livro-base, Elementos de história das artes, sobre a produção de uma história das artes que reflita as ideias de uma época, marque a alternativa que corretamente aponta a forma mais indicada para a sua realização: Nota: 20.0 A O viés mais indicado parece ser aquele que reconhece o valor econômico da arte na sociedade. B A trajetória mais indicada parece ser aquela das funções da arte na sociedade. Você acertou! Esta é a alternativa correta, tendo em vista que: “[...] para escrever uma história das artes que reflita as ideias de uma época, o caminho mais indicado parece ser aquele das funções da arte na sociedade” (livro-base, p. 47). C O caminho mais recomendado é aquele que confere relevância à biografia do artista. D O melhor caminho é a seleção criteriosa de obras e de artistas que sejam consagrados pelo cânone. E O caminho mais indicado é aquele que considera exclusivamente os aspectos materiais e técnicos empregados pelos verdadeiros artistas. Questão 2/5 - História da Arte - Eletiva Leia o excerto de texto abaixo: “O gosto sensório é o gosto natural, ou seja, é o sentimento natural, primeira sensação do objeto; o gosto intelectual está relacionado à reflexão, discernimento sobre o que foi absorvido, ou reconhecido. Desta forma, podemos dizer que o gosto das Artes possui um primeiro estágio que é o gosto natural e um segundo estágio que é o julgamento após a reflexão”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Renata. A respeito do gosto nas artes na França do século XVIII. In: II SIMPOM – Simpósio brasileiro de pós-graduandos em música. Rio de Janeiro, 2012. Anais... Rio de Janeiro: p. 1648-1654. p. 1650. <http://www.seer.unirio.br/index.php/simpom/article/viewFile/2592/1920>. Acesso em 25 jul. 2018. Segundo o excerto acima e os conteúdos tratados no livro-base Elementos de história das artes sobre a questão do “gosto” em sua relação com as artes, bem como o posicionamento do filósofo Immanuel Kant sobre esse tema, considere as afirmativas a seguir: I. Segundo Kant, não pode haver qualquer tipo de interesse ao se fazer um julgamento estético. II. Para Kant, o desinteresse, seja ele qual for, prejudica a avaliação estética. III. De acordo com Kant, os julgamentos estéticos comportam-se com uma expectativa de universalidade e exigem a anuência de todos os outros. IV. Para Kant, os julgamentos estéticos deveriam preocupar-se com a apreensão apenas do conteúdo do objeto apresentado, e não se ocupar da sua forma sensível. Estão corretas apenas as alternativas: Nota: 20.0 A I, II e III B I, III e IV C I e III Você acertou! Está certa a alternativa (c), uma vez que a afirmativa I está correta porque, “Para Kant [...], num primeiro momento, os julgamentos estéticos devem ser necessariamente desinteressados”. Por seu turno, a afirmativa II está incorreta, pois: “O interesse – seja mediante as sensações, naquilo que é agradável, seja por meio dos conceitos, naquilo que é bom – é parasitário e prejudicial ao julgamento estético”. (livro-base, p. 36). A afirmativa III está correta, tendo em vista que, para o filósofo, “[...] os julgamentos estéticos comportam-se com uma expectativa de universalidade, demandam a concordância de todos os outros, sendo a beleza (ou qualquer outro valor ou categoria estética, [...]) uma propriedade objetiva (ainda que por atribuição) do objeto julgado” (livro-base, p. 36-37). Por fim, a afirmativa IV é falsa, isto é: “[...] Kant insistira que os julgamentos estéticos deveriam preocupar-se com a apreensão, no objeto apresentado, da forma apenas, isto é, de sua estrutura, arranjo, ritmo etc., e não de seu conteúdo sensível, quer dizer, cor, timbre etc., pois que estes últimos têm uma profunda conexão com o agradável e, portanto, com o interesse” (livro-base, p. 38-39). D I, II e IV E II e III e IV Questão 3/5 - História da Arte - Eletiva Leia o fragmento de texto a seguir: “[...] A beleza é a novidade, a originalidade de uma proposição estética. Um modelo de uma experiência (uma ‘obra de arte’) é belo na medida em que é diferente de todo modelo precedente. Pois é a medida do novo domínio da realidade que esse modelo abre à experiência. A beleza é o aumento do parâmetro do real. Eis aí uma ‘definição’ empírica. Esse empirismo é responsável pela pobreza da crítica de arte”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FLUSSER, Vilém. A arte: o belo e o agradável. Artefilosofia, Ouro Preto/MG, n. 11, p. 9-13, dez., 2011. p. 11. <http://www.periodicos.ufop.br/pp/index.php/raf/article/view/593/549>. Acesso 24 de jul. 2018. A visão que considera “o belo” como critério para julgar os objetos produzidos pelo homem não é natural e tem origens históricas. Conforme o fragmento de texto acima e os conteúdos tratados no livro-base, Elementos de história das artes, essa visão surgiu: Nota: 20.0 A no período micênico. B na Roma Antiga. C entre os Astecas. D no Antigo Egito. E na Grécia Antiga. Você acertou! Está correta esta alternativa, pois: “[...] a visão que põe a beleza como o campo da arte por excelência, no sentido de que o impacto da coisa bela seria o critério para julgar os objetos produzidos pelo homem (visão que teve sua origem para nós na Grécia Antiga), não é a única”. (livro-base, p. 18). Questão 4/5 - História da Arte - Eletiva Leia o fragmento de texto a seguir: “[...] o dadaísmo quer estabelecer-se e realmente se estabelece, como vanguarda. [...] Não apresentando nenhum projeto concretamente alternativo, o movimento acabou perdendo força [...], e muitos dos seus seguidores aderiram ao Surrealismo, mais construtivo. Mas é inquestionável que ele deixou marcas em movimentos posteriores e tem o seu lugar na História”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RUZZA, Antônio. Dadaísmo e surrealismo: uma experiência no cinema. Revista Lumen, São Paulo, n. 2, p. 104-119, nov., 2016. p. 107. <http://www.periodicos.unifai.edu.br/index.php/lumen/article/view/36/57>. Acesso 25 jul. 2018. Partindo do fragmento de texto e dos conteúdos abordados no livro-base, Elementos de história das artes, sobre o movimento de vanguarda conhecido como “dadaísmo”, considere as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras, e F para as asserções falsas: I. ( ) O movimento dadaísta rejeitava a razão e a lógica. II. ( ) O movimento dadaísta surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial. III. ( ) O dadaísmo era favorável ao que não tinha sentido e ao irracional. IV. ( ) O dadaísmo valorizava o racionalismo e a logística. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 20.0 A V – F – V – F Você acertou! As assertivas I e III são verdadeiras, ou seja: “O dadaísmo foi um movimento artístico radical de vanguarda que data do início da Primeira Guerra Mundial e que rejeitava a razão e a lógica, sendo totalmente favorável ao nonsense e ao irracional” (livro-base, p. 20). A falsidade das asserções II e IV decorrem dessas mesmas razões. B V – F – V – V C V – V – F – F D F – V – F – F E F – F – V – V Questão 5/5 - História da Arte - EletivaLeia a citação: “O início do século XX ampliou as conquistas técnicas e o desenvolvimento industrial do século anterior, mas foi marcado também por vários conflitos políticos [...]. Na pintura e na escultura desenvolveram-se tendências artísticas como o Expressionismo, o Fauvismo, o Cubismo, o Abstracionismo, o Surrealismo e o Futurismo. Cada qual a seu modo, elas expressaram as aflições e as esperanças do século XX”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. São Paulo, Ática, 2005. p. 182. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base, Elementos de história das artes, sobre as artes do século XX e os movimentos artísticos desse período, relacione corretamente os elementos às suas respectivas conexões: 1. Movimento expressionista. 2. Movimento cubista. 3. Movimento surrealista. ( ) Edvard Munch é apontado como um de seus representantes. ( ) Um movimento artístico que, juntamente com o fauvismo, originou-se a partir das concepções do pós-impressionismo. ( ) Sua poética é a primeira a ser considerada a “poética do feio”. ( ) Suas origens podem ser encontradas nas ideias difundidas pelo Simbolismo. ( ) Um movimento artístico em que o pintor concebe os objetos de variados pontos de vista a fim de representar o assunto num contexto mais amplo. Agora, selecione a sequência correta: Nota: 20.0 A 1 – 2 – 1 – 3 – 2 Você acertou! A alternativa correta é a letra (a), pois a sequência certa é: 1, 2, 1, 3, 2, ou seja: “[...] o espírito naturalista de capturar o momentâneo, que nascera com o impressionismo, passou, no expressionismo, a ser aplicado não à natureza externa do mundo, mas à psicologia interior individual e coletiva. [...] Não é a impressão que se apresenta, mas literalmente seu contrário: a expressão – como no célebre O Grito [...] de Edvard Munch (1863-1944). Não há, como no simbolismo, a sugestão de uma realidade além dos limites da experiência humana, transcendente, que se pudesse entrever no símbolo ou imaginar no sonho: o homem está acorrentado ao mundo. A poética expressionista é a primeira poética do feio: mas o feio é ainda um belo decaído e degradado [...]; para que a arte voltasse a ser bela, seria necessário reconverter a sociedade à beleza” (livro-base, p. 185, 186). “Se o pós-impressionismo esteve na origem do fauvismo e do cubismo, o simbolismo antecipou a concepção que o surrealismo tinha do sonho como revelação da realidade profunda do ser, de seu inconsciente. [...] No cubismo de Pablo Picasso [...], os objetos são analisados, fragmentados e remontados numa forma abstrata – isto é, ao invés de pintar os objetos de um ponto de vista, o artista os pinta de diversos pontos de vista para representar o assunto num contexto maior” (livro-base, p. 186). B 2 – 3 – 2 – 1 – 1 C 2 – 2 – 3 – 1 – 1 D 1 – 2 – 3 – 2 – 1 E 3 – 1 – 2 – 1 – 2