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DIREITO ADMINISTRATIVO

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Administrativo 2º Bimestre 
 
Administrativo 12/08 
Bens Públicos 
Definição (art. 98 Código Civil): São bens públicos aqueles de domínio nacional 
pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno (união, estados, 
municípios, autarquias...), os demais bens que não os dessas pessoas, são 
considerados bens privados ou particulares. 
Classificação 
Quanto a titularidade: 
Federais – Pertence à União; 
Estaduais – Pertence aos Estados; 
Distritais – Pertence aos distritos; 
Municipais – Pertence aos Municípios. 
Quanto a destinação: 
Uso comum do povo: São bens destinados ao uso geral da coletividade (ruas, praças, 
mares, rios, ilhas, espaço aéreo) (há exceções), as vezes esses bens podem ser 
destinados a determinados grupos (ex: uma rua fechada para uso apenas dos 
moradores daquela rua) 
Uso especial: Estão atrelados/vinculados à prestação de serviço público ou 
cumprimento de função administrativa (ex: uma ambulância que está vinculada ao 
Hospital da Restauração), esses bens não podem ter uma destinação diferente, se 
uma ambulância somente é destinada ao HR, somente poderá ser utilizada lá. 
Dominical: Não estão atrelados/vinculados a serviço público (ex: imóvel do município 
de Olinda que é alugado a um particular) 
Quanto a disponibilidade: Possibilidade de alienação desses bens, os bens são por 
regra, inalienáveis, porém, há exceções. 
Indisponíveis por natureza: Os bens não podem ser alienados, eles não estão 
disponíveis. São os rios, as praças, os lagos... são os bens de uso comum do povo. 
Patrimoniais indisponíveis: Diferentemente dos anteriores, estes são aptos a serem 
alienados, no entanto, há um impedimento jurídico. Esses bens estão vinculados a um 
serviço público, como por exemplo, uma ambulância destinada a um hospital público, 
esses bens precisam ser desvinculados antes de serem vendidos. 
Patrimoniais disponíveis: Podem ser alienados porque não estão destinados a 
nenhuma finalidade pública. 
Da afetação: 
Definição: Também chamada de consagração, a afetação é a vinculação de bem 
público a serviço público ou ao cumprimento de função administrativa. (também 
chamado de atrelado) (exemplo: a ambulância atrelada ao Hospital da Restauração, 
está afetada ao Hospital da restauração). (os bens de uso especial, são assim 
chamados porque estão afetados) 
Diferença entre bens de uso especial e bens dominicais: É a afetação, eles têm a 
mesma natureza (móveis, imóveis, maquinário...), no entanto, se o bem não está 
afetado ele é bem dominical e se ele está afetado, ele é bem de uso especial. 
Constituição: A afetação é feita 1º por lei; 2º por ato administrativo, ou 3º por fato 
administrativo. 
Lei: ex: criação de autarquia por lei, nessa lei se destina um imóvel para que ocorra o 
funcionamento da autarquia, ou seja, esse imóvel foi afetado por lei. 
Ato administrativo: ex: chefe de repartição que possui como competência afetar 
determinados bens ao serviço público. Esse chefe pode, por ato administrativo, 
destinar a utilização de computadores para o uso dos servidores públicos de 
determinada repartição. 
Na lei e no ato, há formalidades. 
Fato administrativo: É uma forma de afetação tácita, é com o tempo, não exige ato 
formal. Ex: Prefeitura ocupa imóvel por muito tempo, em determinado período ela 
inaugura um posto de saúde naquele imóvel, sem formalidades. Com o tempo, esse 
imóvel será pertencente ao serviço público. Esse imóvel pode ser afetado pelo 
decorrer do tempo, por sentença judicial... 
Desafetação: Ocorre quando a afetação é desfeita. Para desafetação só existem 2 
hipóteses: lei ou ato administrativo, nunca por fato administrativo. No caso de por 
exemplo, houver interesse na venda do bem público, é necessário que antes ocorra a 
desafetação do bem. 
Características (garantias): 
Inalienabilidade: Não podem ser vendidos, salvo disposição de lei em contrário. 
Existem bens que não podem ser vendidos pela sua natureza (ruas, praças, rios...), 
mas existem outros bens que por sua natureza, podem ser alienados. Quando o bem 
público puder ser alienado (exceção) existem requisitos para que isso ocorra: 
- é necessário que haja autorização por lei, podendo essa lei ser específica (quando o 
bem é de grande porte) ou geral (quando os bens são de menor porte/valor 
econômico); 
- é necessário que haja desafetação, precisa que se desvincule o bem; 
- é necessária a pesquisa sobre o valor de mercado, ou seja, a avaliação do valor de 
mercado do bem, para que ele não seja vendido abaixo do preço de mercado; 
- é necessária licitação; 
Imprescritibilidade: O bens públicos não sofrem prescrição aquisitiva, significa que eles 
não são suscetíveis de usucapião, não podem ser usucapidos. 
Não onerabilidade: Os bens públicos não podem ser dados em garantia, ou seja, não 
podem ser dados em penhor ou hipoteca. 
Impenhorabilidade: Não podem ser penhorados, sendo assim, também não podem 
sofre nem arresto e nem sequestro. As execuções judiciais ocorrem com base nos 
precatórios. 
Aquisição de bens Públicos (adm. direta e indireta) (Qualquer bem móvel ou imóvel) 
Compra e Venda: Quando o poder público compra, através de contrato de compra e 
venda. 
Permuta: É a troca de bens, a adm. se desfaz de um bem por outro. 
Doação: A adm. recebe um bem de forma gratuita, mesmo que ela esteja recebendo é 
necessária autorização legislativa (precisa de lei). Isso ocorre em nome da moralidade 
e da probidade dos atos administrativos. 
Herança Jacente: É aquela que quando o de cujus falece sem deixar herdeiros, 
primeiro a herança se torna vacante e depois jacente. 
Usucapião: Quando o poder público ocupa de forma mansa e pacífica um bem de um 
particular e depois de cumpridos os requisitos, poderá adquirir o patrimônio. 
Desapropriação: É a tomada da propriedade de maneira forçosa, podendo ser 
indenizável ou não. 
Confisco: É forma de confisco, por exemplo, arrematação de produto apreendido. 
Arrecadação: (Arrecadação de imóvel abandonado) Ocorre quando o poder público 
verifica que existe um imóvel abandonado, ou seja, que não está sendo utilizado e não 
está tendo os impostos pagos. Se o imóvel for urbano, a competência é do Município e 
do DF e se o imóvel for rural a competência é da União. Primeiro o poder público abre 
procedimento administrativo e 3 anos depois no caso de falta de manifestação do 
dono, o poder público arrecada aquele bem. 
Resgate (aforamento): Ocorre quando a adm. toma de volta um imóvel objeto de 
aforamento (não é comum ocorrer), aqui a adm. readquire o domínio útil, porque 
tecnicamente o bem já é dela, ela já é proprietária. 
Adjudicação: (execução judicial) A adm. aqui é executante e escolhe receber o bem 
que foi para leilão como forma de pagamento de sua dívida. 
Dação em Pagamento: É forma de extinção das obrigações. Aqui o poder público 
quando é credor, pode aceitar a dação de algum objeto para pagamento da dívida em 
que ela é credora. 
Acessão Natural: Exemplo: Numa situação em que ocorre uma deslocação de terra e 
uma ilha se junta a um espaço de terra que pertence a união, a união está adquirindo 
patrimônio. 
Reversão: (Nos contratos de concessão) a reversão ocorre quando uma empresa 
privada faz contrato de concessão com o poder público, significa que após o término 
do contrato, os bens usados para prestação de serviço se revertem para o poder 
público, ou seja, tornam-se propriedade da administração e o particular é indenizado 
pelo valor dos bens. 
Alienação de bens públicos 
Venda: Precisa de lei autorizando, precisa haver a desafetação do bem, avaliação do 
bem e licitação, somente assim poderá ocorrer a venda. 
Permuta: também precisa seguir o procedimento acima. 
Doação: A administração precisa seguir o mesmo procedimento da venda. 
Retrocessão: Ocorre numa situação em que a adm. desapropria determinado imóvel e 
não dá a finalidade que disse que daria, o particular pode entrar com uma ação para 
ocorrera retrocessão do bem e o bem volta para o particular. 
Dação em pagamento: Ocorre quando a administração deve um valor e paga com 
bens. 
Concessão de Domínio: Ocorre a alienação do domínio útil de um bem imóvel. 
Investidura: Está ligada a desapropriação; ocorre quando a adm. realiza obra pública 
em determinado terreno de sua propriedade, aí parte do terreno sobra e a adm. vende 
essa parte do terreno restante. (alienação de terreno remanescente de obra público) 
Legitimação de posse: Ocorre quando a adm. legaliza a posse de terreno seu para 
habitação/fins de moradia/ cultivo da terra. Ou seja, particulares são autorizados a 
morar e cultivar na terra da adm. pública. 
Incorporação: É quando o poder público transfere a propriedade de bens para a 
integralização de capital societário. 
Uso de bens públicos por particular 
Como o particular pode ter a posse ou domínio de um bem público? 
Autorização: É ato precário, discricionário que ocorre quando a adm. cede para o 
particular ocupar por tempo determinado ou indeterminado um bem público. Ex: 
fechamento da rua para os moradores, banco na calçada, reserva de uma 
praça/pátio... 
Permissão: A adm. tem interesse nessa permissão porque há lucro. Ex: carrocinha de 
cachorro quente, banca de revista... (é precário) 
Concessão: É contrato. Aqui o estabelecimento é de maior porte, o período de 
concessão é maior e não é precária porque o particular precisa investir nela. Se a 
adm. quiser tomar de volta o bem, ela precisa indenizar o particular. Ex: 
estabelecimento comercial no metrô. (aqui são bens imóveis e bens de uso especial) 
Os três instrumentos acima são instrumentos de delegação de serviços e de uso de 
bem público. 
Concessão de direito real de uso: Trás direitos reais para o seu concessionário. É uma 
hipótese muito específica e ela é para fins de moradia. Aqui, o particular adquire o 
domínio útil e quando o concessionário morre, o bem é passado para seus herdeiros e 
isso não acontece em nenhum dos outros direitos. Ex: famosos que compram ilha. Ele 
não tem a propriedade da ilha, ele tem o domínio útil e excepcionalmente será por 
tempo determinado. (O ato é discricionário, ou seja, é discricionário licitar e também 
dar a licitação) 
Cessão de uso: Ocorre quando o poder público cede a outrem um bem de sua 
propriedade. Essa cessão pode ser gratuita ou onerosa. Ex: o governo do estado 
ceder ao Recife o uso de um prédio seu. 
Aluguel: Bom e velho contrato de aluguel 
Enfiteuse: Ocorre quando o particular tem a posse e o domínio útil de propriedade da 
união. 
Intervenção do Estado 
Competência para legislar: A competência na maioria dos temas é da União, salvo 
exceções. Os demais entes podem, a depender da temática, disciplinar questões de 
seu interesse. 
Competência para executar: Significa praticar os atos de intervenção (ex: executar 
uma desapropriação, ou tombamento...). Aqui a competência é de todos os entes 
políticos. 
Fundamentos 
Modalidades: 
1. Propriedade: Quando o poder público intervém na propriedade particular, ele o 
faz fundado no cumprimento da função social da propriedade. 
2. Economia: Quando o poder público intervém na economia privada, ele o faz 
fundado no interesse público e na segurança nacional. 
Da intervenção na Propriedade 
Restritiva (da propriedade): Ela apenas restringe a propriedade do indivíduo, aqui a 
propriedade ainda é do indivíduo, mas o Estado intervém nessa propriedade. São elas: 
Servidão administrativa, requisição administrativa, ocupação temporária, tombamento 
e limitações administrativas. 
Supressiva: É aquela em que o poder público retira a propriedade do particular, sendo 
uma das maiores expressões do poder e império do Estado. São elas: desapropriação. 
Formas restritivas: 
Servidão Administrativa: 
Definição – É o ato de império unilateral pelo qual o poder público obtém a posse de 
bem imóvel do particular em razão de interesse público. Ex: 
Objeto – Bem imóvel apenas. 
Natureza – De direito real. A servidão adm. é registrada no registro de imóveis daquele 
determinado imóvel. 
Indenização – A adm. pública não precisa indenizar o particular, a não ser que 
ocorram danos materiais ao imóvel. 
Duração – Por tempo indeterminado. Ela existirá até quando se fizer necessário, será 
desfeita quando não houver mais interesse por parte da adm. 
Rito administrativo – Ela tem em sua primeira fase o mesmo rito da desapropriação. 
Ela não se baseia na urgência, então a primeira fase é a fase declaratória (fase em 
que o poder público anuncia para toda coletividade que usará aquele local), em 
seguida, o poder público notifica o proprietário que pode concordar ou não, no caso de 
não ocorrer acordo a adm. pública precisa iniciar uma ação judicial. 
Requisição administrativa: 
Definição e fundamento: É um ato de império, unilateral, pelo qual a adm. obtém a 
posse de bens particulares e a prestação de serviços pelo particular. Como 
fundamento há urgência e iminente perigo, como por exemplo o cenário de pandemia 
no país. 
Âmbitos: A requisição pode ser civil ou militar. A requisição é constitucional. 
Objeto: Bens móveis, bens imóveis e serviços. 
Indenização: A indenização é feita após a utilização seja do imóvel, do móvel ou do 
serviço. 
Duração: Enquanto durar a emergência/urgência. 
Ocupação Temporária 
Definição: Ato de império Individual, pelo qual a adm. toma posse temporariamente de 
bem imóvel particular para a prestação de serviço público, ou, para a realização de 
obra pública. 
Objeto: Apenas bem imóvel. 
Indenização: A indenização aqui não é regra, ela só acontecerá se essa ocupação 
temporária causar algum prejuízo/dano. 
Duração: Dura enquanto houver necessidade. Na ocupação, o objeto deve estar 
desocupado. Se a ocupação temporária não for legítima por algum motivo, você irá 
propor ação possessória/reintegração de posse. 
Tombamento 
Definição: É o ato de império, individual pelo qual a adm. disciplina e restringe o uso e 
a posse do bem tombado em face de seu proprietário. O poder público não toma a 
posse do bem, aqui o poder público faz uma imposição quanto a utilização do bem 
pelo particular. 
Fundamento: Preservação das características do bem, em virtude de seus valores 
artísticos, culturais, históricos, paisagísticos e turísticos. 
Objeto/bens: Bens públicos, bens privados, cidades, praças, ruas, bens móveis, bens 
imateriais (frevo, receita de bolo de rolo) ... 
Indenização: Em princípio não caberá indenização, no entanto, se em alguma 
hipótese, esse tombamento vier a causar algum dano, o particular deverá ser 
indenizado. 
Rito administrativo: O tombamento é feito mediante a conclusão de vários atos, sendo 
assim, um ato complexo. 
1. Parecer – (parecer consultivo) é o parecer de um especialista que dirá se é 
viável ou não tombar aquele bem. Ex: IFAN é o órgão nacional responsável por 
emitir o parecer no âmbito Federal. 
2. Notificação – É o segundo passo, se caracteriza pela notificação do dono do 
bem. O proprietário terá 15 dias posteriores à notificação para se manifestar, 
no caso de ser contrário ao tombamento, dessa forma, ele iniciará um processo 
administrativo. 
3. Resposta da adm. – A adm. Terá 15 dias para responder a impugnação do 
proprietário do bem, no caso de ele ser contrário. 
4. Decisão do conselho consultivo – Em seguida, essa impugnação e a resposta 
da adm. seguirá para o conselho consultivo que terá 60 dias para julgar esse 
caso, ele decidirá se tombará ou não. 
5. Ministério da cultura – A decisão será encaminhada para o ministério da cultura 
para que haja uma reavaliação. O ministério pode anular a decisão no caso de 
haver vícios na decisão do conselho, ou pode decidir pela permanência da 
decisão do conselho. 
6. Inscrição no livro de tombo – É a última etapa para concretizar o tombamento. 
Além disso, no caso de ser um bem imóvel, esse tombamento será registrado 
no registro de imóveis do respectivobem. 
Espécies: 
1. De ofício: Específico para bens públicos. 
2. Voluntário: Ocorre quando há acordo entre proprietário e a adm. pública, ou, 
ainda, quando o particular fizer o requerimento para que ocorra o tombamento. 
3. Compulsório: É o que ocorre quando o proprietário é contra o tombamento, 
mas o tombamento ocorre mesmo assim. 
4. Tombamento Provisório: É aquele realizado antes da decisão final de 
tombamento emitida pelo ministério da cultura. 
5. Tombamento definitivo: é aquele que ocorre após a decisão definitiva do 
ministério da cultura. 
6. Tombamento individual: É aquele que recai sobre apenas um bem. 
7. Tombamento Geral: É aquele que recai sobre vários bens. Ex: tombamento de 
uma cidade. 
Efeitos do tombamento 
1. Dever de conservação: É dever do proprietário. No caso de ele não conservar, 
o proprietário sofrerá sanções. No caso de o bem precisar de reparos, é 
necessário pedir autorização para a adm. pública, além disso, se o proprietário 
não tiver dinheiro para realizar as reparações necessárias, o poder público tem 
o dever de arcar com os gastos, e no caso de o poder público não arcar com 
esses reparos, o tombamento poderá ser desfeito. No caso de o proprietário 
não notificar a administração da necessidade de reparação do bem (mesmo 
sem ter condições de fazer a reparação), ele sofrerá sanções. 
2. Não alteração: o proprietário não pode alterar o bem. Ex: pintar uma parede de 
uma cor diferente da que existia. 
3. Submissão a fiscalização: Depende da fiscalização da adm., é ônus dela. 
4. Benefícios: Alguns benefícios podem surgir, mas não é regra. O surgimento 
desses benefícios, depende da lei do ente que determinou o tombamento. Ex: 
lei que dá desconto ou isenção de IPTU a imóveis tombados. 
5. Sanções: Multa e a depender do grau de inobservância, pode ocorrer a 
desapropriação do bem. 
 
Limitações Administrativas 
Definição: São regras impostas por lei e que devem ser obedecidas pelo particular 
proprietário de bens como condição para o seu exercício do direito de propriedade e 
do exercício de atividades. 
Generalidade: são erga omnes, ou seja, valem para todos, tanto para os proprietários 
como para aqueles que querem exercer determinadas atividades. Ex: particular que 
vai construir um imóvel em determinado estado, e esse estado limita a construção até 
determinada altura. 
Fundamento: O fundamento é o interesse público, a segurança da coletividade e 
principalmente o poder de polícia do Estado. 
Indenização: Não cabe indenização porque não há dano a partir dessas limitações, 
pelo contrário, essas limitações trazem segurança para o proprietário e para as demais 
pessoas. 
Desapropriação 
Definição: É um dos mais fortes exemplos de poder de império do Estado, visto que, o 
direito de propriedade é constitucional. Pode ser chamada de expropriação, é o ato 
individual e de império pelo qual a adm. pública, mediante a verificação dos 
pressupostos toma para si, mediante indenização, ou não, a propriedade de bem de 
outrem. 
Natureza: É ato administrativo. Mesmo que a desapropriação seja ação judicial, ela 
ocorrerá no âmbito da administração pública. 
Aquisição originária: significa que a administração é a primeira proprietária do bem 
expropriado. Todo o histórico daquele bem é apagado, além disso, a adm. não precisa 
pagar o imposto de transmissão. 
Bens sujeitos à desapropriação: bens públicos (nesse tipo de desapropriação há uma 
pseudo hierárquia, em que União pode desapropriar bens de todos os entes e os 
Estados podem desapropriar bens dos municípios que estão dentro de seus 
municípios); Bens particulares; bens móveis; bens imóveis; créditos; direitos de 
invento. 
Bens não expropriáveis: A moeda Nacional corrente (moeda antiga pode); direitos de 
personalidade (saúde, vida, integridade, privacidade, honra ...); pessoas jurídicas; 
bens da União. 
Competência para expropriar: A administração direta, indireta e o concessionário de 
serviço público. 
Fundamentos: 
1. Necessidade/utilidade: Haverá desapropriação, mas não é sanção, aqui 
apenas se verifica que o bem precisa ser utilizado pelo poder público. 
2. OU 
3. Interesse social: Nesse caso, a desapropriação é uma sanção. Essa 
desapropriação ocorre de forma sancionatória, aqui, o particular descumpriu a 
função social da propriedade. 
 
Espécies de desapropriação 
Necessidade e utilidade pública: Fundamentada na necessidade e na utilidade pública, 
não é sanção. Na necessidade há caráter de urgência (ex: pandemia). 
1. Legitimidade: Todos os entes políticos da administração indireta e direta. 
União, Estados, DF e Municípios, Autarquias, fundações, empresa pública, 
consórcios... 
2. Bens: Todos os bens. Móvel, imóvel, direitos, créditos... 
3. Indenização: Ocorre a justa e prévia indenização. Justa porque deve 
corresponder ao valor total ao que o expropriado faz jus e prévia porque nessa 
espécie a indenização tem que ser realizada antes da conclusão da 
desapropriação. Além disso, a indenização é paga em dinheiro. 
Urbanística: É fundamentada no interesse social, logo, tem caráter sancionatório 
porque o proprietário não cumpriu a função social da propriedade sobre o bem. 
1. Legitimidade: DF e municípios. 
2. Bens: Somente bens imóveis. 
3. Indenização: Antes de desapropriar, o município precisa percorrer um caminho. 
A indenização aqui inicialmente não ocorre em dinheiro, mas sim em títulos da 
dívida pública que são resgatáveis por até 10 anos, aí sim quando forem 
resgatados serão em dinheiro. 
Rural/agrária: 
1. Legitimidade: Somente da União tem legitimidade para desapropriar para fins 
de reforma agrária. 
2. Bens: somente imóveis. 
3. Indenização: A união precisará percorrer um caminho. Além disso, tem a figura 
do ITR que deve ser pago para demonstrar que está ocorrendo o cumprimento 
da função social da propriedade rural. A indenização aqui ocorrerá por meio de 
títulos da dívida agrária, resgatáveis por até 20 anos. 
OBS: Os demais entes políticos não podem desapropriar para fins de reforma 
agrária, mas para as demais funções (ex: escola, hospital...) os demais entes 
poderão desapropriar e será a desapropriação da modalidade por necessidade e 
utilidade pública. 
Confiscatória: Ocorre quando alguém faz o plantio de substâncias psicotrópicas ou 
quando alguém faz a mantença de trabalho análogo a escravo. Difere das demais 
porque não há nenhuma indenização. 
1. Legitimidade: Somente da União 
2. Bens: Somente bens imóveis 
3. Indenização: Não há indenização 
OBS: No que diz respeito a destinação do imóvel, a posse desse imóvel será dada 
assentamento de colonos para que eles façam dela moradia e para que cultivem a 
terra, ou o imóvel poderá ser vendido em leilão (situação em que 50% do valor irá para 
o SUS). 
 
 
Fases da desapropriação: toda desapropriação passa por essas fases. 
Declaratória: É aquela em que o poder público expressa para toda a coletividade a sua 
intenção de desapropriar o bem. Essa declaração ocorrerá a depender do órgão que 
terá competência para declarar. 
Competências: 
1. Poder executivo: Quando for competência do executivo, ocorrerá a publicação 
de um decreto. O executivo terá competência quando o bem a ser 
desapropriado for um bem de um particular. 
2. Poder Legislativo: Quando for competência do legislativo, ocorrerá a 
publicação de uma lei. O legislativo terá competência quando o bem a ser 
expropriado for um bem público. 
Decreto declaratório/lei declaratória 
1. Conteúdo: Esse decreto ou essa lei devem conter a identificação do 
proprietário do bem, a identificação do bem e a destinação que será dada a 
esse bem, consequentemente deverá conter a fundamentação, também deverá 
ter os recursos orçamentários e o valor da indenização. 
2. Publicidade: Publicação no diário oficial. 
3. Caducidade: (decadência) Esse decreto/lei terá prazo de vida útil e no caso de 
ocorrer decadência/caducidade, não será possível ocorrera desapropriação. 
Esse prazo é para que a adm. possa ajuizar ação de desapropriação. Quando 
a desapropriação for necessidade/utilidade pública, o prazo de caducidade 
será de 5 anos, já quando se trata de desapropriação por interesse social, o 
prazo será de 2 anos. No caso de o decreto decair em 5 anos, a adm. poderá 
emitir novo decreto/lei, visando desapropriar o mesmo bem, no entanto, ela 
deverá aguardar 1 ano para emitir um novo decreto/lei. Já no caso de o decreto 
decair em 2 anos (interesse social), a lei silencia quanto ao prazo de 1 ano. 
4. Efeitos: O decreto/lei dá ao poder público o poder de ter acesso ao bem para 
verificar suas condições. 
Outro efeito é que só serão indenizáveis as benfeitorias necessárias que forem 
feitas posteriormente ao decreto. 
Fase Executória: Dentro dessa fase temos a fase administrativa e a fase judicial 
Fase administrativa: 
1. Notificação: Aqui o poder público notifica o proprietário do bem, se ele 
concordar com a desapropriação, não passará para a fase judicial. 
2. Acordo/natureza: Quando há acordo é a desapropriação graciosa e tem 
natureza de contrato de compra e venda. 
OBS: No caso de não haver acordo, a adm. precisa propor uma ação judicial. A 
desapropriação não é autoexecutável, significa que a adm. não poderá forçar uma 
desapropriação sem mandamento judicial. 
Fase Judicial: Somente ocorrerá se não tiver acordo. 
1. Ação de desapropriação: É a ação proposta para dar seguimento a 
desapropriação, no caso de não existir acordo. 
2. Legitimidade: A administração Pública. 
3. Conteúdo da petição: Deve conter 1º endereçamento ao juízo; 2º qualificação 
do poder expropriante e do expropriado; 3º fundamentos da desapropriação 
(necessidade e utilidade ou interesse social); 4º os fatos e fundamentos que 
baseiam a desapropriação (ex: não está cumprindo a função social da 
propriedade); 5º valor da indenização; 6º pedido de procedência da ação; 7º 
valor da causa; 8º protesto pelas provas; 9º pedido de deferimento; 10º Local, 
data e assinatura. 
4. Imissão de posse: No caso de o bem a ser desapropriado ser IMÓVEL e a 
adm. pública tiver urgência no processo de desapropriar, ela poderá receber a 
imissão de posse, que é quando a adm. tem autorização para entrar na posse 
temporária do imóvel, e isso ocorre antes da saída da decisão, mas para isso 
devem ser cumpridos 2 requisitos. 1º depósito prévio do valor da indenização; 
2º comprovar a urgência da desapropriação. 
5. Contestação: É a contestação do expropriado/proprietário. Há 3 argumentos 
que podem ser utilizados: 1º Vício no processo administrativo; 2º valor da 
indenização incorreto; 3º fundamento incorreto. Existe ainda uma última forma 
de defesa para o expropriado, que será a propositura de uma outra ação que 
tramitará paralelamente a ação de desapropriação e essa ação se chamará 
“ação direta de desapropriação”. 
5.1 Vício no processo: Esse vício pode ocorrer desde a fase administrativa. 
5.2 Valor da indenização: exemplo: O valor está fora do valor de mercado. 
5.3 Fundamento: exemplo: “O meu imóvel está cumprindo a função social”. 
6. Sentença: Será de improcedência da desapropriação ou de procedência da 
ação de desapropriação. Quando o bem for imóvel, a sentença já autoriza o 
registro do bem imóvel no cartório de registro de imóveis no nome da adm. 
Indenização na Desapropriação: 
Valor do bem: É o valor de mercado atualizado. 
Lucro cessante/danos emergentes: Lucros cessantes são os ganhos futuros que você 
deixará de obter após a desapropriação. Danos emergentes são os danos imediatos 
que você perde a partir de agora, como por exemplo um contrato de aluguel que você 
perde pela desapropriação. 
Juros compensatórios: São os juros pela demora da indenização, ou seja, o tempo que 
você não receberá a indenização. 
Correção monetária: É a atualização do valor de mercado. 
Honorários advocatícios/despesas judiciais: Se o expropriado tiver gastos judiciais, ele 
deverá ser indenizado por isso. 
Benfeitorias: 
1. Necessárias: As benfeitorias necessárias mesmo que feitas posteriormente ao 
ajuizamento da ação de desapropriação, serão indenizáveis. 
2. Úteis: Apenas serão indenizadas se elas forem autorizadas pelo poder público. 
Do direito de Extensão: Exemplo: Imagine que a administração pública desaproprie 
900 m de um terreno que possua 1km de extensão, o proprietário, se achar que os 
100 m restantes são inservíveis para si, poderá exigir que a adm. desaproprie os 100 
m restantes e pedir indenização também por esse terreno restante. 
Da tredestinação: Se dá quando a destinação do bem desapropriado é alterada, 
preservando-se, porém, a finalidade pública. Exemplo: bem desapropriado para que se 
construa uma escola, mas ao invés de construir uma escola, se constrói uma UPA. 
Da Retrocessão: Aqui não há o cumprimento da finalidade pública da desapropriação. 
Exemplo: imóvel desapropriado para construção de uma escola, no entanto, o prazo 
para construção é ultrapassado, ou, é dada destinação que não tem ligação com o 
interesse púbico. 
OBS: nessas situações, o expropriado tem direito a ajuizar ação de retrocessão. O 
expropriado precisará devolver a indenização paga pelo poder público, no entanto, a 
adm. pública deverá indenizar os gastos tidos pelo expropriado e devolver o bem ao 
expropriado. 
Da desapropriação indireta: Se dá quando a adm. pública atua informalmente e toma 
posse de um bem do particular sem que tenha iniciado os atos formais da 
desapropriação. Exemplo: a adm. fica usando um bem por vários anos e o proprietário 
decide que irá ajuizar uma ação de desapropriação indireta para que a adm. pública 
seja forçada a desapropriar o bem e indenizar o particular. 
Intervenção do Estado na Economia 
Conceito atividade econômica: Consiste no planejamento, execução e fornecimento de 
serviços, bem como, a produção e circulação de bens e produtos para o consumidor. 
Princípios – art 170 CF/88: São princípios que devem ser observados pelo Estado na 
hora de intervir na economia privada. 
1. Soberania Nacional: Soberania nacional significa o respeito com o produto 
nacional, significa que as políticas públicas devem promover a proteção do 
produto e da moeda nacional. 
2. Propriedade Privada: A propriedade privada pode ser utilizada para exploração 
da atividade econômica, no entanto deve ser preservada. 
3. Função social: a função social da propriedade deve ser seguida pelo particular. 
4. Livre concorrência: Cada particular pode buscar explorar a atividade 
econômica, concorrendo entre si. 
5. Defesa do consumidor: Não é possível a exploração de qualquer atividade 
econômica, visto que o consumidor é uma figura vulnerável que deve ser 
protegido. 
6. Defesa do meio ambiente: Deve haver a proteção ao meio ambiente em 
qualquer exploração econômica. 
7. Redução de desigualdades: essa redução é social e regional. O poder público 
deve criar meios para promover o desenvolvimento econômico de 
determinadas áreas geográficas do país. 
8. Busca do pleno emprego: O Estado deve promover programas de incentivo na 
contratação de pessoas. Ex: contratação de pessoas com deficiência, jovem 
aprendiz, estagiário... 
9. Tratamento favorecido: tratamento favorecido as pequenas e médias 
empresas. Ex: benefícios para MEI e ME 
 
 
 
Atuação do Estado na Economia – Essa atuação pode ocorrer de 3 formas 
• Interferências: É o primeiro momento em que o Estado irá atuar, e será de 
forma a disciplinar por meio das interferências. 
• Intervenções: Aqui o Estado utiliza mais a sua força. 
• Exercício efetivo: Essa última forma não é atividade típica do Estado, no 
entanto se houver necessidade, o Estado atuará em pé de igualdade com o 
particular, baseado em alguns fundamentos que podem ser segurança 
nacional/interesse coletivo e monopólio estatal. 
Das interferências 
1. Legislativa/Normativa: Primeiramente o Estado atuará legislando, o que 
ocorrerá por meioda legislação tributária, por meio do direito do trabalho, do 
direito do consumidor, do direito ambiental... 
2. Fomentadora: Pode ser chamada de estimuladora, porque é função do Estado 
fomentar a economia por meio de patrocínios (programas sociais) e por 
incentivos fiscais (ex: redução de alíquotas). 
3. Reguladora: Ocorre principalmente por meio de agências reguladoras (forma 
especial de autarquia), que tem como função principal fiscalizar os serviços 
públicos privatizados, tanto em concessão como em permissão. 
4. Fiscalizadora: Através vários órgãos e secretarias o Estado irá fiscalizar a 
exploração da atividade econômica, essa fiscalização ocorre em todas as 
esferas, União, Estados, Municípios. Ex: vigilância sanitária, DICON, 
INMETRO... 
5. Garantidora: É a função em que o Estado atua controlando as relações de 
exploração da atividade econômica, essa função garante o cumprimento das 
leis. O poder público, por meio do poder judiciário, irá garantir o cumprimento 
das leis. 
Das Intervenções 
1. Repressão as infrações (lei 8884/94): Repressão as infrações a ordem 
econômica. Essa lei classifica e tipifica essas infrações e traz as sanções que 
serão aplicadas as empresas que descumprirem as determinações da lei. Ex: 
empresa que comete abuso econômico, tabelamento de preços, concorrência 
desleal... as sanções podem ser multas, interdição, desfazimento de operações 
mercantis... Esses processos são administrativos, e são punidos 
principalmente pelo CADI. 
2. Controle de abastecimento: É o controle feito pelo Estado em que ele intervém 
no abastecimento de produtos em supermercados, lojas... 
3. Tabelamento de preços: Se houver um abuso nos preços colocados pelos 
particulares, o estado poderá fazer o tabelamento de preços. 
Do exercício Efetivo da intervenção na atividade econômica 
1. Fundamentos: os fundamentos são segurança nacional e interesse coletivo e 
monopólio estatal. 
2. Segurança Nacional e interesse coletivo: São necessidades que surgem e que 
o Estado precisa lidar. 
3. Monopólio Estatal: O monopólio estatal deve ser promovido, em situações 
como por exemplo, na exploração de petróleo, minério, além de distribuir gás 
natural 
4. Das empresas estatais: Essas empresas não têm finalidade lucrativa e elas 
não podem ter privilégios em relação as demais empresas particulares. É por 
meio das estatais que o Estado explora a atividade econômica (empresa 
pública e sociedade de economia mista).

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