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Slide - Código Civil - Pessoa Jurídica

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18/10/2011 
1 
1 
Prof.: Wellington Miranda 
Curso de Direito 
Disciplina: Direito Civil – parte geral 
2011 
PESSOAS JURÍDICAS 
2 
Pessoa Jurídica 
1 - CONCEITO, REQUISITOS E NATUREZA JURÍDICA 
-Homem na sociedade; 
- Evolução histórica 
- Pessoa jurídica proveniente do fenômeno histórico e social 
Sinonimia: 
-Pessoa morais - França 
- Pessoa coletivas - Portugal 
- Entes de existência ideal – Teixeira de Freitas 
 
3 
Pessoa Jurídica 
1 - CONCEITO, REQUISITOS E NATUREZA JURÍDICA 
Pessoa Jurídica "é a unidade de pessoas naturais ou de 
patrimônios que visa à consecução de certos fins, reconhecida 
pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações" (MHD). 
Requisitos para a caracterização da pessoa jurídica: 
 Vontade humana; 
 Elaboração do ato constitutivo no órgão competente; 
 Registro do ato constitutivo 
 Liceidade de seu objetivo 
18/10/2011 
2 
4 
Requisitos 
 Vontade humana – affectio societatis 
 Ato constitutivo 
 Estatuto – associações 
 Contrato social- sociedade 
 Escritura pública ou testamento - fundações 
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, 
por escritura pública ou testamento, dotação especial de 
bens livres, especificando o fim a que se destina, e 
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la 
5 
Requisitos 
 Objeto Licito, determinado e possível – 
 Comerciais- lucro 
 Fundações – religioso, morais, culturais ou 
assistenciais 
 Associações – fins não econômicos 
Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a 
fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério 
Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-
se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou 
no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim 
igual ou semelhante. 
Comercial Tabaja de tabaco S/A – entregamos maconha em 
domicílio, com sigilo e discrição. Melhor erva da praça, direto da 
colômbia para você. Na compra de uma maço, ganhe outro 
inteiramente grátis. Esta empresa pode existir? 
6 
Nota: 
 A existência de pessoa jurídica de direito 
público decorre, todavia de outros fatores, 
como tal a lei e o ato administrativo, bem 
como de fatos históricos de previsão 
constitucional e de tratados internacionais, 
sendo regido pelo direito público e não pelo 
direito civil. 
18/10/2011 
3 
9 
Pessoa Jurídica 
- Teoria da realidade objetiva ou orgânica (Gierke e 
Zitelmann) - "há junto às pessoas naturais, que são 
organismos físicos, organismos sociais constituídos pelas 
pessoas jurídicas, que têm existência e vontade própria, distinta 
da de seus membros, tendo por finalidade realizar um objetivo 
social". 
 Argumento em sentido contrário: erra ao considerar que a 
pessoa jurídica tem vontade própria, eis que o fenômeno volitivo 
é peculiar ao ser humano. 
- Teoria da realidade da técnica (Geny, Saleilles, 
Ferrara)- ser real a pessoa jurídica, porém dentro de uma 
realidade técnica,distinta das pessoas naturais; 
- Teoria da realidade das instituições (Hauriou) - a 
personalidade jurídica é um atributo que a ordem jurídica 
outorga a entes que o merecem. 
 É a teoria que melhor atende à natureza da pessoa jurídica. 
10 
Código Civil 
 Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas 
de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no 
respectivo registro, precedida, quando necessário, de 
autorização ou aprovação do Poder Executivo, 
averbando-se no registro todas as alterações por que 
passar o ato constitutivo. 
 
 Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou 
cassada a autorização para seu funcionamento, ela 
subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se 
conclua. 
11 
Nascimento da pessoa jurídica 
 Grupos de pessoas – ato volitivo – 
independe de qualquer ato 
administrativo, salvo nas hipóteses das 
sociedades nacional e estrangeiras. 
Art.1.223 -1.225 e 1.228 -1.241 C.C + 
ato constitutivo + registro 
18/10/2011 
4 
12 
Pessoa Jurídica 
 A capacidade da pessoa jurídica decorre da 
atribuição de personalidade pela ordem jurídica. 
Tem capacidade para exercer todos os direitos 
compatíveis com a sua natureza - inclusive direitos 
da personalidade (art. 52, CC) -,observadas as 
limitações legais. Conforme a inteligência do art. 46, 
II e III, do Código Civil/2002, as pessoas jurídicas 
serão representadas, ativa e passivamente, nos 
atos judiciais e extrajudiciais, por quem os 
respectivos atos constitutivos designarem, ou, não o 
designando, pelos seus diretores. 
13 
Contrato Social 
 Art. 981. Celebram contrato de sociedade 
as pessoas que reciprocamente se 
obrigam a contribuir, com bens ou 
serviços, para o exercício de atividade 
econômica e a partilha, entre si, dos 
resultados. 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou 
determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei 
14 
Nascimento da pessoa jurídica 
 Declaração de vontade pode ser pública ou particular, 
salvo caso das fundações, que serão criadas por 
escritura pública ou testamento 
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou 
público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: 
 
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura 
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o 
fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. 
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado 
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, 
quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, 
averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato 
constitutivo. 
18/10/2011 
5 
15 
Registro 
 Sociedade Empresária -Contrato Social – Junta Comercial 
– (Registro Público de Empresa mercantil); 
 As demais: Cartório de Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas - 
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao 
Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas 
Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele 
registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade 
empresária. 
Dr. Paulo e vários colegas advogados resolvem constituir uma sociedade 
simples de advogados nesse caso prescinde o registro no Cartório de 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas? 
16 
Registro 
 Qual a finalidade do registro das pessoas jurídicas? 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos 
direitos da personalidade. 
1. Servir de prova – natureza constitutiva 
2. Tem direito a nome, a boa reputação, à própria existência 
3. Ser proprietária e usufrutuária – Dtos. Reais 
4. Adquirir bens por sucessão causa mortis 
17 
Elementos do Registro 
Art. 46. O registro declarará: 
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração 
e o fundo social, quando houver; 
II - o nome e a individualização dos fundadores ou 
instituidores, e dos diretores; 
III - o modo por que se administra e representa, ativa e 
passivamente, judicial e extrajudicialmente; 
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à 
administração, e de que modo; 
V - se os membros respondem, ou não, 
subsidiariamente, pelas obrigações sociais; 
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o 
destino do seu patrimônio, nesse caso. 
18/10/2011 
6 
18 
Órgãos da Pessoa Jurídica 
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, 
exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato 
constitutivo 
 Diretoria 
 Assembléia Geral ou Conselho deliberativo 
Ponte de Miranda = órgãos que presentam a pessoas jurídicas 
Os direitos e deveres das pessoasjurídicas decorrem dos 
atos de seus diretores no âmbito dos poderes que lhes são 
concedidos no ato constitutivo. 
19 
Morte da Pessoa Jurídica 
 dissolução ou cassação da autorização para seu 
funcionamento - Cancelamento do registro da pessoa 
jurídica 
 Averbação – depois de encerrada a liquidação 
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a 
autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins 
de liquidação, até que esta se conclua. 
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a 
constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito 
do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição 
no registro. 
Defeito do ato constitutivo 
20 
Pessoa Jurídica 
TÉRMINO 
 As pessoas jurídicas de direito público têm seu fim 
pelos mesmos meios que se prestam a criá-Ias, ou seja, 
em razão de fatos históricos, de disposição 
constitucional, de lei especial e de tratados 
internacionais. 
As pessoas jurídicas de direito privado, por sua vez, 
terminam pelas formas previstas em lei (Ex.: arts. 69, 
1.033, 1.051 e 1.087, CC/2002). 
18/10/2011 
7 
21 
Sociedades Irregulares ou de fato 
 Sem registro de seu ato constitutivo; 
 Considerada mera sociedade de fato,sem personalidade 
jurídica; 
 Vício sanado com a inscrição; 
 não produz efeito pretérito; 
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á 
a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto 
neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele 
forem compatíveis, as normas da sociedade simples. 
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 
1.024, aquele que contratou pela sociedade. 
Nota: nas sociedades regular a responsabilidade dos sócios em 
regra é a da subsidiariedade, mesmo que ilimitadas. 
22 
Sociedades Irregulares ou de fato 
 O patrimônio das sociedades não personificadas 
respondem pelas obrigações; 
 Os sócios apenas poderão provar a existência da 
sociedade por escrito; 
 CPC , art.12, VII – serão representada em juízo, ativa 
e passivamente as sociedades sem personalidade 
jurídicas, pela pessoa a quem couber a 
administração dos seus bens; 
 O devedor não poderá alegar irregularidade de sua 
constituição para se furtar ao pagamento da dívida 
(enriquecimento sem causa) 
 Foro competente: foro do lugar onde exerce a sua 
atividade principal 
23 
Pessoa Jurídica 
ENTES DESPERSONALIZADOS 
 "se formam independentemente da vontade dos 
seus membros ou em virtude de um ato jurídico 
que vincula as pessoas físicas em torno de bens 
que lhes suscitam interesses, sem lhes traduzir 
affectio societatis(...)constituem um conjunto de 
direitos e obrigações, de pessoas e de bens 
sem personalidade jurídica e com capacidade 
processual, mediante representação" (MHD). 
 Ex.: sociedades irregulares ou de fato, massa 
falida, heranças jacente e vacante, espólio. 
 
18/10/2011 
8 
24 
ENTES DESPERSONALIZADOS 
 
 
 A família ? 
 Massa falida? 
 herança jacente e vacante 
 espólio 
 sociedades sem personalidade jurídica 
 condomínio – tem personalidade jurídica 
25 
Pessoa Jurídica 
ENTES 
DESPERSONALIZADOS 
 
 Para Serpa Lopes e Carlos Maximiliano, o 
condomínio em edificações se trata de um 
grupo despersonalizado. Já para Jair Lins e 
Maria Helena Diniz, tal condomínio possui 
personalidade jurídica. 
26 
Pessoa Jurídica 
 Atualmente a doutrina majoritária e a 
jurisprudência considera o condomínio 
edilício como pessoa jurídica, havendo 
julgados do STJ neste sentido. 
 
 Enunciado 90 - Art. 1.331: Deve ser 
reconhecida personalidade jurídica ao 
condomínio edilício.(JDC) 
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9 
27 
Pessoa Jurídica 
 CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à nacionalidade: 
Nacional e estrangeira. 
Leva em consideração a subordinação à ordem jurídica 
que lhe conferiu personalidade, e não a nacionalidade de 
seus membros ou a origem de seu controle financeiro. 
art. 1.126 do Código Civil, “é nacional a sociedade 
organizada de conformidade com a lei brasileira e que 
tenha no País a sede de sua administração". 
28 
Pessoa Jurídica 
 CLASSIFICAÇÃO 
-Quanto à estrutura interna: 
 
- Universitas personarum ou corporações (conjunto de pessoas 
que, coletivamente, goza de direitos e os exerce por meio de vontade 
única. Ex.: sociedades, associações, partidos políticos etc.) 
 
 
- Universitas bonorum ou fundações (personalização de um 
patrimônio destinado a um fim que lhe dá unidade). 
29 
Pessoa Jurídica 
• Quanto às funções e capacidade: 
1) de direito público: externo - os Estados estrangeiros e 
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional 
público (Ex.: ONU) - e interno • União, Distrito Federal, Estados, 
Territórios, Municípios, autarquias, fundações públicas, 
associações públicas e demais entidades de caráter público 
criadas por lei; 
 
 
 
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: 
I - a União; 
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; 
III - os Municípios; 
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada 
pela Lei nº 11.107, de 2005) 
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm
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10 
30 
Pessoa jurídica de direito privado 
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
I - as associações; 
II - as sociedades; 
III - as fundações. 
IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 
22.12.2003) 
V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 
22.12.2003) 
2) de direito privado - sociedades (têm finalidade econômica), 
associações (não têm finalidade econômica). fundações 
particulares (somente podem ter fins religiosos, morais, culturais ou 
de assistência), organizações religiosas, empresas públicas, 
sociedades de economia mista, sindicatos e partidos políticos 
(regulados pela Lei nº 9.096/95). 
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados 
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito 
internacional público. 
31 
Pessoa Jurídica 
- Das Associações e Fundações: 
 Associações - Constituem-se as associações 
pela união de pessoas que se organizem 
para fins NÃO econômicos 
 Os associados devem ter iguais direitos, mas 
o estatuto poderá instituir categorias com 
vantagens especiais. 
 A qualidade de associado é intransmissível, 
se o estatuto não dispuser o contrário. 
32 
Pessoa Jurídica 
Compete privativamente à assembléia geral: 
- destituir os administradores; 
- alterar o estatuto. 
Dissolvida a associação, o remanescente do seu 
patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as 
quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do 
art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos 
designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação 
dos associados, à instituição municipal, estadual ou 
federal, de fins idênticos ou semelhantes. 
Quorum será estabelecido no 
estatuto 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm
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11 
33 
Pessoa Jurídica 
Fundações 
 Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por 
escritura pública ou testamento, dotação especial de 
bens livres, especificando o fim a que se destina, e 
declarando, se quiser, a maneira de administrá-Ia (art. 
62 CC) 
Insuficiência de patrimônio para constituir a fundação: 
os bens a ela destinados serão incorporados em outra 
fundação que se proponha a fim igual ou semelhante, 
se de outro modo não dispusero instituidor (art. 63 CC) 
34 
Pessoa Jurídica 
 Compete ao Ministério Público do Estado 
onde se situar a Fundação velar pelo seu 
funcionamento, art. 66 CC, podendo, 
eventualmente, até mesmo elaborar seu 
estatuto (p. único do art. 62 CC) 
 Se a Fundação funcionar no Distrito Federal 
ou em Território, consoante o §1° do referido 
artigo 66 do CC, o encargo caberá ao 
Ministério Público Federal ? 
35 
Pessoa Jurídica 
Extinção da Fundação: 
 Art. 69 CC; Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a 
finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo 
de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou 
qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, 
incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição 
em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em 
outra fundação, designada pelo juiz, que se 
proponha a fim igualou semelhante. 
Cuidado: As fundações NÃO poderá ser constituída para fins 
econômicos. somente para fins religiosos, morais, culturais ou 
de assistência (p. único do art. 62 CC), 
18/10/2011 
12 
36 
Pessoa Jurídica 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
• Pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas 
de direito privado prestadoras de serviço público – 
De acordo com os arts. 37, §6°, da CF/88 e 43 do Código Civil, 
 
 
"as pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem 
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo e culpa". 
 
37 
Leis de crimes ambientais 
Art. 3º da Lei de crimes ambientais As pessoas jurídicas serão 
responsabilizadas administrativa, civil e penalmente 
conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração 
seja cometida por decisão de seu representante legal ou 
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou 
benefício da sua entidade. 
 Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não 
exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes 
do mesmo fato. 
Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou 
alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto 
no art. 3º, são: 
I – multa; 
II – restritivas de direitos; 
III – prestação de serviços à comunidade. 
38 
Responsabilidade das pessoas jurídicas de 
direito público 
a) Da Irresponsabilidade do Estado 
b) Civilista – subjetiva – ônus da vitima 
c) Publicista – teoria do risco administrativo 
Fases 
Excludente de responsabilidade: 
Culpa anônima da administração – assalto – aviso pretérito – 
omissão policial. 
18/10/2011 
13 
39 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 Danos decorrente de atos judiciais 
 Erro judiciário 
 Danos decorrentes de atos legislativos 
 Danos causados por lei inconstitucional 
40 
STF 
EMENTA: Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. 
Direito à indenização por danos morais decorrentes de condenação 
desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, 
LXXV. C.Pr.Penal, art. 630. 1. O direito à indenização da vítima de erro 
judiciário e daquela presa além do tempo devido, previsto no art. 5º, 
LXXV, da Constituição, já era previsto no art. 630 do C. Pr. Penal, com a 
exceção do caso de ação penal privada e só uma hipótese de 
exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o próprio réu. 
2. A regra constitucional não veio para aditar pressupostos 
subjetivos à regra geral da responsabilidade fundada no risco 
administrativo, conforme o art. 37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir 
do entendimento consolidado de que a regra geral é a 
irresponsabilidade civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece 
que, naqueles casos, a indenização é uma garantia individual e, 
manifestamente, não a submete à exigência de dolo ou culpa do 
magistrado. 3. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um 
mínimo, que nem impede a lei, nem impede eventuais construções 
doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado 
em hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de 
evidente falta objetiva do serviço público da Justiça.(RE 505393, 
Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 
26/06/2007, DJe-117 DIVULG 04-10-2007 PUBLIC 05-10-2007 DJ 05-10-
2007 PP-00025 EMENT VOL-02292-04 PP-00717 LEXSTF v. 29, n. 346, 
2007, p. 296-310 RT v. 97, n. 868, 2008, p. 161-168 RDDP n. 57, 2007, p. 
112-119) 
41 
STF 
 EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ATO OMISSIVO DO 
PODER PÚBLICO. POLICIAL AGREDIDO POR DETENTO NO 
INTERIOR DE DELEGACIA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. 
ART. 37, § 6º, DA CB/88. Policial civil agredido por detento no 
interior de delegacia. Obrigação do Estado de indenizar o 
funcionário pelos danos sofridos. Agravo regimental a que se 
nega provimento.(RE 602223 AgR, Relator(a): Min. EROS GRAU, 
Segunda Turma, julgado em 09/02/2010, DJe-045 DIVULG 11-03-
2010 PUBLIC 12-03-2010 EMENT VOL-02393-05 PP-01062) 
18/10/2011 
14 
42 
STF 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CIVIL. 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ATO OMISSIVO DO PODER 
PÚBLICO: DETENTO FERIDO POR OUTRO DETENTO. 
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: CULPA PUBLICIZADA: FALTA DO 
SERVIÇO. C.F., art. 37, § 6º. I. - Tratando-se de ato omissivo do poder 
público, a responsabilidade civil por esse ato é subjetiva, pelo que 
exige dolo ou culpa, em sentido estrito, esta numa de suas três 
vertentes -- a negligência, a imperícia ou a imprudência -- não sendo, 
entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída 
ao serviço público, de forma genérica, a falta do serviço. II. - A falta 
do serviço -- faute du service dos franceses -- não dispensa o 
requisito da causalidade, vale dizer, do nexo de causalidade entre 
ação omissiva atribuída ao poder público e o dano causado a 
terceiro. III. - Detento ferido por outro detento: responsabilidade civil 
do Estado: ocorrência da falta do serviço, com a culpa genérica do 
serviço público, por isso que o Estado deve zelar pela integridade 
física do preso. IV. - RE conhecido e provido. 
 
(RE 382054, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma, 
julgado em 03/08/2004, DJ 01-10-2004 PP-00037 EMENT VOL-02166-02 
PP-00330 RT v. 94, n. 832, 2005, p. 157-164 RJADCOAS v. 62, 2005, p. 
38-44 RTJ VOL 00192-01 PP-00356) 
43 
Pessoa Jurídica 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
• Pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas 
de direito privado prestadoras de serviço público – 
 Trata-se da adoção da teoria objetiva, na modalidade do 
risco administrativo. 
 Para que haja responsabilização nos termos deste dispositivo 
constitucional exige-se,principalmente, o seguinte: 
a) ocorrência do dano; 
b) nexo causal entre a conduta do agente e o dano provocado; 
c) que o causador do dano o tenha provocado na qualidade de agente 
da pessoa jurídica de direito público ou de pessoa jurídica de 
direito privado prestadora de serviço público (ou seja, no exercício 
de suas atribuições ou a pretexto de exercê-Ias); 
d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal. 
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Pessoa Jurídica 
Pessoas jurídicas de direito privado: 
 
 I - responsabilidade contratual - 
 respondem por perdas e danos, nos termos do art. 389 do CC, e 
seus bens respondem pelo inadimplemento contratual; 
II • responsabilidade extracontratual ou aquiliana - de 
acordo com o art. 932, III, e 933 do Código Civil, as pessoas 
jurídicas de direito privado, ainda que não haja culpa de sua 
parte e independentemente de terem ou não finalidade lucrativa, 
respondem pelos atos ilícitos praticados apor seus agentes, no 
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. 
Entretanto, haverá, em regra, necessidade de comprovação de 
 culpa de seu empregado, serviçal ou preposto (arts. 186 e 187, 
CC), salvo o disposto nos arts. 927, parágrafo único, e 931, 
ambos do Código Civil 
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Teoria da Aparência 
 Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos 
administradores, exercidos nos limites de seus poderes 
definidos no ato constitutivo. 
Suponha que o administrador pratique ato em nome da sociedade 
em nome extrapolando os limites da representação,ou sem 
poderes para tanto, Nesse caso é possivel cogitar a 
responsabilidade empresarial? 
“ A segurança jurídica do tráfico jurídico impõe ocasiões em que 
os atos e os negócios jurídicos possam realizar-se validamente 
confiando na aparência de titularidade daquelas pessoas que 
pública e notoriamente se apresentam como titulares, sem 
necessidades de investigar minuciosamente os verdadeiros 
títulos de que estão investidas, pois tal investigação faria 
impossível o tráfico” 
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Pessoa Jurídica 
 DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA 
A regra geral é a de que as pessoas jurídicas têm 
existência distinta da dos seus membros, sendo que, 
normalmente, os bens particulares dos sócios não 
respondem pelas dívidas da sociedade, salvo nos casos 
previstos em lei (art. 596 do CPC'). Contudo, há uma 
tendência no sentido de se desconsiderar os efeitos dessa 
autonomia jurídica da sociedade, para atingir e vincular a 
responsabilidade dos sócios (notadamente do detentor do 
comando efetivo da empresa), com o objetivo de evitar a 
prática de fraudes e abusos de direito que causem 
prejuízos ou danos a terceiros. 
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Pessoa Jurídica 
 É o que se chama desconsideração da 
pessoa jurídica (despersonalização ou 
desestimação da pessoa jurídica; "disregard 
of the legal entity" formada com base em 
julgados famosos advindos em especial dos 
Estados Unidos e da Inglaterra). 
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Pessoa Jurídica 
Adoção da teoria no ordenamento jurídico brasileiro 
art. 2°, §2°, da CLT, 
art. 28 da Lei nº 8.078/90, 
art. 4° da Lei nº 9.605 
art. 50 do novo Código Civil. 
 "em caso de abuso da personalidade jurídica, 
caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela 
confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a 
requerimento da parte, ou do Ministério Público 
quando lhe couber intervir no processo, que os 
efeitos de certas e determinadas relações de 
obrigações sejam estendidos aos bens particulares 
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica", 
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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
 Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a 
personalidade jurídica da sociedade quando, em 
detrimento do consumidor, houver abuso de 
direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou 
ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato 
social. A desconsideração também será 
efetivada quando houver falência, estado de 
insolvência, encerramento ou inatividade da 
pessoa jurídica provocados por má 
administração. 
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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
 Lei n. 9.605/98 - Art. 4º Poderá ser desconsiderada a 
pessoa jurídica sempre que sua personalidade for 
obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados 
à qualidade do meio ambiente. 
CLT –Art. 2 § 2º - Sempre que uma ou mais 
empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a 
direção, controle ou administração de outra, 
constituindo grupo industrial, comercial ou de 
qualquer outra atividade econômica, serão, para os 
efeitos da relação de emprego, solidariamente 
responsáveis a empresa principal e cada uma das 
subordinadas 
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DOMICÍLIO 
 O domicílio da pessoa jurídica é a sua sede jurídica; é o 
local onde, presumivelmente, ela pode ser encontrada para os 
fins de direito e onde tem o centro de suas atividades. 
 No caso das pessoas jurídicas de direito público interno, seu 
domicílio é: da União - o Distrito Federal; dos Estados e Territórios - 
as respectivas capitais; do Município - o lugar onde funcione a 
administração municipal; demais pessoas jurídicas - o lugar 
onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, 
ou onde elegerem domicilio especial no seu estatuto ou atos 
constitutivos. 
 Havendo diversidade de estabelecimentos, cada um será 
considerado domicilio para os atos nele praticados. Tratando-se de 
pessoa jurídica com administração ou diretoria sediada no 
estrangeiro, considera-se domicilio, no tocante às obrigações 
contraídas por cada uma de suas agências, o local do 
estabelecimento, sito o Brasil, a que elas corresponderem. 
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QUESTÕES DE CONCURSO 
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