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Relatório final 3º Seminário

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD 
Disciplina: 3º Seminário de Práticas Educativas – 2020.2
Coordenadora: Cristina Maria Rocha Clemente
Aluna: 
Matrícula: Pólo: Magé 
ITEM I
Embasados no material didático postado na disciplina, vídeos e a troca de ideias e
conhecimentos no Fórum, aprendemos neste 3º Seminário sobre o uso e a importância dos
materiais manipuláveis como um importante aliado didático para aplicação na sala de aula, a
fim de torná-la mais dinâmica, participativa e significativa para o aluno. 
Sabemos também que para que essa didática seja aplicada na sala de aula, com o
intuito de desenvolver e facilitar o aprendizado da criança, o professor precisa saber utilizá-
lo, visto que o material por si só, sem o objetivo pedagógico matemático será um brinquedo
como qualquer outro e não desenvolverá conceitos matemáticos. O ponto alto do uso dessa
ferramenta metodológica para ensinar é permitir aos alunos criar significados para ideias
que são abstratas, através de experiência com objetos reais. 
É interessante observar a história contada no texto que nos mostra que nos tempos
antigos, os homens já recorriam a recursos de materiais concretos para os ajudar em
atividades matemáticas, como usar pedras, corda com nós, etc… Já no século XV, os
materiais manipuláveis, como o ábaco, começaram a ser substituídos, dando lugar para um
método que levava em conta uma mecanização de regras, não passando de instruções que
deveriam ser seguidas até o fim. E a reintrodução no século XIX recomendados pelos
fundadores da Escola Nova e por vários outros pedagogos no decorrer dos anos que
resultou na introdução de novos materiais didáticos e novas metodologias de ensino. 
ITEM II
Piaget defendia uma perspectiva construtivista do conhecimento, que acontece a partir do
envolvimento ativo do aluno que ao refletir sobre as suas ações físicas e mentais, vai
criando significados e organizando o seu mundo. 
Os pedagogos da escola nova defendiam o uso do material concreto, com o objetivo de que
os alunos aprendessem fazendo, porém o aprendizado não se restringe apenas a questão
de uso e manipulação do material manipulável. O novo conceito de matemática baseado no
construtivismo, tem uma estrutura que se divide da seguinte forma: inicia-se com o nível
concreto, onde os alunos usarão os materiais manipuláveis, passando-se em seguida para o
estágio semi-concreto, onde observa-se as demonstrações do professor, para, por fim,
prosseguir para o nível abstrato, onde será usado somente a simbologia. É a partir do
concreto que se permite chegar ao nível abstrato. 
Conforme visto no texto, a máxima de Piaget afirma que “saber de cor não é saber”, ou seja,
memorizar não é sinônimo de aprendizagem. 
ITEM III
Para responder as questões referente a este item, escolhi o vídeo 6, que apresenta o
geoplano. O material é formado por uma placa de madeira, onde são cravados pregos,
formando assim linhas e colunas. No vídeo, o foco do uso desse material é a geometria
plana e o professor poderá explorar esse material, ensinando o aluno o calculo de área,
perímetros das figuras geométricas. Figuras simétricas, arestas, vértices, construção de
polígonos e outras situações que envolvam a geometria plana. Como exemplificado pela
nossa mediadora Sílvia no fórum, podemos construir um quadrado com um elástico e
utilizando outros elásticos dividi-lo em vários triângulos, sem precisar desconstruir a figura
original. 
ITEM IV
a) Pesquisar na internet um material concreto que pode ser utilizado como facilitador do
ensino aprendizagem de Matemática nos anos iniciais do EF. 
Achei interessante a ideia da caixa matemática. Para fazê-la pode se utilizar uma caixa feita
de papelão e trabalhar seus recursos com tampinhas de refrigerantes, sendo possível
realizar contagens, sequências numéricas, agrupamentos. Pode ser trabalhada de forma
coletiva, contendo materiais suficientes para todas as crianças, bem como de forma
individual (cada criança tendo a sua). 
b) Elaborar, ao menos uma atividade, com esse material, indicando os descritores,
habilidades e competências utilizados. E, também, o link da pesquisa.
Proposta de atividades para o 1º ano do Ensino Fundamental
Tema: A caixa dos resultados
Habilidades da BNCC: EF01MA07
Objetivos: Contagem, reconhecimento de algarismos e adições de quantidades, resolver
situações-problema que envolvam os conceitos de juntar e acrescentar, comparar e validar
procedimentos de resolução. 
Material Necessário: Uma caixa de papelão com tampinhas de refrigerantes 
Duração: 1 aula de 50 minutos 
Desenvolvimento: 
Retomar com as crianças os conceitos de acrescentar e juntar quantidades. Começar
explorando os dedos das mãos, juntando-os e acrescentando-os, trabalhando assim com a
adição. Utilize as próprias mãos para simular situações que envolvam juntar e acrescentar
dedos para formar novas quantidades. Estimular os alunos para que também usem as suas
mãos, conforme você for questionando. Colocar no quadro as sentenças matemáticas
representadas com as mãos, fazendo com que os alunos associem o sinal de adição ao fato
de juntar e acrescentar as quantidades. 
Possíveis diálogos com a turma: 
Quantos dedos tenho nessa mão? E nesta? Se eu juntar as duas mãos quantos dedos
terei? Quantos dedos preciso acrescentar para obter essa quantidade? Como podemos
registrar essa operação? 
Atividades: 
Pedir que os alunos coloquem quantidades específicas de tampinhas dentro da caixa, para
que possam fazer a adição e descobrir o total.
Exemplo: João coloque cinco tampinhas na caixa. Amanda coloque três tampinhas. As
crianças devem contar a segunda quantidade acrescentada a partir da primeira que foi
colocada. Quantas tampinhas temos dentro da caixa? Então 5 + 3 = 8
Na segunda atividade a professora colocará uma quantidade aleatória de tampinhas na
caixa sem dizer quantas são e pede para que um aluno acrescente uma quantidade de
tampinhas pré definida por ela. A partir daí sugerirá às crianças que contem juntos para
descobrirem quantas tampinhas têm na caixa, após obter o resultado, perguntará quantas
tampinhas ela tinha colocado anteriormente.
Ex: A professora coloca dez tampinhas na caixa e pede que uma criança adicione cinco.
Fecha a caixa, sacode e pergunta: quantas tampinhas temos aqui? Vamos contar? Temos
15 tampinhas! A Maria colocou 5 tampinhas, quantas tampinhas eu tinha colocado na caixa?
c) Escreva um pequeno texto comentando sua experiência com esta atividade.
Escolhi essa atividade voltada para crianças do 1º ano, pois como ainda não dou aula, quis
usar um conteúdo que esteja sendo explorado na série da minha filha. Consegui durante
esse último feriado brincar com ela e a experiência foi muito proveitosa, porque sinto que ela
não tem a mesma facilidade com a matemática que tem com o português e após o estímulo
dessa brincadeira, percebi que ela está conseguindo fazer as continhas de adição muito
mais rápido do que fazia anteriormente, e também consegui com que ela realizasse a sobre
contagem, algo que já tentava ensinar antes, mas que não tinha obtido sucesso. 
Enfim, estou muito feliz com os resultados obtidos e vou trabalhar com esse recurso com ela
não só nas operações de adição, mas também de subtração e mais tarde nas outras
operações, uma vez que a caixa possibilita um leque de possibilidades para o ensino-
aprendizagem de matemática. 
Referência bibliográfica:
http://www.pnaic.ufscar.br/files/events/annals/8157cc6eb41174435a70b8b8143c7c70.pdf
Acesso em 30 de outubro de 2020. 
 
http://www.pnaic.ufscar.br/files/events/annals/8157cc6eb41174435a70b8b8143c7c70.pdf

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