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Resumo crítico - Cartilha de boas praticas em Avaliação psicologica

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Disciplina: Fundamentos e Técnicas de Avaliação Psicológica
	Semestre: 2020.2 /P1 
	Docente: Me. Alessandro Teixeira Rezende 
	
	Discente: Patrícia Soares dos Santos
Resumo Crítico: Cartilha de boas práticas para avaliação psicológica em contextos de pandemia.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP), lançaram a “Cartilha de boas práticas para avaliação psicológica em contextos de pandemia” junto com a parceria de organizações do Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB) – Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos (ASBo) e Instituto Brasileiro de Neuropsicológica e Comportamento (IBNeC) – e considera a importância de que a atuação profissional da categoria siga rigorosamente os padrões éticos e de qualidade técnica das práticas em Avaliação Psicológica (AP).
Essa cartilha tem o intuito de orientar as psicólogas e os psicólogos em sua prática profissional que estão atuando com Avaliação Psicológica e apontar os cuidados necessários para que a o serviço tenha continuidade apesar das atuais restrições físicas de distanciamento devido à pandemia do Covid-19.
A cartilha destaca alguns pontos que busca auxiliar a (o) profissional na adaptação da prática e do ensino através das Tecnologias, no período da pandemia. 
A cartilha é composta por quatro capítulos, sendo eles: Exposição de Motivos e contextualização para a construção da Cartilha, Fundamentação Normativa e Documentos de Referência, Avaliação Psicológica na Prática Profissional remota, Ensino de Avaliação Psicológica.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto da COVID-19 em janeiro de 2020. Em Março de 2020 o surto foi caracterizado como uma pandemia, sendo necessárias ações para conter o avanço da doença para proteger a sociedade mundial. 
Setores governamentais e civis adotaram iniciativas que respaldassem os profissionais em suas ações de enfrentamento da doença. 
Por conta desse cenário o CFP, em conjunto com outras entidades da área, ofereceu orientações para auxiliar os profissionais de psicologia atuantes com Avaliação Psicológica (AP), através da criação da sua própria cartilha.
Frente à COVID-19, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lançou uma série de documentos a serem utilizados como referência durante a atuação remota na Avaliação Psicológica (AP).
Esses documentos são norteados pela resolução CFP nº 10, de 27 de agosto de 2005 que aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo, resolução CFP n.º 09, de 25 de abril de 2018 que estabelece diretrizes para a realização de AP no exercício dos profissionais de psicologia; regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos Satepsi, pela resolução CFP n.º 11, de 11 de maio de 2018 que regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados nas TIC e revoga a Resolução CFP nº 11/2012; pela resolução CFP n.º 06, de 29 de março de 2019 que institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela (o) psicóloga (o) e revoga a Resolução CFP n.º 15/1996, a Resolução CFP n.º 07/2003 e a Resolução CFP n.º 04/2019.
A Nota Técnica 07/2019/GTEC/CG que orientam psicólogas (os) sobre a utilização de testes psicológicos realizados de forma remota; pela nota orientativa sobre ensino da Avaliação Psicológica em modalidade remota no contexto da pandemia de COVID-19; pela American Psychological Association (APA) e pela Cartilha de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia COVID-19.
Os cuidados na condução da AP devem ser tomados do início ao fim, sendo ético e conhecendo as técnicas cientificas. Garantindo, assim, os princípios da beneficência e não maleficência.
O primeiro cuidado é pensar sobre a relevância da avaliação durante a pandemia, estando atentos sobre a demanda existente, ao objetivo, ao contexto e ambiente de vida do paciente. E ainda se autoquestionarem antes de formalizar o contrato.
Reflexões sobre os aspectos técnicos também são necessários. Nesse sentido, a APA (2020) organizou um documento com orientações a serem seguidas, onde se destacam: antes do atendimento real, fazer uma simulação com seus clientes; monitorar audiovisualmente o atendimento, evitando que o teste seja respondido por outra pessoa, aumentando o sigilo e a segurança do teste; garantir conexão segura nos dois lados e ter conhecimento sobre a plataforma utilizada; considerar as circunstâncias específicas do cliente; Ficar atento na duração das sessões e o impacto sobre seu desempenho; assegurar que seja o próprio cliente que esteja realizando o teste e que seu ambiente seja livre de distrações; diversificar os recursos utilizados na AP, combinando com a experiência clínica, aumentando a confiabilidade das informações obtidas; manter os padrões éticos de atendimento usuais e deixar claro ao avaliando que possíveis limitações no atendimento podem ocorrer.
A avaliação psicológica é um processo complexo e multidimensional, tendo o teste psicológico como um dos seus recursos. Se aplicado isoladamente, se configura apenas com uma testagem psicológica.
A Resolução CFP nº 11, de Maio de 2018, Art. 2º, inciso III, determina que o profissional, pode através da TIC, usar Testes Psicológicos devidamente aprovados pelo Satepsi, padronizados e normatizados especificamente para tal finalidade, para garantir uma avaliação eficiente e confiável.
Há duas maneiras de se aplicar os testes por meio das TIC. Aplicar por meio informatizado requer a presença do avaliador e do avaliando no mesmo local e tempo, enquanto que por meio remoto os dois lados não estão no mesmo local. Podendo a segunda ser síncrona, quando há interação simultânea, ou assíncrona, quando a resposta pode ser obtida depois de um tempo de espera. Essa diferenciação se faz necessária, pois envolve aspectos que podem influenciar no resultado da avaliação. Por exemplo, no modo informatizado, mesmo com o uso do computador, o avaliador pode controlar a luminosidade, ruídos, sigilo, etc., enquanto no modo remoto o cuidado com essas interferências ficam prejudicadas. Mesmo no modo síncrono, onde o avaliador ainda consegue ter algum controle, ele deve estar sempre atento.
No Satepsi, a quantidade de testes aprovados é pequena, tendo apenas quatro recomendados para uso por meio das TIC. Ou seja, com o aumento da procura por atendimento remoto nessa pandemia, se fazem necessários estudos que viabilizem novos testes eficazes e aprovados pelo Sistema para serem postos em prática.
O ensino dos conteúdos de formação em AP é defendido para que ele seja presencial, todavia que diante da situação de pandemia é necessário adequar se nos diversos campos da atuação dos profissionais e enfrentar esse momento especifico.
O ensino da avaliação psicológica é adequado em diferentes níveis formativos e que sejam ensinados de maneira apropriada. É necessário o planejamento do conteúdo, da infraestrutura e dos métodos a serem empregados ao longo das disciplinas, que tem como objetivo formar, a partir do desenvolvimento por princípios fundamentais.
É imprevisível saber a duração da pandemia, como se trata de uma necessidade excepcional, demanda uma adaptação do ensino presencial para o ensino remoto, pelo fato de ir à busca de um bem maior, que é o da preservação da vida. Assim sendo, se faz necessário que o profissional que ensinam AP ajuste suas praticas, presando sempre os princípios éticos e técnicos.
Diante dessa demanda do ensino em AP de forma remota o CFP lançou a Nota Orientativa que auxiliam os profissionais, sugerindo conteúdos susceptíveis a serem ensinados na modalidade à distância ou remoto.
Em relação ao ensino de testes psicológicos a Nota Orientativa destaca que por serem matérias privativas, cabe aos autores garantir à inacessibilidade dos mesmos. Exceto quanto aplicados durante as aulas, onde não se tem como controlar que os alunos gravem ou compartilhem esses testes. Uma forma de precaver a integridade a segurança das matérias dos testes, aAPA orienta os cursos de formação a usar um Termo de Compromisso.
Além do Termo de Compromisso, recomenda-se ao professor que: a aula seja síncrona; que não disponibilize a gravação da aula remota; utilize marcas d’água em todos os slides e materiais de teste e evite o compartilhamento de imagens dos estímulos, itens dos testes ou formulários de registro.
Para uma boa pratica de ensino se faz necessários quatro recomendações aos docentes como, priorizar o ensino de instrumentos não comercializados estando disponíveis por pesquisadores ou em artigos científicos; adotar testes psicológicos favoráveis no Satepsi; garantir a compreensão da padronização dos instrumentos aos alunos e utilizar plataforma segura para que as informações não sejam copiadas. 
E em relação aos estágios em AP, recomenda se que os profissionais estejam atentos as politicas do governo e as orientações das entidades, como em resposta da crise que estamos enfrentando.
Devido à pandemia da COVID-19 se faz necessário tomar diversos cuidados, principalmente em cuidar da vida. Contudo, espera-se, de toda forma, que essa pandemia seja solucionada de forma célere. É bem provável que as práticas profissionais e de ensino futuramente não sejam mais as mesmas. Todavia, nada substitui a formação presencial, que historicamente sempre se mostrou fundamental para os ensinos.

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