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Aula 4 - Avaliação antropométrica e índices de saúde

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TEORIA E PRÁTICA DA AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL
Aula 4: Avaliação antropométrica e índices de saúde
Apresentação
Estudaremos a padronização de medidas antropométricas, como massa corporal, estatura, envergadura, estimativa dos
membros inferiores (MMII), altura sentada, perímetros corporais, dobras cutâneas e diâmetros ósseos.
 
Veremos a diferença entre os termos Antropometria e Cineantropometria, e também conheceremos a aplicabilidade dos
principais índices antropométricos de saúde, como o Índice De Massa Corporal (IMC) e suas diferentes interpretações:
Infantojuvenil, Adulta e Idosa; o Índice Relação Cintura Quadril (IRCQ), o Índice de Conicidade (IC) e o Perímetro da Cintura,
considerado atualmente o melhor indicador de obesidade central.
Objetivos
Reconhecer a padronização das medidas antropométricas básicas e sua aplicabilidade no crescimento
infantojuvenil;
Reconhecer a padronização dos perímetros corporais, das dobras cutâneas e dos diâmetros ósseos;
Aplicar os índices antropométricos de saúde.
A Cineantropometria
A Antropometria é uma ciência que mede e avalia as principais
dimensões corporais e suas proporções. Seu signi�cado vem de antropo
= homem e metria = medida.
Ela é utilizada para acompanhar o crescimento de crianças e
adolescentes, pois sob qualquer suspeita de crescimento anormal, o
jovem deve ser encaminhado ao médico para uma triagem adicional.
Quando acrescentamos o pre�xo cine- à palavra antropometria, realizamos a interface quantitativa entre a estrutura
humana e a função, chamada de Cineantropometria.
Na Educação Física, esse termo tem sido bastante utilizado, pois explica a interferência das medidas morfológicas na
funcionalidade do homem em movimento.
Medidas antropométricas básicas
A partir de agora, conheceremos as medidas antropométricas básicas.
Massa Corporal Total (MCT)
Para a veri�cação da Massa Corporal Total (MCT), utilizaremos a balança analógica ou a digital, ambas com precisão de
100g. Alguns cuidados deverão ser respeitados, como:
1. Veri�cação da calibragem da balança antes de iniciar a med.
2. Solicitação ao avaliado para que esteja vestindo o mínimo de roupa possível.
3. Solicitação ao avaliado para que se mantenha imóvel no centro da plataforma da balança durante a veri�cação.
A medida deverá ocorrer pela manhã, pois estamos mais próximos do nosso peso real. Caso não seja possível, deveremos
anotar o horário de medida. Os procedimentos deverão ser padronizados para que na reavaliação seja possível a
comparação dos dados.
O Ministério da Saúde (MS) adota as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto ao uso de
curvas de referência para a avaliação do estado
nutricional de crianças e adolescentes. Essas curvas de
crescimento são importantes para o pro�ssional da
saúde acompanhar o padrão de crescimento infantil pela
evolução dos valores ao longo do tempo.
 Os valores deverão fazer uma curva semelhante ao
grá�co para representar a normalidade do crescimento e
são classi�cados, por meio de Percentil ou Escore-z.
Utilizaremos o Percentil como referência para a
interpretação dos grá�cos.
Como interpretar os grá�cos de massa corporal total
relacionada à idade?
Segundo a OMS, baixo peso é quando a criança se
encontra abaixo do percentil 3, peso adequado entre o
percentil 3 e 97 e peso elevado quando ultrapassa o
percentil 97.
Medida da massa corporal total (peso). Fonte: Conteúdo on-line Estácio
Fonte: (OMS, s.d., on-line).
Veja o grá�co ilustrado na �gura a seguir. No eixo X
temos a idade em anos/meses e no eixo Y o valor da
MCT (peso) em kg. Para identi�car o percentil para a
idade, devemos cruzar as 2 retas e marcar o ponto de
interseção. Esse ponto coincidirá com uma das curvas de
crescimento. Veja o exemplo para uma menina de 2 anos
e 4 meses com peso igual a 16 kg. Ela apresenta um peso
elevado para a idade, pois ultrapassa o percentil 97.
Percentil de uma menina de 2 anos e 4 meses com peso
igual a 16 kg.
Medida da estatura
A altura do vértex é a distância entre ele e a região plantar, chamada de comprimento ou estatura.
Para alcançar o vértex, devemos posicionar a cabeça no
plano de Frankfurt. O plano de Frankfurt é uma linha
imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo
inferior da órbita direita (Orbitale) e pelo ponto mais alto
da borda superior do meato auditivo externo (Tragion).
Essa linha deve estar paralela ao solo. Veja a �gura a
seguir.
Plano de Frankfurt. Fonte: Acervo do autor.
 Medida da estatura. Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Geralmente os estadiômetros têm precisão de 0,1 cm e
um leitor de zero cm a 220 cm. A estatura também deverá
ser medida pela manhã, pois ao longo do dia, devido à
compressão dos discos intervertebrais, diminuímos em
tamanho. O indivíduo deverá estar descalço, com os pés
juntos e realizar uma apneia inspiratória no momento da
medida.
Como interpretar os grá�cos de comprimento/estatura relacionados à idade?
Segundo a OMS, baixa estatura se manifesta quando a criança se apresenta abaixo do percentil 3; estatura adequada
quando é igual ou maior que o percentil 3. Veja o exemplo a seguir, de uma menina de 2 anos e 4 meses com estatura
igual a 90 cm. Ela apresenta uma estatura adequada para a idade, pois apresenta o percentil 50.
Fonte: (OMS, s.d., on-line).
Percentil de uma menina de 2 anos e 4 meses com
estatura igual a 90 cm.
Altura sentada
Também conhecida como Altura Pubo-Vértex (PV),
Altura Tronco-encefálica ou Altura do Tronco. O avaliado
deverá estar sentado em um banco de 50 cm de altura, o
mais próximo possível do instrumento de medida, com os
quadris formando um ângulo de 90°. A cabeça deverá
estar orientada segundo o plano de Frankfurt. A medida
será feita com o avaliado em apneia inspiratória.
Posição para a avaliação da altura sentada.Fonte: (RODRIGUÉZ, 2014, on-line).
Envergadura
É a distância entre os pontos dactylion (ponto mais distal
do dedo médio) direito e esquerdo. Os ombros abduzidos
90º, pés unidos, calcanhares, nádegas e parte superior
das costas e parte dorsal dos braços em contato com a
parede. A medida será efetuada em uma inspiração
máxima. Indivíduos com uma cifose acentuada não
poderão ser medidos corretamente. 
Envergadura. Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Estimativa dos membros inferiores (MMIIs)
O comprimento do membro inferior pode ser estimado pela diferença entre a estatura e altura sentada. Também é
conhecida como Altura Pubo-Plantar (PP).
 
A envergadura e as distâncias pubo-vértex e pubo-plantar são importantes para acompanharmos o crescimento dos
membros superiores, do tronco e dos membros inferiores, respectivamente. O rápido crescimento das extremidades
inferiores e superiores é característica do começo do estirão de crescimento da adolescência em estatura. O crescimento
no componente tronco encefálico (PV) da estatura ocorre mais tarde. Mas, o crescimento em comprimento das pernas
termina mais cedo que o crescimento em altura tronco encefálica, que prossegue até o �nal da adolescência e,
provavelmente, durante a segunda década. O crescimento em altura tronco encefálica, portanto, ocorre durante um
período mais longo de tempo e contribui mais para ganho em estatura do adolescente que o comprimento das pernas
(MALINA; BOUCHARD; BAR-OR, 2009).
Perímetros corporais, dobras cutâneas e diâmetros ósseos
Perímetros corporais
Instrumento de medida: Trena Antropométrica.
Unidade de medida: cm
Protocolos utilizados: Para padronização das medidas dos perímetros corporais será adotado o protocolo ISAK
(STEWART, 2011) para as medidas de pescoço, tórax, cintura, quadril, braço relaxado e contraído, antebraço, punho,
coxa proximal, coxa média, panturrilha e tornozelo. Já para o perímetro do abdome, o protocolo utilizado será o
estabelecido pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
 Perímetros corporais
 Clique no botão acima.
Perímetros corporais
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de pescoço: Medido imediatamente superior à
cartilagem tireoide e perpendicular ao eixo longitudinalno
pescoço.
Perímetro de pescoço.
Perímetro de braço relaxado: Medido no ponto mesoumeral, ponto médio entre os pontos de reparo acromiale e radiale
(Mid-acromiale-radiale), perpendicular ao eixo longitudinal do braço.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
(A) Perímetro de braço relaxado; (B) Identi�cação do
ponto Mid-acromiale-radiale. Medida e leitura.
Perímetro de braço contraído: Medido no nível de maior contração do músculo bíceps braquial.
P í t d b t íd (A) P i i t d
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de braço contraído. (A) Posicionamento da
trena antropométrica; (B) Localização da região de maior
volume de contração; (C) Leitura da medida com
contração máxima.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio
Perímetro de antebraço: Medido no maior volume
muscular do antebraço, distal aos epicôndilos do úmero.
Perímetro de antebraço.
Perímetro de punho: Perímetro mínimo do punho distal
aos processos estiloides.
Perímetro de punho.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de tórax: É o perímetro do tórax no nível do ponto Mesoesternale, perpendicular ao eixo longitudinal do tórax.
Realiza-se a leitura no �nal da expiração normal.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de tórax: É o perímetro do tórax no nível do
ponto Mesoesternale, perpendicular ao eixo longitudinal
do tórax. Realiza-se a leitura no �nal da expiração normal.
Perímetro de Tórax.
Perímetro de cintura: É a circunferência mínima do
tronco geralmente entre a parte inferior do bordo inferior
tronco, geralmente entre a parte inferior do bordo inferior
do arcabouço costal (10ª costela) e o bordo superior da
crista ilíaca, perpendicular ao eixo longitudinal do tronco.
A leitura é feita no �nal de uma expiração normal.
Perímetro de cintura.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de abdome: De acordo com o CDC, é a circunferência do tronco na região do ponto mais alto da crista ilíaca.
Geralmente esse ponto coincide com a cicatriz umbilical, mas como ela tende a se deslocar ao longo da vida, não é
considerada boa referência de medida. A leitura é feita no �nal de uma expiração normal.
Perímetro de abdome.
 Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de quadril: É medido na região de maior protuberância posterior, perpendicular ao eixo longitudinal do tronco
estando o avaliado com os pés juntos.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de quadril.
Perímetro de coxa proximal: Medido 1 cm distal à prega glútea, perpendicular ao eixo longitudinal da coxa.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de coxa proximal.
Perímetro de coxa média: Medido no nível do ponto Mid-trochanterion-tibiale laterale, perpendicular ao eixo longitudinal da
coxa.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perímetro de coxa média. (A) Identi�cação e marcação do
ponto Mid-trochanterion-tibiale laterale; (B)
Posicionamento da trena antropométrica; (C) Leitura da
medida.
Perimetria de panturrilha: Medido na região de maior
dimensão da perna, perpendicular ao eixo longitudinal. O
avaliado permanece de pé com o peso do corpo
adequadamente distribuído nos dois pés.
Perímetro de panturrilha.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Perimetria de tornozelo: Medido superiormente ao
maléolo medial, perpendicular ao eixo longitudinal da
perna.
Perímetro de tornozelo.
Dobras cutâneas
Instrumento de medida: Conhecido como plicômetro, compasso de dobras cutâneas, adipômetro ou espessímetro.
Existem diversos modelos no mercado com faixa de preço variável e diferentes materiais.
De forma geral, podem ser divididos em clínicos e cientí�cos, e o que separa tais categorias é a precisão da escala,
podendo variar de 1 milímetro a 0,1 milímetro. A compressão desejada durante todo o arco para a medição é de 10g/mm2
e geralmente a amplitude varia de 0 mm a 70 mm.
Fonte: (COOKIE, 2017, on-line).
Plicômetro da marca Lange.
Saiba mais
A dobra cutânea é o conjunto de duas camadas de pele e gordura subcutânea equivalente à espessura da pele e à gordura
abaixo dela.
Fonte: (SARAIVA, 2015, on-line).
Imagem morfológica da dobra cutânea.
Tríceps (triceps) – TR: Tomada posteriormente ao braço no nível do ponto médio-umeral marcado
entre os pontos de reparo acromiale e radiale (mid-acromiale-radiale). Sentido da dobra: Longitudinal.
Subescapular (subscapular) – SB: Tomada 2 cm abaixo do ponto subscapulare sobre a linha lateral e
oblíqua em um ângulo de 45º. Sentido da dobra: Oblíquo.
Bíceps (biceps) – BI: Tomada anteriormente ao braço no nível do ponto médio-umeral marcado entre
os pontos de reparo acromiale e radiale (mid-acromiale-radiale). Sentido da dobra: Longitudinal.
Crista ilíaca (iliac crest) – CI: Tomada horizontalmente no ponto da dobra cutânea crista ilíaca
(imediatamente acima do ponto Iliocristale – ponto mais superior da crista ilíaca na linha axilar
média). Sentido da dobra: Horizontal ou levemente oblíqua.
Supraspinale (supraspinale) – SE: Tomada obliquamente, imediatamente abaixo do ponto da dobra
cutânea supraespinhal (ponto de interseção entre a linha que conecta a prega axilar anterior ao
ponto Iliospinale e a linha horizontal no nível do ponto Iliocristale). Sentido da dobra: Oblíquo.
Abdominal (abdominal) – AB: Tomada verticalmente 5 cm lateralmente ao centro da cicatriz
umbilical. Sentido da dobra: Longitudinal.
Coxa (front thigh) – CX: Tomada paralelamente ao eixo longitudinal da coxa, meia distância entre o
ponto Inguinal e o Patellare (borda superior da patela). O avaliado deve estar sentado com tronco
ereto, joelho estendido e relaxado e calcanhar no solo. Sentido da dobra: Longitudinal.
Panturrilha medial (medial calf) – PM: Tomada verticalmente e medialmente na região de maior
circunferência da perna. O avaliado deve estar em pé com o joelho direito �etido a 90º e pé apoiado
sobre banco. Sentido da dobra: Longitudinal.
Peitoral – PT: Dobra não padronizada pela International Society for Advancement of
Kinanthropometry (ISAK), porém utilizada em equações para cálculo de percentual de gordura. É
tomada diagonalmente na linha entre prega axilar anterior e mamilo, sendo no ponto médio nos
homens e no terço proximal nas mulheres. Sentido da dobra: Oblíquo.
Axilar média – AM: Dobra também não padronizada pela ISAK. É tomada na linha axilar média no
nível da junção xifoesternal. Sentido da dobra: Oblíquo.
São medidas transversais em pontos de referência de um osso especí�co, as quais indicam o vigor ou a tenacidade do
esqueleto. Geralmente, são tomadas do lado direito. O instrumento de medida é chamado de paquímetro e o seu leitor tem
precisão de 0,1 centímetro.
 Diâmetros ósseos
 Clique no botão acima.
Diâmetros ósseos
Diâmetro biepicondilar do úmero O diâmetro biepicondilar do úmero é a medida entre os epicôndilos medial e lateral.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Diâmetro ósseo biepicondilar do úmero.
Diâmetro biepicondilar do fêmur: O diâmetro biepicondilar do fêmur é a medida entre os epicôndilos medial e lateral do
fêmur estando o avaliado sentado com os joelhos a 90º e os pés apoiados no solo.
Fonte: Conteúdo on-line Estácio.
Diâmetro ósseo biepicondilar do fêmur.
Índices antropométricos de saúde
Os indicadores de saúde são parâmetros utilizados para mapear a saúde de uma população. Geralmente são a razão entre
duas grandezas (proporções corporais), são fáceis de medir por não exigir equipamentos so�sticados e muita habilidade
do avaliador.
Índice de massa corporal (IMC): Quetelet (1796-1874) observou, em tabelas publicadas na época dele, as quais
apresentavam para ambos os gêneros pesos corporais médios para idade e estatura especí�cas, que a massa
corporal de adultos é proporcional à estatura, veri�cando ser a relação existente igual à massa corporal (kg)/estatura
 (m).2
TEXTO IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura corporal, pois não distingue a massa
gorda da massa magra, podendo ser subestimado em idosos e superestimado nos indivíduos musculosos. As tabelas e
grá�cos de classi�cação para o IMCsão variadas. Na aula 2 aprendemos a interpretar o IMC para crianças e
adolescentes. Agora, aprenderemos a interpretação do IMC para adultos, idosos e gestantes. O
Estado Nutricional Valores
Baixo Peso < 18,5 kg/m
Eutro�a (Normalidade) ≥ 18,5 – 24,9 kg/m
Sobrepeso ≥ 25 – 29,9 kg/m
Obesidade I ≥ 30 – 34,9 kg/m
Obesidade II 35 – 39,9 kg/m
Obesidade III ≥ 40 kg/m
Valores referencias para IMC em adultos (> 20 – 60 anos)
Fonte: (BRASIL, 2011).
2
2
2
2
2
2
 
Estado Nutricional Valores
Baixo peso ≤ 22 kg/m
Peso adequado entre 22 – 27 kg/m
Sobrepeso > 27 kg/m
Valores referencias para IMC em idosos (≥ 60 anos)
Fonte: (BRASIL, 2011).
2
2
2
Fonte: (BRASIL, 2011).
Valores referenciais para IMC em gestantes (BP: Baixo
Peso; A: Adequado; S: Sobrepeso; O: Obesidade).
Índice relação cintura quadril (IRCQ): É um índice utilizado para veri�car a presença de gordura na região do abdome, e
constitui um elemento para prognóstico de eventos cardiovasculares em adultos. É uma ferramenta rápida, fácil e e�ciente
na identi�cação de pessoas com risco de saúde elevado devido à gordura abdominal.
Saiba mais
Isso acontece porque a gordura que é armazenada na região do abdome e nas vísceras tem um caminho circulatório para
o fígado e, nessa região, as células de gordura podem enviar ácido graxo livre diretamente para o fígado, que pode ser
usado na síntese de colesterol adicional, elevando o risco de doença cardíaca.
A OMS considera o índice relação cintura quadril (IRCQ) um dos critérios para caracterizar a síndrome metabólica, com
valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres.
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto
Até 29 < 0,83 0,83 – 0,88 0,89 – 0,94 > 0,94
30 – 39 < 0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 > 0,96
40 – 49 < 0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1,00 > 1,00
50 – 59 < 0,90 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 > 1,02
> 59 < 0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03 >1,03
 
Classi�cação do IRCQ para homens. Fonte: (BRAY; GRAY, 1988).
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto
Até 29 < 0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 > 0,82
30 – 39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 > 0,84
40 – 49 < 0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 > 0,87
50 – 59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 > 0,88
> 59 < 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 >0,90
Classi�cação do IRCQ para mulheres. Fonte: (BRAY; GRAY, 1988).
Índice de conicidade: Constitui uma técnica
antropométrica proposta para avaliar a obesidade e a
distribuição da gordura corporal, levando em
consideração que a obesidade central, mais do que a
obesidade generalizada, está associada às doenças
cardiovasculares. Esse índice foi desenvolvido por Valdez,
Seidell, Ahn e Weiss (1993) e parte do princípio de que
nascemos com o corpo semelhante a um cilindro perfeito
(índice C = 1,00) e, ao longo da vida, devido à má
alimentação e ao sedentarismo, mudamos para o
formato de um cone duplo (índice C = 1,73), ou seja,
aumentamos a concentração de gordura na região central
do tronco. Tem-se adotado os pontos de corte ≥ 1,25 e ≥
1,18 para homens e mulheres, respectivamente, para
discriminar alto risco coronariano (PITANGA; LESSA,
2004).
Índice de conicidade. Fonte: Conteúdo on-line Estácio
O índice de conicidade é calculado com as medidas da cintura (em metros) e da estatura (em metros), e do peso corporal
(em quilogramas), pela seguinte equação matemática:
Perímetro de cintura: O perímetro de cintura ou perímetro abdominal vem sendo utilizado para avaliar a distribuição da
gordura corporal e o risco cardiovascular associado à adiposidade. Uma maior adiposidade visceral independentemente
da adiposidade total é vista como um fator de risco para a saúde.
Risco de DVC P. Cintura Homens P. Cintura Mulheres
Sem risco < 94 < 80
Risco ≥ 94 ≥ 80
Risco muito alto ≥ 102 ≥ 88
Perímetro de cintura e risco de doença cardiovascular (DVC). Fonte: (OMS, 1998).
Atividades
1- Identi�que o percentil e classi�que o peso de um menino de 9,3 anos com 33 kg.
 
2- Identi�que o percentil e classi�que a estatura de uma menina de 14 anos com 145 cm
 
3. A medida do perímetro de abdome medido na cicatriz umbilical pode apresentar erros por ser um ponto móvel.
Qualquer mudança signi�cativa na morfologia do avaliado com relação ao abdome poderá sofrer modi�cações na
localização. Com base nesse princípio, qual o ponto correto a ser utilizado como referência para a medida de abdome?
4- O índice de conicidade tem sido utilizado para quanti�car o excesso de gordura central. Explique o princípio básico do
índice.
5. Você avaliou uma mulher de 30 anos e obteve um IMC de 24 kg/m² e um perímetro da cintura de 82 cm. Que
conclusões você pode tirar?
Notas
CNE 1
Conselho Nacional de Educação.
Título modal 1
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. SISVAN: orientação para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde, 2011.
BRAY, G. A.; GRAY, D. S. Obesity. Part I – Pathogenesis. Western Journal of Medicine, v. 149, p. 429-441, 1988.
MALINA, R. M.; BOUCHARD, C.; BAR-OR, O. Crescimento, maturação e atividade física. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2009.
PETROSKI, E. L.; PIRES-NETO, C. S.; GLANER, M. F. Biométrica. Jundiaí: Fontoura, 2010.
PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Sensibilidade e especi�cidade do índice de conicidade como discriminador do risco coronariano de
adultos em Salvador, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 7, n. 3, p. 259-269, 2004.
STEWART, A. et al. International standards for anthropometric assessment. New Zealand: ISAK, 2011.
Próxima aula
Análise da composição corporal em dois componentes pela estimativa do percentual de gordura corporal por equações
de regressão, bioimpedância e ultrassonogra�a;
Estimativa da massa muscular e sua relação com a sarcopenia;
Somatotipo.
Explore mais
Acesse os sites:
Organização Mundial da Saúde (OMS)  
http://www.who.int/en/ <http://www.who.int/en/>
Nutrition (OMS)
 https://www.who.int/nutrition/media_page/growthchart/en/
<https://www.who.int/nutrition/media_page/growthchart/en/>
Assista ao vídeo:
Per�l restringido – ISAK
https://www.youtube.com/watch?v= <https://www.youtube.com/watch?v=k-gAzrysf-4> k-gAzrysf-4
<https://www.youtube.com/watch?v=k-gAzrysf-4>
Leia os textos:
Dobras cutâneas: localização e procedimentos
http://www.scielo.mec.pt/pdf/mot/v4n2/v4n2a05.pdf <http://www.scielo.mec.pt/pdf/mot/v4n2/v4n2a05.pdf>
http://www.who.int/en/
https://www.who.int/nutrition/media_page/growthchart/en/
https://www.youtube.com/watch?v=k-gAzrysf-4
https://www.youtube.com/watch?v=k-gAzrysf-4
http://www.scielo.mec.pt/pdf/mot/v4n2/v4n2a05.pdf
Estudo do índice de conicidade, índice de massa corporal e circunferência abdominal como preditores de doença arterial
coronariana
https://www.revportcardiol.org/pt-pdf-S0870255117300185 <https://www.revportcardiol.org/pt-pdf-S0870255117300185>
https://www.revportcardiol.org/pt-pdf-S0870255117300185

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