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Artigos Iniciais da LDB: Educação Formal e Princípios

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CURSO LDB
Aula 1: Artigos 01 ao 04 da LDB Apresentação:  Nesta aula serão abordados os artigos iniciais da LDB. Bons estudos!
É uma legislação que regulamenta o sistema educacional (público e privado) do Brasil (do ensino básico ao superior. A primeira LDB fi promulgada em 1961.
Ela define e regulariza a organização da educação brasileira com base nos princípios constitucionais (citada pela primeira vez na constituição de 1934). Levou 13 anos de debate até o texto ser finalizado.
Art.1°
A educação abrange diversos processos formativos.
Há a educação formal (sistema educacional institucionalizado, hierarquicamente estruturado).
Sistemas formais: instituições que fornecem educação formal
Educação não formal: atividade organizada fora do sistema formal de ensino. Os resultados desse tipo de aprendizado não é passível de avaliação, não está organizado. É não escolar. 
Educação informal: processo contínuo assistemático e não organizado que contempla as diversas vivências cotidianas. Cada pessoa adquire e acumula conhecimentos.
Parágrafo 1:
Disciplina a educação escolar que se desenvolve por meio do ensino em instituições próprias. LOGO, a LDB está interessada em regularizar apenas a educação FORMAL.
Parágrafo2:
A educação escolar DEVERÁ (se aparecer poderá, já tá errado) se vincular ao mundo do trabalho e social. O objetivo é praparar o aluno para o trabalho e convívio social.
A educação é da família. O estado deve somar à família, inspirados nos princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana.
FUNÇÃO: Pleno desenvolvimento do educando, preparo para o exercício da qualificação para o trabalho.
Art.3.
Ensino será ministrado nos princípios:
Igualdade de acesso e permanência na escola. 
OBS: O acesso por si só não garante a PERMANENCIA do aluno na escola. As políticas educacionais surgem para evitar a evasão escolar.
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar. 4 formas de liberdade
Liberdade para aprender: reconhecimento do efetivo potencial do aluno
Liberdade de ensinar: pressupor que o professor ensina através de suas exposições e recursos materiais e tecnológicos disponíveis na instituição. O professor deve ter a liberdade de ensinar para incentivar a liberdade de aprender do aluno.
Liberdade de pesquisar: autonomia, professor deve ter compromisso com a investigação pedagógica
Liberdade de divulgar: a arte, a cultura etc
Respeito à pluralidade de ideias e concepções pedagógicas
Inciso 4 ao 8
4. Tolerância
5. Coexistência do ensino público e privado. O que é público é de todos, logo, todos têm direito.
6. Ensino gratuito em instituições oficiais 
7. Valorização do professor.
8. Gestão democrática do ensino público na forma desta lei e das legislações dos sistemas de ensino.
9. Garantia de padrão de qualidade
10. Valorização das experiencias extra-escolares
11. Vinculação entre educação escolar, mundo do trabalho e práticas sociais.
12. Consideração com a diversidade étnicoracial. Deve considerar OBRIGATORIAMENTE a temática afro-brasileira e africana.
13. Garantia do acesso à educação escolar ao longo da vida.
Título III – Completa os Art. 4 ao 7.
Do direito à educação e do DEVER de educar
 Quem tem direito à educação?
Todos.
Constituição Federal
Art. 6: Educação é direito social/
Art. 205: Todos têm direito a educação
De quem é o dever de educar?
O Estado.
Art. 4: Ed pública efetivada a partir do momento q o Estado coloca como direito de todos ed básica obrigatória e gratuita, dos 4 aos 17.
Educação Infantil----- creches, de 0 a 3 anos, gratuita. Pré-escola: 4 a 5 anos, gratuita e OBRIGATORIA.
Ensino fundamental------ Ensino Médio
Inciso 2: Educação infantil gratuita até os 5 anos.
Inciso 3: Atendimento educacional especializado gratuito, em todas as modalidades, DE PREFERENCIA no ensino regular (DCN Ed. Inclusiva)
Inciso 4: Gratuito e público a quem não teve acesso antes: EJA
Inciso 5: Acesso aos NIVEIS mais elevados de ensino, pesquisa, arte de acordo com a capacidade de cada um
Inciso 6: Oferta de ensino noturno ADEQUADO às condições do educando.
Inciso 7: Adequar as condições escolares ao educando (trabalhador etc.)
Inciso8: Assistencia a todo educando de TODAS AS ETAPAS no material didático, alimentação, transporte, assistência a saúde.
Inciso 9: Padroes mínimos de qualidade 
Inciso 10: Vaga na escola pública mais próxima a residência do aluno de ed infantil OU ed fundamental, a partir dos 4 anos de idade.
Artigo 4ª: Assegura atendimento educacional em caso de internação hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, conforme dispuser poder público em regulamento na esfera de sua competência federativa.
Obs: Esse atendimento em caso de tempo prolongado (que tempo? Indefinido). CONFORME DISPUSER O PODER PUBLICO. Em resumo, apenas alunos de EDUCAÇAO BASICA,
Art.5
O acesso à educação básica obrigatória é direito público SUBJETIVO, podendo qualquer entidade legalmente constituída, requerer tal direito.
Parágrafo1: O poder público (MEC, por ex) na esfera de sua competência federativa (estado, federal ou municipal), DEVERÁ:
I – Recenseamento anual
II – Chamada pública
III- Zelar pela frequência
Paragrafo 2: Assegurar o acesso ao ensino público
Parágrafo 3: qqr parte mencionada nesse artigo pode peticionar no judiciário.
Ou seja, se o poder público não cumprir sua obrigação, cabe ação judicial.
Parágrafo 5: O poder público é obrigado a criar alternativas ao acesso
Art. 6 O dever de educar também é da família. Dever dos pais efetuar matricula dos filhos a partir dos 4 anos de idade
Art.7
Ensino livre à iniciativa privada desde que atenda a LDB e do sistema de ensino (que está inserido nas normas da LDB)
Inciso I: Deve cumprir as normas LDB
Inciso II: Autorização de funcionamento e avaliação de qualidade
Inciso III: Capacidade de autofinanciamento
	
	Art.7
RELEVÂNCIA DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO: EVITAR FRAGMENTAÇÃO E DESARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS.
REGIME DE COLABORAÇÃO: UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS.
CARACTERÍSTICAS: ORGANICO, SEQUENCIAL, ARTICULADO
Definições:
O processo de ensino-aprendizagem deve ser:
Orgânico: que atenda as especificidades do contexto, respeitando as diferenças sem perder o que lhes é inerente: as semelhanças e as identidades.
Sequencial: Deve respeitar os processos educativos das diferentes etapas, sem rupturas, ocorrendo de forma contínua e progressiva.
Articulado: A transição entre as etapas requer uma articulação afinada das dimensões orgânicas e sequenciais. Ou seja, a articulação entre organicidade e sequencialidade requer ações coordenadas que integrem seu conjunto no percurso formativo.
	Art. 8 a 10 
ESCOLA DE QUALIDADE SOCIAL: 
REVISÃO DE ESPAÇOS E TEMPOS EDUCATIVOS
VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR -ADEQUAÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR E OUTROS SETORES
FORMAÇÃO PREPARAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO
APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO - PPP
CURRÍCULO – INFRAESTRUTURA - TEMPOS DO PROFESSOR
PALAVRAS-CHAVE: ACESSO – INCLUSÃO - PERMANÊNCIA - SUCESSO - CENTRO NO ESTUDANTE E NA APRENDIZAGEM
	Art. 10 – PADRÃO DE QUALIDADE
SEGUIR PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO
PLANEJAMENTO PPP
RESPEITO ÀS DIFERENÇAS DO CONTEXTO
IDEB - CRUZAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO ESCOLAR COM O DESEMPENHO NAS AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA (“PROVA BRASIL” SAEB)
CUSTO ALUNO – ANO (CAQi) - CUSTO-ALUNO MÊS 269,87 EM 2019
	ART. 11 A 13 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
TEMPO: PARCIAL (MÍNIMO 4H) OU INTEGRAL (MÍNIMO 7H)
PLANEJAMENTO CURRICULAR: CURRÍCULO OFICIAL E PARTE DIVERSIFICADA; VALORIZAÇÃO DOS INTERESSES E NECESSIDADES DOS ALUNOS E SEUS CONHECIMENTOS PRÉVIOS; ESTÍMULO AO USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS; ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR, TRANSVERSAL (EIXOS TEMÁTICOS) E TRANSDISCIPLINAR; CONSTRUÇÃO DE REDES DE APRENDIZAGEM.
PRÁTICAS EDUCATIVAS: FORMAIS E NÃO-FORMAIS-INTRAESCOLAR E EXTRAESCOLAR
PALAVRAS-CHAVE: PARCIAL 4H/INTEGRAL 7H. CURRÍCULO. INTERDISCIPLINARIDADE. TRANSVERSALIDADE (EIXOS). REDES DE APRENDIZAGEM.
NOTA: A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de ambas rejeitarem a concepção de conhecimento quetoma a realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento.
	Art. 14 a 17
BASE NACIONAL COMUM DA EDUCAÇÃO BÁSICA OBRIGATÓRIA
Integram a base nacional comum:
Língua Portuguesa;
Matemática; 
O conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música;
Educação Física (facultativa para os estudantes em alguns casos); 
Ensino Religioso (facultativo para os estudantes)
LinguaEstrangeira ( a partir do 6º ano –Inglês)
	Art. 15 
PARTE DIVERSIFICADA DO CURRÍCULO
Art.15.A parte diversificada enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, independentemente do ciclo da vida no qual os sujeitos tenham acesso à escola.
§1ºA parte diversificada pode ser organizada em temas gerais, na forma de eixos temáticos, selecionados colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade escolar.
NOTA: LER TÓPICOS ESPECÍFICOS À EDUCAÇÃO INDÍGENA, QUILOMBOLA E DE RELAÇÕES ÉTNICORACIAIS, EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NOS DCNS ORIGINAIS.
	Art. 21 a 26
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: ORGANICIDADE, SEQUENCIA E ARTICULAÇÃO.
EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHE E PRÉ-ESCOLA): Educação integral, articulação com a família, importância da brincadeira e gestão da convivência)
ATRAVÉS DO EDUCAR E CUIDAR CHEGA-SE À:
ETAPA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: INICIAIS (1° AO 5° ANO), FINAIS, DO 6° AO 9°:
INICIAIS: ALFABETIZAÇÃO, ESCRITA E CÁLCULOS.
FINAIS: REFORÇA-SE ATITUDES E VALORES, INSERE-SE OUTROS E INTRODUZ-SE O CONHECIMENTO DA SOCIEDADE
ATRAVÉS DO EDUCAR E CUIDAR CHEGA-SE À:
ETAPA DO ENSINO MÉDIO COM DURAÇÃO DE 3 ANOS: CONSOLIDAÇÃO DOS CONHECIMENTOS AUTONOMIA E PENSAMENTO CRÍTICO CIDADANIA E ÉTICA MERCADO DE TRABALHO E PROFISSÕES
Art 27 a 41
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO QUILOMBOLA - EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA - EDUCAÇÃO DO CAMPO -EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE E TECNOLÓGICA - EDUCAÇÃO ESPECIAL - EJA 
NOTA: LER OS DCNS ORIGINAIS SOBRE CADA MODALIDADE (ESTÁ NO PRIMEIRO EDITAL)
Art. 43 a 57
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
GESTÃO DEMOCRÁTICA - PPP E REGIMENTO ESCOLAR –AVALIAÇÃO (AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO PARA PROMOÇÃO, ACELERAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, AVALIAÇÃO DAS REDES DE ENSINO). FORMAÇÃO DE PROFESSORES (INICIAL E CONTINUADA)
Plano Nacional de Educação - PNE Material indicado para Concursos e Seleções APOSTILA RESUMO
Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos. Os principais desafios do plano estão relacionados à evolução dos indicadores de alfabetização e inclusão, à formação continuada dos professores e à expansão do ensino profissionalizante para adolescentes e adultos. Não parece interessante? Então continue acompanhando nosso guia para conhecer mais detalhes sobre o PNE! 
O que é Plano Nacional de Educação? 
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado em 26 de junho de 2014 e terá validade de 10 anos. Esse plano estabelece diretrizes, metas e estratégias que devem reger as iniciativas na área da educação. Por isso, todos os estados e municípios devem elaborar planejamentos específicos para fundamentar o alcance dos objetivos previstos — considerando a situação, as demandas e necessidades locais.
Quais são as metas do PNE? 
O Plano é composto por 20 metas que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até o ensino superior, garantindo foco em questões especialmente importantes (como a educação inclusiva, o aumento da taxa de escolaridade média dos brasileiros, a capacitação e o plano de carreira dos professores), além de aspectos que envolvem a gestão e o financiamento desse imenso projeto.
1. Educação infantil 
que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que, até 2016, todas as crianças com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na pré-escola. Além disso, o plano estabelece que a oferta de vagas em creches seja ampliada em 10 anos, de forma a atender no mínimo 50% das crianças com menos de 3 anos. 
2. Ensino fundamental 
Nesse caso, a meta determina que, até o último ano de vigência do Plano, toda a população brasileira entre 6 a 14 anos de idade deve estar matriculada no ensino fundamental com duração de 9 anos. Além do mais, a taxa de conclusão dessa etapa deve ser de ao menos 95%, garantindo a formação básica dos alunos na idade correta. 
3. Ensino médio 
O Plano Nacional de Educação decreta que, até 2016, toda a população brasileira entre 15 a 17 anos esteja frequentando o ensino médio. A meta também inclui elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas para 85%. 
4. Educação inclusiva 
O Plano também prevê que todas as crianças e os adolescentes entre 4 a 17 anos com algum tipo de deficiência, transtornos de desenvolvimento, habilidades especiais ou superdotação devem ter acesso à educação básica e ao atendimento especializado — preferencialmente por meio da rede regular de ensino e de um sistema efetivo de educação inclusiva. 
5. Alfabetização 
A meta é alfabetizar todas as crianças do país até, no máximo, o final do 3º ano do Ensino Fundamental.
6. Educação integral 
Até 2024, o Plano Nacional de Educação pretende disponibilizar educação em tempo integral em metade das escolas públicas do país, de modo a atender, no mínimo, 25% dos alunos da educação básica. 
7. Aprendizado adequado na idade certa 
O Plano também visa conquistar melhores médias nacionais para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Nesse caso, as metas também são progressivas e bianuais. 
8. Escolaridade média 
O Plano Nacional de Educação prevê um incremento na escolaridade média da população entre 18 a 29 anos, de forma a atingir 12 anos de estudo até 2024. Essa meta abrange moradores de zonas rurais (regiões com as menores taxas do país e os 25% mais pobres), além de nivelar esse indicador entre negros e não negros — de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
9. Alfabetização e alfabetismo de jovens e adultos 
Em 2015, a taxa de alfabetização de jovens e adultos com 15 anos ou mais deveria ser de 93,5%. Até 2024, o Plano Nacional pretende erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir a 13,5% a taxa de analfabetismo funcional no país. 
10. EJA integrada à educação profissional 
O Plano também enfatiza a importância de alinhar os Ensinos Fundamental, Médio e profissionalizante, de modo que ao menos 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrem esses aprendizados até 2024. 
11. Educação profissional 
Nesse caso, a meta é triplicar as matrículas nos cursos técnicos de nível médio, assegurando a qualidade da educação e um crescimento de 50% no número de vagas em escolas públicas. Até 2024, a intenção é chegar aos 5.224.584 alunos matriculados. 
12. Educação superior 
O Plano Nacional para a educação superior, que envolve a população entre 18 a 24 anos, determina o crescimento da taxa bruta de matrículas para 50% e a taxa líquida, para 33%. Nesse sentido, 40% das novas matrículas devem ser em escolas públicas. 
13. Titulação de professores da educação superior
 O PNE também prevê mais mestres e doutores no corpo docente das instituições de ensino superior, atingindo os 75%. Além disso, o quadro deve ser composto por no mínimo 35% de doutores até 2024.
14. Pós-graduação 
Essa meta determina um aumento gradual do número de professores matriculados em cursos de pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 milmestres e 25 mil doutores. 
15. Formação de professores 
Nesse ponto, o Plano Nacional de Educação garante uma parceria entre a União, os estados e municípios para a criação de uma política nacional de capacitação dos profissionais da educação até 2024, para que todos os professores da educação básica possuam curso superior. Além disso, espera-se que todos os professores dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio possuam formação superior na área em que lecionam. 
16. Formação continuada e pós-graduação de professores 
O PNE diz ainda que, até 2024, metade dos professores da educação básica devem ter uma pós-graduação direcionada à sua área de conhecimento e 100% dos docentes devem ter uma formação continuada. 
17. Valorização do professor
 Essa meta está relacionada à valorização dos profissionais do magistério das redes públicas da educação básica por meio de uma equiparação salarial com outros profissionais que possuem escolaridade equivalente. De acordo com o PNE, o prazo se encerra no final de 2020. 
18. Plano de carreira docente 
O Plano também determina, até 2016, a criação de um plano de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino — tendo como base o piso salarial nacional definido na Constituição Federal. 
19. Gestão democrática
 O PNE pretende assegurar as condições necessárias para uma gestão democrática da educação, que deve englobar critérios técnicos de mérito e desempenho, além de consultas à comunidade escolar. Para isso, prevê recursos e apoio do governo federal. 
20. Financiamento da educação 
Uma das metas mais ambiciosas do Plano Nacional de Educação (e que sustenta boa parte dos demais objetivos) visa a ampliar o investimento da União em educação pública, de forma a atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 e o equivalente a 10% do PIB até 2024
	
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
	Princípios da DCN para educação étnico racial, africana e afro-brasileira: 
1) igualdade básica dos dos sujeitos, 
2) compreensão da multiculturalidade brasileira, 
3) conhecimento e valorização da cultura africana e afro-brasileira, 
4) superação da desqualificação negra, 
5) desconstrução de paradigmas em relação à negritude e 	
6) negociações entre diferentes em busca de uma sociedade mais just.
	Os princípios dessa DCN devem orientar para:	
1) Incentivos que desencadeiem a formação de identidades plurais que tiveram sua pluralidade negada.
2) Rompimento com imagens forjadas de forma a inferiorizar a negritude
3) e 4) Esclarecimento sobre a possível existência de uma identidade universal (consciência humana), combatendo a violação de todos os tipos de direito
5) Ampla divulgação de informações sobre a diversidade brasileira, logo, afro-brasileira
6) Promoção de formação e instrução de qualidade nas diferentes modalidades e etapas de ensino (rural, periférico, urbano).
	Os princípios orientam para diretrizes que orientam para a prática que deve envolver:
1) Planejamentos que elvem em conta o contexto dos alunos e professores;
2) e 3) Condições que permitam alunos e docentes a confrontarem e questionarem os paradigmas de raça
4) Valorização de oralidade ou corporeidade, tão presentes na cultura preta
5) Dar sentito construtivo coletivo à essas pedagogias de inclusão
6) Agregar movimento negro e demais grupos de discussão nos trabalhos escolares
7) Educar a partir do patrimônio cultural afro-brasileiro (dança, comida, religião, linguagem etc).

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