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Princípios gerais de ação dos fármacos 1- FORMAS FARMACÊUTICAS: - São preparações medicamentosas, que auxiliam na administração dos medicamentos, asseguram a eficiência da terapia e contribuem com a adesão ao tratamento. - Existem formas farmacêuticas líquidas, sólidas, semi-sólidas, pastosas, entre outras. 2- COMPONENTES DE UMA FORMULAÇÃO: Princípio ativo: - Parte farmacologicamente ativa de uma formulação; - Apresenta finalidade terapêutica; - Trata-se do Fármaco; - Uma forma farmacêutica pode apresentar um ou mais princípios ativos. Adjuvantes: - Contribuem com a ação do princípio ativo; - Não apresenta atividade terapêutica, mas possui função biológica; - Ex: Cafeína. Corretivos: - Substâncias responsáveis por alterar as propriedades organolépticas dos fármacos, melhorando a cor, sabor ou cheiro. - Aumenta a adesão ao tratamento por mascarar gostos desagradáveis, por exemplo. Veículos e Excipientes: - Substâncias que ajudam a dar forma/volume às preparações medicamentosas; - Também responsáveis por garantir estabilidade física e química das formulações. 3- PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS E LÍQUIDAS: - Comprimidos; - Cápsulas; - Drágeas; - Pílulas; - Colírios; - Soluções; - Suspensões; - errinos (nasal); - Xaropes. 4- VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: - Facilitam a administração e adesão ao tratamento; - Contribuem com a terapia medicamentosa; - São as maneiras como os fármacos são administrados; - A escolha da via depende de alguns fatores: • Tipo de ação desejada; • Rapidez da ação; • Natureza do medicamento; • Disponibilidade da forma farmacêutica. - A via deve apresentar segurança, eficácia, levar em consideração o número de doses e o risco de toxidade. 4.1- VIA ENTERAL: - Vias que possuem sua administração no TGI. Vantagens: Segura, barata, capacidade de auto administração. Desvantagens: Absorção Variável, redução de biodisponibilidade. Ex: Via oral, via retal e sublingual. - Via sublingual não sofre efeito de 1ª passagem. 4.2- VIA PARENTERAL: Vantagens: - Dose com maior precisão; - Rápido início de ação; - Permite administração em pacientes inconscientes. Desvantagens: - Menos segura; -Dor local; - Exige técnica para administração. VIA ENDOVENOSA: - Pula a etapa de absorção; - 100% de biodisponibilidade; - Menos segura; - Pode administrar grandes volumes; - Utilizada também para a administração de substâncias oleosas. VIA INTRAMUSCULAR: - Permite a administração de substâncias oleosas; - Não é permitido a administração de grandes volumes; - Exige técnicas de administração; - Angulação da agulha: 90º - Rápido início de ação, com segurança; - Possui ação prolongada. VIA SUBCTÂNEA: - Não é permitida a administração de grandes volumes; - Utilizada para administrar hipoglicemiantes, vacinas; - Aplicações repetidas: “Fenômeno de Arthus”; - Atinge a região hipodérmica; - Angulação da agulha: 45º VIA INTRADÉRMICA: - Administração de testes alérgenos, alguns produtos estéticos; - Pequenos volumes; - Angulação: 15º. 4.3- VIA INALATÓRIA: - Utilizada para tratar doenças do sistema respiratório e/ou para administração de anestésicos e sedativos; - Mais dispendiosa; - Rápido início de ação; - Fugacidade de ação. 4.4- VIA TÓPICA: - Utilizada para administração local; - Pele, mucosa oral, mucosa vaginal, conjuntiva, são todos locais de administração; - Possui pouca absorção.
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