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Beatriz Dória – Turma XXII MORFOFUNCIONAL 05 – AP01 Objetivo 1: Identificar na lâmina de patologia nº 45 as características histopatológicas da aterosclerose, comparando com a artéria normal (lâmina nº125). · Caracterizada por lesões na túnica íntima das artérias chamadas de ateromas ou placas ateromatosas. · Vasos: 3 túnicas, íntima (endotélio), tecido conjuntivo subendotelial e limitante elástica interna, a media formada por m.liso e lâminas elásticas, e adventícia formada por tecido conjuntivo frouxo. · A formação de placas se dá no endotélio. · Lesão precursoras > estrias gordurosas, principalmente em pontos de bifurcação (onde se formam novos vasos), que se apresentam como máculas amareladas que formam discreta protuberância para a luz do vaso. Ocorrem células espumosas (macrófagos com citoplasma lipídico). · A estria gordurosa pode permanecer do mesmo formato para toda a vida ou evoluir para uma placa de ateroma com aumento de depósito de lipídeos, maior recrutamento de macrófagos e aumentando a espessura da lesão. Estrias Gordurosas - Cápsula fibrosa: colágeno, linfócitos, células espumosas. - c.necrótico: células mortas, lipídeos livres (cristais de colesterol) - Na periferia das lesões ocorre neovascularização C. nec. Cap. Fibrosa Afinamento da T.média T.íntima espessa · Imagem C – regiões de calcificação e neovasos. Centro necrótico com cristais de colesterol Região delgada com alta chance de rompimento · Placa vulnerável = apresenta inflamação intensa que provoca degradação de colágeno que gera instabilidade na placa. · Placa estável = inflamação controlada, com capsula fibrosa espessa o que dificulta rompimento. · Imagem B apresenta cápsula fibrosa bem espessa. · Placa de ateroma pode passar por alterações agudas como ruptura, erosão, ulceração. · Os vasos são finos e delicados, podendo se romper gerando hemorragia dentro da placa, o que contribui para seu aumento e pode levar ao aumento dessa placa. · Quando a placa se rompe – expõe elementos trombogênicos – desenvolve cascata de coagulação – forma uma obstrução – gera isquemia e necrose (principais artérias onde tem formação: aorta, carótida, coronárias, artérias renais) – IAM, AVC, trombose renal. Objetivo 2: Descrever a irrigação territorial através dos ramos das artérias coronárias. · Vascularização cardíaca depende de 2 artérias emergentes do ramo ascendente da aorta através de uma área chamada seio aórtico: A. coronária direita e esquerda. · A artéria coronária direita emerge de um seio posicionado mais anterior e a esquerda de um seio mais posterior. · A.direita leva sangue em seus ramos para a região posterior e a esquerda para região anterior. · A. direita faz contorno e na região lateral direita anterior sai a marginal direita e para o posterior sai a artéria interventricular posterior. · A.esquerda – seu ramo anterior vai para a parte anterior (R.interventricular anterior) e seu ramo posterior sai a circunflexa e da mesma sai a artéria marginal esquerda. · O ramo do nó sinoatrial vai para a região interna do átrio. · A artéria marginal direita pode chegar até o ápice cardíaco. · Aa. Coronária esquerda forma o ramo interventricular anterior e a partir desta formam-se ramos que vão para o septo interventricular. · Aa.descendente posterior pode atingir o ápice cardíaco fazendo anastomose com a descendente anterior. Objetivo 3: Descreva os principais achados de imagem apontados pelas setas e cite a qual alteração metabólica estão relacionados. Objetivo 4: As imagens abaixo são de ultrassom com doppler colorido das artérias carótidas. Identifique os achados ultrassonográficos encontrados na aterosclerose. · Formada por placas de gordura que após certo tempo podem se calcificar. · TC: ótimo método, principalmente a angiotomografia, sendo interessante a fase pré (provoca melhor visualização de placas calcificadas) e a pós-contraste (essencial para visualização de quadros graves, sendo o principal a dissecção aórtica). · Flapping – divisão das camadas da aorta – alteração de fluxo, sendo mais hiperdenso na luz verdadeira e mais hipodenso na luz falsa. · Posteriormente – pode levar a quadros mais oclusivos – dificulta perfusão de órgãos. · Fase pré-contraste (ocorre diferença entre o hematoma {lesão hiperdensa} em relação ao interior do vaso). Saco aneurismático · O aneurisma é mais sensível de ser visualizado – saco aneurismático podendo ter quadros de hematoma, calcificações em sua periferia · Corte axial- pode ser medido de maneira mais exata. · Usg permite a visualização de placas geralmente hiperecogênicas mas que podem vir a ser hiper ou hipodensas, nesse caso, são mais instáveis e oferecem maiores riscos ao paciente. · Em doppler: ocorre afilamento do vaso e alterações hemodinâmicas.