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RESUMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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RESUMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL 1º SEMESTRE 2020/ Prof.ª MARIA CRISTINA
O QUE É?
A Educação Ambiental é o processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, procura trabalhar a mudança cultural, a transformação social, a crise ambiental como uma questão ética e política. (Patrícia Mousinho, 2003)
AS DIFERENTES ABORDAGENS PEDAGÓGICAS DA EA:
1 Pedagogia tradicional- Centrada nos conteúdos a serem transmitidos; currículo fechado; organizado em disciplinas; baseado na autoridade do professor, priorizando em suas decisões as necessidades normativas.
2 A educação ambiental na vertente ecológico-preservacionista- Baseada em atividades de sensibilização em relação aos problemas ambientais e à preservação da natureza. Organizado em torno dos conhecimentos da Biologia e da Ecologia; Tem como objetivo a formação individual nos aspectos éticos e estéticos para uma convivência harmônica, combina as atividades escolares com as extra-escolares. Utiliza elementos do entorno imediato, reconhecimento de ecossistemas, trilhas ecológicas, visitas a parques e reservas zoológicas, eco museus, hortas escolares, plantio de árvores, coleta seletiva do lixo, entre outros.
3 A educação ambiental na vertente socioambiental - perspectiva crítica- O indivíduo como agente social comprometido com a melhoria da qualidade de vida. O estudante deve saber situar-se historicamente e ser capaz de olhar e agir prospectivamente para a construção de um futuro mais equilibrado em relação ao uso dos recursos naturais, e justo quanto às relações entre os homens, eliminando as condições de exploração e pobreza vigentes hoje.
OS TERMOS ECOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
Ecologia- Proposto em 1869 por Ernest Haeckel; seria os estudos das relações entre espécies e seu ambiente.
Educação Ambiental- Proposto e utilizado pela primeira vez em 1965, durante a “Conferência de Educação”, da Universidade de Keele, na Grã-Bretanha. Vale ressaltar que Ecologia e EA são áreas distintas.
O CLUBE DE ROMA E O CRESIMENTO ZERO
Fundado em 1968, agregou empresários, políticos, cientistas sociais, preocupados com as consequências do modelo de desenvolvimento predatório adotado pelos países ricos do ocidente e que rapidamente se espalhava por todo o globo terrestre. Em 1971, o Clube encomenda ao um estudo sobre a situação do Planeta. Como resultado é publicado no ano seguinte, um relatório que leva o nome de “Limites do Crescimento”, que recomenda crescimento zero da atividade econômica e da população, como forma de garantir a continuidade da existência da espécie humana do Planeta.
A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
No mesmo ano da publicação, 1972, e como sua consequência direta, aconteceu a Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo, debatendo o tema “Crescimento Econômico e Meio Ambiente”, com a presença de 113 países. Esta Conferência é considerada um marco político internacional para o surgimento de políticas de gerenciamento ambiental. Ali foram propostos novos conceitos como o do Ecodesenvolvimento, uma nova visão das relações entre o meio ambiente e o desenvolvimento. A Conferência também constituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, a ser comemorado no dia 05 de junho de cada ano. A partir dela, a atenção mundial foi direcionada para as questões ambientais.
A POSIÇÃO BRASILEIRA
O Brasil, a esta época em plena vigência do regime militar, havia adotado o chamado modelo econômico “nacional-desenvolvimentista”, onde o crescimento a qualquer custo era visto como ferramenta fundante para o progresso e para a melhoria da qualidade de vida da população e vinha acumulando sucessivos índices positivos de crescimento do Produto Interno Bruto.
CONGRESSO DE BELGRADO
Três anos mais tarde, o Congresso de Belgrado propõe a discussão de nova ética planetária para promover a erradicação da pobreza, analfabetismo, fome, poluição, exploração e dominação humanas. Censurava o desenvolvimento de uma nação à custa de outra e propõe a busca de um consenso internacional.
A CONFERÊNCIA DE TBILISI
A reunião internacional que de fato revolucionou a EA foi a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, promovida pela UNESCO e realizada em Tbilisi, na Geórgia em 1977.
COMISSÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - ONU
Em 1983, por decisão da Assembléia Geral da ONU, foi criada a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento – CMMAD. Presidida pela então primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, tinha como objetivo analisar a interface entre a questão ambiental e o desenvolvimento e propor um plano de ações. Encerrou seu relatório que se encontra a definição de desenvolvimento sustentável mais aceita e difundida em todo o Planeta: “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”.
CONFERÊNCIA DE MOSCOU
A conferência seguinte foi a de Moscou reuniu cerca de trezentos educadores ambientais de cem países. Visou fazer uma avaliação sobre o desenvolvimento da EA desde a Conferência de Tbilisi, em todos os países membros da UNESCO. A EA, nessa conferência não-governamental, reforçou os conceitos consagrados pela de Tbilisi.
Rio-92
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), oficialmente denominada de “Conferência de Cúpula da Terra” e informalmente de Eco-92 ou Rio-92, foi realizada no Rio de Janeiro entre 03 e 14 de junho de 1992, 20 anos após a Conferência de Estocolmo e teve grande importância para reforçar e ampliar essa nova abordagem ambiental, que já vinha sendo discutida em documentos anteriores. Fez história ao chamar a atenção do mundo para uma questão nova na época: a compreensão de que os problemas ambientais estão intimamente ligados às condições econômicas e à justiça social. A Conferência aprovou cinco acordos oficiais internacionais: a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; a Declaração de Florestas; a Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas; a Convenção sobre Diversidade Biológica e a Agenda 21, um documento que propõe novos modelos políticos para o mundo em busca do desenvolvimento sustentável. 
CARTA BRASILEIRA PARA A EA
Paralelamente à Rio-92, o governo brasileiro, através do Ministério da Educação e Desporto – MEC organizou um workshop, no qual foi aprovado um documento denominado “Carta Brasileira para a Educação Ambiental”, enfocando o papel do estado, estimulando, em particular, a instância educacional como as unidades do MEC e o Conselho de Reitores
PRINCIPAIS CORRENTES DO AMBIENTALISMO
Conservacionismo (CONSERVAÇÃO): Com significativa presença nos países mais desenvolvidos, ganha grande impulso com a divulgação dos impactos sobre a natureza causados pelos atuais modelos de desenvolvimento. Com freqüência, elas mantêm programas de Educação Ambiental, com as comunidades do entorno de suas áreas de atuação, com caráter prioritário de disponibilizar informações sobre os ecossistemas em estudo, mas também agregando projetos de inclusão social e emancipação política.
Socioambientalismo (SOCIAL): O termo socioambientalismo é uma análise sociológica do pensamento ambientalista contra o consumismo e a degradação ambiental.
Desenvolvimento Sustentável e/ou a Economia Ecológica (SUSTENTABILIDADE): De grande influência nos países do hemisfério norte, esta corrente representa um grande avanço no uso racional dos recursos naturais, na redução do consumo de energia, na minimização de emissão de gases poluentes, na redução e no tratamento dos resíduos, na ecoeficiência etc.
Ecopedagogia (COTIDIANO): Tem como fundamento a concepção de Paulo Freire da educação como ato político que possibilita ao educando perceber seu papel no mundo e sua inserção na história. A ecopedagogia prega um olhar global a partir das práticas do cotidiano.
Educação para Sociedades Sustentáveis: Apresenta-se como uma possibilidade única de reconstruir nossa história, nossa relação com a natureza, como o desejo de construir uma nova globalização, verdadeira, solidáriacapaz de gerar valores que ofereçam novo sentido à existência humana no Planeta.
A AGENDA 21
A Agenda 21 é um documento gerado a partir da Rio Eco-92 para implantação global, prevendo, em mais de 40 tópicos, as possibilidades de desenvolvimento sustentável para o planeta, onde se possa gerar desenvolvimento sem prejuízos à qualidade de vida do ser humano e às condições ambientais. Esse mesmo documento prevê a implantação da Agenda 21 nacional, que deverá ser implementada, em cada país, observando-se suas características peculiares e, ainda, a Agenda 21 local que, em tese, deve ser implementada em cada cidade ou localidade onde exista um núcleo humano com necessidades de crescimento e de sustentabilidade ambiental e econômica, sem prejuízo da qualidade de vida e da degradação dos ecossistemas. A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século.
O que é a Agenda 21 Escolar?
A Agenda 21 escolar é a formatação do texto base da Agenda 21 local para aplicação no meio de influência da escola, tanto nos recintos escolares, como no meio familiar e social onde tal influência é exercida. Visa da mesma forma que as demais agendas, a sustentabilidade social e econômica, atendendo às necessidades humanas para uma vida digna e a proteção do meio ambiente, tanto o ambiente utilizado pelos cidadãos, como formados pelos ecossistemas da região.

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