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introdução a farmacologia

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Farmacologia
Introdução à farmacologia
Histórico da Farmacologia
· 1909 : Primeiro quimioterápico antimicrobiano 
· 1935 : Primeiro antimicrobiano seletivo – Sulfonamidas 
· 1928 : Desenvolvimento da Penicilina por A. Fleming.
· Á medida que novos conceitos e novas técnicas foram introduzidas, acumularam-se informações sobre a ação dos fármacos e o substrato biológico desta ação, o receptor do fármaco. 
· Biotecnologia aplicada aos fármacos: novos agentes terapêuticos como as vacinas, enzimas, proteínas reguladoras ( DNA recombinante ). 
· Farmacogenômica: é a relação da composição genética de um indivíduo com sua resposta a fármacos específicos. Estudo de variações genéticas populacionais que causam diferenças na resposta do fármaco. 
· Terapia gênica: é a inserção de um “gene sadio” nas células somáticas. 
FARMACOLOGIA
· FARMACOLOGIA : parte da ciência que estuda as substâncias que interagem com os sistemas vivos por meio de processos químicos.
· Inclui o conhecimento das fontes, propriedades químicas e físicas, composição, ações fisiológicas, absorção, destino e excreção, e o uso terapêutico das drogas. 
· Ex : o ácido salicílico (foi isolada a substância salicilina. No organismo, ela se converte em ácido salicílico, que por sua vez foi sintetizado em laboratório na segunda metade do século XIX para ser utilizado como analgésico. Em 1899, o medicamento foi nomeado Aspirina)
· FARMACODINÂMICA: A farmacodinâmica é definida como o estudo das ações das drogas no organismo vivo. 
· FARMACOCINÉTICA: É o caminho que o fármaco faz no organismo, desde a sua entrada (pela via de administração), até a sua saída.. Compreende o estudo cronológico e quantitativo dos eventos de Absorção, Distribuição, Metabolização e Excreção dos fármacos.
· 
Conceitos 
· DROGA : é toda substância capaz de alterar uma função fisiológica 
· FÁRMACO: São drogas dotadas de ações positivas (efeito benéfico).
· MEDICAMENTO: É toda preparação farmacêutica contendo 1 ou mais fármacos,capazes de curar, prevenir ou diagnosticar.
· REMÉDIO: É toda substância ou medida utilizada para curar uma determinada enfermidade.
· POSOLOGIA: É o uso correto dos medicamentos. São as instruções contidas no receituário. Regulariza a dosagem dos medicamentos, e a freqüência com que estes devem ser administrados.
· IATROGENIA: São problemas ou complicações resultantes do tratamento clínico ou alteração patológica provocada por tratamento médico errôneo ou por influência das complicações do uso de fármacos.
· EFEITOS ADVERSOS OU COLATERAIS: Efeitos provocados pelo medicamento diferente do efeito principal. 
· INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: São formas de atuação mútua entre 2 ou mais princípios ativos. Essas interações podem ser positivas (quando potencilizam os efeitos do fármaco) ou negativas (quando diminuem ou inibem os efeitos dos fármacos).
· RESPOSTA FARMACOLÓGICA: É a resposta que as moléculas de um fármaco devem exercer sob uma influência química em um ou mais constituintes das células, alterando sua funçao original.
· RECEPTORES: são estruturas moleculares altamente especializadas, que tem no organismo afinidade de interagir com substâncias endógenas com função fisiológica, e que podem também reagir com substâncias exógenas, que tenham características químicas e estruturais comparáveis às substâncias que ocorrem naturalmente no organismo.
· BIODISPONIBILIDADE: É a fração da droga não alterada que atinge seu local de ação após a administração por qualquer via.
· BIOEQUIVALÊNCIA: é um termo utilizado para avaliar a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. Se dois medicamentos são ditos ser bioequivalentes, isso significa que se espera que eles sejam, para todas as intenções e propostas, equivalentes. Ex: Medicamento genérico ou Equivalente em relação ao de referencia. 
· MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA: Serve de parâmetro de eficácia, segurança e qualidade para os registros de medicamentos genéricos e similares.São comercializados sobre um nome comercial, protegico por patente temporária. 
· MEDICAMENTOS GENÉRICO: É aquele que contém o mesmo fármaco ou fármacos (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica. É administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país podendo, com este, ser intercambiável.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS FÁRMACOS
· ORAL 
· SUBLINGUAL
· SUBCUTÂNEA
· INTRADÉRMICA
· INTRAMUSCULAR
· ENDOVENOSA
· INALATÓRIA
· RETAL
· TÓPICA
· INTRATECAL
· INTRAPERITONIAL
RECEPTORES BIOLÓGICOS
· O receptor biológico é um componente de uma célula ou organismo que interage com o fármaco e inicia uma cadeia de eventos que ela aos efeitos considerados desse fármaco. 
RECEPTORES
· As moléculas de um fármaco devem estar ''ligadas'' a constituintes específicos das células e dos tecidos para produzir algum efeito. Estes constituintes são os receptores.
· Os receptores determinam em grande parte as relações quantitativas entre dose ou concentração do fármaco e seus efeitos farmacológicos.
· A afinidade de um receptor com um fármaco determina a concentração de fármaco necessária para formar um número significativo de complexos de receptores e o número total pode limitar o efeito máximo que um fármaco pode produzir. Essa relação é inversamente proporcional.
· A maior parte dos receptores são proteínas, pois a estruturas polipeptídicas favorecem a diversidade e especificidade necessária para o formato do fármaco.
· Porém, existem estruturas alvos de ação dos fármacos, que não são de natureza protéica, como os canais de íons. Todas elas consistem em moléculas-alvo
· As moléculas-alvo (receptores), mais comuns são:
· Enzimas;
· Proteínas transportadoras
· Proteínas reguladoras
· Canais de íons
· Os receptores mais bem caracterizados são proteínas reguladoras, que norteiam as ações dos sinais químicos endógenos tais como: neurotransmissores e hormônios. Ex: fluoxetina e etinilestradiol.
· Outra classe de proteínas que foram claramente identificadas como receptores de fármacos são as enzimas, quem podem ser inibidas ou ativadas. Ex: AINES (nimesulida, por ex.).
· As proteínas transportadoras são comumente usadas como alvo de ação de fármacos. Ex: Glicosídeos digitálicos.
· Os canais de íons sofrem influencia do fármaco, por ex: Glimepirida. 
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR 
(especificidade e afinidade)
· A ligação do fármaco ao receptor deve ser específica e com muita afinidade. 
· Fármacos se ligam apenas a determinados alvos, e alvos individuais só reconhecem determinadas classes de fármacos.
· Nenhum fármaco é totalmente específico nas suas ações. Dessa forma, a ligação do fármaco em alvo diferente do alvo terapêutico pode resultar em efeitos colaterais.
· Quanto maior a afinidade do fármaco pelo receptor, menor deverá ser sua biodisponibilidade.
· Em equilíbrio, a ocupação do receptor está relacionado à concentração do fármaco.
· As interações do fármaco com o seu receptor desencadeia uma ação farmacodinâmica. Essas propriedades de interação determinam qual o grupo no qual o fármaco é classificado e identificam se aquele grupo é a terapia adequada para um sintoma ou doença particular.
· Nessa interação farmacodinâmica, a maioria dos fármacos ligam-se em receptores para surtir um efeito. Isso é chamado de efeito agonista. Entretanto, em alguns casos essa ligação não produz nenhum efeito, fazendo somente um impedimento do receptor. Essa ação é chamada de antagonista.
· Denomina-se agonista a interação positiva (com ativação) de um fármaco ao seu receptor específico. Os agonistas causam alteração na função celular, produzindo vários tipos de efeitos.
· Os fármacos agonistas ligam-se ativando o receptor de alguma maneira, o que faz surgir o efeito.
· Essa ativação do receptor (agonismo) pode ser evidenciada de diversas maneira, por ex: abertura de um canal iônico ou ativação de uma atividade enzimática.
· Os fármacos agonistas podem agir mimetizando ou potencializando a ação de substânciasendógenas, por ex: Fluoxetina, que pelo seu m. de ação, potencializa os efeitos da serotonina no SNC.
· São agonistas parciais, os fármacos que se ligam ao receptor específico, mas que produzem efeitos abaixo do esperado para aquele receptor. 
· As respostas dos agonistas parciais são mais baixa, ou seja, eles não aproveitam todo o potencial do receptor.
· Já os agonistas totais (ou plenos), são aqueles que reproduzem o máximo de efeito do receptor. São menos usuais do que os agonistas parciais, pois o seu potencial tóxico é muito maior.
· Os antagonistas se ligam aos seus receptores sem produzir alterações biológicas.
· Os fármacos antagonistas, ao se ligarem a um receptor, evitam a ligação de outras moléculas nesse mesmo receptor. Por ex: betabloqueadores (propanolol) são fármacos que se ligam a receptes beta no coração, impedindo a ação da noradrelanalina nesse receptor.
· Para os antagonistas a eficácia biológica é zero, mas o efeito terapêutico acontece, que é o impedimento mecânico do receptor específico. 
· Os antagonistas dos receptores se ligam aos receptores mas não o ativam. A ação prmária dos antagonistas é evitar que os agonistas (outros fármacos ou moléculas endógenas) ativem os receptores.
· Antagonistas competitivos são aqueles que competem com outras substânicas, sejam elas endógenas ou outros fármacos. Fazem o papel de antídoto. Sao divididos em: antagonista competitivo reversível ou irreversível. 
· O Antagonista competitivo reversível inibe progressivamente a resposta do agonista e altas concentrações dele evitam a resposta completamente, desde que não haja altas concentrações do agonista.
· Já os antagonistas competitivos irreversíveis são os que formam ligações covalentes com o receptor, ou se ligam de forma tão firme que, para objetivos práticos, o receptor fica indisponível para a ligação com o agonista.
· Após uma ocupação de uma quantidade de receptores por um antagonista competitivo irreversível, o número de receptores não-ocupados pode ser baixa demais para o agosnista (mesmo em altas concentrações).
· Alguns antagonistas podem agir de forma não competitiva. Eles se ligam em um local de receptor separado do local de ativação do agonista. Ex: Benzodiazepínicos que se ligam em receptores auxiliares do GABA,
ANTAGONISMOS ENTRE FÁRMACOS
· Entre fármacos ocorrem diversos antagonismos. Os mais comuns são: o antagonismo fisiológico e o antagonismo competitivo.
· Antagonismo fisiológico: Ocorre quando há uma anulação de um efeito fisiológico em detrimento de outro. Por ex: O efeito hiperglicemico dos corticoides em relação à insulina.
· Antagonismo competitivo: Quando um fármaco se liga a um mesmo receptor de outro fármaco. Ex: alguns antibióticos e os hormonios contraceptivos.
SELETIVIDADE CLÍNICA
· Os fármacos são classificados de acordo com suas ações principais e está claro que nenhum fármaco causa apenas um único efeito específico.
· Isso ocorre pois os fármacos são, estruturalmente, semelhante a diversos receptores, que podem sofrer ação desses fármacos. 
· Para minimizar a chance de um efeito secundário ocorrer, o fármaco deve apresentar seletividade e afinidade alta ao receptor. 
· Dessa forma, fármacos são apenas seletivos e não específicos aos receptores.
· Os fármacos somente serão úteis clinicamente se eles forem seletivos. 
· A seletividade pode ser mensurada comparando as afinidades de ligação de um fármaco com receptores diferentes. 
· Na prática clínica, a seletividade geral é considerada separando-se os efeitos em duas categorias: efeitos benéficos (ou terapêuticos) versus efeitos tóxicos.
· Os efeitos colaterais nada mais são do que os efeitos produzidos por uma ligação inesperado do fármaco ao receptor.

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