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Classificação de Kennedy e Regras de Applegate - Prótese Parcial - Odonto Resumos #1 E ai, tudo bom com você? Seja bem-vindo ao primeiro Odonto Resumos! O OdontoResumos envolve uma série de artigos que serão liberados exclusivamente para quem utiliza o Passei Direto nos seus estudos! E, para inaugurar este quadro aqui na maior rede de estudos do Brasil, nós iremos conversar sobre Classificação de Kennedy. A Classificação de Kennedy foi criada no ano de 1925 para ser utilizada no planejamento em prótese parcial. Após a sua criação, várias classificações foram criadas com o mesmo objetivo, no entanto, a Classificação de Kennedy é utilizada até hoje devido a sua eficácia e simplicidade. Diante disto, vale destacar que a Classificação de Kennedy é utilizada para classificar arcadas parcialmente edêntulas, as quais são divididas em quatro classes: Arcada Classe I de Kennedy: Paciente edêntulo posterior bilateral Arcada Classe II de Kennedy: Paciente edêntulo posterior unilateral Arcada Classe III de Kennedy: Paciente edêntulo intercalar Arcada Classe IV de Kennedy: Paciente edêntulo anterior com envolvimento de linha média A imagem abaixo resume bem esta classificação: Figura 1. Classificação de Kennedy Mas, apesar desta classificação cumprir o seu objetivo, em 1935 foram criadas as regras de Applegate, com o objetivo de complementar a Classificação de Kennedy. Diante disto, vale destacar que as regras de Applegate envolvem: As classificações devem ser feitas após exodontias Terceiros molares ausentes não entram na classificação Terceiros molares, quando suporte, entram na classificação Segundos molares, quando não tiverem reposição planejada, não entram na classificação As áreas mais posteriores regem a classificação As regiões que não participam da classificação são denominadas modificações ou subdivisões A extensão da modificação não é considerada A Classe IV não possui modificações De todas as regras, uma das mais importantes é a que fala das modificações, as quais nada mais são do que a quantidade de espaços na arcada além daquele(s) mais posterior(es) que rege(m) a classificação. Vale destacar que o que conta para as modificações é o número de espaços e não a quantidade de dentes ausentes nestes espaços. Exemplo I: Note que na imagem acima, temos uma arcada Classe I de Kennedy, devido a ausência dental bilateral posterior. No entanto, além dos dentes posteriores, existe mais um espaço na região anterior da arcada e, devido a isto, esta arcada é classificada como Classe I, Modificação 1. Exemplo II: Neste exemplo, temos ausência posterior unilateral e mais dois espaços edêntulos. Por isso, esta arcada é classificada como Classe II, Modificação 2. Exemplo III: Note neste exemplo que apesar da ausência dos dentes 26, 25 e 24 (o que pode ser observado do lado direito da imagem), nós ainda temos o dente 27 em boca, o que classifica esta arcada como Classe III de Kennedy. Além disso, a arcada ainda apresenta mais dois espaços edêntulos e, devido a isto, é classificada como Modificação II. __ Bom, por hoje era isso! Espero que este artigo seja valioso nos seus estudos para provas da graduação ou de concurso público de odontologia. Qualquer dúvida em relação ao assunto que você tiver, é só me enviar no Passei Direto, a maior rede de estudos do Brasil, onde você pode me seguir para ter acesso a mais conteúdos como este! Abraços, André Martins - Arriba Dentista
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