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Descentralização dos Processos Administrativos

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Descentralização dos Processos Administrativos 
Estas estratégias estão associadas ao sufocamento de trabalhos e tomadas de 
decisões, prática geralmente das grandes organizações, por isso se faz 
necessário a profundidade no conhecimento das estratégias a serem tomadas 
na gestão de uma empresa. A descentralização, segundo Cury, tem 
perspectivas de natureza estratégica, comportamentais ou estruturais, 
vejamos: 
● Natureza estratégica: é traçado como forma de resolução de problemas. 
Exemplo, para não sobrecarregar uma só pessoa com várias decisões a 
serem tomadas. 
● Natureza comportamental: traduz uma filosofia, em que o único 
mandante descentraliza seu poder para que alimente o ego e funcione 
como forma de motivação. 
● Natureza estrutural: advém da departamentalização, em que a 
organização e divindade por áreas/órgãos e cada um possui um 
coordenador e é responsável por uma parcela do crescimento da 
empresa. 
 
De acordo com o provérbio português em que “duas cabeças pensam melhor 
que uma”, por isso, a centralização vem demonstrando sua deficiência, 
contudo, a descentralização nem sempre é o melhor caminho, sendo assim, o 
dirigente central deve ter o discernimento e buscar o equilíbrio entre uma e 
outra, ou seja, não se deve decidir sozinho e nem dar muito poder aos 
subordinados. Outro déficit importante apontado por Hampton está na 
dissolução da informação dentre de uma empresa, a mudança ocorre 
mais veloz com que a informação e difundida, desse modo, aquele dirigente 
eficaz, torna-se ineficaz por estarem mal informados e acabam tomando 
decisões inadequadas. 
Os Estados Unidos, devido ao desenvolvimento industrial e a chegada da crise 
econômica de 1920, adotaram a descentralização como estratégia. Apesar de 
grandes nomes no cenário industrial, foi Alfred Sloan Jr., da General Motors, 
o grande personagem na adoção da descentralização ao reorganizar 
a GMC, desconcentrando poderes gerenciais. Assim como todo plano de 
mudança, para que a descentralização funcione com eficácia é necessário 
treinamento gerencial envolvendo desde a cúpula até o menor escalão da 
empresa. Funcionando de forma correta, tal estratégia, para Ronchi, há 
vantagens e desvantagens. Os benefícios são: 
● Destreza na tomada de decisões em prol da solução já que o problema 
ocorre próximo ao responsável; 
● Solução para os conflitos que ocorrem diante dos serviços centrais; 
● Detalhamento dos resultados, podendo ser distinguindo os bons dos 
maus; 
● Motivação, alimentação do ego e ampliação da experiência de dirigentes 
locais, principalmente jovens em treinamento. 
● Abatimento na quantidade de controle que antes ficava abarrotado sobre 
uma só pessoa. 
 
Já as desvantagens, de acordo com o mesmo Ronchi, são: 
● Os dirigentes centrais não são adequadamente aproveitados; 
● Desperdício por conta de serviços ou equipamentos duplicados; 
● Mais gastos com a comunicação entres setores; 
● Por conta da distância entre dirigentes, pode haver desarmonia 
entre eles; 
● Dificuldade em atuar da forma que era antes frente e casos 
extraordinários; 
● Gastos com preparação dos dirigentes para que sejam sempre 
preparados. 
 
Há fatores, cujo coincidem muito com as naturezas explanadas no início deste 
capitulo, que condicionam no grau de descentralização funcional, são eles: 
● Referente ao tamanho e estrutura da empresa, pois quanto maior a 
organização, mais decisões a serem tomadas; 
● De acordo com o desenvolvimento da empresa, se está em expansão ou 
livre de concorrentes podem adotar a descentralização; 
● Conforme a política da organização ou vontade do chefe; 
● Divergência entre funções a serem exercidas; 
● Pessoalidades do dirigente central, buscando a interação com outros 
profissionais adequadamente capacitados; 
● Necessidade de padronizar; 
● Riscos referente a política atual.

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