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RESUMO O PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL

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Rebeca Alves da Graca Ayres Rosa
01 semestre -Direito -estudo dirigido
Professor Moisés Alves dos Santos
RESUMO O PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL
O Príncipe foi escrito por Nicolau Maquiavel na data de 1512, em 1532 foi publicada sua primeira edição póstuma .
 	O livro e um manual compacto que de um pequeno manual de comportamento dos príncipes um livro bem parecido e o do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã que conta sobre os costumes de administrar negócios públicos internos e externos, e basicamente, como dominarr e conservar um principado.
 
Maquiavel discute sobre a situação política italiana no período renascentista, têm teorias de que o autor, que era visto como republicano, apresente o principado como solução para unificar a Itália, depois seria possível a forma republicana.
 O acordo político tem 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médici Duque de Urbino. O manual contem muitos conselhos, sugestões e cautelas alcançadas a partir de acontecimentos antecedentes na esfera política dos principais lugares de então.
O livro almejava ser uma forma de obter a confiança do duque, que lhe conferiria algum cargo. Maquiavel não consegue atingir seus objetivos
. A velha e conhecida frase os fins justificam os meios foi extraída desse livro , ela quer dizer que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, não importa o caminho que se tomou para alcançar o seu objetivo desde que esse seja alcançado.
 Atualmente existem cursos de administração de empresas que fazem leituras desse livro , acreditando que, se uma empresa for administrada conforme as sistemáticas análises do autor, a mesma conseguiria progredir no mercado. 
Maquiavel inicia o livro o livro dedicando ao Lourenço de Médicis, a Maquiavel, do capítulo 1 ao 15, apresenta as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.
No capítulo 15, Maquiavel versa como um príncipe deve se comportar diante seus súditos e amigos, esclarecendo que para se conservar adorado é importante que o líder faça o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.
.No capítulo 16 é dito ao príncipe como zelar por suas receitas para não ter a imagem de de suas finanças, para não ser visto como desperdiçador, para não levar o povo a miséria ,porque o povo poderia associar a ideia de que os impostos seriam para os seus luxos.
Maquiavel afirma que é mais garantido que o povo o tenha como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se habituar-se com a ideia. 
Os príncipes que forem com seu exército atacar e saquear outras cidades necessitam ser generosos com seus soldados para que eles estejam sempre leais e motivados. 
No capítulo 17, afirma que é melhor que tenham medo do que amor pelo príncipe se baseando em que as amizades feitas quando se está bem, não duram, mas o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. 
Afirma também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade.
 O líder deve ser atroz quanto às penas com as pessoas, mas nunca no caráter material? As pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança? 
O capítulo 18, Maquiavel ressalta que o príncipe deve ser dissimulado se necessário, mas nunca deixar transparecer sua dissimulação. 
Assevera Maquiavel que não precisa o príncipe possuir todas as qualidades, mas é preciso aparentar ter , virtudes como piedade e caridade de acordo com a necessidade.
No capítulo 19, o autor aconselha que o príncipe não confisque propriedades para não ser odiado .
No capítulo 20 ao 23, detalha o modo como o Príncipe deve dominar e o que deve fazer para conservar seu povo feliz, se distanciando dos bajuladores, e fiscalizando seus secretários.
No capítulo 24 explana o motivo pelo qual os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça.
 Nos últimos capítulos explica como dominar a Itália e também sobre a linha tênue entre a fortuna e Deus afirmando que os líderes devem se moldar ao tempo contemporâneo se atualizando, para conservar-se no poder por mais tempo.
A obra retrata a experiência de Maquiavel em analisar os aspectos das bases de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma formula de perpetuar se no poder, sem ser odiado por seus súditos.

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