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Obesidade Infantil: Causas e Prevenção

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- ESCON - 
ESCOLA DE CURSOS ONLINE 
CNPJ: 11.362.429/0001-45 
Av. Antônio Junqueira de Souza, 260 - Centro 
São Lourenço - MG - CEP: 37470-000 
 
 
 
 
 
MATERIAL DO CURSO 
 
OBESIDADE INFANTIL 
 
 
 
APOSTILA 
 
O QUE É OBESIDADE INFANTIL? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É OBESIDADE INFANTIL? 
 
 
A obesidade infantil acontece quando uma criança está com peso maior que o 
recomendado para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, atualmente uma 
em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que o recomendado. As 
faixas de Índice de Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças são 
diferentes dos adultos e variam de acordo com gênero e idade. 
 
Os quilos extras podem ter consequências para as crianças até a sua vida 
adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse período. Doenças como 
diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da 
obesidade infantil não tratada. A condição também pode levar a baixa 
autoestima e depressão nas crianças. 
 
 
CAUSAS 
 
 
Diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre as mais comuns estão 
fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses 
fatores. Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de 
alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a 
base de corticoides. 
 
Apesar de ser uma condição com influência genética, nem todos os pais e 
mães com obesidade também terão filhos com o problema, assim como 
aqueles pais e mães com peso recomendado podem gerar filhos com 
obesidade. Isso porque a obesidade infantil também tem ligação com os 
hábitos alimentares da criança e da família, bem como a realização de 
atividades físicas. 
 
Dessa forma, a alimentação da criança e a quantidade de exercícios físicos 
que ela pratica são fatores determinantes para o aparecimento da obesidade 
infantil, ainda que exista histórico familiar do problema. Ficar atento a esses 
hábitos pode ajudar a prevenir a condição pela vida toda. 
 
 
FATORES DE RISCO 
 
 
Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e 
adolescentes: 
 
 
 
 Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e 
congelados, refrigerantes, doces e frituras. 
 Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias 
ingeridas. 
 Histórico familiar de obesidade, uma vez que a doença tem influência 
genética e os maus hábitos alimentares podem ser ensinados de pai para filho. 
 Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças 
comerem mais do que o normal. 
 
 
BUSCANDO AJUDA MÉDICA 
 
 
Se você tem alguma preocupação com o peso do seu filho ou filha, marque 
uma consulta médica. O pediatra irá considerar a história individual da criança, 
assim como seu crescimento e desenvolvimento. 
 
 
NA CONSULTA MÉDICA 
 
 
Especialistas que podem diagnosticar e tratar obesidade infantil são: 
 
 Pediatra 
 Endocrinologista 
 Nutrólogo 
 Nutricionista 
 
 
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. 
Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações: 
 
 
1. Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram 
2. Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e 
medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade 
3. Traga um caderno e uma caneta para anotar informações importantes 
4. Anote perguntas para fazer ao médico ou médica 
5. Anote as refeições que seu filho faz durante uma semana para mostrar na 
consulta médica 
 
 
O médico ou médica provavelmente fará uma série de perguntas, tais como: 
 
 
 
1. O que seu filho(a) come em um dia típico? 
2. A criança pratica atividades físicas? Com que frequência? 
3. Quais fatores você acredita que afetam o peso do seu filho(a)? 
4. Quais dietas ou tratamentos você já tentou para reduzir o peso da criança 
ou adolescente? 
5. Você tem familiares com problemas de peso? 
6. Você está pronto para fazer mudanças no estilo de vida da sua família 
para ajudar seu filho(a) a perder peso? 
7. O que pode estar impedindo o emagrecimento da criança? 
8. A criança, ou a família, come enquanto assiste TV ou usa um 
computador? 
 
 
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, 
começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas 
para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para obesidade 
infantil, algumas perguntas básicas incluem: 
 
 
1. Que outros problemas de saúde meu filho(a) pode ter? 
2. Quais são as opções de tratamento? 
3. Existem medicamentos que podem ajudar a controlar a obesidade e 
outras condições de saúde? 
4. Quanto tempo durará o tratamento? 
5. O que posso fazer para ajudar meu filho(a) a perder peso? 
6. Há algum material impresso que eu possa levar para casa comigo? Quais 
sites você recomenda visitar? 
 
 
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da 
consulta. 
 
 
DIAGNÓSTICO DE OBESIDADE INFANTIL 
 
 
Para saber se uma criança está acima do peso recomendado ou com 
obesidade, é necessário fazer a conta do IMC (índice de massa corporal). Para 
adultos, normalmente as medidas são específicas: IMC entre 18,5 e 25 é 
normal, enquanto acima de 25 já representa sobrepeso e além de 30 já é 
obesidade. Porém, para crianças, essas faixas não se aplicam, e podem 
inclusive causar a falsa ilusão de que a criança está saudável, quando na 
verdade ela pode já estar com obesidade infantil. 
 
 
 
As faixas de IMC para as crianças mudam de acordo com a idade e o sexo, e 
para orientar os médicos existem tabelas da Organização Mundial da Saúde 
(OMS) para fazer esse cálculo. Saiba como fazer o passo a passo calcular o 
IMC de seu filho. 
 
No entanto, o IMC não considera fatores como a quantidade de massa 
muscular (magra) e a estrutura física da criança, uma vez que o crescimento 
pode variar muito de uma para outra. Dessa forma, o médico ou médica pode 
avaliar outros tópicos para determinar se o peso da criança está afetando sua 
saúde: 
 
 
 História familiar de obesidade e problemas de saúde relacionados com o 
peso, como diabetes 
 Hábitos alimentares da criança 
 Nível de atividade física que a criança faz 
 Outras condições de saúde que a criança pode ter 
 
 
O médico ou médica pode solicitar exames de sangue: 
 
 
 Colesterol total e frações 
 Glicemia de jejum 
 Exames de sangue para verificar se desequilíbrios hormonais 
 
 
TRATAMENTO PARA OBESIDADE INFANTIL 
 
 
O tratamento da obesidade é complexo e envolve várias especialidades da 
saúde. Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não 
envolva mudança de estilo de vida. 
 
Há várias opções de tratamento para a obesidade infantil e o sobrepeso. 
Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença. As 
crianças devem ser abordadas individualmente e conforme a idade, uma vez 
que cada uma pode apresentar diferentes fatores que aumentam seu risco para 
obesidade. 
 
Para as crianças e adolescentes que estão acima do peso recomendado ou 
com obesidade leve, sem risco de desenvolver outras doenças, pode ser 
recomendada apenas a manutenção. Isso porque o crescimento da criança 
 
 
pode fazer com que ela entre numa faixa de IMC saudável, sem 
necessariamente precisar emagrecer. 
 
Já para crianças com obesidade instalada e risco de desenvolver outras 
doenças, a perda de peso é recomendada. O emagrecimento deve ser lento e 
constante, e os métodos são os mesmos adotados para adultos – ou seja, 
comer uma dieta saudável e praticar exercícios. O sucesso depende em 
grande parte de seu compromisso de ajudar seu filho ou filha a fazer essas 
mudanças. 
 
 
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
 
 
Os pais são os que compram a comida, cozinhar os alimentos e decidir onde o 
alimento é ingerido. Mesmo pequenas mudanças podem fazer uma grande 
diferença na saúde do seu filho: 
 
 
 Invista nas frutas, legumes e vegetais 
 Prefiro alimentos integraisaos refinados 
 Evite alimentos como biscoitos, bolachas e refeições prontas. Elas são 
ricas em açúcar, sódio e gorduras – tudo o que sua filha ou filho não pode 
comer em exagero. 
 Limite o consumo de bebidas adoçadas, incluindo os sucos 
industrializados. Essas bebidas são muito calóricas e oferecem poucos ou 
nenhuns nutrientes. 
 Reduza o número de vezes em que a família vai comer fora, 
especialmente em restaurantes de fast food. Muitas das opções do menu são 
ricas em gordura e calorias 
 Sirva porções adequadas, uma vez que as crianças comer bem menos do 
que os adultos. Se sua filha ou filho não conseguiu comer todo o prato, não o 
force a terminar. 
 
 
PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
Além de queimar calorias, os exercícios físicos também ajudam a fortalecer os 
ossos e músculos das crianças, melhoram seu humor e ajudam no sono. Outro 
fator importante é que o incentivo à atividade física na infância pode fazer com 
que a criança mantenha esses hábitos no futuro, evitando a obesidade ao 
longo da vida. 
 
 
 
Crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, 
seja ela programada (academia, esportes ou aulas de dança, por exemplo) ou 
não programada (brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde e usar os 
brinquedos de um parque). 
 
 
MEDICAMENTOS 
 
 
Para casos graves de obesidade infantil, já associado com outras condições, 
podem ser prescritos medicamentos. No entanto, o tratamento farmacológico 
não é frequentemente recomendado para adolescentes e crianças – a não ser 
que ele tenha alguma doença que necessite de tratamento com remédios como 
distúrbios da tireoide ou colesterol alto. 
 
Mesmo assim, os medicamentos não substituem a adoção de hábitos 
saudáveis, como dieta e prática de exercícios. 
 
 
CIRURGIA 
 
 
A cirurgia bariátrica pode ser uma opção segura e eficaz para alguns 
adolescentes severamente obesos que não conseguiram perder peso através 
de convencionais. No entanto, como com qualquer tipo de cirurgia, há risco de 
complicações. Além disso, os efeitos em longo prazo da cirurgia de perda de 
peso no crescimento e desenvolvimento futuro de um adolescente são em 
grande parte desconhecidos. 
 
É importante que o adolescente seja acompanhado por uma equipe de 
especialistas, como endocrinologista, nutricionista, pediatra e psicólogo. 
 
Mesmo assim, a cirurgia não é a resposta fácil para perda de peso. Ela não 
garante que a criança vai perder o excesso de peso, nem mesmo que o peso 
será mantido depois. Também não substitui a necessidade de seguir uma dieta 
saudável e um programa de atividade física regular. 
 
 
CONVIVENDO/ PROGNÓSTICO 
 
 
Você pode adotar algumas estratégias para fazer seu filho ou filha comer 
melhor e praticar mais atividades físicas: 
 
 
 
 
SE A CRIANÇA SE RECUSA A COMER, SEJA FIRME 
 
 
É muito importante que os pais fiquem firmes com a criança e sempre 
exponham a ela os motivos pelos quais ela deve comer o que eles estão 
indicando. Ainda mais se ela pede no lugar algum alimento que não fará bem a 
ela, como trocar a refeição toda por um copo de leite ou um lanche fast food. 
Os pais não devem ameaçar as crianças, forçar a comer, e sim explicar que 
este momento é da comida, oferecê-lo à criança e, caso ela não aceite, deixar 
sua comida guardada, quando a criança estiver com fome, dar novamente. 
 
As crianças (e os adultos também!) precisam provar várias vezes um alimento 
antes de dizer que não gostam dele. O ideal é fazer isso desde cedo, evitando 
comidas e bebidas mais palatáveis, como itens refinados ou açucarados 
artificialmente. Isso não chega a prejudicar o paladar, mas se os pais só 
comem e só oferecem para os filhos os sabores salgado e doce, o azedo e o 
amargo ficam discriminados e a criança se condiciona a não gostar deles. Por 
isso, é saudável oferecer itens como chocolate amargo, limonada não adoçada, 
entre outros. Como a criança não vai querer fazer isso de livre e espontânea 
vontade é preciso que os pais sejam criativos e mudem as formas de 
preparação e apresentação do alimento. Colocar um legume picado com o 
macarrão ou arroz, por exemplo, é uma ótima pedida. Se a criança não foi 
acostumada desde cedo, é preciso ter paciência, pois ela realmente demorará 
um tempo para se adaptar aos outros sabores. 
 
 
DEIXE OS ALIMENTOS ATRAENTES 
 
 
Não adianta nada ofertar alimentos saudáveis, sem que eles pareçam 
apetitosos. É claro que se a criança tem como lanches favoritos salgadinhos e 
frituras, você deve substitui-los por outros itens. Porém, dá para colocar os 
itens mais saudáveis com uma apresentação mais agradável para a criança. 
Picar um alimento com a abobrinha, por exemplo, misturá-lo com outro, 
fazendo um patê para um lanche integral, pode ser uma forma de a criança 
começar a consumir esse alimento. 
 
O ideal é introduzir os novos alimentos com mais calma, sem fazer muito 
alarde para a novidade do cardápio. Não precisa de muito esforço, é só fazer o 
prato, oferecer naturalmente e todo mundo comer junto. Se os pais falam muito 
que hoje o filho vai provar uma coisa nova, pode atrapalhar a aceitação. Caso o 
item não faça tanto sucesso inicialmente, vale apresentá-lo para a criança de 
outra forma, misturado a outros itens, por exemplo. Mexer com o lúdico no 
prato da criança também é muito importante, brincando com as cores e 
montando pratos mais agradáveis ao olhar. 
 
 
SE A CRIANÇA FIZER BIRRA 
 
 
A questão da birra vai além da alimentação – se a criança faz birra porque quer 
ou não quer comer algo, também faz porque quer que os pais comprem algo, 
porque não quer obedecer a regras e limites, enfim, fazem birra 
constantemente. O ideal é que desde cedo os pais mostrem que eles dão a 
palavra final nas decisões e que com a birra a criança não vai conseguir o que 
quer: seja um pacote de salgadinho, seja um brinquedo novo. É importante não 
reforçar este comportamento. Uma saída é deixar a criança sozinha no 
momento da birra e só conversar com ela quando parar. 
 
 
EVITE BARGANHAR 
 
 
Barganhar muitas vezes é uma atitude eficaz, mas nem sempre é a melhor 
forma de educar uma criança. Ao negociar o consumo de vegetais no almoço 
por uma bela sobremesa, por exemplo, você não ensina o principal, ou seja, a 
necessidade de saúde na refeição, só faz uma troca sem dar a maturidade pra 
criança entender o motivo disso. Ou seja, a criança só fará a ação em busca de 
um ganho, e não porque é o certo. 
 
 
INCENTIVE NOVAS MODALIDADES DE ATIVIDADE 
 
 
É comum os adolescentes não gostarem de praticar atividades físicas por ter 
como única referência as aulas na escola ou a academia de musculação, que 
podem ser consideradas entediantes pelo jovem. Uma forma interessante de 
descobrir novas atividades é levá-lo a clubes ou academias que ofereçam 
aulas variadas, como lutas e dança. Ele ou ela pode assistir um pouco de cada 
aula, observar as características dos alunos e associar essa dinâmica às 
habilidades e preferências que ele possui. 
 
No caso das crianças, encontre atividades que também estão ligadas com seu 
gosto pessoal. Por exemplo, se ela gosta da natureza, experimente uma 
caminhada no parque para colher folhas ou observar animais. Se ela gosta de 
subir em objetos ou móveis, encontre parques com brinquedos que possibilitem 
essa interação, como barras. Se a criança gosta de ler, podem fazer uma 
caminhada a pé ou de bicicleta para uma biblioteca. 
 
 
 
 
 
 
PASSEIOS EM FAMÍLIA 
 
 
Atividades em grupo e ao ar livre são altamente motivacionais. Uma ida ao 
parque no final de semana pode ser um empurrão para o começo da prática de 
atividades físicas. Alugar patins e bicicletas ou mesmo praticar algum esporte 
em grupo pode servir de estímulo para o adolescente ou criança perceber que 
os exercícios não são desagradáveis como ele pensava. 
 
 
DÊ O EXEMPLO 
 
 
Não basta insistir para que seu filho ou filha saia do computador enquanto você 
mesmo não pratica nenhuma atividade. Os filhos têm os pais como referência e 
podem usar o sedentarismodeles como desculpa para também não praticar 
exercícios. Estar atento aos próprios costumes é importante para dar um bom 
exemplo aos seus filhos, de forma que eles encarem a atividade física como 
algo benéfico. 
 
 
NA COMPANHIA DOS AMIGOS 
 
 
Como os adolescentes passam por uma fase de mais independência, pode ser 
que não se interessem pela ideia dos passeios com a presença dos pais. 
Nesses casos, você pode propor que ele pratique algum esporte ou exercício 
com os amigos. As chances de o jovem abandonar a atividade é reduzida 
quando ele está entre amigos e pessoas que tem afinidade, pois um acaba 
incentivando o outro a fazê-la. Convidar os amigos do seu filho para o passeio 
no parque pode ser muito mais motivador para o jovem do que estar em 
companhia apenas da família. 
 
 
NÃO FORCE A BARRA 
 
 
Ter pais ativos é uma grande influência para praticar atividades físicas - mas o 
tiro pode sair pela culatra caso exista muita cobrança e competitividade. 
Algumas pessoas exigem demais que os filhos pratiquem exercícios e até 
incentivam a competição. Esses pais não entendem que a atividade física, 
nesse momento, deve ser algo para o prazer. O ideal é deixar que o filho 
escolha uma modalidade pelos benefícios à saúde e pela diversão, deixando 
as competições para outros momentos. 
 
 
 
DRIBLANDO A VERGONHA E O BULLYING 
 
 
Um dos maiores dramas da adolescência é a vergonha do próprio corpo, por 
ser uma fase de desenvolvimento e mudanças. Isso pode fazer com que ele 
rejeite qualquer atividade física que exija roupas diferentes ou o coloque em 
situações constrangedoras. Nesses momentos, a melhor forma de ajudar é 
conversando com seu filho. 
 
Escutar o que o adolescente tem a dizer e tentar acolhê-lo pode ajudar a 
identificar e eliminar as causas do problema. O diálogo vai possibilitar a busca 
de alternativas para solucionar a crise. É importante também não forçar o 
jovem a praticar qualquer tipo de atividade com a qual ele não se sinta à 
vontade. 
 
Outro tópico importante é o bullying, que deve ser observado e identificado 
pelos pais ou educadores. Se o seu filho reluta em fazer qualquer tipo de 
atividade física, principalmente na escola, pode ser sinal de que ele foi alvo de 
bullying e prefere rejeitar essa prática, a fim de que não sofra mais esse 
desconforto. Manter um diálogo com ele para tentar identificar e ajudar a 
resolver possíveis problemas é sempre muito saudável. Nesses casos, não 
querer fazer atividades físicas é só a ponta do iceberg - pode ser necessário 
buscar um acompanhamento psicológico para reverter o problema. 
 
 
DÊ SUPORTE 
 
 
Os pais desempenham um papel crucial para ajudar as crianças com 
obesidade a controlar o peso. Aproveite todas as oportunidades para construir 
a autoestima da criança. Não tenha medo de trazer à tona o tema da saúde e 
fitness mas ser sensível que uma criança pode ver a sua preocupação como 
um insulto. Converse com seus filhos diretamente, abertamente e sem crítica 
ou julgamento. 
 
 
 Seja sensível às necessidades e sentimentos de sua filha ou filho 
 Encontre razões para louvar os esforços da criança 
 Converse com sua filha ou filho sobre seus sentimentos 
 Ajude sua filha ou filho a focar em objetivos positivos 
 Complicações possíveis 
 
 
 
 
 
 
A obesidade infantil aumenta o risco de uma série de condições, incluindo: 
 
 
 Colesterol alto 
 Hipertensão 
 Doença cardíaca precoce 
 Diabetes tipo 2 
 Problemas ósseos 
 Síndrome metabólica 
 Distúrbios do sono 
 Esteatose hepática não alcoólica 
 Puberdade precoce 
 Depressão 
 Asma e outras doenças respiratórias 
 Condições de pele como brotoeja, infecções fúngicas e acne 
 Baixa autoestima 
 Problemas de comportamento 
 
 
PREVENÇÃO 
 
 
 Agende anualmente visitas de acompanhamento para sua filha ou filho 
 Dê um bom exemplo. Certifique-se de comer alimentos saudáveis e fazer 
exercícios regularmente. 
 Evite disputas de poder relacionadas com os alimentos. Não use doces 
ou outros pratos como recompensa ou punição para as atitudes da criança. 
 Enfatize o positivo, destacando o lado positivo da boa alimentação e do 
exercício. 
 Seja paciente. Muitas crianças com excesso de peso podem chegar a um 
peso saudável com o crescimento. Perceba, também, exagerar nas 
recomendações de dieta e atividade física pode sair pela culatra, fazendo a 
criança comer mais e aumentando o risco de um distúrbio alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção, Edição, Elaboração e Revisão de Texto: 
ESCON - Escola de Cursos Online 
Proibida a reprodução total ou parcial sem permissão expressa da ESCON. (Lei 9.610/98)

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