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Nacionalidade Prevista nos artigos 12 e 13 da Constituição Federal Definição de Pontes de Miranda sobre a nacionalidade: é o vínculo jurídico- político de direito público interno, que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão pessoal do Estado. Resumindo: Esse vínculo jurídico- políticos de direito público interno tem relação com a soberania Dimensão pessoal do estado são: a) Territorial b) Politica c) Humana (Está se divide em 3 formas: Cidadão (Aquele que está em pleno gozo dos seus direitos políticos), nacional (pode ser o nato ou naturalizado) e estrangeiro (aquele que não tem nenhum vínculo com o país) Para ser considerado cidadão o indivíduo precisa ter: a) Direito Civis b) Direitos Sociais c) Direitos políticos Os dois primeiros pressupõe que todos os indivíduos tem. Entretanto, é necessário o direito mais importante, os direitos políticos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo 15 diz que: 1- Todo homem tem direito a uma nacionalidade 2- Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade No ordenamento Brasileiro existem duas espécies de nacionalidade: a) Primária (originária; de origem; primeiro grau) Disposto no artigo 12, I da CF b) Secundária (adquirida; derivada; voluntária; de segundo grau) Disposto no artigo 12, II da CF Nacionalidade Primária São os brasileiros natos. Regra da jus soli: (Adotada no Brasil) Vem do latim “direito de solo”. Dá ao indivíduo o direito a nacionalidade do lugar onde nasceu. a) Nasceu no Brasil = Brasileiro b) Nasceu em outro país mas os pais são brasileiros = Brasileiro Observação: Existe também a regra do jus sanquinis. A mesma vem do latim “direito de sangue”. Garante ao indivíduo o direito a cidadania de um país por meio de sua ascendência. Lei no 13.445/2017:Lei de Migração Apátrida São aqueles que não possuem uma nacionalidade. Por falta de uma certidão de nascimento e demais outros documentos de identidade, muitas vezes elas são impedidas de frequentar escola, consultar um médico, trabalhar, abrir uma conta bancária, comprar uma casa ou se casar. Exemplo: Luigi, italiano, vai com sua família para o país x, sua mulher gravida de quase 9 meses acaba parindo seu filho. O critério adotado pelo pais x era o “jus sanquini”, ou seja, só tem nacionalidade aquele que tem alguma ligação de sangue, que possua alguma ascendência naquele país o que não acontece já que os pais da criança são italianos. Ao voltar para o país Y, Luigi verifica que o critério usado pelo mesmo é “jus soli”, ou seja, só é considerado cidadão o que nasce naquele solo. Diante disso, o filho de Luigi é apátrida, já que não será considerado cidadão nem pelo país x e nem pelo Y Polipátrida Aqueles que possuem mais de uma nacionalidade Exemplo: Luigi vai com sua mulher grávida para o país x e o bebê do casal acaba nascendo lá. Ao observar o critério usado na nacionalidade, verifica-se que é o critério “jus soli”. Portanto, seu filho poderá ser cidadão daquele país, por ter nascido naquele solo. Ao voltar com sua família para o país Y, Luigi verifica que o critério de nacionalidade é tanto “jus soli” como “jus sanquini”. Então, o filho do casal será considerado tanto cidadão no país X como no Y. Possuindo dupla nacionalidade. Nacionalidade secundária São os brasileiros naturalizados. Naturalização ordinária Não é um direito público subjetivo O procedimento de naturalização ordinária é sempre administrativo Está disposta no artigo 12, II, aliena a, que diz que: os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Observação: A lei mencionada é a “Lei de Migração” – Lei nº13.445/2017. Atenção aos artigos 64 a 76, que trazem quatro tipos de naturalização, dentre outras regras próprias). O que isso tudo significa? Significa que mesmo que preenchidos todos os requisitos, o presidente da república pode negar o pedido de naturalização mesmo assim Naturalização extraordinária É um direito subjetivo. Disposto no artigo 12, II, alínea b da CF Os requisitos são: a) Não ter condenação penal Importante: É possível a reabilitação pois não pode existir pena de caráter perpétuo. b) Resistir no Brasil por mais de 15 anos c) Deve requerer a naturalização Brasileiros por equiparação Também chamada de “quase nacionalidade”, está presente no artigo 12, §1º da CF Redação do artigo: § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. Diferenças entre o brasileiro nato e o naturalizado. O artigo 12, §2º da CF. diz que: § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. Os casos que a CF prevê essa diferença entre os brasileiros natos e naturalizados são 4: Existem cargos privativos de brasileiros natos (artigo 12, §3º da CF). Assentos no conselho da República (artigo 89, VII da CF) Propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens (Artigo 222 da CF) Se refere a extradição Perda da nacionalidade Prevista no artigo 12, §4º da CF § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;(obs: sentença transitada em julgado) II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994 Direitos políticos Localizado nos artigos 14 a 16 da CF. Como já dito na noção histórica dos direitos sociais, os direitos políticos surgiram no século XIX Relembrando: Direitos de cidadania = Conjunto de direitos civis, políticos e sociais. Qual a diferença de nacionais e cidadãos? Cidadão é aquele que está em pleno gozo dos direitos políticos (já que os direitos civis e sociais presume-se que todo cidadão tem). Cidadania é uma qualidade dos nacionais. Nacionais são os que só possuem direitos civis e sociais Parágrafo único do artigo primeiro da CF deve ser memorizado da seguinte forma: SOCIDIVALIPLU Importante: Todo o poder emana do povo que pode exerce-lo DIRETAMENTE ou POR MEIO DE REPRESENTANTE ELEITOS Conceito: Alexandre de Morais diz que é o conjunto de regras que disciplinam as formas de atuação da soberania popular, conforme o artigo 14 da CF. Em outras palavras: Direito democrático de participação do povo no Governo. Disciplina os meios necessários ao exercício da soberania popular. Atenção: a) O exercício dos direitos políticos é gratuito como determina o artigo 5°, LXXVII da CF b) É um direito de competência legislativa da União (Artigo 22 da CF) Os direitos políticos podem ser POSITIVOS e NEGATIVOS Direitos Políticos Positivos São direitos que asseguram a liberdade do cidadão em participar ativamente da vida pública estatal São direitos políticos positivos: a) Direito de sufrágio b) Direito de voto e escrutínio c) Ação popular d) Inciativa popular das leis e) Plebiscito e referendo Direito de sufrágio Sufrágio é diferente de voto Característica: No que tange à igualdade pode ser igual ou desigual No que tange a abrangência pode ser universal ou restrito No Brasil: É igual e universal O que é? Sufrágio é a essência dos direitos políticos. É o núcleo/centro/mais importante. O sufrágio é o direito público subjetivo que possui o cidadão de participar da organização política estatal. Pode ser considerado como o núcleo dos direitos políticos O volto em si é um instrumento Nas palavras já clássicas de José Afonso da Silva, “[... ] os três institutos se inserem no processo de participação do povo no governo, expressando: um, o direito (sufrágio), outro, o seu exercício (o voto), e o outro, o modo de exercício (escrutínio). Direito de voto e escrutínio O voto como dito anteriormente é instrumento do sufrágio. Ou seja, é o instrumento pelo qual os eleitores expressam sua vontade. O escrutínio é o modo da própria votação, ou seja, é o modo de exercício Artigo 60 da CF - Questões que tratam de emenda constitucional O voto possui 4 características: a) Direto (eleições diretas) b) Secreto (artigo 60, parágrafo 4º, II da CF) c) Universal (todos podem votar) d) Periódico (de tempos em tempos) A doutrina também aponta outras características Personalíssimo Obrigatório Livre Ação popular Será visto em aula específica Iniciativa popular das leis Povo (conjunto de cidadãos) propondo uma meu (seja em âmbito federal, estadual ou municipal) Artigos 61, parágrafo 2; 27, parágrafo 4 e 29, XIII (importante) Requisitos para propor uma lei em âmbito federal: a) Apresentar o projeto para a câmara b) Mínimo 1% do eleitorado c) Distribuído pelo menos em 5 estados d) Pelo menos 0,3% do eleitor de cada estado Em âmbito estadual: Lei do Estado decide Em âmbito municipal: Necessário 5% do eleitorado (não é população) Plebiscito e referendo São propostos por congresso nacional por meio de decreto legislativo 1ª regra: É proposto pelo Congresso Nacional. Não é só senado e nem só câmara Plebiscito vem antes da lei ou ato administrativo que está sendo proposto Referendo vem depois da lei ou ato administrativo que está sendo proposto Importante: Nenhum dos dois vinculam o legislador Alistabilidade e elegibilidade Afastabilidade é a capacidade eleitoral ativa. Disposto no artigo 14, parágrafo primeiro da CF Em outras palavras é capacidade que todo o indivíduo adquire quando preenche os requisitos constitucionais e assim está alto para exercer seu direito de voto. Elegibilidade é estar apto para ser votado No caso da alistabilidade: a) Maior de 18 anos = voto obrigatório b) Menor de 18 anos e maior de 16= voto facultativo c) Menor de 16= inalistável d) Analfabeto e maiores de 70 anos = voto facultativo e) Estrangeiro não podem alistar-se f) Os conscritos durante o período de serviço militar não votam "Quase nacionalidade?" Artigos 12, parágrafo 1º da CF Elegibilidade Capacidade eleitoral passiva. Capacidade de ser votado Disposto no artigo 14, parágrafo 3º da CF Características a) Nacionalidade brasileira b) Pleno exercício dos direitos políticos c) Alistamento eleitoral - Para ser elegível tem que ser alistavel c) Domicílio eleitoral na circunscrição d) Filiação partidária Idade mínima 35 para presidente 30 para governador 21 para deputado federal, estadual ou distrital, prefeito e vice 18 para vereador Direitos Políticos Negativos São restrições e impedimentos ao exercício dos direitos políticos São direitos negativos: Inelegibilidade Perda ou suspensão dos direitos políticos Inelegibilidade Visa a obstaculizar a capacidade eleitoral passiva, ou seja, restringir a capacidade dos indivíduos de serem votados. Existem dois tipos: a) Absolutas: Tem a ver com a pessoa Independem da eleição e do cargo a serem preenchidos (Artigo 14, parágrafo 4º da CF) b) Relativas: Tem a ver com o pleito e o cargo. Dependem do pleito e do cargo (Artigo 14, parágrafo 5º ao 9º) Absoluta O parágrafo 4º diz que são inelegíveis: a) Inalistaveis b) analfabetos Pegadinha: os analfabetos são alistáveis (facultativamente), mas não é elegíveis. Como deve ser a aferição da condição ou não do analfabeto de um candidato? Não pode ser feito para o público, pois pode causar vexame Relativa Parágrafo 5º Chefe do executivo de casa região: Presidente, governador e Prefeito poderão ser reeleitos para um único período subsequente 1- Pode o Presidente, Governador ou Prefeito, no segundo mandato sucessivo, renunciar antes da próxima eleição, e voltar para concorrer a um novo mandato do mesmo cargo nesta próxima eleição? Resposta: Não pode 2- Pode o Presidente, Governador ou Prefeito, no2° mandato sucessivo, na eleição subsequente, concorrer a vice (Presidente, Governador ou Prefeito)? Resposta: Não, pois na falta do Prefeito ele substituiria 3- Presidente da República no seu 2° mandato não concorreu a um 3° mandato sucessivo (devido ao impedimento do art. 14 § 50), sendo eleito um novo presidente e um novo vice. Porém, se o Presidente e o Vice-Presidente eleitos no iter do mandato deixarem o cargo (por morte, renúncia ou perda do mandato), o ex-Presidente poderia candidatar? Resposta: Não 4- o Vice (Presidente, Governador ou Prefeito) em 2 mandatos sucessivos pode se candidatar a Presidente, Governador ou Prefeito na eleição subsequente (a esse 2° mandato de vice)? Resposta: É proibido 5- E, por último, pode o Vice (Presidente, Governador ou Prefeito), após 2 mandatos sucessivos como Vice, ser Vice em um 3° mandato consecutivo? Resposta: Pode Parágrafo 6 prefeito presidente e governador devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do pleito, para poder concorrer a outro cargo Parágrafo 7: Inelegibilidade reflexo. º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Parágrafo 8: Fala do militar (não cai na prova) Parágrafo 9: Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. Chamada de inelegibilidade legal (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº4, de 1994) Perda e suspensão dos direitos políticos Artigo 15 da CF Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I-cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado(PERDA); II-incapacidade civil absoluta;(SUSPENSÃO) III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (SUSPENSÃO) - Súmula n° 9 do TSE que preleciona: "A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação de danos." IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.5º,VIII (PERDAOUSUSPENSÃO??) Tem gente que diz ser perda e tem gente que diz ser suspensão V-improbidade administrativa, nos termos do art.3, §4º.(SUSPENSÃO) Princípio da anualidade/anterioridade eleitoral (artigo 16) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Remédios constitucionais São garantias constitucionais do artigo 5º da CF São remédios constitucionais Habeas corpus Habeas data Mandado de injunção Mandado de segurança (individual e coletivo) Ação popular Habeas corpus Garante a liberdade de locomoção de ir e vir do cidadão. Previsto no inciso LXVIII Será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer (Não é só que está preso, é pra quem está ameaçado de ser preso) Importante: A ameaça ou o se achar ameaçado deve ser fundado receio É um matéria de competência penal Habeas corpus não é recurso (apesar de estar localizado no CPP) ele possui caráter de ação mandamental Visa reparar ou evitar violência Quem pode impetrar habeas corpus? (Legitimidade ativa) Legitimidade é universal. Todo mundo pode impetrar Pessoa física ou pessoa jurídica Estrangeiro Capacidade civil (inclusive quem não tem capacidade plena) O ministério público pode ingressar com HC e o juiz pode conceder a ordem de HC de ofício Importante: não é necessário a presença de advogado para impetrar HC Quem pode receber HC? (Legitimidade passiva) Autoridade coatora: Decretar a ordem que restringe a liberdade de locomoção da pessoa. Juiz, desembargador... Autoridade pública (em regra) Particular (autoridade privada) No HC se fala em: Impetrante, paciente e impetrado Impetrante: quem ingressa Impetrado: Quem recebe Paciente: Vítima do ato coator Atenção: Impetrante e paciente podem se confundir e virar um só. As vezes o impetrante é também é o paciente e vice versa Habeas corpus é uma questão urgente Especies de HC a) Lesão (ou repressivo). Chamada também de liberatório b) Ameaça de lesão: Chamada também de salvo conduto A doutrina também fala de: c) Suspensivo: No fim das contas é o preventivo. Suspender a ordem judicial da prisão d) Profilático: Olhando pro futuro do futuro Competência Cada órgão possui a sua e estão cada um em um lugar da CF (Pesquisar) Procedimento Está no CPP (deixar para o professor de processo penal explicar) Cabe HC para a defesa da liberdade de locomoção dos animais? Hoje em dia não. Na Argentina já teve um caso (1º caso do mundo. Caso da Macaquinha) Ação de Habeas corpus é gratuita Ação popular Prevista no artigos 5°, LXXIII da CF Exercício da soberania popular Espécies a) Preventiva: Vai acontecer b) Repressiva: Já aconteceu Qualquer cidadão: Que tenha direitos civis, sociais e políticos (precisa ter os 3) Propor (não fala impetrar) que vise anular o ato leviso Quais atos lesivos? Patrimônio público ou de entidade que o estado participe Moralidade administrativa (Tratado na lei de improbidade administrativa) Meio ambiente Patrimônio histórico cultural É gratuito: Isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência Lei de Ação Popular 4.717/1965 (Importante para concurso do MP) Requisitos Lesão ou ameaça de lesão Ser cidadão: estar em gozo dos direitos políticos (Prova através do título de eleitor) Legitimidade ativa Cidadão/brasileiro naturalizado entra aqui/Brasileiro equiparado Estrangeiro, apátridas, PJ's, Preso não podem pois possuem seus direitos políticos suspensos ou não possuem direitos políticos Legitimidade passiva - Quem pratica? Daquele que praticou o ato leviso Competência Em regra é do juiz de 1º grau Procedimento Tá na lei de ação popular Habeas Data Localizado no artigo 5º, LXXII e lei 9.507/97 Assegurar conhecimento relativa a pessoa Retificar informação errada Com o habeas data se protege a liberdade de informação, pois visa proteger a esfera íntima dos indivíduos Ex: William e o banco de dados Em geral só se entra contra órgãos públicos (tem exceções) Não cabe Habeas Data Quando não houver recusa (pedir uma informação minha e eles me derem. Falta de interesse de agir) Negativa de certidão (Nesse caso cabe medida de segurança) Certidão é Nascimento; casamento... Negativa de vista ou cópia de processo administrativo (Cabe MS) Informações de terceiro (Habeas Data possui caráter personalíssimo. Nem com procuração) Em caso de falecimento herdeiro e cônjuge podem pedir a informação (É o que a jurisprudência fala) Habeas data é uma ação gratuita entretanto não é universal. Só pode pleitear o direito quem teve o problema Legitimidade ativa Qualquer pessoa física ou jurídica nacional ou estrangeira Legitimidade passiva Pessoa jurídica de direito pública ou qualquer órgão público (entidade governamental) Competência Cada órgão tem sua divisão (procurar depois) Procedimento Tá na lei 1ª fase: Tem fase pré judicial ou administrativa: Quando o cara vai lá pedir a informação 2ª fase: Fase judicial. Tem que ter a prova de recusa. Decisão Apelação. quando o juiz mandar a informação.... Mandado de segurança Artigo 5º, LXIX e lei 12.016/09 Protege tudo que não for protegido pelos outros remédios constitucionais (habeas corpus e habeas data) Possui caráter residual Ato de autoridade: Pessoa física e pessoa jurídica investida na atribuição pública Exemplo: Reitor da faculdade privada Ilegalidade ou abuso de poder Autoridade coatora Ilegalidade e aviso de poder Lesão ou ameaça de lesão Mandado de segurança repressivo se a lesão já aconteceu Mandado de segurança repressivo se há ameaça de lesão Tem que ferir direito líquido e certo. É aquele certo quanto a sua existência e precisamente delimitado quanto a sua extensão. Consegue comprovar documentalmente - Prova pré constituída No mandado de segurança não existe dilação probatória (não existe produção de prova). A prova é feita de forma documental MS precisa de advogado e não é gratuito Sujeito no MS Impetrante: Qualquer pessoa física ou jurídica nacional ou estrangeira. Ação é personalíssima entregando o titular de direito decorrente. Ex: Jéssica tem uma casa e aluga para o André. O prefeito manda demolir por meio de um decreto ilegal Impetrado: Autoridade pública ou agente privado investido na atribuição pública Não cabe MS Artigo 5°, I, II, III da lei 12. 016/09 I- Contra ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo II- Decisão judicial a qual caiba recurso administrativo com recurso suspensivo III- Não cabe contra decisão judicial transitada em julgado. Contra a lei em tese. Contra qualquer lei geral ou abstrata que não terá efeitos concretos na vida da pessoa (indivíduo) Assegurar a liberdade de locomoção Asseguram.... Não cabe MS em substituição de ação popular e ação de cobrança Atos de gestão comercial Cabe liminar? Liminar antecipa os efeitos da sentença Sim, se a liminar atender dois requisitos a) Fundamento relevante (Não pode ser uma ilegalidadezinha) b) Haver perigo de dano irreparável Prazo para impetração do MS 120 dias da ciência do ato ilegal
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