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T M - Precrição de Medicamentos, portarias

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Maria Luiza Dornelas – 4O 
Terapêutica Medicamentosa 
 
 
Lei dos Genéricos 
☁ A Denominação Comum Brasileira (DCB) e a Denominação Comum Internacional (DCI) 
passam a fazer a denominação do fármaco ou princípio ativo aprovados pelos determinados 
órgãos responsáveis (órgão federal e OMS) 
☁ Medicamento Similar – aquele que contém a mesma formulação farmacêutica, princípio ativo, 
concentração... e só difere do medicamento de referência no que diz respeito ao tamanho e forma 
do produto, data de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. 
☁ Medicamento Genérico – Qualidade e segurança atestados pela DCB e DCI, produzido após a 
expiração da patente do medicamento de referência ou de outros direitos de exclusividade. 
☁ Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal e assegurado por ele. 
☁ Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente a um determinado medicamento de 
referência, tendo os mesmos efeitos e segurança. 
☁ Bioequivalência – equivalência terapêutica entre produtos sob a mesma forma farmacêutica, 
mesmo princípio ativo e comparável biodisponibilidade. 
☁ Biodisponibilidade – indica a velocidade de absorção de um princípio ativo a partir da sua 
concentração na circulação sistêmica ou excreção na urina. 
☁ Medicamentos que contêm nome comercial deverão apresentar também na embalagem a DCB 
ou DCI, de forma legível. 
☁ Prescrições odontológicas e médicas no SUS deverão adotar a DCB ou DCI. 
☁ Medicamento genérico terá preferência sob os demais por causa do seu preço. 
Anvisa – Intercambialidade 
☁ Essa resolução determina as medidas a serem adotadas junto a Anvisa para que haja a 
intercambialidade dos medicamentos genéricos com os seus respectivos de referência. 
☁ O medicamento similar só será considerado intercambiável se os estudos de equivalência 
terapêutica, biodisponibilidade e bioequivalência forem aprovados pela Anvisa. Essa informação 
deve conter na bula do medicamento similar. 
Ministério da Saúde – Medicamento de controle especial 
☁ Essa portaria aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a 
controle especial. 
Prescrição de Medicamentos – Portarias 
 Maria Luiza Dornelas – 4O 
☁ Notificação da Receita – documento padronizado destinado à notificar os órgãos responsáveis 
sobre a prescrição de medicamentos entorpecentes, psicotrópicos, retinóides de uso sistêmico e 
imunossupressores. Podem ser prescritos por médicos, médicos veterinários e dentistas. 
☁ Para retinóides de uso sistêmico e imunossupressores apenas os médicos podem emitir receita. 
☁ Autorização Especial - é uma licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do 
Ministério da Saúde (SVS/MS), a empresas, instituições e órgãos, o exercício de qualquer 
atividade de extração, produção, transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, 
embalagem, distribuição, transporte, reembalagem, importação e exportação das substâncias 
constantes das listas anexas ao Regulamento Técnico, bem como os medicamentos de controle 
especial que as contenham. 
☁ Autorização para Exportação e Importação – essa autoriação é concedida pela Secretaria de 
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde que consubstanciam a importação e a exportação de 
substâncias constantes das listas: “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”,”B1” e “B2” (psicotrópicas), 
“C3” (imunossupressores) e “D1” (precursores). 
 
A LISTA A1 faz parte do grupo das substâncias Entorpecentes que estão sujeitas a Notificação de Receita 
“A”, essa lista conta com mais de 90 fármacos, são alguns deles: Acetilmetadol, Acetorfina, 
Alfacetilmetadol, Alfameprodina, Alfametadol, Alfaprodina, Alfentanila, Alilprodina, Anileridina, 
Benzetidina. 
A LISTA A2 também faz parte do grupo das substâncias Entorpecentes que estão sujeitas a Notificação 
de Receita “A”, essa lista conta com 13 fármacos, são alguns deles: Anfetamina, Catina, Clobenzorex, 
Clofentermina, Metanfetamina, Metilfenidato, Fenmetrazina, Dexanfetamina, Fenetilina, Fenciclidina. 
A LISTA B1 faz parte do grupo das substâncias Psicotrópicas que estão sujeitas a Notificação de Receita 
“B”, essa lista conta com mais de 70 fármacos, são alguns deles: Alobarbital, Alprazolam, Bromazepam, 
Clonazepam, Fenobarbital, Midazolam, Tiopental, Triazolam, Diazepam, Zolpidem. 
A LISTA B2 faz parte do grupo das substâncias Psicotrópicas Anorexígenas que estão sujeitas a 
Notificação de Receita “B2”, essa lista conta com 8 fármacos, são eles: Aminorex, Anfepramona, 
Femproporex, Fendimetrazina, Fertamina, Manzindol, Mefenorex, Sibutramina. 
A LISTA C1 corresponde ao grupo das outras substâncias sujeitas a controle especial que estão sujeitas a 
Receita de Controle Especial em duas vias, essa lista conta com 200 fármacos, são alguns deles: Ácido 
Valpróico, Buspirona, Carbamazepina, Citalopram, Flumazenil, Misoprostol, Naloxona, Paroxetina, 
Sertralina, Valproato de Sódio. 
A LISTA C2 corresponde ao grupo das substâncias Retinóicas que estão sujeitas a Notificação de Receita 
Especial, essa lista conta com mais de 5 fármacos, são eles: Acitretina, Adapaleno, Isotretinoína, 
Tretinoína, Bexaroteno. 
A LISTA C3 corresponde ao grupo das substâncias Imunossupressoras que estão sujeitas a Notificação 
de Receita Especial, essa lista conta com um único representante: Talidomida. 
 
 Maria Luiza Dornelas – 4O 
 
☁ Além dessas listas, existem as listas: D2 – lista de insumos quimicos usados para a fabricação e 
síntese de entorpecentes e psicotrópicos; F1 – plantas proscritas que podem originar substâncias 
entorpecentes e/ psicotrópicas; F2 – as listas de substâncias entorpecentes e psicotrópicas de uso 
proscrito no Brasil; F3 – precursores e F4 – outras substâncias. 
☁ As notificações de Receita podem ser de 3 tipos: 
(1) A notificação de Receita para Entorpecentes é de cor amarela; 
(2) A notificação de Receita para Psicotrópicos é de cor azul; 
(3) A notificação de receita especial é de cor branca. 
☁ Nas Prescrições de medicamentos das Listas que exigem Notificação de Receita, poderá ser 
prescrita no máximo 1 substância, as exceções são para as listas C1 (Outras substâncias sujeitas a 
controle especial) e C4 (anti-retrovirais), para essas listas poderão ser prescritas até 3 e até 5 
substâncias, respectivamente, num único documento. 
☁ Com relação à quantidade máxima do medicamento que pode ser solicitada em uma notificação 
de receita, temos algumas diferenças: 
(1) Na Notificação de Receita “A” - cor amarela - podem ser solicitadas até 5 ampolas ou 
a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento, para outras formas farmacêuticas. 
(2) Na Notificação de Receita “B” - cor azul- podem ser solicitadas até 5 ampolas ou a 
quantidade correspondente a 60 dias de tratamento, para outras formas farmacêuticas. 
(3) Na notificação de Receita Especial para Lista C3 (imunosupressores) - cor branca - 
pode ser solicitada a quantidade correspondente a 20 dias de tratamento. 
(4) Na notificação de Receita Especial para Lista C2 (retinóides de uso sistêmico) - cor 
branca - podem ser solicitadas até 5 ampolas ou a quantidade correspondente a 30 dias de 
tratamento, para outras formas farmacêuticas. 
Anvisa – Boas práticas farmacêuticas 
☁ Esta Resolução estabelece os critérios e condições mínimas para o cumprimento das Boas 
Práticas Farmacêuticas do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da 
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. 
A LISTA C4 corresponde ao grupo das substâncias Anti-retrovirais que estão sujeitas ao Receituário do 
Programa da DST/AIDS ou Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias, essa lista conta com 
25 fármacos, são alguns deles: Abacavir, Atazanavir, Dolutegravir, Indinavir, Lopinavir, Maraviroque, 
Nelfinavir, Saquinavir, Zalcitabina, Zidovudina. 
A LISTA C5 corresponde ao grupo das substâncias Anabolizantes que estão sujeitas a Receita de 
ControleEspecial em duas vias, essa lista conta com 28 fármacos, são alguns deles: Androstanolona, 
Clostebol, Bolasterona, Eilestrenol, Metandienona, Metandriol, Nandrolona, Oxandrolona, Prasterona, 
Testosterona. 
A LISTA D1 corresponde ao grupo das substâncias Precursoras de Entorpecentes e/ou Psicotrópicos 
que estão sujeitas a Receita Médica sem retenção, essa lista conta com 20 fármacos, são alguns deles: 1-
Fenil-2-Propanona, Ácido Antranílico, Diidroergotamina, Efedrina, Ergometrina, Piperidina, Óleo de 
Sasssafrás, Piperonal, Safrol. 
 
 Maria Luiza Dornelas – 4O 
☁ Boas Práticas Farmacêuticas – conjunto de técnicas e medidas que visam assegurar a manutenção 
da qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços prestados em farmácias e 
drogarias. 
☁ Capítulo 2 – descreve os documentos que a farmácia ou drogaria deve conter no estabelecimento 
e fala que deve haver assistência de farmacêutico responsável durante todo o horário de 
funcionamento do estabelecimento. 
☁ Capítulo 3 – fala de toda a infraestrutura que uma farmácia ou drogaria deve ter para correto 
armazenamento dos medicamentos e convivência de funcionários e clientes. 
☁ Capítulo 4 – descreve como deve ser as condições para os funcionários, desde o uso correto do 
uniforme até os EPIs. Fala também das responsabilidades e atribuições dos farmacêuticos e 
técnicos, o que cada um pode ou não realizar e da capacitação que cada funcionário deve ter, 
inclusive os treinamentos para determinadas funções (ex: pessoal de limpeza deve receber 
treinamento). 
☁ Capítulo 5 – fala das normas para aquisição e recebimento dos produtos, que todos devem estar 
regularizados junto à Anvisa e que o recebimento deve ser feito em área específica e por pessoa 
treinada. Fala também das condições de armazenamento dos produtos, que todos devem ser 
guardados de forma ordenada, garantindo a manutenção da identidade, integridade, qualidade, 
segurança, eficácia e rastreabilidade do produto. Descreve também a organização dos 
medicamentos, a Anvisa deve regulamentar aqueles que podem permanecer ao alcance do usuário 
e aquele que tem sua circulação restrita à funcionários. Fala também que o estabelecimento deve 
assegurar ao usuário a informação e orientação sobre o medicamento: se existe genérico dele, 
posologia, influência de alimentos, interação medicamentosa, reações adversas e a conservação 
do produto. 
☁ Capítulo 6 – descreve os serviços que uma farmácia ou drogaria pode realizar: colocação de brinco 
(com um aparelho específico – pistola, regulamentada pela Anvisa), administração de 
medicamentos, atenção domiciliar, aferição de parâmetros fisiológicos (pressão arterial e 
temperatura corporal) e parâmetros bioquímicos (glicemia capilar). Fala também que a atenção 
farmacêutica deve ser voltada a prevenção, detecção e resolução de problemas com 
medicamentos. 
☁ Capítulo 7 – fala que deve ser elaborado um manual de boas práticas farmacêuticas específico 
para o estabelecimento. 
☁ Capítulo 8 – orientações gerais, como: não pode utilizar a farmácia como um consultório, as 
farmácias devem participar de programas da saúde e educação sanitária. 
Anvisa – Antimicrobianos 
☁ Esta Resolução estabelece os critérios para a prescrição, dispensação, controle, embalagem e 
rotulagem de medicamentos à base de antimicrobianos. 
☁ O receituário para medicamentos antimicrobianos deverá ser realizado em receituário privativo 
do prescritor, não havendo modelo de receita específico. Deve conter na receita: identificação do 
paciente, nome do medicamento, identificação do emitente, data de emissão. 
☁ Não há limite do número de itens contendo medicamentos antimicrobianos por receita. 
☁ A lista de antimicrobianos registrados na Anvisa contém mais de 100 medicamentos, alguns deles: 
Ácido clavulânico, Ácido fusídico, Ácido nalidíxico, Ácido oxolínico, Ácido pipemídico, 
 Maria Luiza Dornelas – 4O 
Amicacina, Amoxicilina, Ampicilina, Axetilcefuroxima, Azitromicina, Aztreonam, Bacitracina, 
Capreomicina, Carbenicilina, Cefaclor, Cefadroxil, Cefalexina, Cefalotina, Cefazolina, Cefepima.

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