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Farmacologia Sistema nervoso Autônomo Sistema Nervoso Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Central Divisão Eferente Divisão Aferente Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Somático Parassimpático Simpático Entérico Anatomia Básica do Sistema Nervoso Autônomo ü Padrão bineuronal: neurônio pré-ganglionar com corpo celular no SNC e neurônio pós ganglionar com corpo celular no gânglio autonômico. ü Sistema parassimpático está conectado ao SNC através de: - efluxo dos pares cranianos (III, VII, IX e X) - efluxo sacral ü Em geral, os efluxos parassimpáticos situam-se em proximidade ou no interior do órgão alvo ü O efluxo simpático abandona o SNC nas raízes medulares toráxicas e lombares. ü Os gânglios simpáticos formam duas cadeias para vertebrais, além de alguns gânglios na linha média. ü O sistema nervoso entérico consiste em neurônios situados nos plexos intramurais do TGI. ü Recebe influxos dos sistemas simpático e parassimpático, mas pode atuar de modo independente no controle das funções motoras e secretoras do intestino. Fisiologia do Sistema Nervoso Autônomo ü O SNA controla: - musculatura lisa (visceral e vascular) - secreções exócrinas (e algumas endócrinas) - a freqüência cardíaca - alguns processos metabólicos ( utilização de glicose) ü As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em algumas situações - controle da freqüência cardíaca - músculo liso gastrointestinal ü As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em algumas situações - glândulas salivares - músculo ciliar ü A atividade simpática aumenta no estresse (comportamento de “luta-ou- fuga”) ü A atividade parassimpática predomina durante a saciedade e repouso. ü Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico contínuo de órgãos específicos em condições normais. AÇÕES DO SNA NOS ÓRGÃOS Ações do Sistema Simpático e Parassimpático Neurotransmissão do SNA ü Os principais neurotransmissores são acetilcolina e noradrenalina. ü Os neurônios ganglionares são colinérgicos. ü A transmissão ganglionar ocorre através de receptores nicotínicos de Ach ü Os neurônios parassimpáticos pós- ganglionares são colinérgicos e atuam sobre receptores muscarínicos nos órgãos alvo. ü Os neurônios simpáticos pós- ganglionares são principalmente noradrenérgicos, embora alguns sejam colinérgicos (gland. sudoríparas) Neurotransmissão do SNA ü Outros neurotransmissores além da noradrenalina e acetilcolina (transmissores NANC). Os principais são: - óxido nítrico e VIP - peptídeo intestinal vasoativo (parassimpático) - ATP e NPY-neuropeptide Y (simpático). - 5 HT, GABA e dopamina ü A co-transmissão é um fenômeno geral. Neurotransmissão do SNA DIFERENÇAS FARMACOLÓGICAS DO SNA ❊ A ação da fibra nervosa sobre o músculo ou a glândula se faz por liberação de um neurotransmissor. DIFERENÇAS FARMACOLÓGICAS DO SNA ❊ Sistema Nervoso Simpático: libera noradrenalina e adrenalina (em casos de emergência) ❊ Sistema Nervoso Parassimpático: libera acetilcolina AÇÕES DOS MEDIADORES QUÍMICOS } Fibras do Simpático - adrenérgicas (noradrenalina) } Adrenalina só é liberada em casos de emergência. } Fibras do Parassimpático - colinérgicas (acetilcolina) AÇÕES DOS MEDIADORES QUÍMICOS } REAÇÃO DE ALARME: } Descarga em massa e Adrenalina } Medular da Supra-Renal é ativada em casos de emergência (Reação de Luta e Fuga) REAÇÃO DE ALARME } Do Cérebro - Hipotálamo - descem impulsos nervosos pelo Tronco Encefálico e Medula ativando os neurônios simpáticos da coluna lateral de onde os impulsos nervosos ganham diversos órgãos enviando a reação de alarme (vai lutar ou vai fugir). REAÇÃO DE ALARME } Transformação de Glicogênio em Glicose. } Aumento de Glicose no sangue: aumento de energia consumida pelo organismo. } Aumenta quantidade de sangue nos músculos estriados esqueléticos ( + O2 e + retirada de CO2). REAÇÃO DE ALARME } Aumento do ritmo cardíaco - aumenta circulação coronária. } Vasoconstricção nos vasos mesentéricos e cutâneos (Palidez) - aumenta sangue nos músculos. } Aumento da pressão arterial - morte por ruptura nos vasos cerebrais. REAÇÃO DE ALARME } Brônquios dilatam. } Dilatação da pupila. } Menor peristaltismo no Tubo Digestivo. FUNÇÕES DO SIMPÁTICO E DO PARASSIMPÁTICO EM ALGUNS ÓRGÃOS ÓRGÃOS SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Brônquios Dilatação Constricção Tubo Digestivo Diminui peristaltismo Aumenta Peristaltismo Fechamento esfincters Abertura esfincters Bexiga Sem Ação Contração da Parede Esvaziamento Genitais Masculinos Vasoconstrição Vasodilatação Ejaculação Ereção Supra Renal Secreção Adrenalina Sem Ação Fármacos Parassimpatomiméticos DEFINIÇÃO: Drogas que atuam nas sinapses colinérgicas, mimetizando ou potencializando os efeitos da estimulação parassimpática. - Ação direta: Atuam como agonistas dos receptores muscarínicos e nicotínicos. Ex: pilocarpina, metacolina Ação indireta: drogas que potencializam o efeito da Ach. Ex: anticolinesterásicos (neostigmina, piridostigmina, ambenônio) Bloqueadores do Parassimpático (Parassimpatolíticos) DEFINIÇÃO: Drogas que atuam nas sinapses colinérgicas, reduzindo ou inibindo os efeitos da estimulação parassimpática. Antagonistas de ação direta- atropina, escopolamina (buscopan) – Antagonizam os efeitos dos agonistas parassimpáticos, por bloqueio dos receptores muscarínicos. Bloqueadores ganglionares: hexametônio, tetraetil-amônio, pentolínio- produzem queda da pressão arterial por bloqueio dos receptores nicotínicos dos gânglios. Farmacologia do SNA Drogas Simpatomiméticas DEFINIÇÃO: Drogas que atuam nas sinapses adrenérgicas, mimetizando ou potencializandoos efeitos da estimulação simpática. Exemplos: Agonistas simpáticos de ação direta: fenilefrina- alfa (ex. descongestionantes nasais) isoproterenol- beta (inespecífico para subtipos: age tanto em beta 1 quanto beta 2) - albuterol- beta 2 drogas que agem liberando noradrenalina (ação indireta): efedrina, tiramina, anfetamina Drogas Simpatolíticas } DEFINIÇÃO: Drogas que atuam nas sinapses adrenérgicas, diminuindo ou abolindo os efeitos da estimulação simpática. São, na sua maioria, seletivas para os diferentes subtipos de receptores (exceto labetalol que atua em α e β). } Atuam tanto a nível pré como pós-sináptico BLOQUEADORES alfa Promovem um antagonismo competitivo com as aminas simpatomiméticas nos receptores alfa. Podem ser seletivos ou inespecíficos para as subclasses. Inespecíficos : Atuam tanto em a1 como em a2 Ex. Haloalquilaminas (fenoxibenzamina); fentolaminas; tolazolina; alcalóides do ergot (ergotamina, profilático na enxaqueca) } Ações farmacológicas: Bloqueio a1 e a2 vasculares ---reduz vasodilatação aumenta P.A. FC e DC reflexos (taquicardia reflexa) Usos Clínicos: Vasodilatador periférico e cerebral; diagnóstico feocromocitoma; crises asmáticas (assoc. à adren., bloqueia seu efeito hipertensor); diabetes juvenil ( liberação de insulina). Efeitos colaterais: Hipotensão postural; sonolência; deficiência de ejaculação; náuseas e vômito (ergotamina) Específicos Alfa seletivos: Prazosin, Indoramina, Doxazosin Ações farmacológicas: vasodilatação, P.A. (RVP e retorno venoso), menor taquicardia, maior efeito hipotensor.Usos clínicos: Anti-hipertensivo com a vantagem de causar pouca taquicardia Efeitos colaterais: hipotensão postural, congestão nasal, tontura (P.A. baixa) a2 seletivos: Ioimbina, Atipamezol -Ações farmacológicas: liberação de Nor FC e PA -Usos clínicos: Impotência sexual (estudo como vasodilatador); hipotensão postural; infarto (inibe agregação plaquetária) Efeitos colaterais: Taquicardia, tremores, agitação, ansiedade Bloqueadores Beta Promovem um antagonismo competitivo com as aminas simpatomiméticas nos receptores beta Podem ser inespecíficas, beta1 seletivas ou beta2 seletivas Ações farmacológicas: Cardíaca em b1 - FC e consumo de O2 Broncoconstrição (minimizado com uso de b1 seletivos) Bloqueio b2 hepático ® ¯ liberação de glicose Usos clínicos: Hipertensão leve ou moderada (não causa hipotensão postural ou dificuldades de ejaculação) Disritmias cardíacas: eficazes em diversos tipos Angina de peito: FC e consumo de O2 dor anginosa Infarto do miocárdio: possibilidade de reincidências devido à disritmias. Glaucoma: humor aquoso ---- pressão intraocular (usado na forma de colírio - Timolol) Ansiedade: Alívio de tremores e palpitações DROGAS SIMPATOLÍTICAS DE AÇÃO INDIRETA } Diminuem a disponibilidade de noradrenalina na fenda sináptica, podendo atuar de diversas formas: Bloqueio das membranas das vesículas sinápticas, inibindo liberação de Noradrenalina. Ex: Reserpina, Guanetidina Desacoplamento entre o impulso nervoso e a liberação da Noradrenalina. Ex: Bretílio(emergências de fibrilhação ventricular, quando falharam a lidocaína e a cardioversão. Bloqueia os canais de potássio. Inibe a libertação de catecolaminas) . - Usos clínicos: Anti-hipertensivos (tônus vascular mantido pelo simpático) - Efeitos colaterais: Congestão nasal, hipotensão, problemas de ejaculação CONSTITUIÇÃO DO SIMPÁTICO Morfologicamente, este sistema, é caracterizado pela existência de uma cadeia de gânglios que se estende ao lado da coluna dorsal Origem das fibras à toracolombar SINAPSE ADRENÉRGICA ü É caracterizada por possuir a noradrenalina como neurotransmissor. ü Esta sinapse pode ser encontrada no SNC e SNA (sinapses neuroefetoras do sistema simpático). SINAPSE ADRENÉRGICA ü ARMAZENAMENTO Ocorre na forma ligada no interior das vesículas com ATP e cromograninas. ü LIBERAÇÃO • Liberação espontânea; • Liberação ou perda espontânea; • Com o efeito do potencial de ação. SINAPSE ADRENÉRGICA ü LIBERAÇÃO ü 1. Chegada do potencial de ação ao terminal axônico: ü 2. Despolarização da membrana axonal pré-sináptica; ü 3. Liberação de ACH; ü 4. A ACH aumentando a permeabilidade à entrada de Ca2+; ü 5. Entrada do Ca2+ no axoplasma; ü 6. Possível influência das prostaglandinas como moduladoras; ü 7. Liberação da NA na fenda sináptica. SINAPSE ADRENÉRGICA ü INTERAÇÃO COM RECEPTORES ADRENÉRGICOS Os adrenocep to res são encon t rados especificamente nas fibras musculares lisas, glândulas e miocárdio. SINAPSE ADRENÉRGICA ü L O C A L I Z A Ç Ã O D O S R E C E P T O R E S ADRENÉRGICOS ü α1 situa-se na membrana pós-sináptica Vasos sangüíneos, de resistência, da pele, dos músculos, dos rins. Provocam vasoconstricção. SINAPSE ADRENÉRGICA ü α2 ü Situa-se na membrana pré-sináptica de terminais simpáticos. Terminais simpáticos pré-sinápticos (feedback negativo); Tronco cerebral e outras áreas do SNC, em locais pré e pós-sinápticos reduzindo a pressão sangüínea; Músculos lisos vasculares provocando vasoconstricção; Neurônios periféricos do plexo mioentérico, inibindo a ação da ACh e a resposta contráctil. SINAPSE ADRENÉRGICA ü β São responsáveis pela liberação de NA. Miocárdio, produzindo excitação (β1) Artérias e arteríolas do músculo esquelético, brônquios, onde produzem inibição. (β2) ü Sítios metabólicos. (β3) SINAPSE ADRENÉRGICA ü INATIVAÇÃO Processo enzimático: •MAO = desaminadora, retirando o grupamento NH2; •COMT = transforma a NA em compostos metametoxilados (metanefrina e normetanefrina) Processo de recaptação: Ocorre através de transporte ativo , semelhante à bomba de sódio. AGENTES ADRENÉRGICOS DIRETOS } Ação sobre os receptores: } α 1 } Fosfolipase C à fosfatidilinositol (inositol trifosfato e diacilglicerol) } Canais de Ca++ } Canais de Na+ } α2 à diminuição de AMPc } β1,β2 e β3 } Adenilciclase à aumento de AMPc RECEPTORES ADRENÉRGICOS Tecidos e efeitos α1 α2 β1 β2 Vasos sanguíneos constrição constrição dilatação brônquios constrição dilatação TGI relaxamento Relaxamento (efeito pré- sináptico) relaxamento Esfíncteres GI contração RECEPTORES ADRENÉRGICOS Tecidos e efeitos α1 α2 β1 β2 Útero contração relaxamento Bexiga relaxamento Esfíncter Bexiga contração Vias seminais contração relaxamento RECEPTORES ADRENÉRGICOS Tecidos e efeitos α1 α2 β1 β2 Íris (músculo radial) contração Músculo ciliar relaxamento Coração/ frequência aumento Coração/força contrátil aumento RECEPTORES ADRENÉRGICOS Tecidos e efeitos α1 α2 β1 β2 fígado glicogenólise glicogenólise Ilhotas/pâncreas secreção insulina Segundos mensageiros Ativação da fosfolipase C IP3, DAG e Ca++ AMPc Ca++ K+ AMPc AMPc RECEPTORES ADRENÉRGICOS } β3 à } Termogênese (músculatura esquelética) } Lipólise } Aumenta AMP cíclico DROGAS ADRENÉRGICAS } São conhecidas como simpaticomiméticas, adrenomiméticas ou s implesmente adrenérgicas. Estimulam as funções do Sistema Nervoso Simpático, por ativarem receptores α e β adrenérgicos. DROGAS ADRENÉRGICAS Podem ser: 1. Adrenérgicos Diretos; 2. Adrenérgicos Indiretos; a . Atuam na biossíntese, estocagem, liberação e recaptação do neuro-transmissor; b . Atuam no sistema enzimático responsável pela inativação natural do neurotransmissor; c. Adrenérgicos Mistos. ESTIMULANTES DIORETOS DOS RECEPTORES } Adrenalina, } Noradrenalina, } Dopamina, } Dobutamina } Isoproterenol, } Agosnistas β2, } Fenilefrina, } Nafazolina e derivados. PROMOTORES DA LIBERAÇÃO DE NORADRENALINA } Anfetamina e Derivados, } Efedrina e derivados. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS } ADRENALINA É secretada pela medula das adrenais e por tecidos cromafins. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Ações Farmacológicas Coração } É um estimulante cardíaco muito potente. Possui ação nos receptores β1 adrenérgicos excitando tanto as fibras do miocárdio quanto do sistema de condução do coração; } É um agente que aumenta o automatismo, excitabilidade, condução e contratilidade. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Ações Farmacológicas Vasos sangüíneos } Age nos receptores α1 causando redução do fluxo sangüíneo cutâneo, mesentérico e renal; } A g e n o s r e c e p t o r e s β 2 e s t i m u l a n d o predominantemente os vasos da musculatura esquelética com conseqüente vasodilatação e aumento do fluxo. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Ações Farmacológicas Pressão arterial } A pressão arterial média não se altera. Efeitos metabólicos } A ativação de receptoresα e β provoca o aumento da glicemia por glicogenólise e lipólise. } A secreção de insulina por estímulo β e diminuída por estímulo α. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Ações Farmacológicas Efeitos respiratórios } A estimulação β (β2) provoca broncodilatação. SNC } Discretos pela dificuldade de atravessar a BHE. Ansiedade, inquietação, tremores. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Ações Farmacológicas Músculo liso } Os efeitos vão depender dos receptores predominantes no músculo; } Estímulo α e β relaxa toda a musculatura intestinal; } Estímulo α contrai o piloro e o trígono vesical; } Estímulo β2 relaxa o útero gravídico e o músculo destrusor da bexiga. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Absorção, Metabolismo e Excreção } Por via subcutânea suas atividades vasoconstrictoras tornam a absorção lenta e mais ou menos uniforme, a via intramuscular torna o aporte um pouco mais rápido à circulação. } É degradada pela MAO e COMT e seus metabólicos são excretados na urina. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ADRENALINA Usos Clínicos Alívio do broncoespasmo, parada cardíaca e reações alérgicas graves. Reações Adversas Podem variar desde tremores até palpitações e arritmias graves. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS NORADRENALINA É o mediador químico das fibras pós-ganglionares do sistema simpático. Também é conhecida por Levarterenol e Norepinefrina. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS NORADRENALINA Ações Farmacológicas É um potente estimulador α e β1 com fraca estimulação no β2. • Coração Aumento da pressão sistólica e diastólica, aumento da resistência periférica e aumento da pressão média; Débito cardíaco cai ou permanece inalterado; Redução do fluxo cardíaco para os rins, fígado e músculo esquelético; ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS NORADRENALINA Ações Farmacológicas • SNC São ainda menos evidentes do que os observados na adrenalina. • Metabólicos A ativação de α receptores proporciona o aumento da glicemia. • Músculo liso não vascular Efeitos muitos discretos e sem relevância. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS NORADRENALINA Absorção, Metabolismo e Excreção Por via subcutânea suas atividades vasoconstrictoras tornam a absorção lenta e mais ou menos uniforme, a via intramuscular torna o aporte um pouco mais rápido à circulação. É degradada pela MAO e COMT e seus metabólicos são excretados na urina. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS NORADRENALINA Usos Clínicos No Brasil atualmente são usados em alguns casos na UTI de pacientes cardíacos (importada). ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS NORADRENALINA Reações Adversas Podem variar desde tremores até palpitações e arritmias graves. Podem ainda ocasionar necrose no local da aplicação intravenosa quando há extravasamento da solução. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ISOPROTERENOL É uma catecolamina sintética também conhecida por isopropilnoradrenalina e isoprenalina. É o mais potente β-adrenérgico das catecolaminas. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ISOPROTERENOL Ações Farmacológicas • Coração Redução da pressão média pela discreta elevação sistólica e evidente queda da diastólica; Débito cardíaco incrementado pelos efeitos inotrópicos e cronotrópicos positivos; Fluxo sangüíneo vascular esquelético se eleva acentuadamente; ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ISOPROTERENOL Ações Farmacológicas •Metabólicos A glicogenólise e a hiperglicemia é menos pronunciada; Ocorre lipólise comparável à que ocorre com a adrenalina; Pela estimulação β nas células pancreáticas ocorre aumento da liberação da insulina. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ISOPROTERENOL Absorção, Metabolismo e Excreção Sua absorção é completa quando administrada por via inalatória. Sua absorção oral e sublingual é irregular e não confiável. A degradação metabólica é feita pela COMT, sendo resistentes à ação da MAO. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS ISOPROTERENOL Usos Clínicos Asma brônquica, bloqueio átrio-ventricular, choque cardiogênico e parada cardíaca. Reações Adversas São comuns: palpitações nos asmáticos. Preparações Comerciais Nebulímetro : ISUPREL ADRENÉRGICOS DIRETOS ESTIMULADORES SELETIVOS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS β2 São substâncias que, partindo-se do isoproterenol, foram sintetizadas com ação específica nos receptores β2. As principais são: Metaproterenol (ALUPENT), Terbutalina (BRYCANIL), Salbutamol (AEROLIN), Fenoterol (BEROTEC). ADRENÉRGICOS DIRETOS ESTIMULADORES SELETIVOS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS β2 Usos Clínicos A principal indicação é no alívio do broncoespasmo. Também eficazes contra o parto prematuro e no tratamento do aborto evitável. Reações Adversas Os principais efeitos colaterais são; tremores, ansiedade, palpitações, taquicardia, arritmias cardíacas. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS DOPAMINA É uma catecolamina endógena, sendo um neurotransmissor central de grande importância. Atua em receptores específicos dopaminérgicos e também em receptores α e β. É degradada pela MAO e COMT, não atravessa a BHE quando injetada. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS DOPAMINA Ações Farmacológicas • Efeitos cardiovasculares Possui efeito inotrópico positivo no miocárdio por ação direta nos receptores β1 e por liberação de NA; Freqüência cardíaca se eleva menos do que o que ocorre com o isoproterenol; Os efeitos dopaminérgicos causam aumento da filtração glomerular, fluxo sangüíneo renal e da excreção de sódio. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS DOPAMINA Usos Clínicos É usada na hipotensão arterial, com resistência periférica baixa ou normal e oligúria. Utilizada também na insuficiência cardíaca congestiva, crônica refratária. Preparações No Brasil encontra-se em ampolas. DOPAMINA / DOPAMIN/ REVIVAN ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS DOBUTAMINA É uma catecolamina sintética muito utilizada. Provoca estimulação nos receptores β1 e, em doses terapêuticas discretas ação nos receptores β2 e α1. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS DOBUTAMINA Doses excessivas podem provocar taquicardia, arritmias, cefaléias, ansiedade e tremores. Tem ação rápida (2 minutos) e sua meia-vida plasmática é curtíssima (2 a 3 minutos). Sua metabolização é rápida no fígado através da COMT. ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS DOBUTAMINA É a droga de escolha inicial para aumentar o inotropismo cardíaco na descompressão secundária à depressão da contractilidade miocárdica. Pode ser encontrada em ampolasà DOBUTAMINA / INOTAN / DOBUTREX ADRENÉRGICOS DIRETOS CATECOLAMINAS } Nafazo l ina , te t ra idrozo l ina , ox imetazo l ina e xilometazolina; } Descongestionante nasal, } Vasoconstrictor ocular, } Contrário aos demais agentes adrenérgicos à depressão do SNC. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA EFEDRINA Por ser α-metilada resiste a ação da MAO e pode ser administrada oralmente. Sua meia-vida é longa se comparada às catecolaminas. Atua por liberação da NA e é um agonista direto em receptores α e β. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA EFEDRINA Ações Farmacológicas } Seus efeitos cardiovasculares são semelhantes à adrenalina. Aumento da freqüência cardíaca, elevação da pressão média, sendoque a duração desses efeitos é dez vezes superior ao da adrenalina. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA EFEDRINA Ações Farmacológicas } Pela ativação dos receptores β2 provoca broncodilatação e sua aplicação tópica provoca midríase por estimulação α. } Apresenta ações no SNC que se traduzem por: excitação, tremores e ansiedade. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA EFEDRINA Usos Clínicos Tratamento da asma brônquica. Reações Adversas Insônia, agitação, ansiedade, tremores. Palpitações, arritmias e elevação da pressão arterial. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA EFEDRINA Preparações Geralmente são associadas a um tranquilizante e teofilina. EFEDRINA / ARGYROPHEDRINE/ RINISONE DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA METARAMINOL É utilizado exclusivamente na hipotensão arterial, sendo esse efeito hipertensor perdura por aproximadamente 90 minutos. No Brasil é comercializado em ampolas. ARAMIN. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA FENILEFRINA Eficaz por via oral, usado como descongestionante das vias aéreas superiores. Na grande maioria das preparações encontra-se associado a um antihistamínico e/ou analgésico. EFEDRIN / CORISTINA D / RESPRIN / COLDRIN. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA ANFETAMINAS Tem ação predominante no SNC. Seu mecanismo de ação consiste em l i b e r a r a N A n o s t e r m i n a i s adrenérgicos e tem ação direta nos receptores. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA ANFETAMINAS Ação Farmacológica Possui efeitos no SNC e pode provocar no sistema cardiovascular e no sistema respiratório ações semelhantes à efedrina. Uso Clínico É usada na obesidade (Anfepramona, Femproporex). DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA ANFETAMINAS Reações Adversas Dependência psíquica, insônia, nervosismo, fadiga e tremores após o término do efeito. Doses elevadas causam efeitos psicóticos. No Sistema Cardiovascular pode provocar palpitações, taquicardia , arr itmias e crises hipertensivas. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA ANFETAMINAS Preparações Comerciais Anfepramona- HIPOFAGIN , INIBEX Femproporex DESOBESI-M, LIPOMX AP, NOBESE AP. DROGAS ADRENÉRGICAS AMINAS DE AÇÃO INDIRETA E MISTA INIBIDORES DA MAO à inibe o metabolismo das catecolaminas; ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS à inibe a recaptação da noradrenalina no SNC. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS 1. Diretos a) Antiα-adren. b) Antiβ-adren. 2. Indiretos. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS ALFA-BLOQUEADORES PRAZOZIN É um bloqueador α adrenérgico, utilizado na hipertensão arterial. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS ALFA-BLOQUEADORES-PRAZOZIN } Mecanismo de Ação Interfere na transmissão simpática em local separado do receptor alfa, mas suficientemente próximo para alterar sua função, ou atua de forma singular no próprio receptor (α1). O efeito nos receptor α1 provoca queda da resistência periférica e do retorno venoso ao coração, sendo observada a vasodilatação. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS ALFA-BLOQUEADORES-PRAZOZIN } Absorção, Metabolismo Excreção Absorvido por via oral; Liga-se fortemente à proteínas plasmáticas É extensamente biotransformado pelo fígado e eliminado pela urina. Sua ½ vida é de 3 horas. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS ALFA-BLOQUEADORES-PRAZOZIN } Ações Farmacológicas } As de maior interesse são as ações cardiovasculares. } No Homem o fluxo renal e a filtração glomerular não são alterados por essa droga. } Usos Clínicos É indicado na hipertensão pressão arterial. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS ALFA-BLOQUEADORES-PRAZOZIN } Reações Adversas Pode provocar o fenômeno de primeira dose. Tontura, cefaléia, náuseas, vômito, congestão nasal, parestesias, aumento do número de micções e edema. } Preparações Comerciais } Comprimidos com o nome de MINIPRESS. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS } β bloqueadores seletivos para os receptores β1 e não seletivos; BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BETA-BLOQUEADORES Cinética • Absorvidos por via oral • Concentração plasmática é diferente de uma substância para outra. • Excretados pelos rins BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BETA-BLOQUEADORES Ações Farmacológicas 1. Coração De modo geral os β-bloq. causam poucos efeitos no coração normal, se há uma potente ação adrenérgica os efeitos do β-bloq. são evidentes, havendo redução da freqüência cardíaca. 2. Brônquios Causam broncoconstricção. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BETA-BLOQUEADORES Ações Farmacológicas 3. Útero Como os estimulantes β2 reduzem a contratilidade uterina no parto prematuro, os β-bloqueadores inibem esse efeito podendo ocorrer o parto prematuro. 4. TGI Os estímulos β-adrenérgicos inibem a musculatura gastro-intestinal. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BETA-BLOQUEADORES Ações Farmacológicas 5. Olho Estímulo β-adrenérgico leva à dilatação pupilar, e pela ação dos β-bloqueadores. é possível impedir-se a midríase. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BETA-BLOQUEADORES Usos Clínicos Os β-bloqueadores têm sido usados principalmente na hipertensão arterial, podem também ser usados no infarto do miocárdio, hipertiroidismo, angina, arritmias cardíacas, miocardiopatias, enxaqueca, síndrome cardíaca funcional, glaucoma. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS BETA-BLOQUEADORES Reações Adversas Insuficiência cardíaca, bloqueio átrio-ventricular, vasoconsticção periférica, broncoespasmos, diarréia, bradicardia, hipoglicemia e hipotensão. Depressão, sonolência e alucinações. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO RESERPINA } Mecanismo de Ação Causa depleção de catececolaminas. das fibras simpáticas pós-ganglionares e da medula das adrenais. A reserpina impede que a NA que sofreu recaptação seja estocada nas vesículas sinápticas. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO RESERPINA } Cinética É absorvida por via oral, e em decorrência do seu efeito cumulativo requer de 2 a 3 semanas para exibir seu efeito máximo. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO RESERPINA } Usos Clínicos Para o tratamento de hipertensos. Deve-se usar a dose oral. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO RESERPINA } Reações Adversas Há casos de intensa depressão o que pode levar ao suicídio. Aumenta a acidez gástrica. Obstrução nasal, diarréia, impotência sexual, aumento de peso. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO GUANETIDINA } Mecanismo de Ação É um falso neurotransmissor, além de causar a depleção da NA nos terminais. Tem pouco poder de penetrar na BHE e portanto não diminui a concentração de catecolaminas a nível do SNC. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO GUANETIDINA } Usos clínicos Formas graves de hipertensão arterial geralmente associada a um diurético. É eficaz por via oral e também tem efeito cumulativo. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO GUANETIDINA } Reações Adversas Hipotensão, diarréia, fadiga, ejaculação retrógrada. } Preparações ISMELINA - comprimidos DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO α-METILDOPA } Mecanismo de Ação É convertida em alfa-metilnorepinefrina, atua nos r e c e p t o r e sp r é - s i n á p t i c o s r e d u z i n d o a neurotransmissão adrenérgica. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO α-METILDOPA } Usos clínicos Hipertensão arterial. } Reações Adversas Sonolência, tontura, congestão nasal, redução da libido, sedação. } Preparações Comprimidos de ALDOMET DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO CLONIDINA } Mecanismo de Ação Agonista alfa-adrenérgico com ação predominante nos receptores pré-sinápticos. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO CLONIDINA } Usos Clínicos Além de sua eficácia anti-hipertensiva, tem sido usada em doses baixas na profilaxia da enxaqueca. DROGAS QUE REDUZEM A FUNÇÃO DO NEURÔNIO ADRENÉRGICO CLONIDINA } Reações Adversas Sedação, hipotensão, impotência menor que o que ocorre com a alfa-metildopa. A suspensão de seu uso pode provocar uma hipertensão grave. } Preparações Comprimidos de ATENSINA e CATAPRESAN EFEITOS ADVERSOS } HIPOTENSÃO } CONGESTÃO NASAL } INIBIÇÃO DA EJACULAÇÃO } BRADICARDIA } BRONCOCONSTRICÇÃO } SEDAÇÃO } DEPRESSÃO SNC 128 Referências Bibliográficas } GOODMAN ; GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12a edição Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 2012. } CRAIG, C.R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2005. } FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da Terapêutica Racional. 4a Edição. Editora EGK, 2010. } HARVEY, R.A.; CHAMPE, P.C. Farmacologia ilustrada. 5a edição, Artmed, 2013. } KATZUN B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 12 edição, McGraw-Hill, 2013 } RANG, H.P.; DALE, M. M.: RITTER, J. M. Farmacologia. 7a edição, Elsevier, 2012. } Revista MEDCURSO 2007. Vol 4. Cardio - Doenças Coronarianas. } SANTOS L; TORRIANI MS; BARROS E. Medicamentos na Prática da Farmácia Clínica. Editora Artmed, 2013 } SILVA , PENILDON. Farmacologia. 8a edição editora EGK, 2010. } SPRINGHOUSE – Guia Profissional Para Fisiopatologia; Guanabara Koogan – 2005.