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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA II CARDIOPATIAS I e II Profa. Gislaine Barbosa Bezerra Fevereiro , 2016 EPIDEMIOLOGIA • DCVs são as principais causas de morte no mundo e no Brasil ( 29,4% dos óbitos declarados em 2007*), desde o século XX; ALIMENTAÇÃO TABAGISMOSEDENTARISMO Epidemiologia das DAC no Brasil Fisiopatologia processo aterosclerótico DEFINIÇÃO – Doença inflamatória crônica, de origem muti fatorial que ocorre em resposta a agressão endotelial, motivada por acúmulo de material lipídico no espaço intra e extracelular da camada intima do endotélio. Afeta artérias de médio e grande calibre Aterosclerose- Fisiopatologia Estreitamento dos vasos Proliferação de células musculares lisas Oclusão Formação de trombos Massa adiposa- lipídeos + macrófagos+fibrina Atuação de macrófagos- Inflamação Acúmulo intra e extracelular de lipídeo (LDL) SEQUENCIA HIPOTÉTICA DE INTERAÇÕES CELULRES NA ATEROSCLEROSE Hiperlipedemia, hipertensão, fumo, toxinas, fatores hemodinâmicos, reações imunes e vírus Injuria no endotélio/Disfunção Adesão e migração monócito para interior da intoma Rec. De células precursoras do musculo liso Colesterol efluxo via HDL Matriz sintase extracelular Proliferação células do musculo liso Lipídios extracelular e células necróticas Migração de células do musculo liso Progressão na formação da placa aterosclerótica Aterosclerose- fisiopatologia Fatores riscos modificáveis Fatores de riscos não modificáveis • Dislipidemia, • Marcadores inflamatórios (fibrinogênio, proteína C reativa • Obesidade, • Circunferência cintura aumentada • fumo, • HAS, • Etilismo • DM, • >colesterol • > gordura saturada na alimentação, • > hiperhomocisteinemia • Ser homem • 40 a 50 anos (**> 5 vezes risco ) • Hipercolesterolemia familiar • Genética > APO B 100 (maior adesão dos LDL no endotélio Sintomatologia da aterosclerose Duas fases distintas: A- Fase silenciosa: representada por lesões que não são suficientemente grandes para interferir no fluxo sanguíneo; mais frequente até aparecimento do IAM, às vezes fatal. B- Fase clínica ou sintomática: resultante da diminuição expressiva do fluxo sanguíneo causada por grandes lesões presentes na íntima. Consequência: angina, IM/AVC ou ataque isquêmico transitório /gangrena e necrose e isquemia de MM. SINTOMAS: Membros inferiores- claudicação intermitente Artérias coronarianas: dor torácica – angina pectoris Fadiga , cansaço fácil aos esforços físico Xantelasma** SINTOMAS AGUDOS: Aneurisma Angina do peito instável. Infarto agudo do miocárdio. Isquemia cerebral transitória Derrame cerebral /AVC Sintomas aterosclerose Aterosclerose- Diagnostico Diagnóstico clinico : cianose em membros inferiores, claudicação importante , xantelasma Exames: • Bioquímicos – Lipidograma e hemocisteína. • EEG. • cintilografia miocárdica, ECO → diagnóstico da DAC. • Angiografia (cateterismo) → teste invasivo, definitivo. • US carótidas – teste não invasivo, mede espessura da íntima. • US intravascular - invasivo, nas artérias coronárias. • Tomografia computadorizada – mede presença de cálcio na lesão aterosclerótica Metabolismo de lipídios METABOLISMO DAS LIPOPROTEINAS. Síntese endógena • Digestão gordura pelas lipases intestinal e pancreática + sais biliares • Mono, diacilglicerol , AG livres, glicerol, fosfolipídios e colesterol • Reorganizado enterócito = Quilomícron (QM) .No QM o triacigliceróis + éster colesterol são incorporado na parte interna do QM. Apolipoproteinas: B48 , A+ fosfolipídios • Lançados na linfa intestinal, alcançam a veia cava superior , e circulação sistêmica • Na circulação sistêmica QM interage com HDL recebe colesterol + APO C2,C3 e E • No endotélio a Lipase lipoproteica * hidrolisa os triacilgliceróis , liberando AG+ glicerol • Os AG- usado como fonte de Energia tecido periférico e ressíntese de triacilglicerol no tecido adiposo. • Na utilização do QM : fosfolipídio e colesterol são transferido para outras partículas precursoras de HDL, o QM fica menor – QM remanescente com alto teor de colesterol e APO E • No Fígado – reabsorve QM , hidrolisa =AG+ glicerol e colesterol aproveitado pelos hepatócitos. O excesso se tornam outro tipo de lipoproteína com outros elementos fígado • Metabolismo das Lipoproteínas • Síntese exógena • Fígado –triacilgliceróis + colesterol+ fosfolipídios , APO B100 e APO A1 formam o VLDL • A produção de VLDL hepática varia de acordo com oferta de HC e AG advindos da dieta ou em situação de lipólise como no caso da diabetes descompensado ou inanição. • VLDL liberada pelo hepatócito – cai na corrente sanguínea e incorpora APO C1,C2, C3 e Apo E oriundas do HDL- se tornando VLDL madura • No endotélio – Lipase lipoproteína hidrólise no VLDL = VLDL remanescente e LDL a qual contêm colesterol e APOE. • 60 a 70% VLDL remanescente são removidas da corrente sanguínea por ligação com receptores B e E .As VLDL que ainda sobram se transforma em LDL pela enzima lipase hepática . • LDL transformada pela enzima são fontes de colesterol pelas células extra hepáticas e associadas a placa de ateroma. LIPOPROTEÍNAS ESCORE DE FRAMINGHAN AVALIAÇÃO DE RISCO • Escore de Framingham risco muito alto (>30% chance de DAC em 10 anos) risco alto (20 a 30% chance) risco moderado (10 a 20%) risco baixo (<10%) • Exames de imagem (espessura da íntima-média da carótida), escore de Cálcio na coronária • Triagem conforme idade (homens -45 a 74 anos; mulheres -55 a 75 anos) e tratamento da aterosclerose sub-clínica Valores aceitáveis de lipoproteínas Metas de atendimento LDL –c de acordo com o risco cardíaco Categoria de risco Meta de LDL-c (mg/dL) Risco alto < 100 opcional até 70 Risco intermediário <130 Risco baixo < 160 TRATAMENTO DS DCVs Categoria risco Meta de LDL-C Iniciar AEVT Considerar terapia com fármacos Alto para DAC ou Equivalente risco 20% em 10 anos 100 mg /dL Ou objetivo opcional 70 mg/dL > Igual 100 mg /dL > 100 mg usar fármacos como apoio Moderadamente alto 2 fatores risco de 10 anos 10 a 20% < 130mg/dL >= 130 mg/dL > 130 mg com 100 a 129 mg usar fármacos Moderado 2 fatores risco 10 anos até 10% < 130 mg >=130 mg /dL >= 160 mg/dL Risco mais baixo Fator de risco 0-1 < 160 mg/dL >= 160 mg/dL >=190 mg/dl 160- 189 mg/dl Usar fármaco para LDL opcional Metas de ATP –III revisadas para LDL-c e inicio da AEVT , terapias com fármacos PREVENÇÃO PRIMÁRIA (CRIANÇAS E JOVENS) • GS <7 % das calorias/dia • Colesterol < 300 mg • AG trans <1% das calorias/dia • Atividade física • Triagem seletiva para identificar dislipidemia • História familiar de DAC • Um dos pais com colesterol >240 mg,dL • HAS, tabagismo, obesidade, álcool, drogas, entre outros PREVENÇÃO • Avaliar e tratar os fatores de risco em assintomáticos • 62% dos eventos cardiovasculares podem ser prevenidos com medidas simples como mudança do estilo de vida • Terapia medicamentosa para hiperlipidemia e HAS • Manter níveis adequados de lipídeos (NCEP-ATP-III) • Prevenção começa na infância Obs. Paciente saudável reduz risco de DAC e HAS SÍNDROME METABÓLICA • Achados do estudo de Framingham concluíram que um conjunto de fatores de risco metabólicos ↑possibilidade de DCVs • Fatores; dislipidemia, HAS, hiperglicemia, risco de trombose e de processo inflamatório • Causas devem ser tratadas • Mudar estilo de vida Estresse oxidativo (VOLP et al, 2008) RISCO CARDIOMETABÓLICO 26 DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME METABÓLICA TRATAMENTO NUTRICIONAL • Avaliação nutricional - IMC, medida circunferência abdominal ( ou RCQ), dados laboratoriais, R24h • VET apropriado para corrigir o potencial da dieta na DAC • CHO – 50 a 60% • Proteína – 20 % • Lipídeos – 25 a 30% • Micronutrientes- conforme DRIs, corrigir deficiências, antioxidantes TERAPIA CLÍNICA NUTRICIONAL • Dieta, exercício e redução de peso • Estabelecerum plano terapêutico de acordo com as condições sociais e culturais, com metas, acompanhamento e avaliação • Período previsto da terapia nutricional (3 a 6 meses) • Educação nutricional (receitas, orientações para compras de alimentos, viagens, festas) • Dieta DASH DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), • ou AEVT (Dieta de Alteração do Estilo de Vida) (<8% da energia sob a forma de gordura saturada e menos de 200mg de colesterol/dia). Importante conhecer a história alimentar do paciente DIETA DASH / AEVT Alimento padrão DASH AEVT Grãos 6-8 porções/dia 7 porções Vegetais 4-5 porções 5 porções Frutas 4-5 porções 4 porções Leite e derivados magros 2-3 porções 2-3 porções Peixes, aves e carnes magras <170 g/dia ≤ 142 g/dia Oleaginosas, sementes e legumes 4-5 porções semanais Ver porção vegetais Gorduras e óleos 2-3 porções/ dia Conforme calorias/dia Doces e açúcar ≤ 5 porções/semana Sem recomendação Nutriente Ingestão recomendada Gordura Total 20 a 35% das calorias totais Gordura satutrada < 7% das calorias totais Gordura poli-insaturada Até 10% Gordura monoinsaturada Até 20% Colesterol < 200 mg HC 50 a 60% Fibras 25 a 30 g/dia Proteínas 15% das calorias totais TRATAMENTO NUTRICIONAL Estabelecendo as necessidades macro e micronutrientes para alteração de estilo de vida terapêutica RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS DA AHA (2006) PARA REDUZIR RISCO DE DCVs • Peso corporal saudável através redução de calorias e exercícios • Consumo de vegetais e frutas (antioxidantes) • Aumentar fibras e alimentos integrais • Consumir peixes gordurosos 2X semana • GS < 7%, trans <1% e colesterol <300 mg • Reduzir sal, açúcar e álcool • Proteína de soja • Ômega-3 Tratamento não farmacológico TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Padrão alimentar AEVT + fármacos → 40 % de redução no colesterol total • Estatinas, sequestrantes de ácido biliar, ácido nicotínico, inibidores da enzima conversora de angiotensina (captopril), hipoglicemiantes orais e inibidores de agregação plaquetária (clopidogrel) + • Chá verde, • Alho, • Aveia, • Cebola, • Crucíferas (brócolis, couve-flor e repolho), • Semente de linhaça, • Soja, • Tomate, • Uva Rossi, 2008 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Segundo Ministério da Saúde, a proporção de brasileiros hipertensos aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 24,4% em 2009 e 23,3%, em 2010. Grande impacto no SUS- HiperDia (SIAB, 2013) Brasil- 9.098.030 hipertensos na AB; Sergipe- 121.241; Aracaju são 20.196. Exige modificação no estilo de vida. • O diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%); • 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade; • 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade; • A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro • Doença assintomática com prognóstico desfavorável; • ↑ níveis de pressão ↑ chance de lesão de órgão alvo; • (hipertrofia de ventrículo esquerdo, ICC, AVC, insuficiência renal) • ↓ na PA em pacientes diabéticos e hipertensos →redução nos eventos cardiovasculares e da insuficiência renal; • Sistema cardíaco, cerebrovascular e renal são afetados pela pressão cronicamente elevada; • Com destaque para o AVC e o infarto do miocárdio, as duas maiores causas isoladas de mortes no país. HIPERTENSÃO ARTERIAL MORBI, MORTALIDADE FISIOPATOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) Fonte: Brunner e Suddarth, 2009 • PA= Débito cardíaco X Resistência vascular periférica • (↓diâmetro ↑ resistência e a pressão arterial) • Controle homeostático dado pelo SNS e pelos rins; • Causas da HA: hiperatividade do SNS; Sistema renina-angiotensina super estimulado; • Dieta pobre em potássio; rica em sódio. • Etiologia multifatorial: aumento da resistência vascular periférica, a qual força o ventrículo esquerdo a aumentar seus esforços para bombear sangue (↑ventrículo esquerdo → ICC). FATORES DE RISCO QUADRO CLINICO (HAS) FATORES DE RISCO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) • Redução do peso corporal; • Maior ingestão de alimentos ricos em potássio; • Redução do consumo de bebidas alcoólica; • Exercício físico regular; • Redução da ingestão de sal/sódio; • Suplementação de cálcio e magnésio ?? • Medidas anti-estresse; • Abandono do tabagismo; • Controle da dislipidemia; • Controle do DM; • Evitar drogas que potencialmente elevam a PA. TERAPIA NUTRICIONAL NA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010 • Moderar consumo alcoólico: • 710 mL de cerveja, 296 ml de vinho ou 88 ml de whisky para homens; • Aumentar potássio: prevenção e tratamento, auxilia na prevenção ao AVC; • Suplementar cálcio e magnésio??? • Redução nos lipídeos da dieta; • Modificações no estilo de vida; • Redução no peso (25 kcal/ kg de peso) reduzindo 500 kcal/d EQUIVALENTES DE MEDIDAS DE SÓDIO E SAL • Recomendações para alimentos pobre em sódio: • Evitar o consumo de alimentos industrializados como: enlatados: azeitona, milho verde, ervilhas, seletas enlatados biscoitos e salgadinhos, molhos industrializados: tomate , shoyo, preparos para molhos prontos , caldo de carne, conservas de um modo geral • Excluir da alimentação carnes em conserva como charque, carne do sol. • Excluir embutidos como salsicha, linguiça, salame . • Limitar a adição de sal nas preparações , substituir o sal por combinado de sais de ervas. • Substituir os queijos curados e amarelos, por queijos branco como cottage e ricota . • O pão jacó (francês) é rico em sódio, substituir por raízes, cuscuz e tapiocas ou pão de leite. • Carnes e ovos são ricos em sódio, limitar o consumo conforme pirâmide alimentar. EQUIVALENTES DE MEDIDAS DE SÓDIO E SAL • TRATAMENTO NUTRICIONAL EM PACIENTES ACOMETIDOS POR DCV CONDUTA NUTRICIONAL IAM FISIOPATOLOGIA Na aterosclerose, a placas de ateroma instáveis podem se romper, com liberação de substâncias pró inflamatória: adesão, agregação plaquetária, cascata de coagulação e formação trombo Estreitamento luminal coronária > fluxo sanguíneo (rico em O2) para o miocárdio,leva necrose do músculo cardíaco • Dor precordial com sensação de opressão ou queimação, superior a 30 minutos, às vezes acompanhada de sudorese , palidez e taquicardia. • ECG com alteração nas correntes • Elevação das enzimas cardíacas compatíveis (CKM bem dobro; troponinade 1 mg/mL) CONDUTA NUTRICIONAL IAM SINTOMATOLOGIA • Repouso alimentar primeiras horas após diagnóstico de IAM. • Em pacientes hemodinamicamente estáveis com incapacidade de v.o introduzir dieta enteral. Na vo olhar sintomas de náusea, vômito **. • Repouso absoluto paciente : leito 1º dia, cadeira e leito 2 a 3 dias. • Primeiras refeições consistência liquida, pastosa evoluindo para branda (afastar risco de broncoaspiração) fracionadas de 5 a 6 vezes ao dia. • Evitar alimentos flatulentos • 4 a 5º dia pós infarto com boa evolução a dieta pode ser de consistência geral, evitando gorduras e priorizando dieta com cereais integrais, vegetais e alimentos de origem animal com menor teor de gordura. • Não ofertar muitos líquidos !! Para não sobrecarregar o coração CONDUTA NUTRICIONAL (IAM) INFARTO AGUDO MIOCARDIO • –Avaliação dietética (registros alimentares) • –Antropometria(IMC, % perda de peso, circunferências e dobras) • –Av. Bioquímicas ( hemograma, uréia, creatinina, perfil lipídico, eletrólitos e indicadores imunológicos) • –Composição corporal (BIA , DEXA) CONDUTA NUTRICIONAL IAM Avaliação nutricional CONDUTA NUTRICIONAL ICC INSUFICIÊNCIA CARDIACA CONGESTIVA FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES FREQUENTES : Edema, fadiga, dispneia, casos mais graves: baixo débito Cardíaco com alteração na perfusão cardíaca, sudorese, palidez cutânea e das mucosas Falência V.D Congestão hepática, plenitude gástrica e dor no hipocôndrio direito Falência V.E Congestãovenocapilar ,Retenção líquido, cansaço aos mínimos esforços , dispneia paroxística noturna • Redução do aporte sanguíneo para o cérebro pode levar a confusão mental, perda de memória ,ansiedade, insônia, síncope e cefaleia (comum em idosos). • Tosse seca, fraqueza generalizada e anorexia são sintomas clássicos da ICC em idosos; • Edema devido redução de fluxo sanguíneo, nos rins, levando à secreção do hormônio antidiurético e aldosterona o qual age na conservação dos líquidos afim de restaurar o fluxo sanguíneo , neste caso deve se usar dieta hipossódica. CONDUTA NUTRICIONAL ICC FISIOPATOLOGIA Alteração no TGI • Compreensão gástrica e congestão hepática • > Metabolismo por : > trato respiratório > atividade do Sist. Nervosos simpático • Febre nos casos mais graves Sensação plenitude pós prandial • Anorexia, náuseas Edema de alças intestinais • < capacidade absortiva e enteropatia perdedora de proteinas CONDUTA NUTRICIONAL ICC Repercussões nutricionais Caquexia Em 20% casos • Fornecer calorias e proteínas necessário. • Minimizar perda proteica. • Recuperar o estado nutricional • Evitar sobrecarga cardíaca CONDUTA NUTRICIONAL ICC objetivos nutricionais • Verificar o estado nutricional ; • Utilizar fórmula de bolso e ou HB** • Recomenda-se produzir refeições com maior densidade energética afim de garantir a ingesta adequada em menor volume, para tanto pode-se lançar mão de suplementos nutricionais ou aumentar percentual de lipídios . • Fracionar as refeições 5- 6 vezes ao dia. • Consistência de acordo com quadro clínico e aceitação do paciente . Na vigência de baixa aceitação menor ou igual a 60% introduzir a TNE precocemente • Na TNE – atenção ao volume de água introduzido CONDUTA NUTRICIONAL ICC Estabelecendo as NEE • Atividade física conforme tolerado; • •Evitar tabagismo e álcool; • •Aumentar consumo de cereais integrais, frutas e vegetais; CONDUTA NUTRICIONAL ICC Estabelecendo as NEE • IMC-Avaliar o peso corporal (cuidado com edema para não mascarar o resultado) o peso serve para verificar formação de edema não sendo o melhor método para diagnóstico do EM. • Avaliar a massa corporal (CB, CMB, PCT);Circunferência abdominal; • Dados laboratoriais: (pré albuminas, transferrinas séricas,) • Dados da ingesta alimentar e clínicos :Pesquisar anorexia, náuseas, constipação e plenitude gástrica, má absorção de nutriente e caquexia cardíaca , hipomagnesia CONDUTA NUTRICIONAL ICC Avaliação nutricional • HC – 50 a 60% - Na retenção de CO2 recomenda- se diminuir o percentual de HC. • PROTEINAS- 1,5 a 2 g/kg/dia * (uso em pacientes desnutridos .Eutróficos 1,0 g/kg/dia. • LIPÍDIOS – 25 A 30%- Dar preferência as gorduras mono e poli-insaturadas. Colesterol menor 200 mg/dia. Nos casos de dislipidemias ajustar a dieta para o tipo de dislipidemia e fator de risco associado. • FIBRAS – 25 A 30 g/dia . 6 g de origem solúvel CONDUTA NUTRICIONAL ICC Estabelecendo as necessidades de macronutrientes • Sódio –100 mEq dia equivale 2400 mg/sódio • Potássio – observar exames , risco de hipocalemia com sintomas de náuseas, vômitos e arritmias cardíacas, desconforto abdominal – 50 a 70 mEq • Suplementar magnésio e tiamina • Líquidos : RH de acordo com a situação clinica do paciente , analisar balanço hídrico e peso corporal do paciente diariamente, normalmente 1500 mL adulto e 1700 mL idoso. CONDUTA NUTRICIONAL ICC Estabelecendo as necessidades de micronutrientes REFERÊNCIAS • KRUMMEL, D.A. Terapia clínica e nutricional nas doença cardiovascular. In (MAHAN, L.K et al. Krause, alimentos, nutrição o e dietoterapia. Elsevier. 2010.833-863 • BRUNNER & SUDARTH. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgico. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan, 2009 • http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2007/IV_diretriz_DA.a sp • Arq. Bras. Cardiol. volume 88, suplemento I, Abr/2007 • CHEMIM, S.M; MURA, P, Tratado de alimentação , nutrição e dietoterapia , 2ºed. Guanabara Koogan, São Paulo, Brasil 2011 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2007/IV_diretriz_DA.asp
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