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Sistema límbico

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Luana Villafuerte 
 
SISTEMA LÍMBICO: 
Resumo do Machado + slide 
Emoções são sentimentos subjetivos que suscitam manifestações fisiológicas e 
comportamentais 
 As fisiológicas são realizadas pelo sistema nervoso autônomo 
 As comportamentais resultam da ação do sistema nervoso motor 
somático e são características de cada tipo de emoção e de cada espécie 
As emoções podem ser classificadas em positivas e negativas, conforme sendo 
desagradáveis ou agradáveis. 
 Estão relacionadas com áreas especificas do cérebro  em conjunto, 
formam o sistema límbico 
 Algumas áreas estão relacionadas com os comportamentos motivacionais 
primários  desejos essenciais à sobrevivência, como sede, fome e sexo. 
 Áreas encefálicas ligadas ao comportamento emocional também 
controlam o sistema nervoso autônomo 
Giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo formam o grande lobo límbico. 
 É muito antigo e existe em todos os vertebrados 
Circuito de Papez: 
 Envolve estruturas do sistema límbico, núcleos do hipotálamo e tálamo 
 Tem como centro anatômico o lobo límbico e as estruturas com ele relaciondas 
 Seu centro é a amigdala 
 Conjunto de estruturas corticais e subcorticais interligadas morfologicamente e funcionalmente, relacionadas com a 
emoção e memoria 
 Funcionalmente, podemos distinguir no sistema límbico dois subconjuntos de estruturas, ligadas às emoções e 
memóras: 
 
 
 
 
 
Luana Villafuerte 
 
 
COMPONENTES DO SISTEMA LIMBICO RELACIONADOS COM AS EMOÇÕES: 
Apenas a parte anterior do giro do cíngulo relaciona-se com o processamento das emoções. 
GIRO DO CINGULO: 
A porção frontal coordena odores, e visões com memórias 
agradáveis de emoções anteriores. 
 
 Participa no componente afetivo da dor (adiciona 
significado afetivo às sensações) e regula o 
comportamento agressivo. 
 A ablação (cingulectomia) em animais selvagens, 
domestica-os totalmente. 
 A secção de um feixe desse giro (cingulotomia), 
interrompendo a comunicação do circuito de Papez, reduz 
o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes 
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL ORBITOFRONTAL: 
Somente a área orbitofrontal está envolvida no processamento das 
emoções. 
 Tem conexões com o corpo estriado e com o núcleo 
dorsomedial do tálamo, integrando o circuito em alça 
orbitofrontal- estriado - tálamo – cortical 
HIPOTÁLAMO: 
Participa na regulação dos processos emocionais 
 Lesão do núcleo ventromedial do gato torna o animal extremamente agressivo e perigoso 
 Tem papel preponderante como coordenador das manifestações periféricas das emoções, através de suas conexões 
com o sistema nervoso autônomo 
ÁREA SEPTAL: 
Está abaixo do rostro do corpo caloso. 
Luana Villafuerte 
 
 Compreende grupos de neurônios de disposição subcortical que se estendem até a base do septo pelúcido  são os 
núcleos septais 
 Tem conexões bem amplas e complexas, principalmente projeções para a amigdala, hipotálamo, hipocampo, giro do 
cíngulo, tálamo e formação reticular  através do feixe prosencefálico medial 
 Através desse feixe, rebe fibras dopaminérgicas da área tegmentar ventral 
 Faz parte do sistema mesolimbico  sistema de recompensa 
 Lesões bilaterais aqui geram a “ raiva septal’  hiperatividade emocional, ferocidade e raiva diante de condições que 
normalmente não modificariam o comportamento 
 Estimulações nessa área causam alterações na pressão arterial e ritmo respiratório  possui papel na regulação de 
atividades viscerais 
 É um dos centros de prazer do cérebro  sua estimulação provoca euforia 
 A destruição da área septal resulta em reação anormal aos estímulos sexuais e à raiva 
NÚCLEO ACCUBENS: 
Está entre a cabeça do núcleo caudado e o putamen. Ele faz parte do corpo estriado ventral. 
 Recebe aferencias dopaminérgicas principalmente da área tegmentar ventral do mesencéfalo 
 Projeta eferencias para a parte 
orbitofrontal da área pré-frontal 
 É o mais importante componente do 
sistema mesolímbico 
HABÊNULA: 
Está no trigono das habenulas, no epitálamo. É 
formado pelos núcleos habenulares medial e 
lateral 
 Destacam-se as aferencias que que 
recebem dos núcleos septais pela estria 
medular do tálamo e suas projeções pelo 
fascículo retroflexo para o núcleo 
interpeduncular do mesencéfalo e para neurônios dopaminérgicos do sistema mesolímbico (têm ação inibitória aqui) 
 Tem também ação inibitória sobre o sistema serotoninérgico de projeção difusa, pelas suas conexões com o núcleo da 
rafe 
 Participa da regulação dos níveis de dopamina nos neurônios do sistema mesolímbico 
 A estimulação dos núcleos habenulares resulta em ação inibitória sobre o sistema dopaminérgico mesolimbico e sobre 
os sistema serotoninérgico de projeção difusa 
 Essa ação inibitória está sendo implicada na fisiopatologia dos transtornos de humor como depressão  há 
uma ação inibitória exagerada do sistema mesolímbico 
 O sistema mesolímbico é ativado pela pela 
recompensa e a habenula pela não recompensa 
AMIGDALA: 
É o componente mais importante dos sistema mesolímbico. Tem 12 
nucleos, que se dispõem em 3 grupos: corticomedial, basolateral e 
central. 
 Corticomedial: recebe conexões olfatórias e envolvido 
nos comportamentos sexuais 
 Basolateral: recebe a maioria das conexões aferentes da 
amigdala 
 Central: dá origem às conexões eferentes. 
 É a estrutura subcortical com o maior numero de projeções 
Luana Villafuerte 
 
 Tem conexões aferentes com todas as áreas de associação secundaria do córtex, trazendo informações sensoriais já 
processadas, além de informações das áreas supramodais 
 Recebe aferencias de alguns núcleos hipotalâmicos, do núcleo dorsomedial do tálamo, dos núcleos septais e do núcleo 
do trato solitário 
 As conexões eferentes se distribuem em duas vias: 
 Via amigdalofuga dorsal: projeta-se para os núcleos septais, accubens e vários núcleos hipotalâmicos e 
habenulares 
 Via amigdalofuga ventral: projeta-se para as mesmas áreas corticais, talâmicas e hipotalâmicas de origem das 
fibras aferentes, além do núcleo basal de Meynert. Por meio dela, a amigdala projeta eferencias para núcleos 
do tronco encefálico envolvidos em funções viscerais 
 Os núcleos da amigdala comunicam-se entre si por vias glutamatérgicas, principalmente  mas ela possui grande 
diversidade neuroquímica devido ao grande numero de funções 
 É a principal responsável pelo processamento das emoções e desencadeadora do comportamento emocional 
 Controle das emoções de ordem maior (amizade, afeição, exteriorização do humor, amor, medo e ira na agressividade; 
Alerta; perigo; auto preservação) 
FUNÇÕES DA AMIGDALA: 
 Estimulação do grupo basolateral da amigdala  reações de medo e fuga 
 Estimulação do grupo corticomedial  reação defensiva e agressiva 
 
 Comportamento de ataque 
agressivo pode ser estimulado 
também pelo hipotálamo 
 Ela contém a maior quantidade de 
receptores de hormônios sexuais do SNC 
 Sua estimulação reproduz uma 
variedade de comportamentos 
sexuais 
 Sua lesão provoca 
hipersexualidade 
 A principal função da amigadala é o processamento do medo 
 Lesões bilaterais nela faz com que o paciente não sinta medo, mesmo em situações perigosas 
 É ativada pela simples visualização de expressões faciais de medo  pacientes com lesões nas áreas visuais 
secundarias continuam a reconhecer expressões faciais de emoção, pois isso é feito na amigdala 
A AMIGDALA E O MEDO: 
 Medo resulta da ativação geral do sistema simpático e liberação de adrenalina pela medula da glândula suprarrenal. É 
um alarme, chamado de Sindrome de Emergência de Cannon  prepara para fuga ou luta 
 Caso o estimulo seja visual: a informação visual é levada ao corpo geniculado lateral  tálamo  áreas visuais 
primarias e secundarias  segue dois caminhos: via direta e indireta. 
 Via direta: informação visual é processada na amigdala,vai para a amigdala central  dispara o alarme  
sistema simpático. É mais rápida e permite resposta imediata 
 Via indireta: informação vai para o córtex pré-frontal  amigdala. É mais lenta, mas permite a analise das 
informações pelo córtex pré-frontal. 
 A via direta é inconsciente  medo só se torna consciente quando os impulsos chegam no córtex 
 Pacientes com lesões na amigdala não aprendem a ter medo 
SISTEMA DE RECOMPENSA NO ENCÉFALO: 
As áreas que determinam estimulações com frequências mais elevadas compõem o sistema dopaminérgico 
mesolímbico/sistema de recompensa 
Luana Villafuerte 
 
 Esse sistema é formado por neurônios dopaminérgicos  saem da área tegemtar ventral e vão para os núcleos septais 
o núcleo accubens, os quais se projetam para o córtex pré-frontal orbitofrontal. Também existem projeções diretas da 
área tegmentar ventral para a área pré-frontal e projeções de retroalimentação entre essa área e a área tegmentar 
ventral 
 Premia com sensação e prazer os comportamentos importantes para a sobrevivência 
 Também é ativado em situações cotidianas que causam alegria (rir, por exemplo) 
 Drogas estimulam o sistema mesolimbico, principalmente o núcleo accubens  por isso elas causam sensação de 
prazer 
 A dependência acontece pela estimulação exagerada dos neurônios desse sistema  diminuição gradual da 
sensibilidade dos receptores e redução do seu numero  doses cada vez mais altas são necessárias para obter 
o mesmo prazer 
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS; 
Distubios orgânicos são aqueles em que podemos definir uma causa ou uma lesão que os justifique. Nos distúrbios mentais, 
nem sempre a causa é aparente 
 Na maioria desses distúrbios, a causa é uma alteração química do encéfalo 
ANSIEDADE E ESTRESSE: 
A ansiedade é a expressão inapropriada do medo. 
 Ansiedade desencadeada de forma crônica se transforma em estresse e causa danos ao organismo 
 O motivo pode não estar presente , mas, mesmo assim, ativa a amigdala  hipotálamo em resposta à ativação da 
amigdala libera o ACTH  liberação de cortisol pela adrenal. 
 A exposição crônica ao cortisol pode levar à disfunção e à morte dos neurônios hipocampais  degeneração 
do hipocampo é a resposta ao estresse mais acentuada  maior liberação de cortisol  maior lesão do 
hipocampo

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