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Estrutura da madeira Estrutura da parede celular Estrutura da madeira Estrutura da parede celular Formação da parede celular Ultraestrutura da parede celular – Formação da parede celular de um traqueóide Camadas da parede celular LM = lamela média, P = parede primária, S1 = camada 1 da parede secundária S2 = camada 2 da parede secundária S3 = camada 3 da parede secundária ou parede terciária W= camada verrugosa (warts). Camadas da parede celular Devido a pequena inclinação das fibrilas, a S2 é provida de resistência à tração, enquanto que a S1, na qual as fibrilas bem inclinadas conferem resistência à compressão, ambas ao longo do eixo da célula. Ultraestrutura da parede celular – Formação da parede celular Ultraestrutura da parede celular – Regiões cristalinas e amorfas da celulose Camadas da parede celular • Lamela média – Altamente lignificada, apresentando substâncias pécticas principalmente no estágio inicial de formação. – Espessura - 0,2 a 1,0 μm. • Parede Primária (P) – fibrilas de celulose arranjadas em delgadas camadas que se cruzam formando um aspecto de rede. A parede primária é a primeira camada depositada durante o desenvolvimento da célula (crescimento da célula jovem). Por consequência, a orientação das fibrilas na camada mais externa é mais oblíqua. – Quantidade de celulose na Parede Primária é muito limitada. – Contém polioses, pectina e proteínas imersas numa matrix de lignina – Espessura - varia de 0,1 a 0,2 μm. Camadas da parede celular • Parede Secundária – camada espessante da célula – Depositada sobre a parede primária após seu crescimento superficial ter-se completado. – Consiste de três camadas: • externa - S1 • média - S2 • interna - S3 Camadas da parede celular • Parede Secundária – Camada S1 • Espessura de 0,2 a 0,3 μm • Fibrilas de celulose se apresentam em orientação helicoidal suave. Existem várias subcamadas extremamente finas que se sobrepõe. • O ângulo formado entre as fibrilas em relação ao eixo da célula pode variar entre 50 e 70º. • É mais lignificada, assemelhando-se neste sentido mais à parede primária, sendo também mais resistente ao ataque de fungos que a S2. Camadas da parede celular • Parede Secundária – Camada S2 • Mais espessa da parede celular • Forma a porção principal da célula • Espessamento variando de 1 a 9 μm. • Ângulo praticamente reto em relação ao eixo da célula, (10 e 30º), diminuindo com o aumento do comprimento da célula. Camadas da parede celular • Parede Secundária – Camada interna S3 • Considerada por alguns autores como parede terciária, por apresentar-se diferente das camadas S3 de células parenquimáticas ( também fibras de monocotiledoneas, como bambus, que podem ter ainda quatro ou mais camadas). • Fibrilas de celulose são arranjadas numa inclinação suave • Possui uma concentração maior de substâncias não estruturais, o que confere a superfície do lume uma aparência mais ou menos lisa. Camadas da parede celular • Camada Verrucosa – Os traqueóides de coníferas e as fibras libriformes de folhosas mais primitivas apresentam quase sempre uma camada ou zona verrugosa (warts), que é uma membrana delgada e amorfa, localizada na superfície interna da camada S3 ou parede terciária. – É constituída de material semelhante a lignina em conjunto com pequenas quantidades de hidratos de carbono e substâncias pécticas. Caracteres especiais da parede celular • Na camada S3 podem ocorrer espessamentos especiais como: – Espessamento espiral – assemelha-se a um cordão fino que contorna espiraladamente o lume das células. – Crassulas ou barras de sânio – barras horizontais localizadas nas paredes radiais dos traqueóides axiais. Caracteres especiais da parede celular • Na camada S3 podem ocorrer espessamentos especiais como: – Espessamento calitrisóide – pares de espessamentos em barras que atravessam horizontalmente as pontuações areoladas dos traqueóides axiais. – Identuras – irregularidades na parede secundária dos traqueóides radiais. Espessamento em espiral Crássulas ou barras de sânio Identuras Pontuações • A função é estabelecer comunicação entre as células contíguas. • Podem ser: simples ou areoladas. • As pontuações areoladas são compostas por três partes: – poro (abertura no centro da pontuação) – Toro – espessamento no centro da pontuação – Margo ou retículo de sustentação Tipos de Pontuações Pontuações areoladas Pontuações areoladas guarnecidas Planos de corte Seção transversal Seção tangencial Seção radial Planos de corte Seção transversal Seção tangencial Seção radial Planos de corte - Gimnospermas Raios Traqueóides de LT Traqueóides de LI Raios Raios Raios Pontuações areoladas Parênquima Seção transversal Seção Longitudinal Radial Seção Longitudinal Tangencial Planos de corte - Gimnospermas Lenho inicialLenho inicial Lenho tardio Raios Traqueóides de paredes finas Traqueóides de paredes espessas Planos de corte – Angiospermas eudicotiledôneas P = pontuações R = raios PA = parênquima axial LP = placas de perfuração dos vasos Delimitação do anel de crescimento VasosVasosVasosVasos Planos de corte – Angiospermas eudicotiledôneas
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