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Slides de Aula - Unidade III epidemiologia

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Profa. Dra. Kuitéria Ferreira
UNIDADE III
Epidemiologia
Sistemas de Informação em Saúde
Coleta
Processamento
Análise
Produção 
Transmissão
Planejar
Organizar
Operar 
Avaliar 
Dados
Serviços de saúde
Informação
 Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (Sinan) 
 Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) 
 Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)
 Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) 
 Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) 
 Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
 Sistema de Informação Hospitalar (SIH)
Sistemas de Informação em Saúde
 Instituídos em 1975.
 Permitem acessar dados e causas de morte em todo o território nacional.
 Instrumento padronizado de coleta de dados à Declaração de Óbito (DO).
Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM)
 O preenchimento do documento, em princípio, deve estar sob a responsabilidade do médico.
 Composta por nove blocos, com um total de sessenta e duas variáveis.
 Bloco I - Identificação: com 14 variáveis
 Bloco II - Residência: com cinco variáveis
 Bloco III - Ocorrência: com sete variáveis
 Bloco IV - Óbito Fetal ou menor de um ano: com 10 variáveis
 Bloco V - Condições e Causas do óbito: com sete variáveis
 Bloco VI - Médico: com seis variáveis
 Bloco VII - Causas Externas: com cinco variáveis
 Bloco VIII - Cartório: com seis variáveis
 Bloco IX - Localidade sem Médico: com duas variáveis
Declaração de Óbito
 A Declaração de Óbito é impressa, em três vias pré-numeradas sequencialmente, pelo 
Ministério da Saúde e distribuídas às Secretarias Estaduais de Saúde para subsequente 
fornecimento às Secretarias Municipais de Saúde, que as repassam aos estabelecimentos 
de saúde, institutos médicos legais, serviços de verificação de óbitos, cartórios de registro 
civil e médicos (Unidades Notificadoras).
Fluxograma da Declaração de Óbito
Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
MARANHÃO. UNA-SUS/UFMA. Análise das 
informações em saúde – Parte I. São Luís, 2017.
Hospital
Cartório de 
Registro Civil
Preenche o documento Preenche o documento
1ª Via
2ª Via
3ª Via
1ª Via
2ª Via
3ª Via
Família
Encaminha
Secretaria
de Saúde
Cartório de 
Registro Civil
Arquiva
Encaminha
Secretaria
de Saúde
Arquiva
 A 1ª via da Declaração de Óbito é encaminhada às Secretarias Municipais de Saúde e serão 
implantadas no software do SIM.
 Os dados informatizados partem para a Secretaria Estadual correspondente 
ao Ministério da Saúde.
 Mortalidade proporcional por causas.
 Mortalidade proporcional por faixa etária.
 Taxa ou coeficiente de mortalidade geral.
 Taxa ou coeficiente de mortalidade por causas e/ou idade específicas.
 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil.
 Taxa ou coeficiente de mortalidade materna.
Indicadores elaborados com dados do SIM
 Preenchimento incorreto.
 Erro de diagnóstico.
 Uso errado de CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas 
Relacionados à Saúde).
 Segmento mais pobre pode não estar sendo coberto.
 Idade informada imprecisamente.
 Imprecisão em determinar causas.
Limitações da declaração de óbito
 Surgiu na década de 1990.
 Coleta dados sobre os recém-nascidos, gestação, parto, além das características maternas.
 Declaração de Nascido Vivo.
Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc)
 Preenchida pelos hospitais e por outras instituições de saúde que realizam parto, e nos 
Cartórios de Registro Civil quando o nascimento da criança ocorre no domicílio.
 Composta por oito blocos, contendo 52 variáveis.
 Bloco I – identificação do recém-nascido – contém seis campos
 Bloco II – local da ocorrência – contém sete campos
 Bloco III – mãe – contém quatorze campos
 Bloco IV – pai – com apenas dois campos
 Bloco V – gestação e parto – com onze campos
 Bloco VI – anomalia congênita – com apenas um campo 
 Bloco VII – preenchimento – constando seis campos 
 Bloco VIII – cartório – com cinco campos
Declaração de Nascido Vivo
 A Declaração de Nascido Vivo (DNV) é impressa em papel especial autocopiativo, em três 
vias, compondo um jogo com numeração sequencial.
Fluxograma da Declaração de Nascido Vivo
HOSPITAL
3ª VIA
2ª VIA
DN
1ª VIA
FAMÍLIA
CARTÓRIO
ÓRGÃO DE
PROCESSAMENTO
ÓRGÃO DE
PROCESSAMENTO CARTÓRIO
UNIDADE DE
SAÚDE
FAMÍLIA
ÓRGÃO DE
PROCESSAMENTO
FAMÍLIA
CARTÓRIO
UNIDADE DE
SAÚDE
UNIDADE DE SAÚDE
DOMICÍLIO
DOMICÍLIO
CARTÓRIO
3ª VIA
2ª VIA
DN
1ª VIA
3ª VIA
2ª VIA
DN
1ª VIA
 Taxa bruta de fecundidade
 Taxa bruta de natalidade
 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil
 Taxa ou coeficiente de mortalidade materna
 Proporção de mães adolescentes
 Proporção de partos cesáreos
Indicadores elaborados com dados do Sinasc
Em relação ao Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), é correto afirmar:
a) Os formulários de Declaração de Nascido Vivo (DN) são confeccionados e distribuídos 
pelas Secretarias Estaduais de Saúde de cada Unidade Federativa. 
b) Em relação ao fluxo da Declaração de Nascido Vivo (DN), as três vias que compõem o 
documento devem ser enviadas para a Secretaria Municipal de Saúde após o 
seu preenchimento. 
c) Todas as Secretarias Municipais de Saúde do país já operam, de modo informatizado, a 
entrada de dados e o processamento desse sistema. 
d) O sistema capta informações sobre gravidez, parto e 
nascimento por meio de um instrumento padronizado de 
coleta de dados, chamado Declaração de Nascido Vivo (DN).
e) O preenchimento da Declaração de Nascido Vivo (DN) 
é feito exclusivamente nos estabelecimentos de saúde 
que realizam partos. 
Interatividade
Em relação ao Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), é correto afirmar:
a) Os formulários de Declaração de Nascido Vivo (DN) são confeccionados e distribuídos 
pelas Secretarias Estaduais de Saúde de cada Unidade Federativa. 
b) Em relação ao fluxo da Declaração de Nascido Vivo (DN), as três vias que compõem o 
documento devem ser enviadas para a Secretaria Municipal de Saúde após o 
seu preenchimento. 
c) Todas as Secretarias Municipais de Saúde do país já operam, de modo informatizado, a 
entrada de dados e o processamento desse sistema. 
d) O sistema capta informações sobre gravidez, parto e 
nascimento por meio de um instrumento padronizado de 
coleta de dados, chamado Declaração de Nascido Vivo (DN).
e) O preenchimento da Declaração de Nascido Vivo (DN) 
é feito exclusivamente nos estabelecimentos de saúde 
que realizam partos. 
Resposta
 Siab – Sisab 1998 – obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de 
moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde.
 Relatório PMA2 (relatório de Produção e de Marcadores para Avaliação); 
 Relatório SSA2 (relatório da Situação de Saúde e Acompanhamento das Famílias na 
Área/Equipe); 
 Ficha D (registro de atividades, procedimentos e notificações); 
 Ficha C (acompanhamento de crianças menores de 2 anos); 
 Ficha B-GES (acompanhamento de gestantes); 
 Ficha B-HA (acompanhamento de hipertensos); 
 Ficha B-DIA (acompanhamento de diabéticos); 
 Ficha B-TB (acompanhamento de tuberculose); 
 Ficha B-HAN (acompanhamento de pessoas 
com hanseníase).
Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (Sisab) e-SUS
 e-SUS AB, 2016;
 Ficha de atividade coletiva; 
 Ficha de procedimentos; 
 Ficha de visita domiciliar; 
 Ficha de atendimento individual; 
 Cadastro domiciliar; 
 Cadastro individual; 
 Ficha de atendimento odontológico individual.
Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (Sisab) e-SUS
Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e-SUS
Fonte: adaptado de: PINHO, J. R. O. et. al. 
Conceitos e ferramentas da epidemiologia. 
São Luís: EDUFMA, 2015.
Maior agilidade 
do atendimento 
e menor tempo 
de espera
Melhoria no 
investimento dos 
recursos financeiros
Informatização 
das consultasFlexibilidade para as 
diferentes estruturas 
dos municípios
Acompanhamento 
dos atendimentos 
na UBS
Avaliação e 
acompanhamento do 
trabalho das equipes
 Possibilita avaliação dinâmica do 
risco quanto à ocorrência de surtos 
ou epidemias, pelo registro dos 
imunobiológicos aplicados e do 
quantitativo populacional vacinado, 
agregados por faixa etária, em 
determinado período de tempo, em 
uma área geográfica.
Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI)
Fonte: adaptado de: BRASIL. Conselho Nacional de 
Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde: Parte 1. Brasília: 
CONASS, 2011b. p. 320 (Coleção Para Entender a Gestão do 
SUS 2011, 5,I).
Avaliação do Programa de Imunizações (API): registra, por faixa etária, 
as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal, por Unidade 
Básica, município, regional da Secretaria Estadual de Saúde, Estado e País. 
Fornece informações sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio 
de boletins de imunização.
Estoque e Distribuição de Imunobiológicos (EDI): gerencia o estoque 
e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla os âmbitos federal, estadual, 
regional e municipal.
Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV): permite o acompanhamento de casos 
de reações adversas ocorridas pós-vacinação e a rápida identificação e localização 
de lotes de vacinas. Para as gestões federal, estadual, regional e municipal.
Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão (Pais): sistema utilizado 
por supervisores e assessores técnicos do PNI para padronização do perfil de 
avaliação, capaz de dar agilidade à tubulação de resultados. Desenvolvido 
para a supervisão dos Estados.
Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação
(PAISSV): sistema utilizado pelos coordenadores estaduais de imunizações para 
padronização do perfil de avaliação, capaz de dar agilidade à tubulação 
de resultados. Desenvolvido para a supervisão das salas de vacina.
Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU): permite realizar o 
gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular as perdas 
técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvida para as gestões federal, 
estadual, regional e municipal.
Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos 
Especiais (Sicrie): registra os atendimentos nos Cries e informa a utilização 
dos imunobiológicos especiais e eventos adversos.
 Para não termos que procurar em fontes infinitas de dados, foi criada uma força-tarefa de 
epidemiologistas que criou uma lista de indicadores de saúde que pode ser usada para 
avaliar com mais profundidade a situação de saúde de uma localidade. 
 Foi criada a Ripsa – Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Parceria entre o 
Ministério da Saúde e a Opas. 
 A Ripsa criou uma lista de indicadores e dados básicos de saúde. 
http://www.ripsa.org.br/vhl/indicadores-e-dados-basicos-para-a-saude-no-brasil-idb/matriz-de-indicadores/
Ripsa – Rede Interagencial de Informações para a Saúde
 Os indicadores destinados à análise da situação de saúde se referem ao estado de saúde da 
população e aos fatores que a determinam. 
Na Ripsa, convencionou-se classificá-los em: 
1. indicadores demográficos 
2. indicadores socioeconômicos 
3. indicadores de mortalidade 
4. indicadores de morbidade e fatores de risco 
5. indicadores de recursos e cobertura
Indicadores e dados básicos – Ripsa 
 População total 
 Razão de sexos 
 Taxa de crescimento da população 
 Grau de urbanização 
 Proporção de menores de 5 anos de idade na população 
 Proporção de idosos na população 
 Índice de envelhecimento 
 Razão de dependência 
 Taxa de fecundidade total
Indicadores demográficos
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloA.pdf
 Taxa específica de fecundidade 
 Taxa bruta de natalidade 
 Mortalidade proporcional por idade 
 Mortalidade proporcional por idade em menores 
 Taxa bruta de mortalidade 
 Esperança de vida ao nascer 
 Esperança de vida aos 60 anos de idade
Indicadores demográficos
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloA.pdf
 Taxa de analfabetismo
 Níveis de escolaridade 
 Produto Interno Bruto (PIB) per capita
 Razão de renda
 Proporção de pobres
 Taxa de desemprego
 Taxa de trabalho infantil
Indicadores socioeconômicos
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloB.pdf
 Taxa de mortalidade infantil 
 Taxa de mortalidade neonatal precoce 
 Taxa de mortalidade neonatal tardia 
 Taxa de mortalidade pós-neonatal 
 Taxa de mortalidade perinatal 
 Taxa de mortalidade em menores de cinco anos 
 Razão de mortalidade materna 
 Mortalidade proporcional por grupos de causas 
 Mortalidade proporcional por causas mal definidas 
 Mortalidade proporcional por doença diarreica aguda em 
menores de 5 anos de idade
 Mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda em 
menores de 5 anos de idade
Indicadores de mortalidade
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloC.pdf
 Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório 
 Taxa de mortalidade específica por causas externas 
 Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas 
 Taxa de mortalidade específica por acidentes do trabalho 
 Taxa de mortalidade específica por diabete melito 
 Taxa de mortalidade específica por Aids
 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal 
 Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis
Indicadores de mortalidade
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloC.pdf
Incidência de doenças transmissíveis:
 Aids 
 Tuberculose
 Sarampo
 Difteria
 Coqueluche
 Tétano neonatal
 Tétano (exceto neonatal)
Indicadores de morbidade (doença) e fatores de risco
 Febre amarela
 Raiva humana
 Hepatites B e C
 Cólera
 Febre hemorrágica da dengue
 Sífilis congênita
 Rubéola 
 Outras
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloD.pdf
 Índice parasitário anual (IPA) de malária 
 Taxa de incidência de neoplasias malignas 
 Taxa de incidência de doenças relacionadas ao trabalho 
 Taxa de incidência de acidentes do trabalho típicos
 Taxa de incidência de acidentes do trabalho de trajeto 
 Taxa de prevalência de hanseníase 
 Taxa de prevalência de diabete melito
 Proporção de internações hospitalares (SUS) por grupos de causas 
 Proporção de internações hospitalares (SUS) 
por causas externas 
 Proporção de internações hospitalares (SUS) 
por afecções originadas no período perinatal
Indicadores de morbidade (doença) e fatores de risco
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloD.pdf
 Taxa de prevalência de pacientes em diálise (SUS) 
 Proporção de nascidos vivos por idade materna 
 Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 
 Taxa de prevalência de déficit ponderal para a idade em crianças menores de cinco anos de 
idade 
 Taxa de prevalência de aleitamento materno 
 Taxa de prevalência de aleitamento materno exclusivo 
 Taxa de prevalência de fumantes regulares de cigarros 
 Taxa de prevalência de excesso de peso
 Taxa de prevalência de consumo excessivo de álcool 
 Taxa de prevalência de atividade física insuficiente 
 Taxa de prevalência de hipertensão arterial
Indicadores de morbidade (doença) e fatores de risco
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloD.pdf
 Número de profissionais de saúde por habitante
 Número de leitos hospitalares por habitante 
 Número de leitos hospitalares (SUS) por habitante
 Gasto público com saúde como proporção do PIB 
 Gasto público com saúde per capita 
 Gasto federal com saúde como proporção do PIB 
 Gasto federal com saúde como proporção do gasto federal total 
 Despesa familiar com saúde como proporção da renda familiar
Indicadoresde recursos
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloD.pdf
 Gasto médio (SUS) por atendimento ambulatorial 
 Valor médio pago por internação hospitalar no SUS 
 Gasto público com saneamento como proporção do PIB 
 Gasto federal com saneamento como proporção do PIB 
 Gasto federal com saneamento como proporção do gasto federal total 
 Número de concluintes de cursos de graduação em saúde 
 Distribuição dos postos de trabalho de nível superior em estabelecimentos de saúde
 Número de enfermeiros por leito hospitalar
Indicadores de recursos
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloD.pdf
 Número de consultas médicas (SUS) por habitante 
 Número de procedimentos diagnósticos por consulta médica (SUS) 
 Número de internações hospitalares (SUS) por habitante 
 Proporção de internações hospitalares (SUS) por especialidade 
 Cobertura de consultas de pré-natal 
 Proporção de partos hospitalares 
 Proporção de partos cesáreos
 Razão entre nascidos vivos informados e estimados 
 Razão entre óbitos informados e estimados 
 Cobertura vacinal 
 Proporção da população feminina em uso de 
métodos anticonceptivos 
 Cobertura de planos de saúde
 Cobertura de planos privados de saúde 
 Cobertura de redes de abastecimento de água 
 Cobertura de esgotamento sanitário 
 Cobertura de coleta de lixo
Indicadores de cobertura
Fonte: 
http://tabnet.datasus.gov.br/tab
data/livroidb/2ed/CapituloF.pdf
Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde:
 Foi estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (1989), começou a ser utilizada 
em 1993. 
 É o padrão de classificação diagnóstica para todos os propósitos epidemiológicos e de 
registros em saúde. Serve para padronizar as doenças. 
 É utilizada para classificar doenças e outros problemas de saúde em diferentes tipos de 
registros, como atestados de óbito e registros hospitalares. 
 Permite resgatar informações clínicas e epidemiológicas e 
compará-las com estatísticas nacionais de morbimortalidade. 
É útil para o INSS, para os planos de saúde, para o Ministério 
da Saúde e para profissionais de saúde, pacientes 
e familiares.
 CID 10 – Classificação atual. 1989/10º revisão.
CID 
 Trata-se de um manual com 
a classificação de doenças 
por letras e números. 
 Dessa forma, quando falamos que 
uma pessoa tem um diagnóstico 
F20, sabemos que a pessoa 
tem esquizofrenia. 
 Lembre-se: somente o médico 
pode atribuir CID!
CID 
Fonte: 
adaptado
de: Sanino; 
Braga 
(2020).
Capítulos Títulos Códigos
I Algumas doenças infecciosas e parasitárias A00 – B99
II Neoplasias (tumores) C00 – D48
III Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários D50 – D89
IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas E50 – E90
V Transtornos mentais e comportamentais F00 – F99
VI Doenças do sistema nervoso G00 – G99
VII Doenças do olho e anexos H00 – H59
VIII Doenças do ouvido e da apófise mastoide H60 – H95
IX Doenças do aparelho circulatório I00 – I99
X Doenças do aparelho respiratório J00 – J99
XI Doenças do aparelho digestivo K00 – K93
XII Doenças da pele e do tecido subcutâneo L00 – L99
XIII Doenças do sistema osteomuscular e do sistema conjuntivo M00 – M99
XIV Doenças do aparelho geniturinário N00 – N99
XV Gravidez, parto e puerpério O00 – O99
XVI Algumas afecções originadas no período perinatal P00 – P96
XVII Malformações congênitas, deformidades e anomalias Q00 – Q99
XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratório NCOP R00 – R99
XIX Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas S00 – T99
XX Causas externas de morbidade e mortalidade V01 – Y98
XXI Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde Z00 – Z99
 Utilizada para responder questionamentos em epidemiologia de forma sistemática, 
organizada, racional e obediente a regras
Deve-se elaborar um projeto de pesquisa com definição de:
 Tema/Assunto.
 Pergunta de pesquisa.
 Hipótese.
 Objetivo(s).
 Metodologia (delineamento, sujeitos do estudo, coleta e análise de dados etc.).
Pesquisa epidemiológica
 O método de pesquisa é estabelecido conforme os objetivos ambicionados. 
Exemplos:
 Se o objetivo do estudo é conhecer a prevalência de uma determinada doença ou algum 
fator de risco, o método adequado é o estudo transversal. 
 Se a intenção é avaliar a eficácia do tratamento ou de algum tipo de intervenção, o tipo de 
estudo mais apropriado é o estudo clínico randomizado. 
 O estudo de coorte é apropriado para avaliar a causalidade da doença.
 O estudo do tipo caso-controle é utilizado para identificar os fatores de risco para 
uma doença.
Epidemiologia analítica – método ou tipo de estudo
 Os Sistemas de Informação em Saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e 
coleta de dados, que têm como objetivo o fornecimento de informações para análise e 
melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando a 
tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.
 Assinale a alternativa correspondente ao sistema de informação que permite a obtenção de 
dados sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, 
produção e composição das equipes de saúde, subsidiando as atividades das equipes de 
Estratégia Saúde da Família.
a) Siab/Sisab.
b) Sinasc.
c) SIM.
d) Sinan.
e) SI-PNI.
Interatividade
 Os Sistemas de Informação em Saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e 
coleta de dados, que têm como objetivo o fornecimento de informações para análise e 
melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando a 
tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.
 Assinale a alternativa correspondente ao sistema de informação que permite a obtenção de 
dados sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, 
produção e composição das equipes de saúde, subsidiando as atividades das equipes de 
Estratégia Saúde da Família.
a) Siab/Sisab.
b) Sinasc.
c) SIM.
d) Sinan.
e) SI-PNI.
Resposta
 Testando uma hipótese de causa presumível ou fator de risco/proteção.
 um determinado evento (fator) leva ao aparecimento de um efeito?
 estudos desenhados para testar essa hipótese.
Estudos epidemiológicos – epidemiologia analítica
Tipos de estudos epidemiológicos (delineamentos, desenhos) segundo a atitude 
do pesquisador:
 O pesquisador é um mero observador (não há intervenção alguma) – estudo observacional.
 Ex.: estudo de coorte; caso-controle.
 O pesquisador é um observador e intervém de alguma forma na população – estudo de 
intervenção ou experimentais.
 Ex.: ensaio clínico.
Epidemiologia analítica
Principais desenhos em epidemiologia analítica
EXPOSIÇÃO EFEITO
COORTE
CASO-CONTROLE
A 
(expostos/
doentes)
Estudos analíticos vão comparar 4 grupos:
Epidemiologia analítica
C 
(não expostos/
doentes)
B
(não doentes/ 
expostos)
D 
(não doentes/ 
não expostos)
DOENTES NÃO DOENTES
EXPOSTOS
NÃO
EXPOSTOS
 Coorte em epidemiologia é um estudo que acompanha um grupo de pessoas ao longo do 
tempo e observa o surgimento de doenças ou fatores de proteção.
Estudos de coorte
Desenho esquemático de um estudo de coorte
População total
Amostra 
representativa
Exposto ao 
cigarro
Não exposto ao 
cigarro 
Doente
Não doente
Doente
Não doente
Direção do tempo 
 Incidência é o número de casos novos de uma doença qualquer em uma população. 
 No estudo de coorte, contabilizamos o surgimento de casos ao longo do tempo, 
ou seja, estudos de coorte contabilizam incidências.
 Por isso chamamos os estudos de coorte de estudos longitudinais (ao longo do tempo).
Relembrando conceitos...
 Medidas de associação entre a exposição e a ocorrência do efeito (medida do risco).
Risco relativo à exposição(RR)
Incidência da doença entre expostos
Incidência da doença entre não expostos
Estudo de coorte (longitudinal)
RISCO RELATIVO (RR)
A / (A + B)
C / (C + D)
Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/59/o/Modulo4-Estudosdecoorte.pdf
A
(expostos/
doentes)
C
(não expostos/
doentes)
B
(não doentes/ 
expostos)
D 
(não doentes/ 
não expostos)
DOENTES NÃO DOENTES
EXPOSTOS
NÃO
EXPOSTOS
A + B
C + D
TOTAL
Doente
Não 
doente
Total
Expostos 23 (a) 180 (b) 203 (a+b)
Não 
expostos
43 (c) 1765 (d) 1808 (c+d)
RR = incidência nos expostos a/(a+b)
incidência nos não expostos c/(c+d)
RR= (23/203)=0,1133 = 4,66
(43/1808)=0,0243
Interpretação do Risco Relativo (RR):
 RR > 1 a exposição ao fator aumenta o risco da doença = fator de risco 
 RR = 1 não existe associação
 RR < 1 a exposição ao fator protege da doença = fator de proteção
Estudo de coorte (longitudinal)
Limitações:
 Não adequado para eventos raros;
 Seu custo pode ser consideravelmente alto;
 Dificuldade de seguimento devido à dinâmica das populações; 
 Perdas no seguimento levam a vieses importantes;
 A observação do evento pode ser influenciada pelo conhecimento da exposição.
Estudo de coorte (longitudinal)
 Identificação de um grupo de doentes (casos) e um grupo de sujeitos sem a doença 
(=controles) semelhantes aos doentes em todos os aspectos. 
 Compara a exposição entre os casos com a exposição entre os controles. 
Estudo de caso-controle
CAUSA EFEITO
 O estudo caso-controle é diferente de um estudo de coorte.
 No estudo de coorte, iniciamos o estudo com pessoas expostas e não expostas ao 
fator que queremos estudar. A seleção se baseia na exposição que queremos estudar.
 Nos estudos de coorte, calculamos a incidência, ou seja, esperamos surgir um caso novo 
para contabilizarmos.
 No estudo caso-controle, iniciamos o estudo com as pessoas já doentes. A seleção se 
baseia no estado de saúde das pessoas. Selecionamos os doentes. 
 No estudo caso-controle, não sabemos o que causou doença nas pessoas. Precisamos 
investigar o que aconteceu com essas pessoas ANTES de ficarem doentes. 
 Precisamos investigar o passado dessas pessoas e tentar 
descobrir qual foi a exposição dessas pessoas.
Aplicações de um estudo caso-controle
Fonte: adaptado de: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4643741/mod_resource/cont
ent/1/casocontrole-corrigido.pdf
Estudo caso-controle
Passado Presente
População
Doente
Saudável
Exposto
Exposto Não exposto
Não exposto
 A medida utilizada no estudo caso-controle é chamada razão (divisão) de chances ou razão 
de produtos cruzados.
 Razão de chances é a tradução de um termo em inglês chamado odds ratio. 
OR = (axd) (25x 570) = 14.250 = 8,02
(bxc) (355x5) 1.775
Cálculo da Odds Ratio
Casos Controles Total
Usam 
absorventes 
internos
25(a) 355 (b) 25+355(a+b)
Não usavam 
ou usam 
absorventes 
internos
5(c) 570 (d) 5+570 (c+d)
 OR = 1 não há associação entre o fator de exposição e a doença estudada
 OR> 1 há associação entre o fator de exposição e a doença estudada
 OR<1 não há associação entre o fator de exposição e a doença estudada, mas o contrário. 
O fator de exposição é um fator de “proteção” contra a doença estudada
Interpretação da Odds Ratio – OR 
 Não temos incidência – impossível calcular o risco.
 Estimador do risco é a Odds Ratio que é uma razão de chances ou de probabilidades 
(compara a proporção de expostos entre os casos com a proporção de expostos entre 
os controles).
 A interpretação é a mesma do RR.
Estudo de caso-controle
Fonte: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4643741/mod_resou
rce/content/1/casocontrole-corrigido.pdf
ODDS RATIO (OR)
A X D
B X CA
(expostos/
doentes)
C
(não expostos/
doentes)
B
(não doentes/ 
expostos)
D 
(não doentes/ 
não expostos)
DOENTES NÃO DOENTES
EXPOSTOS
NÃO
EXPOSTOS
Limitações:
 Sensível a viés (viés de informação, viés de seleção).
 Complexidade analítica.
Estudo de caso-controle
 Foi iniciada uma pesquisa junto a 30 colhedores de café, no mês de maio de 2002, para 
detecção de algia na coluna vertebral. Foram acompanhados, a partir desse mês, 30 
colhedores, sendo 15 do sexo feminino e 15 do sexo masculino. Para a fundamentação 
teórica da pesquisa realizou-se uma revisão de literatura baseada no tema abordado (algia
na coluna vertebral). O trabalho buscou encontrar uma associação entre a atividade laboral 
de colher café e algia na coluna vertebral. Ao final de 2012 encontrou-se significativa parcela 
desses colhedores com elevados índices de dores em diversos segmentos da coluna 
vertebral, sendo que no segmento lombar apresentaram maior prevalência, 93% 
dos homens e 87% das mulheres.
Esse é um exemplo clássico de um estudo epidemiológico:
a) Caso-controle.
b) Ensaio clínico.
c) Estudo analítico.
d) Coorte.
e) Ensaio clínico randomizado.
Interatividade
 Foi iniciada uma pesquisa junto a 30 colhedores de café, no mês de maio de 2002, para 
detecção de algia na coluna vertebral. Foram acompanhados, a partir desse mês, 30 
colhedores, sendo 15 do sexo feminino e 15 do sexo masculino. Para a fundamentação 
teórica da pesquisa realizou-se uma revisão de literatura baseada no tema abordado (algia
na coluna vertebral). O trabalho buscou encontrar uma associação entre a atividade laboral 
de colher café e algia na coluna vertebral. Ao final de 2012 encontrou-se significativa parcela 
desses colhedores com elevados índices de dores em diversos segmentos da coluna 
vertebral, sendo que no segmento lombar apresentaram maior prevalência, 93% 
dos homens e 87% das mulheres.
Esse é um exemplo clássico de um estudo epidemiológico:
a) Caso-controle.
b) Ensaio clínico.
c) Estudo analítico.
d) Coorte.
e) Ensaio clínico randomizado.
Resposta
Definição: 
 Ensaio clínico é o único estudo não observacional.
 É chamado de estudo de intervenção.
 O investigador introduz um elemento crucial para a transformação do estado de saúde do 
indivíduo ou de grupos.
Ensaio clínico – estudo de intervenção 
 O objetivo do ensaio clínico é testar hipóteses ou avaliar a eficácia de um procedimento 
diagnóstico, preventivo ou terapêutico (tratamento).
Objetivo do ensaio clínico
 Variável – um efeito benéfico, positivo (um fármaco, um novo procedimento preventivo 
ou terapêutico).
 Definição dos casos ou das pessoas que poderiam se beneficiar com essa intervenção e 
estar em condições de participar desse estudo. 
 O conjunto de casos é separado em dois grupos: os integrantes do grupo de intervenção 
que recebem uma substância ativa (fármaco ou vacina) e os que recebem um placebo ou 
outra substância de efeito conhecido.
Estudos de intervenção (ensaios clínicos)
 O primeiro passo é formular a principal questão a ser pesquisada.
 Essa questão é chamada de hipótese que deve conter os tipos de intervenção que devem 
ser feitos e comparados, a natureza dos desfechos a avaliar, o número de indivíduos em 
cada grupo e os requerimentos de elegibilidade para recrutamento.
 O parâmetro medido é o desfecho.
Ensaio clínico 
 Princípio fundamental do ensaio clínico clássico: randomização.
 Cada paciente tem uma chance de 50% de ir para o grupo de intervenção ou para 
o grupo controle.
 Em vez de usar moedas: cara ou coroa, os pesquisadores utilizam a famosa tabela de 
números aleatórios ou alocação computadorizada.
 Pode ser randomizado – não randomizado – pareado – rotativo.
 Randomizado: tanto o grupo experimental quanto o grupo controle são alocados 
de forma aleatória.
 Não randomizado: tanto o grupo experimental quanto o grupo 
controle são escolhidos e alocados conforme conveniência.
 Pareado: dois grupos são selecionados por pareamento com 
características semelhantes.
 Rotativo: existe alternância entre os pacientes que participam 
do grupo experimental e do grupo controle.
Randomização
Estudos de intervenção (ensaios clínicos)
Populaçãocom
a condição de
interesse exposta
ao risco
Elegíveis
Intervenção
experimental
Grupo de
controle
R
A
N
D
O
M
I
Z
A
Ç
Ã
O
Favorável
Desfavorável
Favorável
Desfavorável
Critérios de elegibilidade Desfechos
 Em um estudo cego simples, a alocação do tratamento é desconhecida para o paciente. 
 Em um estudo duplo-cego, a alocação do tratamento (variável dependente – causa –
medicamento) é desconhecida tanto para os pacientes como para o pesquisador. Nesse 
caso, o tratamento é revelado ao paciente e ao pesquisador apenas quando há efeitos 
colaterais sérios ou inexplicados ou quando o estudo é concluído.
Efeito placebo e cegamento 
Variáveis
Variáveis
controladas
Estas são 
mantidas as 
mesmas ao 
longo de suas 
experiências
Variável
independente
A variável que 
você altera 
e testa de 
propósito. 
É a causa
Variável
dependente
A medida da 
alteração 
observada por 
causa da variável 
independente. 
É o efeito
 Etapa 1 - Controle da variável independente.
 Etapa 2 - Controle na composição dos grupos: randomizado / não randomizado / 
pareado / rotativo.
 Etapa 3 - Controle da condução: duplo-cego / simples-cego.
 Etapa 4 - Descrição dos efeitos da variável independente (causa/medicamento).
Procedimento
Fase Pré-clínica (testes em animais):
 Aplicação de nova molécula em animais, após identificada em experimentações in vitro como 
tendo potencial terapêutico.
 Mais de 90% das substâncias estudadas nessa fase são eliminadas: não demonstram 
suficiente atividade farmacológica/terapêutica ou demasiadamente tóxicas em humanos.
 Atividade farmacológica específica e perfil de toxicidade aceitável = passam à fase seguinte.
Fases do ensaio clínico
Fase l (avaliação preliminar de segurança):
 É o primeiro estudo em seres humanos em pequenos grupos (20 a 100) de pessoas 
voluntárias, em geral sadias de um novo princípio ativo, ou nova formulação pesquisada. 
Essas pesquisas se propõem estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil 
farmacocinético e, quando possível, um perfil farmacodinâmico. 
 Maior dose tolerável, menor dose efetiva, relação dose/efeito, duração do efeito, 
efeitos colaterais.
 Farmacocinética no ser humano (metabolismo 
e biodisponibilidade).
Fases do ensaio clínico
Fase ll (Estudo Terapêutico Piloto):
 Os objetivos do Estudo Terapêutico Piloto visam a demonstrar a atividade e estabelecer a 
segurança a curto prazo do princípio ativo, em pacientes afetados por uma determinada 
enfermidade ou condição patológica. As pesquisas se realizam em um número limitado 
(pequeno) de pessoas e frequentemente são seguidas de um estudo de administração. Deve 
ser possível também estabelecer as relações dose-resposta, com o objetivo de obter sólidos 
antecedentes para a descrição de estudos terapêuticos ampliados.
 Primeiros estudos controlados em pacientes para demonstrar 
efetividade potencial da medicação (100 a 200).
 Indicação da eficácia. Confirmação da segurança. 
Biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes 
formulações.
Fases do ensaio clínico
Fase III – Estudo Terapêutico Ampliado (+/- 800 pessoas):
São estudos realizados em grandes e variados grupos de pacientes, com o objetivo 
de determinar:
 O resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das formulações do princípio ativo.
 De maneira global (geral), o valor terapêutico relativo.
 Exploram-se nessa fase o tipo e o perfil das reações adversas 
mais frequentes, assim como características especiais do 
medicamento e/ou especialidade medicinal, por exemplo: 
interações clinicamente relevantes, principais fatores que 
modificam o efeito tais como idade.
Fases do ensaio clínico
Fase IV (Farmacovigilância):
 São pesquisas realizadas depois de comercializado o produto.
 Essas pesquisas são executadas com base nas características com que foi autorizado o 
medicamento. Geralmente são estudos de vigilância pós-comercialização, para estabelecer o 
valor terapêutico, o surgimento de reações adversas e/ou confirmação da frequência de 
surgimento das já conhecidas e as estratégias de tratamento.
 Nas pesquisas de fase IV devem-se seguir as mesmas normas éticas e científicas aplicadas 
às pesquisas de fases anteriores.
Fases do ensaio clínico
Vantagens:
 Permitem a coleta de informações detalhadas.
 Doses podem ser predeterminadas pelo investigador.
 Cegamento dos participantes pode reduzir distorção na aferição de resultados.
Estudos de intervenção (ensaios clínicos)
Desvantagens:
 Demorados.
 Amostras grandes.
 Custo elevado.
 Problemas éticos.
 Os indivíduos podem não aderir às intervenções alocadas.
Estudos de intervenção (ensaios clínicos)
 O estudo epidemiológico do tipo ensaio clínico consiste em aplicar uma intervenção 
intencional em um grupo de pacientes. Esse tipo de estudo é dividido em fases. Escolha a 
alternativa que aponta a sequência correta. 
( ) fase pré-clínica ( ) fase I ( ) fase II ( ) fase III ( ) fase IV
A. Farmacovigilância. 
B. Estudo terapêutico piloto. 
C. Estudo terapêutico ampliado. 
D. Avaliação preliminar de segurança. 
E. Testes em animais.
a) E – D – B – C – A.
b) E – B – D – C – A.
c) E – B – C – A – D. 
d) B – A – E – C – D. 
e) B – E – D – C – A.
Interatividade
 O estudo epidemiológico do tipo ensaio clínico consiste em aplicar uma intervenção 
intencional em um grupo de pacientes. Esse tipo de estudo é dividido em fases. Escolha a 
alternativa que aponta a sequência correta. 
( ) fase pré-clínica ( ) fase I ( ) fase II ( ) fase III ( ) fase IV
A. Farmacovigilância. 
B. Estudo terapêutico piloto. 
C. Estudo terapêutico ampliado. 
D. Avaliação preliminar de segurança. 
E. Testes em animais.
a) E – D – B – C – A.
b) E – B – D – C – A.
c) E – B – C – A – D. 
d) B – A – E – C – D. 
e) B – E – D – C – A.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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