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Taxonomia e Filogenia

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Taxonomia e Filogenia 
Extra para a cadeira de Histologia 
o Ordem na Diversidade: 
- O esquema de Linnaeus, distribuindo os 
organismos em uma série ascendente de 
grupos cada vez mais inclusivos, é um 
sistema hierárquico de classificação. 
Grandes grupos de organismos, 
chamados de táxons, recebem uma de 
várias categorias taxonômicas para indicar 
o grau geral de relacionamento. 
- Ao todo, mais de 30 categorias 
taxonômicas são reconhecidas, mas as 
obrigatórias são: Reino, Filo, Classe, 
Ordem, Família, Gênero e Espécie. 
- A classificação denota a construção de 
classes, agrupamentos de organismos 
que possuem uma característica comum, 
denominada essência, utilizada para definir 
a classe. 
- As espécies colocadas em um grupo 
taxonômico incluem o ancestral comum 
mais recente e todos seus descendentes, 
portanto perfazem um ramo da árvore 
filogenética da vida. 
- Na classificação, o taxonomista pergunta 
se uma espécie sendo classificada 
contém as características que definem 
alguma classe taxonômica em particular; 
na sistematização, o taxonomista 
pergunta se as características da espécie 
confirmam ou rejeitam a hipótese de que 
descende do ancestral comum mais 
recente de um táxon em particular. 
o Espécies: 
- A descendência comum é um 
aspecto central para todos os 
conceitos modernos de espécie. Os 
membros de uma espécie devem ter 
sua ancestralidade em uma população 
ancestral em comum, porém não 
necessariamente no mesmo par de 
pais. 
- Um segundo critério é que as 
espécies precisam ser o menor 
agrupamento distinto de organismos 
que compartilham padrões de 
ancestralidade e descendência. 
- O terceiro critério é o de 
comunidade reprodutiva. Os membros 
de uma espécie devem formar uma 
comunidade reprodutiva que exclui 
membros de outras espécies. 
- Qualquer espécie apresenta uma 
distribuição geográfica, e uma 
distribuição temporal, seu período 
evolutivo. As espécies com extensões 
geográficas muito grandes ou 
distribuições mundiais são chamadas 
de cosmopolitas, enquanto aquelas 
com distribuições geográficas muito 
restritas são chamadas endêmicas. 
 
 
 
o Variação de Caracteres: 
- Caráter Ancestral: forma variante de 
cada caráter que estava presente no 
ancestral comum de todo o táxon de 
interesse. 
- Caráter Derivado: todas as formas 
variantes que surgiram 
posteriormente no grupo. 
- Polaridade de Caráter: identificar qual 
de seus estados contrastantes é 
ancestral e quais são derivados. 
- Comparação por Grupo Externo: 
examina a polaridade de um caráter 
viável. Consulta-se um grupo externo 
- que é filogeneticamente próximo, 
mas não dentro do táxon estudado – 
e infere-se que qualquer estado de 
caráter encontrado, tanto dentro do 
táxon estudado quanto no grupo 
externo, é ancestral para o estudado. 
- As espécies que compartilham 
estados de caráter derivados formam 
subgrupos dentro do grupo de 
estudo, chamados clados. 
- Um estado de caráter derivado 
compartilhado pelos membros de um 
clado é denominado sinapomorfia 
desse clado. Um clado corresponde a 
uma unidade de descendência 
evolutiva comum, e inclui uma 
linhagem ancestral e todos os 
descendentes dessa linhagem. 
- Caráter Plesiomórfico: caráter 
ancestral para um táxon. 
- Simplesiomorfia: compartilhamento 
de estados ancestrais entre espécies. 
Porém, ao contrário das 
sinapomorfias, elas não proporcionam 
informação útil quanto ao 
aninhamento de clados dentro de 
clados. 
- Uma hierarquia aninhada é 
apresentada em um cladograma. Os 
ramos de um cladograma são apenas 
um artifício formal que indica a 
hierarquia aninhada de clados dentro 
de clados. 
o Teorias Taxonômicas: 
- Existem duas teorias: 1) taxonomia 
evolutiva, 2) sistemática filogenética 
(cladística). 
- A taxonomia evolutiva renova a 
sistemática filogenética e retém 
muitos aspectos da taxonomia de 
Linnaeus, por isso é considerada 
tradicional. A evolutiva, que muitos 
consideravam arbitrária e enganosa, 
perdeu lugar para a sistemática 
filogenética. 
- Cladograma Monofilético: inclui o 
ancestral comum mais recente e 
todos os descendentes. 
- Cladograma Parafilético: inclui o 
ancestral comum mais recente de 
todos os membros de um grupo e 
alguns, mas não todos, os 
descendentes daquele ancestral. 
- Cladograma Polifilético: não inclui o 
ancestral comum mais recente de 
todos os membros e alguns, mas não 
todos os descendentes daquele 
ancestral. 
OBS: o monofilético e o parafilético 
são convexos porque é possível 
traçar um caminho entre qualquer 
dos membros do grupo em um 
cladograma, sem sair do grupo. 
- Taxonomia Evolutiva: incorpora dois 
princípios evolutivos distintos para 
reconhecer e classificar táxons mais 
altos: 1) descendência comum e 2) 
quantidade de modificação evolutiva 
adaptativa. 
- Um ramo em particular em uma 
árvore evolutiva é considerado um 
táxon superior e representa uma 
zona adaptativa distinta. 
- Sistemática Filogenética/Cladística: 
enfatiza o critério de descendência 
comum e baseia-se no cladograma do 
grupo que está sendo classificado

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