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1-Paramentação cirúrgica: 1 – Uso do ABEU - O uniforme privativo deve conter barreiras que estendam até os braços e encerrem com barreiras DE PROTEÇÃO até os pés. Antes de haver a paramentação com capote estéril deve-se passar pela técnica de escovação... TÉCNICA DE ESCOVAÇÂO( Passos da Escovação / Degermação) · 1º. Passo: A pele deve estar integra com as unhas curtas; · 2.º Passo: Abrir a torneira e umedecer as mãos e antebraços com água e o bacteriostático de escolha; · 3º. Passo: O pacote com a escova é aberto e a escova e o limpador de unha é retirado, sendo o pacote descartado; se segura a escova em uma das mãos e as unhas são limpas; · 4º. Passo: Se a escova não está impregnada com sabão antimicrobiano deve ser umedecida antes de começar a escovação. Sempre um reforço com bacteriostático degermante é válido devido o ressecamento e absorção. Caso a escova não esteja impregnada, a solução ou sabão antimicrobiano é aplicado às mãos; · 5º. Passo: Começa-se pelas pontas dos dedos, as unhas são escovadas com a escova segurada perpendicular a elas. Todos os lados de cada dígito são escovados, incluindo os espaços interdigitais. A palma e o dorso da mão são escovados. Os movimentos são únicos de cima para baixo. · 6º. Passo: Cada lado do antebraço é escovado com um movimento semi-circular, sem o retorno da escova; · 7º. Passo: As mãos são mantidas acima do nível dos cotovelos durante a escovação para permitir que a água e os detritos não escoem para fora da primeira área escovada; · 8º. Passo: As mãos e braços são completamente enxaguados e a escova descartada no LAVABO; (caso o lavabo não tenha um tempo de funcionamento automático, usa-se o bordo da escova como um controle manual para o fechamento da água). · 9º. Passo: As mãos e os braços são mantidos à frente do corpo com os cotovelos levemente fletidos. Secando a área limpa: · SECANDO A ÁREA LIMPA – “DENTRO DA SALA CIRÚRGICA” · 10º. Passo: Após o procedimento da escovação, a área escovada é seca com uma toalha ou compressa estéril antes de vestir o capote e as luvas (o capote e as luvas já devem estar aberto em uma superfície plana antes da escovação). · 11º. Passo: A toalha é desdobrada no sentido para baixo em toda sua extensão e largura. PROCEDIMENTOS PARA VESTIR O CAPOTE( Paramentação Cirúrgica) O capote deve ser feito de um material que ofereça uma barreira eficaz entre as áreas estéreis e não estéreis. Os capotes de tecidos que são reutilizáveis devem permitir completa penetração de vapor durante o processo de esterilização. Testes indicam que tecidos com 280 fibras, perdem a qualidade de sua barreira após serem lavados e esterilizados + ou – 75 vezes. (não podendo ter furos ou ser cerzidos). · 1ºPasso: Se segura o capote estéril pela gola com as duas mãos e retira-se da embalagem; o usuário encaminha-se em direção à área onde o capote pode ser aberto sem risco de contaminação; · 2ºPasso: O capote é mantido fora dos limites do corpo, de modo que permita ser desdobrado com a parte interna em direção ao usuário; · 3ºPasso: O capote é completamente desdobrado, enquanto as mãos são mantidas sobre o lado interno do capote; · 4ºPasso: Ambas as mãos são deslizadas para dentro das aberturas; · 5ºPasso: As mãos e antebraços são empurrados para dentro das mangas do capote. A circulante puxa o capote sobre os ombros e toca somente na parte interna do ombro e lado da costura, amarrando a gola do capote na linha do pescoço e o lado interno. Aventais Capotes com opa: OBSERVAÇÃO: Caso o capote seja totalmente fechado é necessária uma etiqueta presa aos cadarços onde a pessoa que está paramentada, da um giro de 3/4, enquanto a circulante estica a etiqueta. Caso o capote seja aberto atrás ou não tenha a etiqueta os cadarços terão que está com um laço a frente do capote. Confeccionado em não-tecido SMS - 100% polipropileno 1- Reforço impermeável e absorvente 2- Avental Simples nas mangas e no tórax · BRASIL. Ministério da Saúde Manual de Biossegurança. Brasília. 2003 · BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 306, de 07 de Dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, DF, 07. Dez 2004. Disponível em: www.anvisa.gov.br/legis/resol/2004/306 · BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF, 14 nov 2002. Disponível em: www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/307 · BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF, 21 fev 2002. Disponível em: www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50. · BRUNNER, L.S. & SUDDARTH, D.S. Tratado de enfermagem Médico – Cirúrgica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997, vol. 1. · LACERDA, Rúbia Aparecida (Coord). Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo: Atheneu, 2003.
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