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CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPO REAL ANDRESSA KAROLINE VALGOI VILCZAK FELIX EDUARDO SLUZALA JHENNIFFER GUCHINESKI DUTRA PROCESSO CONSTRUTIVO: ALVENARIA Relatório apresentado na disciplina de Tecnologia da Construção III para obtenção de nota parcial referente ao 1º bimestre. Professor: Camila Regina Erbele GUARAPUAVA 2019 PROCESSO CONSTRUTIVO: ALVENARIA O presente relatório busca compreender o processo construtivo identificado como alvenaria e sua relação com as demais etapas da construção além da importância do gerenciamento de obras na Construção Civil. O gerenciamento de obras consiste no planejamento estratégico das etapas a serem realizadas, bem como prever ações e possíveis objeções em sua execução. Para isso, faz-se necessário o uso de instrumentos que permitam analisar as estratégias de produção, que operem a gestão das informações detalhadamente. Planejar vai além de projetar, o planejamento deve seguir um modelo estruturado que supra às necessidades durante todo o período de construção. De acordo com Assumpção e Junior (2017) sobre o gerenciamento de obras: “Neste momento as informações disponíveis para se projetar dados sobre a produção são caracterizadas por massas de construção, definidas através de quadro de áreas e número de pavimentos da edificação e indicadores globais de produção, apresentados na forma de índices paramétricos de custos e de produtividade.” As etapas construtivas podem ser divididas em 16 partes, sendo elas: serviços preliminares, fundações, revestimentos, esquadrias, cobertura, sistemas prediais, alvenaria, concretagem, superestrutura, vidros, paisagismo, louças e metais, impermeabilização, pavimentação e complementos. A alvenaria baseia-se no processo da construção conhecido como elemento vertical, formado por um conjunto de blocos sobrepostos, sejam eles cerâmicos ou cimentícios, colados sob aderência de argamassa. Sua principal função é suportar às diversas cargas, como as gravitacionais e os impactos, além de exercer a função de proteção termo acústica e de vedação dos ambientes. Também tem como finalidade dar suporte estrutural para as esquadrias. Existem dois diferentes tipos de alvenaria, a estrutural e a de vedação que também pode ser chamada de alvenaria convencional. A diferença entre elas consiste na finalidade, enquanto à alvenaria estrutural tem como função a estrutura propriamente dita sem haver necessidade de complementação de vigas e pilares, a alvenaria convencional tem como função principal a vedação e suprir os vãos das paredes. Antes de iniciar o processo de alvenaria, é necessário verificar se a superestrutura está finalizada, este processo é chamado de “esqueleto” da obra, é a parte estrutural construída acima do solo, composta basicamente por aço, nas armaduras dos pilares. Nesta etapa não pode se esquecer de fazer o uso de linhas, prumos e esquadros, pois isso garantirá o alinhamento correto entre as paredes. Também devemos considerar neste processo a construção da viga baldrame, pois é a base para erguer as paredes. Além disso, também é montado as caixas que servirão como forma do concreto nos pilares. Posteriormente à alvenaria, é iniciado o processo de revestimento, este processo é um conjunto de camadas que tem por finalidade constituir o acabamento da obra. Neste grupo incluem-se o reboco, chapisco, a impermeabilização e até a aplicação de cerâmicas e pinturas. O revestimento também é considerado como um subsistema de vedação que protege de infiltrações e também serve para isolamentos acústicos e proteção térmica. Com base nessas informações, fomos visitar uma obra residencial, localizada na cidade de Guarapuava, na Rua Marechal Floriano Peixoto nº 1866 no bairro Batel. Conforme podemos observar nas imagens, a alvenaria da obra já está finalizada, esta é uma etapa muito rápida no processo construtivo. Também os pilares já estão finalizados e preparados para prosseguir no processo com a produção das vigas estruturais. Segundo Thomaz; Filho; Cleto e Cardoso (2009) a alvenaria convencional, ou alvenaria de vedação, é aquela destinada a dividir espaços e preencher vãos de estruturas aço, concreto armado entre outras. A alvenaria convencional utiliza-se comumente de blocos cerâmicos com furos na vertical e por isso possuem, segundo a NBR 15270-1:2005, resistência à compressão mínima de 1,5MPa. De acordo com o Engenheiro Civil que faz a gestão da obra, a previsão de conclusão da alvenaria seria para o final da próxima semana, porém devido às condições climáticas previstas como chuvosas para os próximos dias, é possível que haja atraso. A porcentagem do custo dessa etapa da obra na alvenaria foi em média de 25% do custo total, ocupa um grande pedaço do orçamento da construção, pois conforme podemos ver no projeto, é obra está estruturalmente bem dividida e é uma obra com tamanho razoavelmente grande em comparação às demais casas residenciais da região onde está localizada. Tal estrutura está sendo construída de acordo com o projeto arquitetônico concebido e deve seguir as normas vigentes que a normatizam. Dessa forma, alvenaria será, conforme o projeto arquitetônico, utilizada para a divisão dos espaços da casa servindo apenas de vedação para os ambientes. Conforme observado na elevação acima, a residência consta em declive seguindo o terreno para atender às necessidades do projeto que está anexado. -2,97 J01 200x130/110 03040506070809 02 01 corrimão H=110cm PORTÃO DE ELEVAÇÃO 790X260 GELADEIRA COOLER PORTA ALTA/ LOUÇAS ESCADA ACESSO RESIDÊNCIA CHURRASQUEIRA DEPÓSITO P: CERAMICA A: 11,04 m2. LAVANDERIA P: CERAMICA A: 12,93 m2. GARAGEM P: CERAMICA A: 59,90 m2. ESPAÇO GOURMET P: PORCELANATO A: 60,24 m2. LAVABO P: PORCELANATO A: 3,24 m2. A A BB PROJ. PAVTO TERREO P R O J . P A V T O T E R R E O 15 350 15 900 15 130 15 440 15 1895 1 5 1 0 1 1 5 1 0 9 0 1 5 1 1 2 0 1 1 6 15585159001535015 6151280 1895 1 5 3 7 0 1 5 3 1 5 1 5 3 7 4 1 5 7 3 0 2 5 0 1 4 9 145 1 0 0 10030303030303030303030303030303030 580 170 150 6 0 2 5 1 5 1 0 0 P R O J . P A V T O T E R R E O SOBE corrimão H=110cm ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA EL EV A Ç Ã O F R O N TA L ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA EL EV A Ç Ã O F U N D O S -2,97 -2,97 -3,07 J01 200x130/110 J02 100x80/150 J03 100x430/110 P01 80X210 P01 80X210 P02 250X230 P02 250X230 P02 250X230 P02 250X230 P03 360X230 P07 200x230 persiana integrada GUARDA-CORPO h=110cm C H U V E IR O D E T E T O FOGÃO PORTA TEMPEROS GAVETEIRO LIXEIRA LAVA LOUÇA CANTO 90° GAVETÕES TORRE FORNOS PORTA ALTA PORTA ALTA C R I S T A L E I R A L A R E I R A ESCADA MEZANINO/SÓTÃO 030405060708091011121314151617 02 01 p r o j e ç ã o m e z a n i n o p r o j e ç ã o m e z a n i n o projeção mezanino REVESTIMENTO FACHADA CHAMINÉ ESCRITÓRIO P: MADEIRA A: 10,94 m2. LAVABO P: PORCELANATO A: 4,50 m2. HALL SOCIAL P: MADEIRA A: 8,41 m2. LIVING P: MADEIRA A: 28,51 m2. COZINHA P: PORCELANATO A: 21,47 m2. JANTAR P: PORCELANATO A: 27,55 m2. DESPENSA P: PORCELANATO A: 5,83 m2. BWC P: PORCELANATO A: 4,72 m2. CIRC. P: PORCELANATO A: 12,50 m2. SUÍTE 01 P: MADEIRA A: 16,20 m2. SUÍTE 02 P: MADEIRA A: 16,20 m2. BWC P: PORCELANATO A: 4,74 m2. CIRC. P: MADEIRA A: 6,77 m2. SUÍTE MASTER P: MADEIRA A: 23,98 m2. CLOSET P: MADEIRA A: 18,90 m2. BWC P: PORCELANATO A: 8,56 m2. SACADA P: PORCELANATO A: 14,53 m2. VARANDA P: PORCELANATO A: 24,08 m2. ESCADA ACESSO RESIDÊNCIA A A BB corrimão H=110cm corrimão H=110cm 1213141516171819 11 10 03 04 05 06 07 08 090201 corrimão H=110cm corrimão H=110cm G U A R D A -C O R P O h = 11 0c m HALL P: MADEIRA A: 5,02 m2. PROJ. COBETURA PROJ. COBETURA PROJ. COBETURA PROJ. COBETURA PROJ. COBETURA PROJ. COBETURAREVESTIMENTO FACHADA REVESTIMENTO FACHADA R E V E S T I M E N T O F A C H A D A 15 365 15 150 15 940 15 730 15 450 15 2154651700560 2940 1 5 1 0 1 1 5 4 4 0 1 5 4 2 0 1 5 2 0 0 1 5 2 5 1 1 2 0 1 1 6 215154501515015360153601515015185154051555015 1000 1265 480 2745 1 5 5 3 0 1 5 3 0 5 1 5 3 0 0 1 5 1 1 9 5 1 5 0 1 5 1 3 6 1 5 3 0 5 115 270 15 150 1 5 5 3 0 1 5 5 4 4 1 5 2 4 0 165 570 3 1 5 1 5 1 1 9 1 5 2 3 5 1 5 4 5 0 1 7 0 1 0 0 100303030 3 1 5 1 0 1 1 2 0 565 15 615 1 8 7 2 5 3 165 3 1 6 1 5 1 1 8 4 5 0 1 1 5 ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA EL EV A Ç Ã O F R O N TA L ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA EL EV A Ç Ã O F U N D O S +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 +0,15 0,00 0,00 0,00 J04 250x360/50 J05 200x180/50 J01 200x130/110 J06 80X80/150 J06 80X80/150 J06 80X80/150 J06 80X80/150 J06 80X80/150 J06 80X80/150 J07 200X280/90 J03 100x430/110 J08 200X140/90 J09 145X210/50 J09 145X210/50 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P01 80X210 P04 200X260 P05 200X210 P06 80X210 P07 200x230 persiana integrada P07 200x230 persiana integrada J03 180x140/90 J03 180x140/90 J03 180x140/90 IMPERMEABILIZADA LAJEESCADA A:7,35 m2. ESCADA A:6,99 m2. L A R E I R A Á R E A N Ã O C O M P U T Á V E L ÁREA NÃO COMPUTÁVEL VAZIO ESCADA MEZANINO/SÓTÃO ESTAR ÍNTIMO MEZANINO P: MADEIRA A: 22,36 m2. QUARTO HÓSPEDES P: MADEIRA A: 17,42 m2. PÉ DIREITO DUPLO VAZIO PÉ DIREITO DUPLO BWC P: PORCELANATO A: 5,02 m2. INCL:50% TELHA SHINGLE INCL:50% TELHA SHINGLE INCL:50% TELHA SHINGLE INCL.50% TELHA SHINGLE CHAMINE CHURRAS./FORNO CALHA METALICA R U F O M E T A L IC O A A BB 1213141516171819 11 10 03 04 05 06 07 08 090201 corrimão H=110cm corrimão H=110cm 1 0 0 1 0 0 INCL:50% TELHA SHINGLE 15 80 15 270 15 150 15 420 350 15 785180284 1249 1 5 3 0 0 1 5 3 0 5 1 5 5 3 0 1 5 5 6 0 3 3 5 3 1 5 1 1 9 5 15 550 15 405 15 350 15 1000 365 1364 1 5 1 0 0 4 4 6 1 5 1 4 4 1 5 2 0 0 1 7 0 1 5 3 8 5 1 7 4 5 6 1 405 5 3 0 3 2 0 7 0 2 3 8 6 3 3 420165 585 1 7 5 1 0 0 1 0 0 1 7 0 3 7 5 R U F O M E T A L IC O R U F O M E T A L IC O V A R A N D A ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA EL EV A Ç Ã O F R O N TA L ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA EL EV A Ç Ã O F U N D O S +3,27 +3,27 J04 250x360/50 J05 200x180/50 J07 200X280/90 J10 60X60/190 J11 200X140X40/90 J12 200X220X120/50 P01 80X210 P01 80X210 REFERÊNCIAS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-1:2005. Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos. Rio de Janeiro, 2005. ASSUMPÇÃO, José Francisco Pontes; LIMA JR., João da Rocha. Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil: Modelo para Planejamento Estratégico da Produção de Edifícios. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP: Departamento de Engenharia de Construção Civil, São Paulo, p. 37, 1996. Disponível em: http://daniel.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_00173.pdf. Acesso em: 20 ago. 2019. THOMAZ, Ercio et al. Código de Práticas Nº 01: Alvenaria de vedação em blocos cerâmicos. São Paulo: IPT, 2009. 65 p.