Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Assistir a este filme faz com que qualquer pessoa reacenda dentro de sua consciência a importância do que representamos dentro do planeta Terra. Percebe-se, com bastante clareza, que o mundo está interligado. Qualquer ataque a pessoas ou à natureza, de forma brutal e desleal, deve ser evitado. Passar este pouco tempo assistindo perplexa a devastação do mundo através deste trabalho que agora desenvolvo, reflito que o essencial é impedir falas, pensamentos e atitudes que possam ser nefastos à sabedoria humana. O mundo precisa de alicerces que o ajudem ver com clareza a realidade como ela é e atuar evitando qualquer forma de maldade. Devemos não destruir a vida – nem a nossa, nem a de qualquer ser vivo. Podemos impactar o nosso planeta, respeitando a nossa própria trajetória como pessoas através do exercício da cidadania. Me chamou a atenção a caça às baleias e focas. O sentimento do narrador ao relatar o seu sentimento no ceifar de uma vida, excluindo o seu continuar por completo seria a bandeira que nunca deveria deixar de estar hasteada. Existiam no passado, pensamentos contraditórios que mostravam que não era importante tirar um pouco da natureza pois ela é abundante. Isto é impactante. De maneira totalmente desarmoniosa. Tem-se a impressão de que o homem impacta o planeta desde o primeiro átomo e o continua impactando até os dias de hoje. Obviamente o mundo político tenta se unir através de ações globais para tentar quebrar o aceleramento do aquecimento global e outras questões não menos importantes. Vários grupos ambientalistas de todo o mundo estão engajados em resgatar os direitos da humanidade. Todos, sem exceção, devem ter direito à água limpa, comida, florestas, ar puro. Todos têm direito à vida. Nada mais importante foi também me ver inserida neste contexto, em que pude perceber que estamos todos interligados, que somos interdependentes. Dando sequência ao filme, me deparei com vários cenários ao redor do mundo como a luta de mulheres que geraram crianças com deformidades, pessoas com dificuldades respiratórias, mudanças climáticas devastadoras, queimadas e furacões. Não existe beleza no que vi. Esta minha percepção de realidade somente me leva a crer que precisamos fazer o bem para a humanidade. Parece ser uma tarefa impossível, mas precisamos tomar esta atitude e fazê-la viável. Me chamou a atenção o relato de um homem negro que suportou o ônus de assim o ser: negro, ao ser obrigado a manter aterros sanitários beirando suas casas, trata-se de uma questão de etnia e classe social. A comunidade pobre e negra é impotente. Isto é nada mais nada menos do que uma chacota aos direitos humanos básicos. A falta de representação política em determinados grupos sociais também traz a baila o horror da política com enriquecimento de uns em detrimento de outros. A corrida pelo poder, a ganância desmedida é que está matando a humanidade. Porém, as pessoas estão preocupadas apenas com seus interesses e esquecem de suas próprias perspectivas e suas funções dentro do planeta. Como bem ouvi e aqui transcrevo: “Conhecemos o inimigo. Somos nós”. Precisamos ser fiéis aos nossos princípios. Não devemos destruir a confiança que há em nós. Devemos lutar. Devemos pensar em nossa sustentabilidade. Sem sustentabilidade social as pessoas não têm como continuar existindo. Precisamos respeitar o passado como condição de respeitarmos nosso futuro.Não podemos agir hoje de forma inadequada porque desta forma estaríamos comprometendo o nosso amanhã. Fico na torcida do bem comum. Para que o preconceito não perdure. Sabemos que nada é fixo. Tudo se move. Mas a humanidade precisa de uma estrutura. Temos uma fragilidade moral asfixiada por forças repressivas, mas o que precisamos agora é não destruir a nossa própria liberdade. Almejamos respeito e felicidade.
Compartilhar