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M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 1 • IDENTIFICAÇÃO: o NOME: o IDADE: o COR: o SEXO: o NATURALIDADE: • QUEIXA PRINCIPAL: • HDA: • ANTECEDENTES PESSOAIS: • HISTÓRIA DA GESTAÇÃO, PARTO E NASCIMENTO: • HISTÓRIA ALIMENTAR: • HISTÓRIA IMUNOLÓGICA: • HISTÓRIA FAMILIAR: • HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR: • EXAME FÍSICO: COLO → EM PÉ → SENTADA → DEITADA o ECTOSCOPIA: ▪ GERAL: ▪ ESTADO DE CONSCIÊNCIA: ▪ POSTURA: ▪ HIGIENE PESSOAL: ▪ DEPENDÊNCIA: ▪ FALA E LINGUAGEM: ▪ BIOTIPO: ▪ PESO: ▪ ALTURA: ▪ FÁCIES: ▪ TEGUMENTO: (COLORAÇÃO; HIDRATAÇÃO; TURGOR CUTÂNEO; TEXTURA DA PELE; PERFUSÃO CAPILAR; TEMPERATURA CUTÂNEA; PRESENÇA DE LESÕES ELEMENTARES) ▪ FÂNEROS: (PÊLOS; UNHAS) ▪ LINFONODOS: o SINAIS VITAIS: ▪ PA: ▪ FC: ▪ FR: • INSPEÇÃO: o TURGÊNCIA JUGULAR: o ABAULAMENO PRECORDIAL: o DEPRESSÃO PRECORDIAL: o ICTUS CORDIS: • PALPAÇÃO o ICTUS CORDIS: o FRÊMITO: • AUSCULTA: o RITMO CARDÍACO: o ARRITMIAS: o SOPROS: • SUSPEITA DIAGNÓSTICA: • PROBLEMAS: • CONDUTA: • ALUNAS: CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA - ANAMNESE M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 2 DETALHES • IDENTIFICAÇÃO: X o NOME: o IDADE: o COR: o SEXO: o NATURALIDADE: • QUEIXA PRINCIPAL: Podem ser várias queixas, como dor torácica, dispneia, taquipneia, palpitação (ocorre com frequência em prolapso da válvula mitral), taquicardia, tosse, sibilância (chiados), cianose, cansaço ao mamar, cefaleia, síncope (desmaio), sudorese, cansaço, intolerância aos exercícios físicos e etc. PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL: Fechamento das câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração. Pode se desenvolver em qualquer idade. Pode ser hereditário e estar associado a outras condições, como infecções e doenças do tecido conjuntivo. Os sintomas podem incluir batimento cardíaco irregular, palpitações e falta de ar. A maioria das pessoas não precisa de tratamento, mas alguns casos podem precisar de medicação ou cirurgia. CIANOSE: A acrocianose (cianose de extremidades) é comum em recém-nascidos e escolares e está relacionada ao frio. Cianose é um sinal presente em patologias graves de obstrução da saída do VD (estenose pulmonar, estenose tricúspide, transposição de grandes vasos). • HDA: Não podemos nos esquecer de perguntar tudo relativo à suspeita clínica. CRISES DE CIANOSE: Questionar sobre fatores desencadeantes (espontânea ou desencadeada por esforço), duração e freqüência. QUEIXAS RESPIRATÓRIAS: Dispneia, sibilância e tosse são sintomas de IC, embora sejam mais comuns em doenças respiratórias Infecções respiratórias de repetição podem ser devidas a patologias como comunicações interventriculares (do fluxo sanguíneo pulmonar); Dor torácica é uma queixa que deve ser bem esclarecida (como é? Irradiação? Duração?). • ANTECEDENTES PESSOAIS: INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS DE REPETIÇÃO podem ser devidas a patologias como comunicações interventriculares, que aumentam o fluxo sanguíneo pulmonar. A avaliação do GANHO PÔNDERO-ESTATURAL é importante, pois doenças cardiológicas, principalmente quando descompensadas, dificultam o desenvolvimento. SOPROS podem aparecer no decorrer do desenvolvimento, como nas comunicações interventriculares e também em doenças adquiridas (valvulopatia reumática). A INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO FÍSICO pode sugerir grandes shunts esquerda-direita, defeitos valvulares e arritmias. Perguntas importantes: o ACOMPANHA OS COLEGAS NAS BRINCADEIRAS? o QUANTOS LANCES DE ESCADA SOBE? o HÁ DA INTOLERÂNCIA NOS DIAS FRIOS E ÚMIDOS (DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM ASMA)? o COMO SE COMPORTA NA EDUCAÇÃO FÍSICA? SHUNTS DA ESQUERDA PARA A DIREITA: Os shunts da esquerda para a direita não estão inicialmente associados à cianose, mas eles podem resultar em hipertensão pulmonar progressiva e sobrecarga ventricular direita com hipertrofia • HISTÓRIA DA GESTAÇÃO, PARTO E NASCIMENTO: Perguntar sobre AGENTES TERATOGÊNICOS durante a gestação como medicamentos (quimioterápicos, anti-inflamatórios, etc.), uso de drogas lícitas e ilícitas (álcool, fumo e cocaína) e infecções virais (CMV, rubéola). Perguntar sobre DOENÇAS MATERNAS como o Lúpus (pode causar bloqueio AV total) e Diabetes (pode causar alterações anatômicas e cardiopatias). Perguntar sobre o PARTO E PERÍODO PÓS-NATAL também. • HISTÓRIA ALIMENTAR: Pesquisar cansaço ao mamar (paradas frequentes, engasgos, dificuldade para respirar, cianose) porque pode indicar uma IC. Acompanhar o ganho pondero- estatural. • HISTÓRIA IMUNOLÓGICA: Calendário vacinal. • HISTÓRIA FAMILIAR: Cardiopatias congênitas (Síndrome de Marfan, Hipertensão, coronariopatas), Lúpus e Diabetes maternos e outras doenças de origem familiar que possam cursar com acometimentos cardíacos. • HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR: • EXAME FÍSICO: COLO → EM PÉ → SENTADA → DEITADA o ECTOSCOPIA: M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 3 ▪ GERAL: Bom estado geral; Estado geral regular ou levemente comprometido; Estado geral ruim ou muito comprometido. ▪ ESTADO DE CONSCIÊNCIA: NORMAL: - Consciente, orientado no tempo e no espaço, colaborativo com o exame. - Acordado, ativo, reativo (PARA BEBÊS). ▪ POSTURA: a) POSTURA ATIVA: é aquela assumida espontaneamente Boa Postura / Má postura b) POSTURA PASSIVA: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de outra pessoa c) POSTURA ANTÁLGICA: adotada para alívio de dor ▪ HIGIENE PESSOAL: Hálito do paciente; odor de secreções ▪ DEPENDÊNCIA: Se veio à consulta sozinho; acompanhado; em cadeira de rodas; de muletas ou bengalas ▪ FALA E LINGUAGEM: Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. ALTERAÇÕES: Disfonia ou afonia (rouquidão); Dislalia (dificuldade em articular corretamente algumas palavras, seja pela omissão, troca, substituição, distorção ou acréscimo de fonemas); Disartria (alteração da fala, geralmente, provocada por um distúrbio neurológico); Disfasia (perturbação da linguagem, associada a uma lesão cerebral, que consiste na má coordenação das palavras). ▪ BIOTIPO: a) BREVILÍNEO: membros curtos, tórax alargado, estatura baixa b) LONGILÍNEO: tórax afilado e achatado, membros longos e musculatura delgada c) NORMOLÍNEO: desenvolvimento do corpo, musculatura e do panículo adiposo harmônicos ▪ PESO: ▪ ALTURA: ▪ FÁCIES: a) Fácies normal ou atípica b) Fácies anormais ou típicas (Fácies leonina; mongoloide; hipocrática; etc.) c) Síndrome de Marfan → Insuficiência aórtica, aneurisma aórtico e prolapso da válvula mitral. d) Síndrome de Down → Defeitos no coxim endocárdico e/ou no septo ventricular. e) Síndrome de Turner → Coarctação da aorta. f) Trissomia do 18 → Defeito do septo ventricular, ducto arterioso patente e estenose pulmonar. ▪ TEGUMENTO: a) COLORAÇÃO: Normocorada, hipocorada, hiperemia de conjuntiva, ictérica/anictérica, cianótica, acianótica, com ou sem bronzeamento. CIANOSE: Mais comum em extremidades e lábios. Podem ser espontâneos ou desencadeadas por esforços (mamar, brincar, correr). Presente em patologias graves de obstrução (estenose pulmonar, estenose tricúspide, transposição de grandes vasos). b) HIDRATAÇÃO: Úmida, hidratada, com saliva fluída/desidratada. c) TURGOR CUTÂNEO: Elasticidade da pele normal ou diminuído. d) TEXTURA DA PELE: Pele áspera, enrugada, fina e lisa, de textura normal. e) PERFUSÃO CAPILAR: Preservada/diminuída. f) TEMPERATURA CUTÂNEA. g) PRESENÇA DE LESÕES ELEMENTARES: MANCHAS OU MACULAS: M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 4 LESÕES SÓLIDAS: LESÕES DE CONTEÚDO LÍQUIDO: SOLUÇÕES DE CONTINUIDADE: LESÕES CADUCAS: SEQUELAS: ▪ FÂNEROS: a) PELOS: Distribuição Quantidade Cor, brilho b) UNHAS: Forma, espessura,consistência, brilho, coloração ▪ LINFONODOS: o SINAIS VITAIS: M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 5 ▪ PA: A PA deve ser aferida com um manguito de tamanho adequado. Existem 3 tamanhos de manguito pediátrico. O manguito deve envolver toda a circunferência do braço e cobrir 2/3 do comprimento do braço. O esteto deve estar cerca de 2cm acima do local da palpação do pulso braquial, na face medial da fossa cubital e abaixo do manguito. RN e lactentes devem ficar em decúbito dorsal, com o braço direito aberto (ângulo <90º), na altura do coração apoiado em cima da cama. Pré-escolares podem ficar em decúbito dorsal ou sentados, desde que se mantenha a posição correta do braço em relação ao coração, assim como mantê-lo apoiado. A criança deve estar calma ou dormindo. Não pode estar chorando, agitada, mamando, mastigando ou chupando dedo. Deve-se realizar duas medidas da PA em cada consulta, dando um intervalo de 3 a 5 minutos entre cada uma das aferições. Devemos ter também manguito para aferir a coxa, se necessário. Localizar os valores das pressões numa curva pressão X idade que varia para os 2 sexos (percentil). PA NORMAL: Valores sistólicos e diastólicos em um percentil <90 para a idade e o sexo. Hipertensão na criança pode indicar coarctação da aorta, arterites ou persistência do canal arterial. ▪ FC: Deve-se comparar os pulsos dos braços direito e esquerdo, das pernas e de um braço e uma perna. Analisar as pulsações carótidas, radial, femoral e pediosa. Em caso de dúvida recorrer aos pulsos braquial e tibial. Em RN o pulso femoral pode estar diminuído ou ausente. BOM PULSO PEDIOSO: Descartar coarctação de aorta, especialmente se a PA for normal. PULSO BRAQUIAL DIREITO MAIS FORTE QUE O ESQUERDO: Coartação de aorta proximal, originada perto da artéria subclávia esquerda, ou estenose aórtica supravalvular. PULSOS FRACOS: Choque circulatório ou falência da bomba cardíaca e, também, lesões arteriais resultantes de procedimentos (cateterização cardíaca). CAUSAS DE TAQUICARDIA SINUSAL: Exercício físico, situações emocionais tensas, infecções, anemia profunda, miocardite, hipertireodismo. CAUSAS DE BRADICARDIA SINUSAL: Desnutrição grave, convalescença, hipertensão intracraniana, icterícia, hipotireoidismo, febre tifoide, bloqueio completo do coração. AMPLIUDE DE PULSO: Pulso de grande amplitude e saltitante pode sugerir insuficiência aórtica, persistência do canal arterial. Pulso de pequena amplitude, filiforme, pode sugerir ICC, estenose aórtica pronunciada. RITMO: Arritmia sinusal, pulso paradoxal, extra-sístoles supraventriculares, arritmia completa (fibrilação atrial), etc. TEMPERATURA: Febre persistente pode ser um sinal de endocardite infeciosa, abscesso cerebral (complicação da tetralogia de Fallot) ou embolia pulmonar. ▪ FR: Duração de 1 minuto. Fazer antes de mexes na criança. Taxas respiratórias >60 rpm são anormais em qualquer idade. Taquipneia associada com taquicardia, dispneia e retração da musculatura intercostal: disfunção respiratória, podendo ser vista em crianças que apresentam falência do coração esquerdo. <2 meses: Até 60 (30-50). 2-12 meses: <50 (20-35). 1-5 anos: <40. >6 anos: em torno de 20. DA FREQUÊNCIA: Bradipneia. DA FREQUÊNCIA: Taquipneia. M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 6 • INSPEÇÃO: o TURGÊNCIA JUGULAR: A cama do paciente deve ser colocada numa inclinação que permita perceber a pulsação venosa. Em pessoas sem alterações patológicas, geralmente, isso implica uma inclinação de 45º graus, pois ângulos menores elevam o pulso para o interior do crânio e ângulos maiores trazem o pulso para o interior do tórax, tornando-o não perceptível em ambas as situações. o ABAULAMENO PRECORDIAL: A principal causa é a hipertrofia do ventrículo direito, que é a câmara que ocupa a maior parte da face anterior do coração, mas pode também ser sugestivo de aneurisma de aorta, derrame pericárdio, pectus carinatum, cardiopatias congênitas ou lesões valvares reumáticas. o DEPRESSÃO PRECORDIAL: Pericardite exsudativa crônica. Sinal de Broadbent → Retração das costelas inferiores esquerdas. Pericárdio aderido ao diafragma, que se eleva durante a sístole, impelindo para dentro as costelas inferiores do lado esquerdo. o ICTUS CORDIS: PERÍODO NEONATAL: 3º ou 4º EIE, para fora da linha hemiclavicular. ENTRE 1 E 2 ANOS: 4º EIE, ainda um pouco para fora da linha hemiclavicular. FIM DA SEGUNDA INFÂNCIA (10 ANOS): 5 EIE, para fora da linha hemiclavicular. • PALPAÇÃO o ICTUS CORDIS: Se o Ictus não for visualizado na inspeção, procurá-lo com as superfícies palmares dos dedos. Se a criança for um escolar, pedir que ele expire profundamente e pare de respirar por alguns segundos (facilita o choque de ponta). Com 1 polpa digital, verificar a localização, a extensão (aproximadamente 1cm em crianças maiores), a amplitude, a força a duração e a mobilidade. PRECÓRDIO HIPERATIVO: ↑ volume sanguíneo → grandes shunts esquerda-direita (ducto arterioso patente, defeitos de septo ventricular), ou doenças cardíacas valvulares com grave regurgitação (aórtica e mitral). IMOBILIDADE → Coração aderido a outras estruturas (aderências pericárdicas) ou aumentado de tamanho (cardiomegalia, hipertrofia cardíaca). Deslocamento lateral indica aumento de VE. Deslocamento para a direita: Dextrocardia, pneumotórax hipertensivo ou lesões expansivas torácicas à esquerda. HIPERTROFIA DO VE: Impulso cardíaco máximo - ponta. HIPERTROFIA DO VD: Impulso cardíaco máximo – Ao nível do apêndice xifoide. HIPERTROFIA TOTAL: Pulsos fortes, visíveis e palpáveis – em ambos os níveis. o FRÊMITO: Sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração e nos vasos. Melhor sentido com a palma da mão e as pontas dos dedos. ACIMA DA BORDA ESTERNAL ESQUERDA: válvula pulmonar ou artéria pulmonar → estenose pulmonar, estenose da artéria pulmonar ou ducto arterioso patente (raro). ACIMA DA BORDA ESTERNAL DIREITA: artéria aorta → estenose aórtica. NA BORDA ESTERNAL ESQUERDA, MAIS ABAIXO: defeitos de septo ventricular. NA FÚRCULA ESTERNAL: estenose aórtica, estenose pulmonar, ducto arterioso patente ou coarctação da aorta. BATIMENTO DA ARTÉRIA PULMONAR: 2º ou 3º EIE. Indica dilatação do tronco da artéria pulmonar, comumente observado na comunicação interatrial. Choques valvulares Pulsos arteriais periféricos (já falei em sinais vitais) • AUSCULTA: É o principal método para o exame físico cardiológico. A ausculta deve ser feita em todo o precórdio e regiões circunvizinhas, com o diafragma do estetoscópio comprimindo o tórax. O diafragma é usado para sons agudos (1ª e 2ª bulhas); a campânula é para sons graves (3ª e 4ª bulhas). o RITMO CARDÍACO: Regular/irregular. 2 tempos/3 tempos/ ritmo galope (B3 e B4). o ARRITMIAS: Arritmia sinusal → fisiológica na criança e no adolescente. Causas extracardíacas → febre e hernia hiatal. ATRITO PERICÁRDICO: Deriva da fricção entre os dois folhetos do pericárdio na ausência de lubrificação entre os mesmos. Ruído áspero semelhante ao ranger de couro novo. Pode ser observado independente das bulhas, nas fases de sístole e diástole. o SOPROS: o SOPROS INOCENTES: M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o . P e d . – P á g i n a | 7 a) SOPRO DE STILL (SOPRO VIBRATÓRIO CLÁSSICO): é o sopro inocente mais comum, mais encontrado entre os 3 e 6 anos, a tonalidade é musical e vibratória (mais ainda quando o paciente se encontra deitado), é mais auscultado na borda esquerda do esterno, é sistólico, curto, de pequena intensidade. Esse sopro aumenta em estados febris, anêmicos, pós-exercícios físicos ou excitação. Pode desaparecer quando o paciente executa a manobra de Valsalva. Diagnóstico diferencial com Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva e com Comunicação interventricular. b) SOPRO DE FLUXO PULMONAR: Em especial nos RN de baixo peso. Desaparecem aos 3ou 6 meses de idade. Persistindo, deve-se suspeitar de uma estenose de artéria pulmonar. Eletrocardiograma e raio-X normais. o SOPROS PATOLÓGICOS: Associação com sintomatologia sugestiva de cardiopatia; Maior intensidade, timbre rude, irradiação bem nítida; Associação com sons cardíacos anormais (clicks e estalidos) e/ou com frêmitos o BULHAS CARDÍACAS: a) B1→ Fechamento das válvulas átrio-ventriculares (AV) “TUM”. b) B2→ Fechamento das válvulas semilunares “TÁ”. c) B3→ Enchimento rápido do ventrículo “TRUM” (redução da complacência ventricular) – Mais audível em crianças e adultos jovens; Período de enchimento ventricular rápido; acentua-se no fim da inspiração, sob o influxo de exercício e na posição deitada. d) B4→ Choque do sangue atrial com sangue ventricular residual – Muito rara em crianças normais; pré-sistólica. o INTENSIDADE DAS BULHAS: a) HIPERFONESE: Atividade física anormal, excitação psíquica, hipertireodismo, febre, hipertrofia do miocárdio, anemia profunda, magreza intensa e algumas deformações torácicas. b) HIPOFONESE: Obesidade, enfisema pulmonar, derrame do pericárdio, estado de choque, miocardite e insuficiência cardíaca. o Nos primeiros anos, a 2ª bulha é mais forte no foco pulmonar que no aórtico. o DESDOBRAMENTO FISIOLÓGICO DE B2: o Falta de sincronismo entre o fechamento das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar). o A válvula aórtica fecha-se primeiro. o Audível no foco pulmonar. o Ouve-se melhor na inspiração ou é restrito a ela. o DESDOBRAMENTO PATOLÓGICO DE B2: “TLA” • SUSPEITA DIAGNÓSTICA: • PROBLEMAS: • CONDUTA: • ALUNAS:
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