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Princípios Gerais do Preparo Cavitário

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Isabela Trarbach Gomes 
ORL 2 
Princípios Gerais do Preparo Cavitário 
▪ RELEMBRANDO: 
As restaurações são classificadas de acordo com o tipo de preparo. Ex: intra e extracoronário 
▪ PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO: 
 
1. Mecânicos 
2. Biológicos 
3. Estéticos 
 
▪ PRINCÍPIOS MECÂNICOS: 
Dentro dele existe os princípios a seguir: 
1. Retenção 
2. Estabilidade 
3. Rigidez estrutural 
4. Integridade Marginal 
Esses conceitos precisam ser aplicados ao preparar um dente para uma restauração indireta, 
porque são esses os resultados esperados na restauração 
➢ RETENÇÃO: 
 
Característica do preparo que impede o deslocamento axial da restauração quando 
submetida a forças de tração. O que geralmente faz força de tração nas restaurações 
basicamente os alimentos pegajosos. 
 
A retenção também é conhecida como retenção friccional, e ela depende do atrito entre 
as paredes do preparo e da restauração; é o contato próximo que oferece resistência ao 
movimento da restauração dentro do preparo. 
 
Quanto mais paralelas as paredes axiais do dente preparado maior será a retenção friccional 
da restauração. Entretanto, um preparo com as paredes perfeitamente paralelas não se 
alcança uma área de escoamento do cimento para que a restauração possa se assentar no 
dente. As paredes precisam ser um pouco convergentes para oclusal. 
 
 
 
 
 
 
 
Isabela Trarbach Gomes 
No preparo intracoronário as paredes precisam ser ligeiramente divergentes para oclusal 
para permitir o escoamento do cimento e o assentamento da restauração 
A retenção também depende do eixo de inserção e remoção da restauração. As canaletas 
feitas no preparo e na restauração fazem com que a restauração só entre e saia na direção 
vertical. 
Quanto maior os eixos de inserção de uma restauração menos retenção vai haver, porque 
são poucas as paredes que vão fornecer resistência ao deslocamento. Isso ocorre em 
preparos muito cônicos, neles são feitas as canaletas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paredes paralelas: preparo com retenção exagerada 
Paredes cônicas: retenção insuficiente 
Preparo com pequena inclinação: retenção adequada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto maior a área preparada maior será a retenção (imbricamento mecânico), sendo 
assim, uma coroa no molar vai ser mais retentiva que no pré-molar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isabela Trarbach Gomes 
Coroas longas conferem mais retenção pela maior superfície de contato e, permitem que a 
inclinação das paredes seja aumentada. 
 
Coroas curtas possuem menor superfície de contato, dessa forma, as paredes precisam de 
uma inclinação mais próxima ao paralelismo com a finalidade de aumentar a retenção. 
Outra saída seria usar meios de retenção adicionais como as canaletas, porque elas 
determinam um único eixo de inserção o que aumenta a retenção. 
 
OBS: cimento de fosfato de zinco – não é adesivo 
 Atualmente são usados cimentos adesivos 
 
Mesmo assim, os princípios dos preparos ainda são essenciais 
Os meios de retenção adicionais são utilizados apenas para coroas com base metálica 
As coroas cerâmicas não podem ter a força mastigatória concentrada em determinado 
ponto, como orifícios, canaletas ou ângulos vivos porque irão fraturar. 
 
➢ ESTABILIDADE: 
 
Previne o deslocamento da restauração quando submetida às forças oblíquas, que podem 
provocar a rotação da restauração. 
 
A força mastigatória normalmente ocorre nas vertentes triturantes da superfície oclusal. 
Coroas curtas têm menos estabilidade que coroas longas e paredes mais paralelas tem mais 
estabilidade que paredes cônicas 
Um dos recursos para coroas curtas é fazer uma canaleta ou caixa (MOD) no meio do 
preparo, para que ela se oponha ao movimento de rotação. 
Muitas vezes essas alternativas não podem ser empregadas em coroas totalmente 
cerâmicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparo ligeiramente cônico: possui boa altura em relação a largura e toda vez que há força 
sendo feita de um lado a coroa tende a girar do lado oposto, mas ela vai resistir ao 
movimento de rotação 
 
Preparo excessivamente cônico: a resistência à rotação pela parede do preparo ocorre após 
um grande deslocamento. Ou seja, antes disso, não existe resistência nenhuma naquele 
Isabela Trarbach Gomes 
movimento. 
Processo: ao longo dos dias a coroa tende a deslocar um pouco e tracionar levemente o 
cimento, e assim vai até que o cimento começa a sofrer fraturas e o movimento da 
restauração mesmo que não seja visível provoca uma movimentação de fluidos bucais na 
linha de cimentação que leva o cimento a ir se dissolvendo, e então um dia a coroa acaba 
se soltando. 
 
Preparo excessivamente curto: apesar das paredes pouco cônicas, muita rotação acontece 
antes da coroa encontrar resistência da parede, ou seja, a coroa vai girar muito. 
Proporção altura-largura: quando a altura é 40% maior que a largura, uma boa estabilidade 
é alcançada. Dessa forma, em dentes de diâmetro pequeno é necessário que se tente fazer 
preparos sempre mais longos para compensar o pequeno diâmetro. 
Preparos totais são mais retentivos que preparos parciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ RIGIDEZ ESTRUTURAL: 
 
Exemplo: metal de fina espessura no terço cervical de um incisivo superior vai fraturar pela 
força de compressão que vem do incisivo inferior. A deformação do metal geralmente 
provoca fratura da cerâmica. 
Por conta desse princípio é que existem princípios de preparo para cada tipo de material. É 
necessário pensar no tipo de desgaste. 
O preparo precisa ter as vertentes lisas e triturantes para adequada espessura da 
restauração. 
 
 
 
 
 
 
 
➢ INTEGRIDADE MARGINAL: 
A linha de cimentação precisa ser a menor possível. 
Quanto mais bem adaptada a restauração maior sua longevidade. 
Menor chance de infiltração de fluidos bucais, dissolução da linha de cimento e recidiva de 
cárie na região. 
Isabela Trarbach Gomes 
Para isso são necessários alguns fatores: a linha de terminação precisa ser nítida, o ângulo 
cavo-superficial do preparo tem que ser visível para o técnico quando for olhar o modelo, se 
for feito um término irregular no preparo não será possível reproduzir bem na coroa. Se a 
extensão do preparo for colocada muito dentro da gengiva, vai haver uma inflamação 
gengival e não será possível moldar com a gengiva inflamada (sangramento, exsudato) e os 
materiais não vão copiar bem – o que dificulta fazer uma coroa bem adaptada. 
 
▪ PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS: 
 
➢ PRSERVAÇÃO DA SAÚDE PULPAR: 
 
Quanto mais próximo maior a agressão ao dente. 
Necessário uma irrigação adequada (água-ar e direção adequada) e brocas novas para 
gerar menos atrito e calor 
Preparo conservador – levar em consideração a idade do paciente 
 
➢ PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL: 
Respeitar o espaço biológico que é a distância compreendida entre a base do sulco 
gengival e o topo da crista óssea alveolar, sem a inclusão do sulco gengival nestas medidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A linha metálica tem que ficar dentro do sulco gengival – 0,5 mm para dentro. O termino do 
preparo vai de 0,5mm a 1 mm, o termino é chamado de intra-sulcular 
 
▪ PRINCÍPIOS ESTÉTICOS: 
 
➢ SAÚDE PERIODONTAL: “estética vermelha” 
 
Gengiva sadia tem contorno adequado, com coloração rosa esbranquiçada, fosca, casca 
de laranja, seca sem exsudado, sem volume. 
O preparo adequado em termos de nível gengival e quanto a nitidez do término, porque se 
o término não for bem definido a coroa não vai ficar bem adaptada com irregularidades na 
margem do preparo que serão habitadas por bactérias que despejam seus metabólitos na 
gengiva levando a inflamação. 
Isabela Trarbach Gomes 
Uma das grandes vantagens da coroa cerâmica em comparação com a metálica é o fato 
da cerâmica ser muito lisa e não aderir tanta placa. 
E como não há metal na margem é possível deixar o término cervical mais aquém do fundo 
do sulcoo que modifica menos a microbiota do sulco deixando a gengiva mais sadia. 
O término da coroa cerâmica pode ser 0,2 mm dentro do sulco gengival 
 
➢ PREPARO ADEQUADO 
Para evitar transparência do metal na vertente lisa, por exemplo. 
Técnica da silhueta 
 
➢ FORMA, CONTORNO E COR DA PRÓTESE 
Adequar o preparo as particularidades do paciente 
Dar aparência de raiz em casos de resseção gengival – deflexão dupla. 
Visualizar bem as áreas reflexivas para adequada reprodução.

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